Este Amor Veio para Ficar... escrita por robsten_source


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Meninas os capitulos vão se seguir devagar, porque e uma fic pequena, hoje postarei, o proximo post sera provavelmente na sexta-feira,ok? Ja aprontando a novo fic, mas sera Beward pra quem gosta!!

Aguardo REVIEWS!
BEIJOS.



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Capitulo 4

Duas semanas se passaram desde o baile ,minha vida tinha voltado praticamente a normal, desde que peu pai voltou a Washington, minha vida estava mais calma.

 

Assim podia fugir a noite e ir ao cemitério, nas minhas noites monótonas , esquecer um pouco do mundo.Não sabia o que me agradava tanto ir lá. Mas era apenas um modo confortável de passar minha noite.

 

Já que passava minhas noites sobre o tumulo dos Black, as vezes, investigava sobre a vida que levaram,para ver foram tão medíocres que nem a minha.

 

Uma noite dessas estávamos eu e Seth sobre o tumulo , quando ele me pergunta como foi meu ‘’encontro’’, com Renesmee Cullen.

 

Não havíamos passado mais tempo juntos , já que a temporada de futebol estava começando e Seth estava sempre se ausentando, tinha que cobrir ele.

 

-          Correu bem – respondi , tentando parecer desinteressado.

 

-          Deu-lhe um beijo de despedida? – batendo nas minhas costelas

 

-          NÃO

 

-          Pesei que ao menos depois de ajudar a limpar a sujeira de Leah, talvez devesse ter dado ao menos um beijinho. – disse tomando mais um gole de cerveja

 

-          Mas, não dei.

 

-          Tentou ao menos?

 

-          Já disse que não – respondi já sem paciência.

 

-          Porque?

 

-          Porque ela não é desse tipo de garotas Seth, simplesmente isso.

 

-          Você gosta dela, não é?

 

-          Você só fala besteiras Seth – disse me levantando, enquanto ele batia nas minhas costas.

 

-          Posso só falar asneiras, mas esta caidinho por Renesmee Cullen.- disse convencido.

 

Sabia que estava a rumar neste caminho.

 

-          Fiz isso para impressionar Emily, pelos bilhetinho que coloca no meu armário –disse tentando me safar dessa.

 

-          Você e Emily, isso sim é engraçado.- disse por fim.

 

Mesmo me esquivando de Seth, não pude deixar de pensar no seu comentário, sobre Nessie.

 

Provavelmente ela tenha sido a melhor coisa que me ocorreu naquela noite , na verdade foi a melhor sobretudo que ocorreu.

 

Pouquíssimas meninas – saco, na verdade poucas pessoas fariam o que ela concordou e fez de bom grado. Afinal, não é porque ela tenha sido uma boa companhia, que eu goste dela.

 

Não falei mais com ela , só a via nas aulas de teatro. E mesmo assim era pouquíssimas palavras que trocavamos. Se eu realmente gostasse dela , teria conversado, se gostasse mesmo dela teria levado pra sair , se verdadeiramente gostasse dela teria me oferecido para levar de volta para casa todos os dias, disse para eu mesmo tentando me convencer.

 

No dia seguinte, passei meu dia preenchendo formulários para faculdade, e tinham inúmeras perguntas, que não fazia a mínima idéia do que responder. Se pudesse conhecer uma pessoa da historia,quem escolheria? Qual maior influencia na sua vida e porque? Os temas das redações eram bem previsíveis.

 

Como a redação implicava a matéria de inglês, ficava muito mais fácil pra mim, pois era minha matéria preferida, já que não implicava nenhuma conta e problema difícil de solucionar.

 

Enquanto estava escrevendo, o telefone. Como só temos telefone no andar de baixo da casa tive que correr para atender. Como estava respirando arduamente, não distingui de quem era a voz, mas parecia ser de Leah. Sorri para mim mesmo, embora nosso ultimo encontro, não ter sido muito bom.

 

Mesmo tendo que limpar todo o banheiro durante uma hora, na maior parte do tempo ela era legal. Ela estava bonita também no baile, quer dizer, na primeira hora do baile.

 

Depois de alguns minutos ela finalmente falou.

 

-          Jake?

 

-          Ah oi – disse fingindo indiferença – tudo bem?.

 

-          Sim como esta? – foi ai que percebi que não era Leah, mas sim ela.Deixando quase cair o telefone de minhas mãos.

 

-          Jake é você mesmo? – disse ela hesitante.

 

-          Sim sou eu – disse nervoso.

 

-          Esta ocupado?

 

-          Mais ou menos.

 

-          Ah esta bem, então... – disse desapontada.

 

-          Porque esta me telefonando? – perguntei finalmente.

 

-          Bem... queria saber se não se importaria de vir esta tarde ,aqui em casa.

 

-          Na sua casa? Tem certeza? – disse abobalhado.

 

-          Sim Jake gostaria de falar com você sobre um assunto. É importante.

 

-          Não poderia ser por telefone? – disse tentando escapar desse constrangimento.

 

-          Preferia por não fazer isso. – disse tristemente.

 

-          Bem é que eu estava planejando escrever as redações e candidaturas para as universidades.

 

-          Tudo bem então nos falamos na segunda-feira de manha. – disse ela por fim.

 

**********************************************************

 Como percebi que não iria largar do meu pé, e não me safaria tão fácil dessa. Então pensei num local mais apropriado para nossa conversa, na escola onde todos podiam nos ver, ou na casa dela. Embora nenhuma das opções fosse agradável, era melhor escutar o que tinha a me falar, já que havia me ajudado tanto.

 

Posso ser irresponsável , mas sou irresponsável simpático.

 

-          Não pode ser hoje mesmo – disse logo em seguida.

 

Combinamos de estar na casa dela às 17 horas, mas o resto do dia se passou como uma tortura, mais devagar impossível, sai de casa vinte minutos antes, para dar tempo de chegar a sua casa a tempo.

 

Como morava perto da praia, na parte histórica da cidade e ela do outro lado da cidade, levaria todo esse tempo para que chegasse.

 

Estávamos em Novembro, sentia melhor a brisa, o ar estava mais fresco. Uma das coisas que gostava na cidade era que praticamente as primaveras e os outonos duravam quase o ano todo.

 

Podia fazer calor no Verão , ou nevar de seis em seis anos, e podia haver um período curto do mês de Janeiro que precisávamos de um leve casaco , para suportar o inverno. E aquele era um dos meus dias favoritos vinte e poucos graus, sem uma nuvem.

 

Cheguei a casa de Nessie na hora combinada, e bati a porta. Ela mesmo abriu a porta , e percebi que Edward não se encontrava em casa. O tempo não estava apropriado para um chá, ou uma limonada, mas nos sentamos no banco da varanda.

 

O sol começava se por, e não havia ninguém na rua. Desta vez não tive que mudar minha posição para ninguém me ver, mas ela não havia mudado o banco desde a ultima vez que estivera ali.

 

-          Obrigado por ter vindo hoje Jake , sei que é muito ocupado? – disse ela – agradeço por ter me dado seu tempo, a vir aqui esta tarde.

 

-          Então o que há de tão importante – perguntei querendo sair dali o mais rápido possível.

 

Pela primeira vez, desde que a conhecia, vi ela nervosa sentada, juntava as mãos, e continuava a falar

 

-          Queria te pedir um favor

 

-          Um favor? – disse estranhando o pedido.

 

Primeiramente pensei que fosse pedir para ajudar a decorar a igreja, que nem havia me peço anteriormente, depois pensei que precisasse do carro, para levar alguns órfãos. Já que não possuía carta, e normalmente seu pai precisava para ir a algum funeral, mas ainda precisou de alguns segundos para ela voltar a falar.

 

-          Queria te perguntar se não poderia ser Tom Thornton, na peça da escola.

 

Tom era o homem que ia atrás da caixinha de musica para filha, o homem que também encontra com o anjo. E o personagem de Tom era o mais importante, depois do anjo.

 

-          Bem pensei que Nahuel iria representar este papel – hesitei, confuso – Foi o que senhorita Brandon nos disse.

 

Nahuel era muito parecido com Eric. Era muito magro, com a cara cheia de espinhas, e normalmente olhava para as pessoas de esguelha.Tinha tiques,toda vez que ficava nervoso, o que acontecia quase todo dia.Provavelmente reclamaria de seu texto, como um velho louco cego.

 

Como se não bastasse gaguejava, demorando sempre a falar suas falas. Miss Brandon só lhe ofereceu o papel, pois foi o único a se manifestar, mas era obvio que nem ela queria, que ele fosse o protagonista.

 

-          Na verdade ela disse que ele poderia ficar com o papel se mais ninguém o fizesse.

 

-           E não há ninguém mais que possa faze-lo?

 

Mas eu sabia que não havia outra opção. E a senhorita Brandon não pensaria duas vezes, em dar o papel a outra pessoa, ate mesmo a mim, só para se livrar de Nahuel e seus tiques.

 

E esse peso sobrou para mim é claro, já que havia somente eu e ele.

 

Eu não queria mesmo participar da peça, e não apenas por acabar de descobrir que é simplesmente a matéria mais chata já inventada, mas como já havia levado Nessie para o baile. Não consegui suportar a idéia de passar todas as tardes do mês com ela.

 

Ser visto como ela já era um suicídio e me comprometia, imagine ser visto com ela todos os dias. O que meus amigos diriam?

 

Mas eu havia percebido o quanto àquilo era importante para ela, e que não me faria este pedido se não fosse. Nessie nunca pedia nada a ninguém. Muito menos a mim, ainda quando ela saberia que não atenderia, e esse pensamento me fez me sentir triste em relação a ela.

 

-          Não há mais ninguém que possa? – sugeri

 

-          Não há mais ninguém Jacob – disse ela me medindo.

 

-          Jake tenho rezado por para isso. – disse ela e virando-se

 

-          Gostaria muito que este ano fosse especial para meu pai, quero que seja a melhor encenação que já ocorreu. Eu sei o quanto ela significa para ele. Faz o lembrar de minha mãe. Seria um fracasso se fosse horrível este ano, ainda mais que estou envolvida.

 

Parou para medir suas palavras, mas a cada minuto que passava ficava mais emocionada.

 

-          Sei que Nahuel daria seu melhor, mas você sabe o que as pessoas falam, e ainda seria pior comigo, e não quero entristecer a memória de meu pai.

 

Então tive que concordar com estas palavras de Nessie, por mais que me doesse, franzindo os lábios,sabendo que eu seria uma delas.Eles formavam um par dinâmico, era como o chamávamos, depois de Alice ter os escolhidos para os papeis. E como fui eu que comecei com o apelido, e depois só me fez sentir mal.

 

Ela se endireitou na cadeira, sabendo que recusaria seu pedido.Mas ela não sabia como estava me sentindo, não podia estar pior que aquele momento.

 

-          Sei que desafios são desígnios de Deus, mas não quero vê-lo sofrer por ele, ele já passou por momentos tristes, não preciso lhe dar mais motivos. – disse ela admirando seu pai. E o amo muito por isso.

 

Nessie virou a cara, mas pude ver que estava chorando, suas lagrimas estavam me corroendo, e senti que queria conforta-la,demonstrando meu afeto , mas não sabia como.

 

-          Não estou pedindo que faça por mim Jacob – disse baixinho – Mesmo que não queria irei continuar a rezar por ti. Prometo.Mas se quiser fazer pelo homem que mais me ama, eu agradeceria.

 

-          Não preciso pensar no assunto. – disse, por fim – Eu aceito.


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