Etzel caminha por entre a imensa floresta e úmida que ocupava quase toda Forks, uma cidade pequena e pouco movimentada localizada no estado norte-americano de Washington, no Condado de Clallam.

Sua mente detinha-se em pensamentos complexos demais que a fazia sentir dor de cabeça.

Ela vê algumas dríades conversando em cima de algumas arvores. Decidi não se aproximar procuraria outro lugar para ficar sozinha e refletir um pouco.

A ninfa quase nem toca o chão quando caminha indo até umas rochas a beira do penhasco. Deveria apenas tomar cuidado para não ser vista pelos humanos. Não queria problemas tamanha á essa hora da manhã.

A ruiva decide se sentar em uma das pedras e apóia o rosto numa mão enquanto seu olhar sai de foco pensando em como deveria fazer em relação aos dois humanos que a andavam cercando na escola.

Poderia ser perigoso se aproximassem mais de si. Na verdade, ela própria se expôs ao perigo ao ter a brilhante idéia de freqüentar uma escola povoada de humanos que não estavam acostumados a ver alguém com um rosto tão gracioso e envolvente, como a forma como falava, vestia-se e é claro alguns fatores de dríade que acaba revelando em deslizes acidentais.

Deveria achar uma solução ainda por essas horas, pois ocorrera que as dríades souberam que está ocorrendo uma grande movimentação global sobre um encontro que haveria em West Flowers com o cair da noite de amanha.

Sentia sempre um calafrio quando pensava nisso, é como se prevenisse que algo de muito chocante seria decretado amanhã.

Como se a vida de muitos estivessem sendo colocadas em cheque.

-Aquela que protege – diz Anke se aproximando dela com as mãos nos bolsos da frente de seu, sobretudo cinza – Etzel.

A ruiva se volta pra ele em posição de defesa.

Ele ergue as mãos em sinal de paz.

-Calma – diz o loiro com um sorriso acolhedor – Não vim aqui te fazer nenhum mal.

Etzel puxa o ar para seus pulmões, formando uma careta logo em seguida.

-Még a szag közepes (Ainda possui esse cheiro medíocre) – queixa-se ela tornando á se sentar.

-Nem, mert én fürdõ és kiöntötte végre attól az illat bennem (Isso porque tomei banho e derramei perfume em mim) – explica-se Anke com certo sarcasmo.

-Továbbra is a félig tiszta (Continua um imbecil puro) – conclui ela dando um riso involuntário

-Tudom, hogy szeret (Sei que me ama) – debocha o loiro indo ficar ao lado da ruiva.

-Nem jött után itt minden? (Veio fazer o que aqui afinal de contas?) – indaga a ninfa curiosa.

-Sem többet, jöttem, mi beszelgétés a nap. (Nada de mais, vim colocar nossa conversa em dia) – diz Anke dando de ombros.

-Más megfontolás, Anke (Conta outra, Anke) – replica Etzel fechando a cara.

-Nem vagyok játszott (Não estou brincando) – diz o mensageiro como se fosse a coisa mais sincera que já dissera.

Etzel o olha de forma severa que faz com que ele encolha os ombros.

-Állítsuk le a gracinhas és azt mondani, hogy ide? (Pare com as gracinhas e me diga por que veio aqui?) – pergunta ela o encarando.

-Nehéz kérdés (Pergunta difícil) – refleti Anke erguendo o olhar para o céu – Jöttem ide kell mondani, hogy az apa vagy talál itt a Nyugaton a Flowers (Vim aqui pra dizer que o Pai quer vê você em West Flowers).

O rosto da ninfa simplesmente muda de cor ao ouvir a noticia.

Por que tinha que se envolver nisso também?                                       

Não poderia ter escolhido outra ninfa?

Simplesmente esqueceria o convite, não queria se envolver seja lá o que o Pai estiver pensando.

Etzel se afasta de Anke adentrando novamente na floresta.

O loiro suspira.

Outra que possivelmente não iria.