Changes Of Feeling escrita por ladiday


Capítulo 11
O dia seguinte...


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras do meu coração! Estou tipo... QUICANDO DE FELICIDADE PELOS REVIEWS ANTRIORES MUITO OBRIGADA MENINAS.
Agradecimentos: flavinhagpk, Anna_Bells, Caroline Sabino, deianunes, saamii,SupernaturalFan, Kakau Pimentinh, clarinhasampaio, e a Bia Carriel. Leitoras novas, SEJAM BEM VINDAS!
Espero que gostem desse cap.
Boa leitura!



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Saudade...

Eu não queria senti-la, mas é mais forte que eu, todas essas lembranças me escravizam, me tiram a paz, sinto saudades de você, saudades dos nossos abraços, dos nossos carinhos, enfim, de tudo de bom que vivemos juntos e que a vida cruelmente roubou de mim.

Hoje, junto com a saudade, uma solidão terrível impera ao meu redor, tudo é vazio, tudo é triste; só a saudade de você que insiste em me machucar.

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Acordei no dia seguinte sentindo um vazio no peito, e então me dei conta da triste realidade que me assombrava: eu estava sozinha.

Sem Edward aqui comigo eu não conseguia encontrar motivo pra viver. Tudo o que eu queria era sentir seus braços quentes ao meu redor, sues lábios macios se movendo em sincronia com os meus, mas, isso não passava de mero sonho. Derrepente me lembrei de algo extremamente importante e que poderia, na verdade a única coisa que poderia me trazer um pouco de paz no momento. Desci as escadas feito uma louca, não me importando com os olhares curiosos que meus pais me lançaram da mesa do café. Abri a caixa de correio totalmente ansiosa peguei os envelopes que lá estavam, conta, conta e mais conta, isso era tudo o que tinha na caixa do correio. Ok o correio pode ter atrasado as correspondências, afinal, a carta de Edward viria de muito longe, ou pode ser que não tenha dado tempo ainde dele escrever, também pode ser isso.

Voltei pra dentro de casa mais amuada do que quando eu acordei, Esme me olhou pesarosa, e Carlisle... Indiferente.

- Bella, aqui está o seu celular.

Eu nem ao menos sabia que ele tinha pego.

- O... O que você estava fazendo com o meu celular pai?

- Troquei o número.

Ele respondeu calmamente, como se estivesse comentando sobre o tempo.

- Você não podia fazer isso!

Eu gritei já chorando e me levantando da mesa enraiveicida.

- Não grite comigo mocinha! E é claro que eu posso, ou você acha que eu iria permitir vocês se falando todos os dias como um casal de namoradinhos? Faça-me um favor Bella!

Minha mãe se mantinha calada todo o tempo apenas observando cuidadosamente a nossa “pequena” discussão.

Subi as escadas correndo, sentindo o meu mundo desabar de vez. Eu me sentia como se estivesse caindo em um precipício e não tivesse ninguém que pudesse me salvar.

Passei o resto do dia trancada no meu quarto, não queria ver ninguém, não queria comer nada, meus amigos me ligaram várias vezes, mas, eu sempre pedia pra Nancy inventar uma desculpa. Tudo o que eu pensava era onde estaria Edward, como estaria e o que estaria fazendo.

Levantei-me da cama já por volta das 20:00 hs e fui tomar um banho rápido, nem pra isso eu tinha ânimo. Olhei-me no espelho e por um breve segundo me espantei com a imagem da mulher refletida no espelho, ela não lembrava em nada a Bella que eu custumava ser quando estava com Edward. Os olhos inchados e vermelhos denunciavam o quanto eu tinha chorado, o meu cabelo todo emaranhado num coque mal feito indicava que nem ao menos havia me dado ao trabalho de pentear o cabelo, hum, pra quê eu iria querer me arrumar se a única pessoa no mundo pra quem eu me arrumava não estava do meu lado pra me admirar e dizer o quanto eu estava linda? Num acesso de fúria soquei o espelho quebrando-o e cortando a minha mão. Escorreguei pela parede chegando ao chão e me encolhendo em posição fetal, chorando, não pela dor física da minha mão machucada, mas, sim pela dor emocional do meu coração que estava quebrado em mil pedaços.

Nancy entrou no banheiro, ela tinha a cópia das chaves de todos os cômodos. Ela olhou horrorizada pro espelho quebrado e em seguida seus olhos pararam na minha mão ensanguentada.

- O meu Deus! Bella! O que aconteceu menina?

Ela me perguntou num tom maternal enquanto me puxava pra cima me abraçando. Esse simples gesto de Nancy me fez desabar mais ainda, era como se essa atitude me impelisse a botar tudo o que eu sentia pra fora, não em palavras, mais em lágrimas.

-Shhh, vai passar minha querida, o tempo cura tudo shhhhh.

Ela me embalava em seus braços enquanto acariciava os meus cabelos, nesse momento eu desejei com todas as minhas forças que Nancy fosse a minha mãe.

- Fique aqui quietinha que eu vou pegar o kit de primeiros socorros pra limpar esse ferimento tá?!

Eu deitei com a cabeça no travesseiro enquanto esperava Nancy voltar. Ela não demorou nem cinco minutos e já estava de volta. Nancy começou a limpar o corte nas minha mãos e passou um produto pra que não infeccionasse, enfaixando a minha mão logo em seguida.

- Eu vou trazer um pouco de chá de camomila, vai te ajudar a se acalmar. Agora tome esse analgésico pra dor.

Tomei sem fazer nenhuma objeção, eu não tinha forças pra isso. Na verdade parecia que todas as minhas forças haviam sido drenadas do meu corpo.

Tomei o chá que Nancy trouxe pra  mim não esquecendo de agradece-la pelos cuidados prestados. Logo depois adormeci.

(...)

Acordei com a claridade entrando pela minha janela, e sorrri ao sentir uma chama de esperança se acender em mim. Como no dia anterior corri pro quintal verificar a caixa de correio...nada.

Voltei pra dentro de casa, sem realmene saber o que poderia ter acontecido, senti a mesma dor já conhecida espremer o meu peito me impedindo de respirar.

- Filha, você está bem?

Perguntou a minha mãe na mesa do café da manhã.

Não respondi.

Subi e fui me trocar pra ir pra faculdade, eu já estava bem adiantada por causa do intercâmbio e logo me formaria, não podia me dar ao luxo de faltar as aulas, embora eu desejava mais que nunca ficar deitada o dia todo na minha cama no escuro. Vesti-me basicamente: apenas uma calça jeans, uma blusa branca com detalhes pretos, uma sapatilha preta e branca,bolsa preta e meus óculos para esconder o meu rosto que ainda estava um pouco inchado.

http://www.polyvore.com/bella_facul/set?id=23437463

Na faculdade os meus amigos me ofereceram apoio e quiseram ficar comigo, mas, eu realmente não estava afim de falar com ninguém, ouvir ninguém. As aulas passaram rápidas e logo chegou a aula que eu teria com o professor Jacob. Eu praticamente não estava escutando nada, estava sentada no fundão de cabeça baixa, nem ouvi o sinal do almoço tocar, Levantei-me apressadamente e em vez de ir para o refeitório eu fui para a biblioteca, sabia que nem me incomodaria ali...

- Bella, você está bem?

Ou quase ninguém né?!

Levantei meu olhar só para encontrar os olhos negros de Jacob me analisando cuidadosamente.

- Olá Jacob, eu estou bem obrigada.

- Olha, eu não sei o que está acontecendo, mas, eu sei que você não está bem, você praticamente não prestou atenção na aula, eu não falei nada porque isso nunca aconteceu, então deixei passar. Mas eu realmente estou preocupado.

- Eu agradeço Jacob, mas, não é necessário. Eu não dormi bem a noite é isso.

-Tudo bem, mas, se precisar de um amigo ao menos para lhe ouvir, pode contar comigo viu.

- Mais uma vez obrigada Jacob.

Ele sorriu um sorriso acolhedor que me aqueceu por dentro, e foi embora me deixando novamente sozinha na escuridão.

No momento em que Jacob me deu aquele sorriso eu senti que ele  poderia ser sim um grande amigo.

(...)

Cheguei em casa e corrri para o andar de cima, parei ao olhar a porta do quarto do Ed. Eu não devia fazer isso, mas, eu abri a porta e entrei.

Deitei-me em sua cama sentindo o seu cheiro delicioso entrar pelas minhas narinas, e só por um segundo permiti-me imaginar que ele estava ali comigo, e nesse segundo eu me senti feliz novamente.


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Notas finais do capítulo

Coitadinha da Bella né? Tá sofrendo pacas!
Talvez eu ponha um pov do Edward nos próximos caps, mas, eu aviso antes.
Espero que tenham gostado.
Mandem reviews hein! Se não ficarão sem cap por 2 semanas! Hum!
Bjsssssssssss.



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