Sacrifício aos Deuses escrita por Jacih, estherly


Capítulo 23
Criando laços de ajuda!


Notas iniciais do capítulo

N/A: Está chegando ao final! XD



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POV Límni


Vi aquele casal, particularmente eram muito estranhos juntos, e percebi que eles não fariam algo... Decente pelo menos. Minha raiva aumentava. Pelos deuses! Não podiam fazer algo decente? Vi a Becker junto do Potter... Idéias e mais idéias me passavam pela mente... Vi o Malfoy junto com a Weasley... Vi a Potter e mais de longe, o Zabine... Não podiam. Não deviam! E não vão. Como aqueles incompetentes não fazem nada... Lá vamos nós. Fiz um movimento com a água, para que chamasse a atenção do casal gosmento... Pronto. Eles estão vindo. Está na hora de continuar o plano.


***

POV Autoras

– Sentem-se! – ordenou Dóris aos alunos. Todos se entreolharam, mas se sentaram. – Muito bem... – começou ela andando na frente da mesa de mogno vermelha. – Hoje a aula de DAC será um pouco diferente... Espero vocês às 10 horas da noite na entrada da escola. – disse ela.


– Professora? – chamou Rose levantando a mão.


– Sim, Srta. Weasley? – perguntou Dóris erguendo a sobrancelha.


– Por que iremos às 10 horas da noite? – perguntou ela.


– Na hora saberão. – disse ela. – Não se esqueçam de irem de roupa de banho, mas com uma roupa por cima. Dispensados. – disse ela. Todos os alunos saíram da sala comentando sobre as aulas que ficavam cada vez mais estranhos. – Srta. Weasley. – chamou Dóris. Rose se virou e viu a professora se aproximar dela. – É para testar os sentidos de vocês. Sabe aquilo de mitologia? As aulas de mitologia? – perguntou Dóris. Rose assentiu com a cabeça. – Ainda não terminou. – disse a professora misteriosamente. – Quer um conselho? – perguntou ela. Rose ergueu a sobrancelha e esperou a professora continuar. – Use cera. – disse ela saindo dali. Rose estranhou o conselho... Cera, para quê?


***

POV Luke

Mais uma vez eu a procurei, mais uma vez esperei ela pelos corredores, queria uma chance, talvez me explicar ou dizer o que sentia, mas ela passou sem me olhar. Eu era invisível agora? Talvez não, mas eu sabia que olhar para mim era doloroso, eu era um babaca.


– Lylian? – chamei-a quando ela já quase saía do corredor


– O que você quer Zabine? Não cansou de ficar me seguindo? – ela se voltou para mim, seu rosto com expressão cansada e seus olhos tristes


– Antes eu fazia isso sempre e você não reclamava! – eu dei de ombros


– Mas não é a mesma coisa! Estou cansada, quero voltar para o dormitório, será que pode me deixar fazer isso? Ainda temos aquela aula à noite, posso descansar ao menos?


– Eu não queria magoar você! – tentei olhá-la nos olhos, mas ela desviou


– Eu sei, mas magoou e você sabe que será difícil eu perdoar... – ela suspirou – Sério Luke, quero ficar sozinha!


– Tudo bem, mas vamos conversar um dia? – eu queria prendê-la ali o máximo de tempo


– Eu não sei, não sinto nada agora, mas sei que a raiva virá e com força...


Ela deu de ombros e saiu me deixando sozinho. Eu nunca me senti tão sozinho como agora. Às vezes é bom não amar ninguém.


***

POV Autoras

– Grupos de seis a oito pessoas! – disse Dóris para os alunos na frente do castelo. Os alunos rapidamente se separaram. Estavam todos ali. Alunos do quarto até o sétimo ano.


– Oi gente. – disse Lylian se aproximando deles. Rose, Scorpius, Alvo, Isabelle, Luke e Lílian, o grupo estava quase completo. – Somos seis. Temos que achar... – disse Lylian olhando para o pessoal que encarava algo atrás dela. Um casal.


– Vamos? – perguntou Rose se referindo ao casal.


– Temos que completar oito. – disse Alvo dando ombros.


– Erick! Alícia! – chamou Rose, o casal mais adiante olhou para eles e viram Rose fazer um sinal para se aproximarem e participarem do grupo.


– Obrigado... – disse Erick vermelho, não esperava que eles os chamassem.


– Chamamos vocês para fechar o número. – disse Alvo frio, puxando Isabelle pela mão para se aproximarem da professora.


– Ouçam com atenção. – pediu a professora. Todos se aproximaram e acenderam as varinhas. – Muito bem. Cada grupo irá entrar em um barco. Ele tem espaço o suficiente para entrar todos os oito integrantes e ainda sobra espaço. – disse ela mostrando um barco como exemplo. – Vocês irão, de pé, neles e atravessarão o lago. Irão chegar até o outro lado do lago. – disse ela apontando para onde tinha um poste alto com uma estrela laranja. – Você tem que chegar até o poste. Ela está brilhando bem forte, caso alguém se perca.


– Professora... – chamou um aluno do sexto ano.


– Silêncio! – ordenou Dóris. – Muito bem. Eu quero que vocês usem todos os feitiços que conhecem para deter aquilo que impeça o caminho.
– Impeça o caminho? – perguntou Ágatha mais ao longe.


– Sim. Haverá coisas que impedirão de continuar o caminho. Quero que usem todos os feitiços que conheçam. – disse Dóris séria. – Se alguém se afogar...


– Afogar? – perguntou o mesmo aluno do sexto ano.


– Quieto! – exclamou Dóris. – Quem se afogar, irá aparecer do meu lado. Mas só se a pessoa se afogar, perder a consciência. Se ela estiver consciente do que está acontecendo... Continuará na água.


– Não acha cruel... – começou o aluno do sexto ano.


– Cruel será o que farei com você se não ficar quieto! – exclamou Dóris irritada. Muitos alunos prenderam o riso, enquanto o aluno ficava vermelho e se encolhia entre os outros. – Então... É isso. – disse ela vendo os alunos irem para os barcos. – Usem todos os feitiços! – exclamou Dóris aos primeiros alunos que passavam por ela em direção aos barcos. – E o principal! – exclamou ela fazendo todos pararem. – Voltem vivos. – pediu ela. Todos engoliram em seco, mas continuaram o trajeto. – Weasley. – disse Dóris segurando o braço de Rose.


– Sim professora. – disse Rose.


– Não se esqueça do meu conselho. – pediu Dóris. Rose assentiu com a cabeça e foi para o barco com o seu grupo.


– Estou ficando com medo. – murmurou Isabelle.


– Calma loira. – disse Alvo entrelaçando a sua mão com a de Isabelle, tentando acalmar ela. – Vamos lá. – disse Alvo ajudando Isabelle a subir no barco.


– Alguém tem idéia do que irá nos impedir? – perguntou Alícia.


– Não faço a mínima idéia. – disse Rose vendo eles se afastarem da borda onde estavam.


Os oito integrantes acenderam as varinhas e puderam ver vários pontos claros ao redor deles. Alguns se afastando outros se aproximando. Rose respirou fundo. O barco os levava para a outra borda lentamente, como se estivessem numa esteira lenta. Estava um silêncio. Eles estranhavam...Um grito e todos se viraram assustados. Um barulho de água.


– MEL! – gritou uma menina no fundo. O grito desesperado pela amiga passou por cima do lago, chegando aos ouvidos de todos, batendo nas montanhas e ecoando.


– O que será que aconteceu? – perguntou Lylian nervosa.


– Não sei mana. – comentou Alvo vendo o ponto branco de onde o grito tinha vindo.


– PROTEGO! – exclamou uma voz ao longe e um barulho de água se chocando com algo.


– Não está acontecendo nada com nós. – comentou Erick nervoso.


– Respirem fundo. Sintam o menor dos movimentos. – disse Rose fechando os olhos. Conseguia captar todos os sons. A água se mexendo calmamente, a respiração ofegante dos integrantes. Os gritos dos alunos ao longe. O som dos animais noturnos. Um ruído rápido. – Protego! – exclamou ela apontando a varinha para a ponta do braço.


Uma luz vermelha apareceu, impedida pelo protego, e sumiu.
Uma voz. Um canto melodioso ecoou perto do barco. Os oito integrantes olhavam em volta do barco, nada. Um barulho de água. Algo deslizava na água. O canto vinha de todos os lados. Alícia olhou para a ponta e viu uma calda grande, grande demais para um peixe.


– Podem existir sereias? – perguntou Alícia para Rose.


– Sereia é o sereiano mais antigo. – disse Rose.


– Estamos com os primários dos sereianos. – disse Alícia. Os movimentos em volta do barco continuavam.


– BOMBARDA! – gritou um aluno num outro barco. O feitiço atingiu a água que causou uma explosão. Molhando todos em volta.


– Idiota... – murmurou Luke se sacudindo todo.


A voz novamente. Melodiosa. Calma. Cheia de ternura e carinhosa. Seduzia-os. Scorpius, Luke, Alvo e Erick ficaram nervosos. Olhavam desesperados para os lados. Precisavam encontrar a dona da voz. Precisavam ouvir mais aquela voz doce. Aquela música perfeita. Olharam para a ponta e viram uma mulher sentada nela.


Ela cantava delicadamente e olhava perigosamente para os rapazes no barco. Mexia nos cabelos com os dedos finos. A cauda azul entrando e saindo da água, com movimentos leves. Os seios destampados subindo e descendo sensualmente. Ela olhava para eles e cantava. Os olhares de sedução.


– Não! – exclamou Isabelle empurrando Alvo para longe da sereia. O canto continuava. A música entrava nos ouvidos e embaralhava o cérebro deles.


– O que faremos? – perguntou Rose tentando impedir os rapazes de se atirarem para dentro do lago.


O canto da sereia continuava, até que foi interrompido por outro. Todos olharam extasiados. Alícia cantava. Cantava tentando vencer o canto da sereia que não desistia. As duas vozes ecoavam no lago e ficavam acima dos gritos e feitiços. Tudo se calou. As duas vozes continuaram. Alícia soltava as notas, como uma ópera, e olhava desesperada para os integrantes. Erick olhava hipnotizado para ela. Alícia se voltou para a sereia e viu que ela parou e voltou para o lago.


– Merlin... – murmurou Isabelle chocada.


– Você sabe que isso não as deterá, não? – perguntou Rose olhando em volta, a procura da sereia.


E novamente a musica voltou. Seduzindo todos os homens. Lylian, Isabelle, Rose e Alícia tentavam segurar seus parceiros, mas nada os impediam.


– Pense Rose... – ordenava ela mesma. – Sereias... Odisséia... Preso... – murmurava Rose vendo que não poderia prendê-los ali. – Cera... Cera! O conselho! Claro! – disse ela tirando a varinha que tinha colocado no bolso e colocando cera nos ouvidos de Scorpius, Luke, Erick e Alvo. Rapidamente, eles pararam de se debater.


– Alícia! – exclamou Erick se apoiando na borda do barco, tentando puxar Alícia que afundava.


– Erick não! – exclamou Rose impedindo ele de pular no lago. – Você está com cera, vai sair... Eu vou. – disse ela fazendo gestos para ele entender. Scorpius segurou o braço de Rose. Ela olhou desesperada e deu um selinho nele. Ela foi para a borda, mas sentiu Erick segurar seu braço.


– Traga ela. – pediu ele. Ela assentiu. Sem pensar duas vezes pulou no lago.


A água estava fria, Rose admitia, mas precisava achar Alícia e levá-la para o barco antes que ela se afogasse. Colocando o feitiço Cabeça de Bolha, Rose olhava em volta. Tinha achado-a. Rapidamente foi até ela. A sereia puxava Alícia pelos pés para o fundo.


– Immobilus! – exclamou Rose. A sereia paralisou por um instante e recobrou a consciência. Olhou para os lados e foi em direção à Rose. – Petrificus Totalus. – disse Rose vendo a sereia paralisar e afundar. Viu Alícia tentar subir. – Accio Alícia. – disse ela vendo Alícia vir em sua direção com brutalidade. – Ascendio! – exclamou Rose com a varinha para cima. Elas foram rápidas para cima. Alícia estava perdendo a consciência. Foram para a superfície.


– Venham. – disse Isabelle ajudando Rose a colocar Alícia no barco.


– Você está bem? – perguntou Scorpius analisando Rose ofegante.


– Sim, sim. – disse Rose. Olhou para Alícia que estava embaixo do corpo de Erick.


– Alícia... – chamou Erick desesperado. – Merlin, ela desmaiou. Ela se afogou. Merlin...


– Se ela tivesse se afogado, ela estaria com a professora. – disse Lylian. Erick assentiu com a cabeça e voltou a olhar para Alícia.


– Alícia! – exclamou Erick abraçando ela quando acordou.


– Deixe-me ver ela. – pediu Isabelle empurrando Erick levemente.


– Estarei em divida com vocês. – disse Erick para Rose que abraçava Scorpius.


– Não iremos judiar de você. – brincou Rose.


– Finalmente! – exclamou uma voz. Todos olharam e viram a professora Dóris se aproximar. – Estão inteiros. – disse ela olhando para todos no barco. – Duas molhadas. E a sereia?


– Petrificada. – disse Rose olhando para o lago.


– Muito bem... Foram seduzidos? – perguntou Dóris curiosa.


– Foram, mas coloquei cera no ouvido. – disse Rose olhando para Dóris que sorriu discretamente. – Lembrei-me de um conselho e que li no livro Odisséia.


– Sim, sim. – disse Dóris. – Dispensados! – exclamou Dóris para todos. – Weasley. – chamou ela segurando o braço de Rose.


– Sim.


– Como era a sereia?


– Am... – começou ela confusa. – Cabelos castanhos claros e compridos. Olhos claros, pele pálida...


– Imaginei. – murmurou Dóris desgostosa. – Boa noite. – disse Dóris se virando e sumindo dali. Rose respirou fundo e viu os amigos esperarem por ela.


***


POV Erick

Quando eu vi a loira parada no corredor, enquanto eu voltava para a Sonserina, eu sabia que tinha alguma coisa haver com a aula daquela noite, mas eu não podia perder a oportunidade de tirar com ela.


– Mais uma vez aqui Isabelle? – eu me aproximei, as sobrancelhas erguidas


– Vai falar o que agora? – ela riu com gosto – Vai correr para o meu namorado dizendo que estou com ciúmes? Você gosta de uma confusão não? Por que pega tanto no meu pé?


– Você é divertida! – eu dei de ombros – O que quer Isabelle?


– Na realidade não é só ela que veio falar com você!


A ruiva mais velha apareceu saindo de uma sala, ela salvara Alícia naquela noite. Eu engoli em seco. O que elas queriam?


– Alícia já foi enfeitiçada uma vez...e poderá ser enfeitiçada de novo! – Isabelle disse como quem não quer nada


– Vocês sabem quem fez isso? – eu olhei de uma para outra – Ela matou uma pessoa!


– Acho que sabemos! – foi Rose quem me respondeu – E por isso queremos ajuda!


– Ajuda? – eu franzi o cenho


– É, vai acontecer alguma coisa, daqui há doze dias, quando a Lua Nova surgir e queremos ajuda! Não sei o que poderemos fazer sozinhas e quanto mais pessoas melhor! E Alícia foi atingida por isso, você também pelo que parece, afinal você me beijou, creio que não queria fazer isso...


– Eu me lembro o que fiz e o que Alvo fez comigo, mas não me lembro do por que decidir fazer isso... – eu baguncei meus cabelos e então olhei para a ruiva – Você salvou a Alícia hoje.


– E você gosta mesmo dela, então nos deve uma! – Rose sorriu de forma irônica – Vai nos ajudar?


– Você sabe que sim! – eu suspirei – Mas Alícia ficará comigo o tempo todo!


– Assim que decidirmos discutir alguma coisa, contatamos você! – a ruiva piscou e puxou a amiga pela mão


Talvez eu estivesse ferrado, mas alguma coisa me dizia que só assim para eu ter paz.


***

POV Isabelle

Eu não acredito que fui tão idiota ao deixar a varinha no castelo e ainda por cima estar andando sozinha em Hogsmeade. Eu mal conheço esse lugar, só quando passeamos aqui nos finais de semana e sempre estou rodeada de gente...e agora? A quem quero enganar? Estou morrendo de medo!


– Ei, você não estuda em Hogwarts? – ouvi a voz vindo do meu lado esquerdo


Havia três garotos com garrafas de uísque de fogo parados na calçada. Eu fingi que não ouvi e continuei andando, precisava chegar ao Três Vassouras e descobrir o quarto em que ele estava.


– Ei gatinha, espera um pouco! – um deles se aproximou e me segurou o braço, eu me desvencilhei


Os outros dois apareceram na minha frente. Mas eles estavam tão bêbados que eu nem precisaria fazer nada, eles mesmos cairiam.


– Não fala assim com a minha garota! – um deles brincou, os outros riram


– Sua garota? Venha disputá-la comigo então! – o outro levantou a garrafa, mas ela bateu contra um muro e estilhaçou


– Protego! – eu ouvi alguém gritar, mas um dos cacos passou pelo escudo e me atingiu o rosto


Os garotos saíram correndo. Eu levantei a mão e toquei minha bochecha, estava sangrando.


– Isabelle! – eu não vi quem se aproximava, só deixei as lágrimas escorrerem – Isabelle, está tudo bem?


Ele me segurava pelos braços, seus olhos estavam preocupados. Ele segurou meu pulso e o abaixou, quando ele mordeu o lábio inferior ao ver o corte eu desatei no choro.


– Ei tudo bem! – ele me abraçou – Eu vou cuidar disso, você vai ficar bem!


– Vai ficar marcado! – eu balbuciei


– Não vai, não! Eu vou conseguir tirar! – ele começou a andar comigo ainda junto dele


Então entramos no Três Vassouras. Paramos em frente ao quarto três até que ele abrisse a porta. Então ele me indicou que sentasse na cama e foi até o banheiro voltando com uma pequena caixa.


– O que está fazendo aqui? Deveria estar em Hogwarts! – ele perguntou enquanto sentava ao meu lado


– Luke me disse que você vai embora amanhã! – eu suspirei quando ele passou um algodão molhado em meu rosto


– Não tem porque ficar aqui...sua mãe já foi embora, Luke sabe se virar e...


– E eu? – eu pedi baixinho


Ele parou de limpar meu rosto e me encarou.


– Você nem quer saber de mim Isabelle! – ele estava exasperado, pelo modo como ele agia, eu sabia que poucas pessoas viram Blaise Zabine exasperado como eu estava vendo agora


– Isso não é verdade! – eu voltei a chorar – Eu nunca tive um pai antes...não sei como agir...


– Oh minha loira! Você não precisa saber como agir, só precisa me deixar ser seu pai! – ele sorriu – Precisa me deixar entrar em sua vida!


– Então não vá embora! Fique mais um fim de semana! Por favor! – ela praticamente implorou – O fim de semana está chegando!


– E você vai ficar aqui? Se Minerva descobrir que fugiu de Hogwarts...


– Eu levarei detenção, mas valeu à pena! – eu sorri


Ele sorriu e pegou a varinha proferindo um feitiço. Senti a ardência parar imediatamente. Ele levantou e pegou uma camiseta dele no armário e me jogou ela.


– Vista e fique com a cama, vou mandar um patrono a Minerva dizendo que está comigo e que levarei você de volta amanhã pela manhã! E passaremos o final de semana juntos! – eu sorri radiante para ele, eu teria um final de semana com meu pai, isso era incrível – Aproveite e avise seu namoradinho, ele pode ficar preocupado! – seu tom foi irônico


Eu parei na porta do banheiro e ri.


– Alvo é um cara legal, foi o melhor garoto que já me envolvi! – ele fez uma cara descrente – Sério, eu gosto dele!


– Tudo bem, o que posso fazer contra isso? Só ameaçá-lo! – ele riu e foi até a janela conjurando seu patrono, eu me tranquei no banheiro





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Notas finais do capítulo

N/A: Comentem! XD



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