Digimon Beta - E o Domador Inicial escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 28
Revirando o Passado




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O forte brilho seguia inundando toda a região próxima ao Farol da Barra naquela noite caótica, que era televisionada para o mundo inteiro. Aos poucos, buchichos de diversos humanos e digimons eram escutados por todos. Os impactos causados pelo forte clarão emitido pelo digimon sagrado ainda incomodava boa parte dos presentes.

Lentamente João consegue recuperar a visão e percebe que Blaze, Kau, Alex e Bento estavam desacordados no campo de batalha. Porém, seus digimons continuavam na forma Extrema de evolução. A técnica suicida do digimon sagrado havia conseguido expulsar todos os dados negros que estavam ligados aos humanos para fora do Mundo Real, além de lacrar o enorme portal que havia sido aberto pelo digimon das trevas sobre o Farol da Barra.

Levi e Renamon seguiam desacordados, assim como Bruno Soares. Rafael possuía sérias fraturas na perna e na mão direita, além de um profundo corte na cabeça, e Dorumon, digimon do Bruno Pastreli, havia perdido um dos antebraços após um golpe traiçoeiro de Devimon.

Calamon seguia levitando do mesmo ponto onde estava antes do suicídio de Seraphimon, quando começa a gargalhar.

— O que será que ele está aprontando? – indaga Lúcia. – Será que ele tem alguma carta na manga?

— Pra ser não custa nada! – responde a garota de voz rouca.

Fernanda, Solarmon, Igor, Labramon, Bárbara e Fanbeemon seguiam auxiliando Cláudia, mãe do João, nos cuidados em imobilizar as fraturas do garoto loiro e musculoso. Marcos seguia com o pequeno domador, Bruninho, nos braços.

— Venham até mim, meus escravos!

Prontamente, Dukemon, Madleomon, Metaletemon e Grandiskuwagamon levitam para próximo do digimon das trevas.

— Você pode ter vencido uma batalha, Culumon, mas não a guerra! Seus digimons e humanos estão extremamente cansados. Vários já foram destruídos e minha vitória será questão de tempo.

— Todos apostos! – grita João, fazendo os digimons Beta se posicionarem.

— Tem certeza de que não precisará da minha ajuda e nem da ajuda da Fernanda?

— Tenho, Leon. Vocês já ajudaram bastante. Sem falar que não podem ficar nesse tipo de evolução por muito tempo. Melhor descansarem.

Chaosdramon e Imperialdramon regridem.

Ophanimon já estava prestes a atacar Calamon quando um chicote verde se enrosca em suas mãos. Rosemon salta na direção da digimon de Verônica e lhe aplica um chute.

— Rosemon, o que você está fazendo? – questiona o garoto alto e ruivo.

A digimon dispara uma poderosa técnica contra a digimon arcanjo, forçando-a a se proteger com seu escudo.

— Ordene que ela pare, Davi!

— Eu não sei o que está acontecendo, primo.

— Calamon está controlando Rosemon, culu.

João e todos os demais rapidamente voltam seus olhares para o digimon das trevas e percebem que seus olhos emitiam o velho brilho prateado característico de quando ele utiliza a técnica da manipulação.

Enquanto Rosemon e Ophanimon seguiam duelando, Metalgarurumon se encarregava do Metaletemon disparando o poderoso torpedo alojado no compartimento em seu peito. O gorila de metal dá um grande salto para desviar da ogiva, sem contar que a mesma daria meia-volta e retornaria ao seu encontro, atingindo-o pelas costas.

Tyrantkabuterimon avança no Grandiskuwagamon com suas garras brilhando, forçando-o a contra-atacar da mesma maneira.

Ancientvolcamon dispara uma rajada de magma do vulcão presente em seu corpo contra Madleomon, que rapidamente cava um buraco no chão para se proteger, e logo após surge por trás do inimigo, atacando-o de forma desprevenida.

Metalseadramon consegue enroscar a ponta da sua calda no Dukemon e seguia esmagando-o, em meio as tentativas do inimigo de se livrar.

— O que iremos fazer, guri? – questiona o garoto negro de moicano. - Essa batalha está muito parelha. Os digimons não suportaram por muito tempo.

— Eu não sei o que fazer, Mateus.

— Como é? Tem certeza, João?

— Absoluta, Will. Estamos girando em círculos. Os dois lados dessa disputa já perderam poderosos guerreiros. Estamos nos enfrentando sem nenhuma perspectiva de vitória.

Calamon seguia com seus olhos brilhantes vidrados na digimon rainha das flores, enquanto ela disparava sua poderosa energia na direção da digimon da Verônica, quando ataduras avançam na sua direção, enfaixando-o por completo.

Rosemon logo recupera a consciência e para de atacar sua aliada.

Mummymon havia se recuperado e imobilizado Calamon.

— Agora, pessoal! Ataquem com tudo! – brada João enquanto Rosemon e Ophanimon se aproximavam dos quatro domadores que estavam desacordados no campo de batalha, recolhendo-os de lá.

Metalseadramon estava com Dukemon em sua boca quando resolve lança-lo para o alto.

— Ataquem Dukemon, agora. Corrente Final!

Todos os digimons Beta seguem a ordem dada pelo seu líder e disparam suas técnicas na direção do cavaleiro medieval, que, ainda sobre efeito do arremesso não havia conseguido se estabilizar em pleno céu para poder materializar seu escudo numa tentativa de defesa. Seis técnicas disparadas por digimons Extremo avançam na direção do digimon de Blaze e explodem.

Dukemon se converte em dados.

Calamon consegue se livrar das ataduras antes de receber uma rajada de eletricidade disparada pela metralhadora-muleta de Mummymon.

O digimon das trevas logo assume sua forma de lobo negro alado e voa de encontro ao digimon múmia, materializando um arco em umas das mãos e tencionando-o, fazendo surgir uma flecha de luz negra, que atinge seu inimigo no peito, convertendo-o em dados.

Em meio a toda confusão, Blaze recupera a consciência e ouve a comemoração dos domadores.

— Ainda bem que Metalseadramon conseguiu sincronizar esses golpes no Dukemon. Agora, Calamon só possui mais 3 digimons Extremo.

O domador alto e corpulento não acredita no que escuta e logo se põe de pé. Rapidamente Marcos coloca Bruno Soares no chão e se aproximava para ajuda-lo quando recebe um empurrão dele. Blaze seguia afastando todos os demais que estavam à sua frente para se certificar de que a frase dita pelo Júnior era verdadeira.

João observava atentamente a grande virada que havia acontecido na batalha por conta do ataque surpresa do Mummymon quando nota que Blaze havia acordado e estava ao seu lado.

Sem dizer absolutamente nada, o garoto disfere um soco no rosto de João, que acaba se esbarrando no Murilo e na Lúcia, que estavam ao seu lado. Culumon, que estava sobre o ombro do líder dos domadores, institivamente voa e pousa sobre a cabeça da Bárbara. Verônica começa a estapear o braço do domador rival, que a empurra, fazendo-a cair.

Uma grande confusão se forma entre os domadores.

Júnior, Davi e Antônio tentavam imobilizar Blaze, que estava completamente transtornado.

— Você e seu digimon estupido destruíram meu digimon! – esbraveja o garoto alto.

— Não tivemos outra escolha! – responde Davi, que o havia segurado por um dos braços.

Com toda aquela confusão, Levi e Renamon acabam acordando.

O garoto de barba cerrada avança na direção de Blaze de punhos fechados quando é surpreendido por um chute que atinge sua barriga, fazendo-o cair no chão e espalhar as cartas acessórias.

Pessoas do mundo inteiro seguiam acompanhando toda aquela confusão que girava em torno dos monstros e dos jovens presentes. Com o sutil avanço dos monstros liderados pelo João e seus amigos, o governo brasileiro havia cessado o envio de aeronaves de defesa por alguns minutos.

Calamon, que observava toda a confusão entre os domadores, não acredita ao ver as cartas acessórias jogadas no chão sem que os garotos dessem importância a elas. Rapidamente, o digimon estala os dedos e atrai todas as cartas para próximo de si, sem se importar com a destruição dos seus três guerreiros restantes, digimons do Alex, Kau e Bento, pelo forte ataque emitido pelos digimons dos Domadores Beta.

— Pessoal! Olhem aquilo!

O grito dado pela Fernanda faz com que toda a confusão terminasse. Levi, acompanhado pela sua digimon, havia recuperado a consciência e tentava assimilar tudo o que estava acontecendo quando nota o digimon das trevas rodeado pelas cartas acessórias que estavam com João.

— TOLOS! – brada Calamon em meio a gargalhadas. – Vejam só as voltas que a vida dá. Por alguns instantes eu achei que não teria saída, que estava tudo perdido. Mas, agora, eu possuo todas as cartas acessórias. E me tornarei um digimon excepcional, único, imbatível.

— Isso não pode acontecer, culú!

— Isso já está acontecendo, maninho! Todos os seus esforços foram em vão! Não adiantou tantos anos de sofrimento tentando me anular! Não adiantou receber ajuda do Piccolomon para me separar de você! Não adiantou entrelaçar sua existência à existência do Mundo Digital. Não adiantou escolher esses humanos para arriscarem suas vidas em nossa disputa de poder.

— Tyrantkabuterimon, - brada Antônio de maneira séria – acabe com ele o quanto antes.

— Você também, Ancientvolcamon.

— Ophanimon! Precisamos de toda a sua força!

— Metalgarurumon, não aceitarei uma derrota sua.

— Vamos mostrar toda a nossa garra, toda a nossa sincronia, Rosemon.

— Esse é o ultimo, Metalseadramon! Vamos acabar com ele!

Todos os digimons Extremo, a mando dos seus domadores, avançam de encontro ao Calamon, que rapidamente absorve todas as cartas que estavam ao seu redor, fechando-se em um casulo. As técnicas disparadas pelos digimons ricocheteiam no casulo de luz e retornam para seus donos, causando-lhes dano.

A esfera de energia logo se dissolve, revelando a presença do Calamon sem nenhuma grande mudança física. Continuava com a pelagem negra olhos amarelos e extremidades dos pés e das orelhas em vermelho.

— Ele não mudou absolutamente nada!

— Não podemos nos deixar levar pelas aparências, Will – adverte Pastreli.

— Já passamos por isso certa vez! – comenta Victor.

— É muito bom ter essa sensação de poder! – diz Calamon enquanto observava seu corpo. – Sinto que falta muito pouco para eu me tornar o verdadeiro deus-digimon.

— O que ele está falando? – balbucia Verônica. – Ele já absorveu todas as cartas acessórias.

— Para eu me tornar um digimon indestrutível, ainda restam três técnicas. Técnicas estas que não se tornaram cartas.

O pequeno digimon negro estala os dedos e Culumon, o deus-digimon, é atraído para próximo de si como que sugado por um poderoso imã.

— Você também será absorvido, Culumon.

Calamon disfere diversos socos e chutes no digimon branco, que mal tem tempo de gritar ou suplicar por ajuda. Todos os digimons presentes urram de dor como se estivessem sentindo cada golpe disferido pelo digimon negro. O corpo do Culumon fica instável, seus dados passam a brilhar, anunciando que sua desintegração estava próxima, quando o digimon negro apoia uma das patas sobre seu peito e absorve seus dados.

Um pequeno triangulo vermelho surge na testa do Calamon.

Os domadores e os digimons ficam incrédulos com tudo o que havia acontecido em tão pouco espaço de tempo. João cai de joelhos no chão totalmente apático, sem reação. Não sabia qual atitude tomar. Verônica se abaixa próxima do seu namorado, sendo seguida pela Lúcia, Davi e Antônio. Rafael estava um pouco mais distante, deitado no chão e recebendo os cuidados de Cláudia.

— Acabe com todos eles, Calamon! – brada o domador de Guilmon ainda transtornado. – Humilhe-os bastante! Faça-os sofrer como nunca sofreram na vida!

— Cala a boca, Blaze! – esbraveja o garoto de voz rouca.

— Você não vê que a vitória de Calamon prejudicará todos os humanos?

— Eu não tô nem aí, Igor! Vocês destruíram Dukemon sem o mínimo de remorso! Odeio ter sido feito de fantoche pelo Calamon, mas não aceito ser fantoche de João e da sua corja.

— Para com essa mania de não querer enxergar o que está aí! – inicia Albert – Eu também sei o que é perder um parceiro, esqueceu? Lembro como se fosse hoje do exato momento em que Beelzebumon destruiu Antylamon com um único golpe! Eu estava possesso, sem chão, e você foi o primeiro a me confortar! Foi o primeiro ombro amigo que recebi naquele momento. Não foi fácil recomeçar e em nenhum momento eu joguei a culpa em alguém! Fatalidades existem! Nessa guerra já perdemos digimons e perdemos pessoas iguais a nós! Um dos Domadores Beta foi destruído! Um dos integrantes do sexteto intocável foi destruído, e um de nós, os “fantoches”, assumiu o seu lugar. Esse sempre foi o nosso propósito. Formamos uma grande equipe.

— Você sempre foi um exemplo de domador para nós! – prossegue Will – Pelo menos para mim! Conseguiu se virar muito bem sozinho pelo Mundo Digital enquanto o Hexágono do Mal ditava as regras. Queremos ver aquele cara centrado e com senso de justiça de volta.

— Eu, Albert e Mateus conhecemos Alex melhor do que ninguém – diz Victor, o pequeno garoto loiro domador do Agumon. – Nós quatro passamos por maus bocados no Mundo Digital. Quando percebi que você e Alex estavam com essa ideia fixa nos Domadores Beta, logo te acusei por conta do seu grave acidente. Você teria reais motivos para estar chateado com eles. Mas, por outro lado, lembrei de como Alex nunca fez questão de esconder sua vontade de se destacar e de ser superior. E ele passou a te cercar desde então.

— Falando pelas costas, Victor?

— Alex?

Assim como o garoto de traços orientais, Kau, Bento e Bruninho também recuperam a consciência. O pequeno domador corre até a Lúcia, que o abraça de maneira confortante.

— Agora percebe o que eu sempre tentei te alertar, Blaze? – prossegue o garoto. – Essa predileção sempre se fez presente. Somente eu e você fomos renegados ao isolamento.

— Ninguém aqui nunca isolou ninguém! – manifesta-se Verônica.

— Fica quietinha, sua...

— Sua o que? – interrompe a garota de cabelos volumosos, exaltada.

— O problema dele sempre foi comigo! – inicia João ficando de pé e sendo seguido pelos seus amigos. – Sabe, Alex, já tentei formular várias teorias a seu respeito. E sem querer ser pretencioso, mas sua queda pela Verônica já foi longe demais!

— Tu não fazes ideia do que tais falando!

— Eu sempre percebi suas olhadas para ela! A maneira ignorante como sempre me tratou mesmo sem eu ter feito absolutamente nada contra você!

— Estás vendo tudo isso, guri? Eles adoram usar nossas palavras contra a gente.

— Essa é a sua especialidade, não é?

— Cala a boca, seu maldito!

— Eu não posso acreditar que me deixei levar pelos ciúmes desse moleque! – balbucia Blaze ao perceber que tudo começava a fazer sentido.

— Veja lá como que você fala comigo!

— Admita que você estava afim de mim! – brada Verônica. – Você deve ser desses moleques que não sabem lidar com um fora! Eu percebi que ficou chateado quando Plotmon disse, assim que você me salvou daquele Guardromon, que eu e João estávamos nos conhecendo melhor.

— Mentirosa!

— Quando você estava desmaiada por conta do ataque de Beelzebumon, ele ficou todo nervosinho! – diz o garoto de barba cerrada - Faltou me bater por não ter te protegido.

Alex percebe que, por mais que tentasse falar algo ou justificar suas ideias, era nítido que toda a raiva nutrida pelo João e pela Verônica nada mais era do que um sentimento mal resolvido. Um misto de amor platônico e inveja. E agora, todos os domadores conseguiram ligar os fatos e perceberam que a teoria sustentada pelo João fazia todo o sentido.

— Por sua causa eu só cultivei ódio em meu coração! Me deixei envolver pelo Calamon e, além do mais, perdi o Guilmon!

— Não acredite neles, Blaze!

— Eu não devia ter acreditado em você! Em toda a mentira plantada sutilmente para me fazer encabeçar esse plano maluco de vingança. Uma vingança sem fundamentos!

— Idiota! Todos vocês se merecem! Eu estou indo embora. E desejo que morram!

— E sabe o que eu vou fazer antes de morrer? – questiona o garoto alto e corpulento. – Vou te dar uma lição que teus pais irão me agradecer.

Blaze caminha na direção do Alex de forma determinada. Victor e Mateus tentam impedi-lo de se aproximar, mas ambos são empurrados pelo garoto.

— Esquece isso, Blaze! – pede João. – Temos coisas bem mais importantes para nos preocuparmos.

Faltando poucos metros para conseguir pôr as mãos no garoto magro de olhos orientalizados, Blaze é surpreendido pela pistola que o domador carregava consigo desde que Leomon o livrou de um assalto em Curitiba.

Os demais domadores se assustam com o objeto nas mãos do Alex.

Calamon assistia a toda a movimentação sem esboçar nenhum sinal de interferência.

— Onde que você conseguiu isso, Alex? – pergunta o garoto loiro, domador do Agumon.

— É uma longa história, Victor.

— Vamos, Alex! – brada Blaze – ATIRA! Não vou baixar a cabeça pra outra ameaça sua!

O garoto ergue a arma na direção do seu ex-aliado e, sem titubear, dispara dois tiros certeiros no peito de Blaze, que cai logo em seguida. Victor e Mateus, que estavam mais próximos, tentam ajuda-lo juntamente com seus digimons, Agumon e Monodramon.

— E agora será a vez do casal sensação!

Alex aponta a arma na direção de João e de Verônica, aperta o gatilho e nada acontece. O garoto insiste mais uma vez e se frustra ao retirar o pente e ver que não havia mais munição.

— Conseguiram se safar num último momento! Malditos!

O garoto logo inicia uma rápida fuga, e por pouco não era impedido pelo Igor e pela Fernanda. Alex segue correndo até desaparecer por detrás de alguns escombros, longe das vistas de todos.

Murilo se aproxima do garoto baleado e percebe que ele já estava sem sinais vitais. Seu peito estava bastante ensanguentado, assim como as mãos dos domadores que tentaram, num ato inconsciente, salvar sua vida.

— Chega de tanta ladainha! – pontua Calamon. – Todos vocês irão se unir ao Blaze.

O pequeno Calamon gira ao redor do próprio eixo e se transforma no enorme lobo negro alado com as patas dianteiras espalmadas na direção dos humanos e seus digimons, girando-as e formando uma esfera de energia negra. Os seis digimons Extremo se posicionam a frente dos humanos.

 

Continua...


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