Anoitecer escrita por Srta Rose


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Sim eu demorei. ;/
Mais do que o necessário.
É que eu tive uns probleminhas, meu caderno onde eu escrevo as histórias foi jogado fora, e assim tive que escrever esse e o ultimo cap de novo.
Falando nisso, esse é:
PENULTIMO CAPITULO!
*--*
Espero que vocês gostem. ^^
(se eu tiver um leitor depois de todoo esse tempo) :p
Boa leitura.



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– Então? Seu nome é Jennifer Hudson, certo?


Brass perguntou indo se sentar na cadeira em frente à moça.


– Sim – respondeu ela timidamente.


A mulher que aparentava 25 anos era uma loira, magra chegando quase a anorexia, e com olheiras bem demarcadas abaixo dos olhos. Ela usava um vestido florido velho e segurava a bolsa no colo como se fosse um escudo.


– Você veio aqui, pois tem informações sobre o Dr. Montez?


– Isso. – concordou Jennifer. – Antes de começar, gostaria de dizer que se demorei tanto para dar esse depoimento, foi por medo.

Eu só decidi dizer agora porque ele morreu.


Continue Srta. Hudson – encorajou Brass


A mulher suspirou fundo e começou a falar.


– Quando eu tinha sete anos, meu pai morreu. Ele teve câncer e assim, eu, minha mãe e minha irmã ficamos sozinhas.

Éramos uma família de classe média. Minha mãe se casou cedo e nunca teve chance estudar, fazer uma faculdade, e assim, da noite pro dia, vendemos tudo o que tínhamos para pagar a hipoteca da casa.


Ela morreu de pneumonia. Mas a depressão ajudou e muito pra isso.


– Sinto muito. – disse Jim olhando diretamente para a mulher.


Ela consentiu com a cabeça e continuou.


– Dr. Montez, era amigo de meu pai, e ajudou muito minha mãe nessa época difícil.

Ele, por pena de nós, já que não tínhamos parentes próximos, nos adotou e fomos morar como ele que na época ainda era solteiro.


Jennifer fez uma pausa, estremeceu e olhou piedosamente para Brass.


– Mas ele não nos tratava como filhas. Desde que eu coloquei os pés naquela casa, fui abusada por ele. Eu fazia tudo que ele pedia, e em troca ele cuidava da minha irmã que tinha uma doença crônica e precisava de cuidados.

Eu tinha só nove anos.


Quando completei treze, ele se casou, e assim fomos despachadas para uma casa ao norte de Vegas. Ele inventou uma desculpa para a esposa, mas duas vezes por semana ele vinha nos visitar.

Todo esse tempo ele fez isso.

Eu nunca pude dizer nada por causa da minha irmã.

Até que ele morreu.


Uma semana depois, que eu fiquei sabendo da morte dele, essa carta chegou a minha casa.

Ela abriu a bolsa e dela retirou um pacote.


– Abra ela para mim. – pediu ele gentilmente.


Ela abriu e colocou perto do alcance dele que começou ler em voz alta.


“Para a inocência perdida.

Chegou a hora tão esperada

Tudo chegou ao fim

E só resta a você pobre criança

Resolver essa história

Tim-Tim por Tim-Tim”


Terminou ele junto com ela declamando o poema estúpido.


Ela olhou para o próprio colo.


– Eu decorei essa coisa. – disse ela.


Ele olhou solidariamente para a mulher.


– Nunca me senti tão feliz com a morte desse desgraçado. Infelizmente com a morte dele, minha irmã ficou sem os remédios e como ele que tinha a receita, ela morreu também.


– Sinto muito por sua perda – disse Brass


– É. – disse ela- doeu muito perder ela. Mas acho que é melhor assim – Jennifer dá um pequeno e discreto sorriso- então depois de pensar muito, decidi seguir o conselho da carta.

É claro que eu constrangida por toda essa situação.

Mas eu não podia deixar que ele escapasse ileso.

Eu não podia deixar que pensassem que ele era um bom médico. Ele nunca foi.

E apesar desse assassino estar por ai matando pessoas, eu agradeço á ele pelo fim dessa história.



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Notas finais do capítulo

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