Apocalipse escrita por Razi
Notas iniciais do capítulo
Sei que tinha firmado novos cap. na quarta, por motivos peculiares resolvi postar hoje mesmo.
^^
Belzebu acabava de entrar em um corredor que o levaria direto a uma sala onde deveria se encontrar com quem tanto almejava.
A pessoa que poderia ajudá-los da melhor maneira possível.
O governante senti seus passos ressoarem por todo o extenso corredor.
Quando chegaria a sala? Até ele?
Caminha mais um pouco até que para em frente á uma porta de vidro fumê, olha de relance para as letras em relevo que havia sobre a porta. Era impressionante que alguém como ele fosse trabalhar em uma empresa de tão grande porte.
-Entre – ordena uma voz solene antes que ele colocasse a mão na maçaneta
O homem deixa um sorriso escapar e depois gira a maçaneta entrando e deparando-se com quem queria ver.
O homem ruivo estava debruçado sobre sua mesa analisando alguns papeis com uma caneta na boca e uma expressão pensativa e compenetrada.
-Senti seu cheiro á quilômetros de distancia, Belzebu – comenta o ruivo sem voltar seus olhos para ele – Da próxima vez certifique-se de usar um perfume ou desodorante, esse seu cheiro podre me irrita demais.
-Não tenho tempo para atender as suas exigências, Quincy – replica o governante caminhando para mais perto dele – Isso é o mau de ser vampiro não é?
O ruivo ergue seu olhar para ele e deixa os papeis sobre a mesa encostando-se á cadeira.
-Talvez – diz ele evasivo – Mais me diga o que veio fazer aqui?
-Já deve saber – retorqui Belzebu colocando suas mãos na mesa e o encarando – Seus companheiros precisam nos dar uma mãozinha para acelerar as coisas.
-Está falando de colocar os Escolhidos sobre pressão? – indaga Quincy franzindo o cenho – Presta atenção, Belzebu. As coisas não tocam do seu jeito. Os vampiros não te servem, apenas Ele. Isso sem falar que não vão me escutar á ponto de saírem atacando eles, seria suicídio. E cá entre nós, prezamos nossa imortalidade.
-Estamos no Apocalipse – diz ele solene – Acha mesmo que viverão tanto tempo assim?
-Apocalipse não é um cataclismo – replica o ruivo severo por entre os dentes – Trata-se de uma era de iluminação para todos. O que eles estão fazendo está apenas na margem da linguagem profética do livro daquele apostolo, que alias tinha um sangue delicioso.
-Está me dizendo que foi você que matou João? – indaga Belzebu incrédulo
-Claro que não – nega ele se endireitando na cadeira – Apenas tirei uma hora para saborear o sangue dele, estava com sede. Além do mais foi apenas um pouco de sangue, nada mais.
-Você é terrível – resmunga o governante se afastando da mesa
-Já sabia disso – replica ruivo com um leve sorriso de deboche nos lábios
-Sem mais rodeios –diz o demônio serio – Precisamos da sua ajuda.
-Oz e Anke sabem me convencer de forma melhor – implica Quincy – Mais como falei antes ir contra eles é o mesmo que ir numa missão suicida.
-Não acredito que está com medo? – sugeri Belzebu com um sorriso brotando de seus lábios
Quincy semicerra seus olhos e endireita-se novamente na cadeira.
-Claro que não! – exclama ele – Isso trata-se de ter bom senso. Agora suma da minha frente.
Belzebu deixa ainda seu olhar sobre ele antes de se voltar para ir embora.
-Tome cuidado – adverti o ruivo – Uma vez que os vampiros estiverem atrás de suas presas não irão ser controlados.
O demônio ri internamente, assenti com a cabeça enquanto sai da sala.
Todas as peças em seus devidos lugares.
Quincy
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O que acharam do novo aliado?
Se é que pode se chamar de aliado alguém como ele.