Sacrifício aos Deuses escrita por Jacih, estherly


Capítulo 26
Tensão!




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POV Autoras

- O que estamos fazendo aqui? – perguntou Rose para os amigos.


- A questão não é o que estamos fazendo aqui, mas sim o que estamos fazendo juntos. – disse Lylian.


- Sentem-se. – ordenou uma mulher esbelta. Seu corpo magro embaixo de um vestido preto. Os cabelos negros destacavam a pele pálida. Os alunos se entreolharam, mas obedeceram.


- O que iremos fazer? – perguntou Rose. A mulher olhou para ela. Os olhos negros se focavam nos da ruiva, deixando a mesma desconfortável.


- Irão fazer uma prova. – disse a mulher parando de olhar ela. Muitos alunos resmungaram, outros cochichavam entre si. – Quietos! O aluno mais inteligente ganha um prêmio. – disse ela fazendo um ar de suspense. – Podem começar!

Todos ficaram preocupados, mas pegaram as penas e começaram a responder a prova. Depois de algum tempo ela deu por encerrada a avaliação e pediu que todos passassem as provas a frente, mas ela não esperava que a porta da sala se abrisse.


- NÃO! – gritou Dóris – PAREM! – exclamou Dóris olhando para os alunos. Alguns largaram a pena e levantaram as mãos

Scorpius derrubou as provas que tinha nas mãos, como sendo o primeiro da fila, Rose o cutucou com a ponta do pé assim que ele se abaixou para juntar. Ele estava demorando demais. A mulher se aproximou e arrancou as provas das mãos dele.


 – Você! – exclamou Dóris nervosa apontando o dedo para o rosto da mulher. – Como ousa? Você não vai conseguir...


- Eu já consegui. Já sei quem é a pessoa mais inteligente.– sussurrou ela no ouvido de Dóris, sorrindo diabolicamente e sumindo dali.


***

POV Rose

O clima começou tenso naquela manhã. Isabelle e eu não conversamos no dormitório, Lylian andava com as amigas do ano dela e os garotos nem ao menos se olhavam. Eu andei pelos corredores em direção a sala de aula ainda sozinha. Pensei em tudo o que faria e nas conseqüências disso. Eu tinha medo de magoar quem não merecia, tinha medo de acreditar em quem não era verdadeiro. Suspirei e adentrei a sala.

Isabelle estava na primeira carteira, Scorpius na última, do outro lado da sala estavam Luke e Alvo, o mais afastado possível uns dos outros. Eu mordi o lábio e passei ao lado de Isabelle, sentei-me logo atrás dela e esperei para a aula de poções começar. Eu tinha de agir perfeitamente, no momento certo, ou poria tudo a perder.

O professor nos fez pegar os livros e os caldeirões, indicou a pagina e sentou-se em sua mesa. Vi a loira a minha frente começar a preparar a poção e suspirei. Era minha hora de improvisar. Peguei os ingredientes sem que ninguém visse e preparei algo verde e borbulhante. Assim que Isabelle se voltou para trás eu empurrei meu caldeirão na direção dela.

O líquido espesso escorreu por seu braço e eu o vi ficar verde imediatamente. Qualquer pessoa que visse aquilo imaginaria que fora queimado devido a quentura do líquido e achariam que está doendo muito. Pelo canto dos olhos vi Alvo se remexer na cadeira, inquieto, assim que ouviu o grito estridente de Isabelle. Mas Luke o segurou pelo braço.


- O que aconteceu Senhorita Becker? – o professor se levantou e seguiu para ela, apressado


- A idiota da Weasley que me derramou a poção! – ela estendeu o braço, estava horrível – Ela fez de propósito!


- Isso é verdade Senhorita Weasley? – ele me encarou, severo


- Como o senhor pode acreditar nisso? – eu fiz uma cara de quem jamais imaginou ser acusada assim – Desculpe Isabelle, não foi minha intenção, eu estava muito distraída!


- Olhando para o seu namoradinho? – Isabelle piscou para mim, mas ela mexera na ferida


- Não tenho namorado! Na realidade estou pensando em ter um, Alvo me convidou para sair sabia disso? Essa coisa de ser primos não tem muito haver entre nós mesmo! – eu cutuquei, ela fechou a cara


- Você virou uma...


- Não se atreva Senhorita Becker! – o professor alteou a voz diante da briga


- Mas Rose está certa professor, eu vi tudo! – Alvo se levantou e me encarou – Ela tropeçou e o caldeirão virou no braço da Becker, nada demais!


- Vá para a enfermaria Senhorita Becker, isso deve estar doendo! – ele apontou o braço dela – E dez pontos a menos para a Grifinória pela distração e mais dez pela briga!

Eu me sentei e sorri para mim mesmo. Objetivo: cumprido!


***

POV Scorpius

Eu a conheço muito bem, mas quando ela falou que não tinha namorado e que o Alvo a convidou para sair, eu realmente fiquei apreensivo. Não sei por que, afinal, Rose é minha e somente minha, mas ela representou bem demais. Foi por isso que fiquei esperando por ela na saída da aula, escondi-me atrás de uma tapeçaria e quando ela passou puxei-a para junto de mim.

Ela ficou de frente para a parede, deu um leve gritinho, mas sorriu. Eu encostei meu corpo ao dela e retirei seus cabelos para o lado, a fim de beijar sua nuca. Ela arfou quando desci minhas mãos por seu ventre.


- Scorpius, pára! – ela se voltou para mim, sorria


- Alvo não convidou você para sair, convidou? – eu ergui as sobrancelhas, brincando, mas ela notou meu olhar preocupado


- É claro que não! – ela sorriu ainda mais – Isabelle me cutucou, eu revidei! Mas nós sabíamos o que fazer!


- Você representou bem demais! – eu escondi meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheiro – Fiquei até com medo que fosse verdade!

Ela gargalhou e jogou a cabeça para trás. Eu sorri e lhe beijei os lábios.


- O braço de Isabelle não está doendo, está? – franzi o cenho


- Não! Na realidade aquilo é uma poção para maquiagem, você pode escolher a cor que quiser e eu escolhi verde para ficar mais horrível! Quando caiu em seu braço foi como se cristalizasse, então não doeu nada! – ela retirou um frasquinho do bolso – Eu fui ao dormitório e peguei demaquilante, leve para ela na enfermaria sim? Alvo não pode aparecer por lá!


- Tudo bem! – eu guardei o frasquinho no bolso


- Preciso ir! – ela me deu um selinho e se voltou, mas eu a puxei pelo braço de volta para mim

Encostei-a à parede de novo e me apoiei com as mãos ao lado dela. Ela arfou.


- Estou com saudades já! – mordi meu lábio, mas passei a ficar preocupado – Eu amo você! Em qualquer situação ouviu? Eu amo você!
- Por que isso agora? – ela estranhou


- Só quero que se lembre disso, sempre! – eu embrenhei uma mão em seus cabelos e a puxei para um beijo cheio de paixão


***

POV Límni

- Você tem certeza que este é o resultado? – perguntou o mestre. Olhei incrédula para ele.


- Claro que sim. – disse para ele.


- Isso não faz sentido. – comentou ele ficando de costas para mim.


- Eu sei, mas este foi o resultado. – eu disse.


- Pois bem. Agora que já sabemos quem vai ser a pessoa sacrificada, pode ir pegá-la.


- Mas... E se vier a “tropa” junto? – perguntei fazendo aspa na palavra tropa, para ele entender que me referia aos amiguinhos grudentos.


- Traga-os junto. – disse o mestre dando de ombros. – Vai ser melhor. Quando o sacrifício começar, e eles gritarem, os Deuses saberão que estamos sacrificando uma pessoa boa.


- Mas...


- Não deve ser difícil trazer um bando de adolescentes curiosos, é? – perguntou o mestre sarcasticamente.


- Não. – eu disse rapidamente.


- E não tem como esse sacrifício não funcionar.


- Mas eles estão...


- Namorando? – completou o mestre. Assenti. – Não deve ser problema para você resolver isto.


- Claro que não. Mas...


- E se a pessoa que completa o coração da pessoa sacrificada for muito forte... – ironizou o mestre colocando a mão no coração como se estivesse apaixonado.


- Isso. – eu disse.


- Límni entenda uma coisa. – disse ele se ajoelhando e aproximando o tronco dele perto do lago. Uma vontade súbita de afogá-lo me surgiu e me pareceu bem tentador. – Sua idiota! – exclamou ele lançando a palma da mão dele em mim. – Como ousa pensar em me afogar?


- Perdoe-me. – pedi abaixando a cabeça. – Continue mestre.


- Entenda uma coisa: amor nenhum pode vencer. – disse ele sério. – Amor nenhum. Nem o mais poderoso de todos. – disse ele olhando para o céu dando a impressão que o amor seria grande e forte. – Absolutamente nenhum. Nenhum pode vencer a separação feita por você. E nenhum pode vencer o sacrifício.


- Mas...


- Eu como sacerdote... – disse o mestre se levantando. – principal, não deixarei isso acontecer. – disse ele firme e sério. Engoli em seco. – Agora vá! Vá e busque a oferenda aos Deuses.


- Sim mestre. – eu disse mergulhando para dentro do lago.


***

POV Autoras

Lylian andava pelos corredores, rápida. Tinha que ser rápida. Sentia a sensação dentro de si, crescendo como um aviso. A visão do homem violentando-a não saía de sua cabeça. Sentia que a hora se aproximava, dobrou o corredor e achou ele. Foi correndo até Luke e o abraçou.


- Lylian! O que faz aqui há esta hora? Devia estar dormindo! – exclamou Luke apertando os ombros de Lylian. O medo dela era transpassado para Luke num piscar de olhos. – Merlin, o que houve contigo?


- Eu... Eu preciso de você. – pediu ela nervosa.


- Eu estarei contigo pequena. – disse Luke segurando seu rosto.


- Preciso sentir você Luke. – disse Lylian suplicando. – Quero que você me faça sua. Que tenhamos nossa noite juntos. Por favor.


- Lylian... Por que me pede isto? – perguntou Luke estranhando.


- Eu... Eu te explico depois. Mas... Pelo meu bem, pelo nosso bem, faça-me sua hoje.


- Lylian... Não se arrependerá? – perguntou Luke dividido entre o desejo de tê-la nos seus braços e o medo.


- Com você nunca. – respondeu Lylian.

Lílian puxou Luke pelo pescoço para um beijo. Queria transmitir o desejo, mas apenas conseguiu transmitir o medo. Ele se afastou dela.


- O que aconteceu ruiva?


- Eu não posso... Eu não posso ser mais virgem. – disse Lylian pensando se estas foram as melhores palavras para explicar algo pela metade.


- Como? Por que não? É alguém zoando de você?


- Confie em mim. – pediu ela. Luke engoliu em seco e foi puxando Lylian pela mão até a Sala Precisa.

A Sala Precisa se abriu para eles. Luke puxou Lylian para perto. Ainda não entendia por que ela queria aquilo, mas já que ela quer, teria que ser especial. A sala se fechou deixando-os livres e sozinhos. Luke acariciou sua bochecha.


- Eu te amo ruiva. – disse ele.


- Eu também. – disse ela sentindo a boca dele encostar na sua.

Com ternura, ele abriu a boca, intensificando o beijo. Sentiu seu pescoço ser enlaçado pelos braços finos dela e apertou sua cintura. Sentiu os dedos finos e trêmulos tirarem sua camisa. Luke desabotoou a camisa dela, expondo o sutiã verde dela.


- Já falei que essa cor ficou linda em você? – perguntou Luke beijando o pescoço dela. Lylian riu e arranhou a nuca dele.


- Não, mas pode dizer quantas vezes quiser. – disse ela puxando ele para um beijo.

Sentiu ser levada para a cama que a sala projetara para eles. Calmamente foi pousada ali. Luke tirou os fios ruivos que ficaram no rosto dela e lhe deu um selinho. Passou as mãos por baixo dela e desabotoou o sutiã, deixando livre os seus seios. Calmamente pousou uma mão no seio dela, sentindo-a tremer sobre ele. Apertou-o. Fazia carinho nele e então, resolveu beijar o que estava sem receber nada. Encostou a boca e sentiu Lylian tremer sob ele, era uma sensação maravilhosa senti-la sob seu corpo. Abriu a boca e contornou o bico rígido com a língua. O peito dela subia e descia buscando por mais oxigênio. Luke trocou, passou a beijar e sugar o seio que era acariciado. As mãos de Lylian bagunçavam os cabelos dele. Ele se afastou, beijou a boca já entre aberta dela. Novamente desceu os beijos. Passou pelo pescoço, beijou o bico de cada seio e começou a trilhar beijos pela barriga da ruiva que subia e descia descontrolada.

As mãos de Luke tiraram a saia da escola dela. O moreno desceu os beijos pela barriga, passou pelas coxas, chegou nos joelhos e voltou para cima, mas pelo interior das coxas. Aproximou-se da feminilidade que pulsava de desejo. Olhou para ela já com os dedos na lateral da calcinha preta, Lylian confirmou com a cabeça e Luke tirou a calcinha. Esperou para ver se ela fazia objeção, mas nada. Tirou sua calça, ficando apenas de cueca. Beijou a barriga dela novamente e abriu as pernas dela.

O nariz de Luke explorava a intimidade dela, era uma coisa nova e excitante para ele. Não resistiu, precisava saber o sabor da sua ruiva. Enfiou a língua. No momento que sentiu o sabor dela, Lylian arqueou as costas, a sensação de Luke mexendo naquele ponto com a língua era de estremecer tudo e a fazer ir ao delírio. A língua dele continuava explorando o sabor de seu lírio, sentiu ela estremecer. Começou movimentos rápidos e frenéticos, sentiu Lylian tremer toda. Afastou-se.
Ele viu que ela ia reclamar, resolveu calar sua boca com um beijo. Rapidamente, ele tirou sua cueca. Aproximou-se para beijá-la de novo e encaixou seus corpos nus. Uma corrente elétrica passou por eles, a forma como eles se encaixavam mostrava que eles foram feitos um para o outro. Chegou a hora.


- Se doer me avisa. – ordenou ele. Lylian ofegava, mas assentiu com a cabeça.

Luke se posicionou e lentamente foi penetrando-a. Em segundos, estava todo dentro dela, ele olhou para ela e viu que ela apertava os olhos e mordia o lábio inferior. Engoliu em seco, agora não teria volta. Beijou os lábios dela fazendo-a relaxar. Assim que ela relaxou durante os beijos, ele começou a fazer movimentos calmos de vai e vem. Os gemidos dela eram de puro prazer, as unhas dela arranhavam suas costas suplicando por mais.

Os movimentos eram rápidos, mas carinhosos. Os gemidos ecoavam no quarto. Os suores se misturavam. Os sons da carne contra a carne, dos gemidos de prazer, invadiam as mentes deles, deixando tudo mais erótico ainda. As investidas continuavam, eles estavam sentindo. Num último movimento, Luke sentiu Lylian tremer e seu corpo também, haviam gozado juntos.    

Luke ainda estava dentro dela. Os peitos se batiam por causa da respiração ofegante dos dois. A cabeça de Luke nos cabelos espalhados dela. As mãos levemente se soltando dos ombros dele. Luke olhou para ele que o olhava extasiada. Sorriu e a beijou. Saiu de dentro dela e a puxou para mais perto.


- Luke... Eu queria te contar...


- Amanhã lírio. Amanhã pensamos nisso. – disse ele apertando ela num abraço.


- Obrigada amor. – disse ela beijando o pescoço dele e sentindo o cansaço consumir ela.


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Notas finais do capítulo

N/A: Comentem!



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