Simon.

O Center Plaza Vegas é um dos maiores e mais caros hotéis de Las Vegas.

É aqui aonde a maioria dos famosos e ricos de hospedam quando vêem a cidade.

E é aqui que está o nosso cadáver.

Depois de passarmos por uma multidão de fotógrafos e jornalistas, entramos no luxuoso hotel.

Tudo estava incrivelmente transtornado. Havia vários famosos e ricos estavam reclamando com as recepcionistas e outros querendo suspender a conta e ir embora do local.

Mas por enquanto todos eles terão que ficar aqui.

Depois que Grissom ter conversado com o dono do Hotel que por graças não me reconheceu, já que o meu pai era amigo dele, subimos para o vigésimo segundo andar, Quarto 511.

Ficamos mudos o caminho inteiro, só ouvindo a musiquinha irritante do elevador.

- Ah! Finalmente vocês chegaram! – disse aliviado Brass, que não sei como chegou primeiro do que nós.

- Nossa fico feliz que você se importe tanto assim conosco Jim. – disse Gil num tom  meio que sarcástico.

- Não é sério, a situação está meio fora do controle aqui. Acho que vocês 3 precisarão de reforços.- falou Brass abrindo espaço entre os policiais e entrando dentro do quarto.

- Ow! – disse Sara se espantando e analisando o quarto.

Agora entendi o porquê da preocupação de Brass.

Havia Sangue demais no quarto.

Acredite, eu não estou exagerando.

O luxuoso e enorme quarto 511 tinha quase tudo em perfeita ordem.

Quase tudo.

Ignorando o fato que havia muito sangue espalhado nas paredes e na cama confortável e bem arrumada onde se encontrava o cadáver de uma mulher.

Ela era loira e seus lindos cabelos lisos caiam de um modo cruel sobre o seu rosto delicado e ensangüentado.

Usava um vestido simples vermelho e decotado, um salto agulha finíssimo, e brincos e pulseiras valiosas.

Com certeza era uma mulher rica.

Que queria passar as férias em Vegas.

Ou que escondia algo.

- Esse quarto vai nos dar trabalho mesmo. É muito detalhado. É quase do tamanho do meu apartamento. – disse Sara pegando sua Câmera e começando a tirar fotos da cena de crime.

- Já identificamos a mulher.  Chama-se Jéssica Fincher, 26 anos, da Califórnia. Estava na cidade a negócios. O garçom veio entregar a água da moça, viu que ela não respondia e entrou no quarto que estava com a porta entreaberta.

- David? Já sabe a hora da morte? – pergunta Gil a um rapaz de óculos, meio tímido e meio brega vou dizer.

-Olá gente. Já sei sim. Foi aproximadamente perto das 24:20 .- disse ele olhando para a mulher e depois de olhar para o Gil, olha pra mim furtivamente.- Hei! Você é a nova CSI? Seja Bem vinda! – continua ele me dando um sorriso.

- Obrigada. – respondi automaticamente e meio sem graça.

- Ok. Chega de conversa hora de começar a trabalhar. – Interrompeu Grissom. Ele olha pra mim. – Samantha, o que acha de coletar um pouco do sangue das paredes e pegar amostras dos lençóis?

-Claro. –Respondi alegremente abrindo a minha maleta e começando a trabalhar.

- Hei David, você mecheu no corpo? – perguntou Grissom desconfiado.

- Não. Eu também achei estranho a posição dele.- respondeu David entretido em admirar o quarto.

Depois da Sara ter fotografado o corpo, a policia liberou o local para que o corpo pudesse ser levado para o legista.

- Espere só um segundo. - falou Gil chegando mais perto do corpo da mulher.

 A mulher estava olhando para cima,mais ao mesmo tempo o seu corpo se pendia para o lado. Uma de suas mãos estava de baixo do corpo e a outra estava em cima do mesmo. Era tão complicada de explicar....

Era uma posição estranha para morrer.

- Parece que o vestido está meio aberto... - continuei eu reparando nas costas da mulher dando a volta pela cama.

- Vamos abrir pra ver o que é?- perguntou Sara com ajustando a câmera e num tom meio intrigante.

- Aham.- concordou Gil entretido olhando a mulher de vários ângulos.

 Gil, pegou a pinça e pediu para que David virasse o corpo. Ele abriu lentamente o zíper do vestido. Que estava também manchado de sangue.

Todos nós estávamos tensos e a Sara tirava várias fotos da operação.

Até que ele abriu finalmente o vestido.

E vimos algo impressionante.

Mesmo.