Os dois foram passando, que até me perdi nos meus pensamentos pensando que um dia poderia ser feliz com Caio.

Acabando a aula, voltei pra casa, e nem tive fome o suficiente para comer naquele instante, descobri que estava apaixonada por um garoto que nem ligava pra mim. Então veio um pensamento que girou em minha cabeça, e me atormentava, este pensamento falava que era para desistir. E percebi que era melhor coisa que poderia fazer desistir de um sonho.

No outro dia na escola, nem consegui olhar para o Caio, o meu mundo havia desabado. Eu parecia uma daquelas novatas, que fica com vergonha de tudo e de todas, mas no meu caso, esta tecnicamente morta, só meu corpo vagava pelos corredores da escola.

Na sexta-feira, fui à casa de Jaqueline, que me consolou e pediu pra eu dormir sua casa. Liguei aos meus pais, como já a conheciam, rapidamente deixaram.

Ela me disse que teríamos um fim de semana diferente, iríamos ao teatro, aceitei normalmente. Então veio o, porém, ela me disse que precisava de carona e que a nossa carona era com Paula. Fiquei boquiaberta, não acreditei que minha amiga Jaqueline iria fazer uma tortura dessas comigo, mas ela me implorou tanto que aceitei.

Fomos as primeiras a chegar ao teatro, foi quando parou um carro e desceu dele três garotos, e logo de longe reconheci quem eram Gustavo, Lucas, e o garoto que me torturava com o seu belo olhar, Caio. Quando me toquei, que teria que suportar os carinhos, os beijos que eu invejava de Paula, segurei no braço de Jaqueline e puxei-a para dentro do saguão.

– Porque não me avisou que o Caio, estaria aqui? – perguntei com cara de espanto.

– Surpresa! Amiga, eu quero que vocês duas parem com essa rivalidade – com um sorriso amarelo no rosto.

– Ta, uma coisa é fazer com que eu Paula, volte a conversar, outra coisa é trazer o Caio, pra ela me fazer ciúmes. Porque você não pensou nisso? – perguntei como se fosse a coisa mai obvia do mundo.

– Desculpa – e Jaqueline me deu um abraço bem forte.

Então fomos entrar e esperar, enquanto não começava o Gustavo, Lucas e o Caio, resolveram beber água, e Jaqueline, foi atrás deles e me deixou junto com a Paula. Então ela perguntou:

– Será que vai demorar pra começar?

– Não sei – respondi com a maior frieza do mundo.

– Onde será que o “povo” foi?

– Vou atrás deles, porque é mais interessante ver o que eles estão fazendo do que ficar aqui ouvindo você fazer perguntas obvia.

Levantei e fui procurar Jaqueline.