Domando o Destino escrita por deh_ruiz


Capítulo 7
Capítulo 6 – A primeira parte do plano.




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Capítulo 6 – A primeira parte do plano.
    No dia seguinte Gabrielle e Kara cavalgavam lado a lado fazendo planos.
    - Certo Kara primeira parte do plano, encontrar a ambrosia...
    - Onde? Esse é o problema, eu sei que tem várias por aí, mas...
    - Xena uma vez me contou sobre uma, está em um monte gelado em Delfos. Dizem que é um monte que está sempre coberto de neve. Então precisamos ir até o porto que fica em Pérgamo, levaremos por volta de dois á três dias de barco, desembarcamos em Tebas e então mais quatro dias a cavalo até chegar a Delfos, lá descansamos em alguma estalagem, no dia seguinte cavalgamos até o Monte Gelado, entendeu?
    - Entendi, eu me canso só de ouvir todo esse trajeto – sorriu levemente
    - Escuta Kara... Eu queria lhe agradecer, e lhe pedir desculpas. Já passou aquela lua que combinamos...
    - Ah entendo – disse Kara chateada. E Gabrielle imaginou que ela pensava que seria dispensada
    -Espera eu terminar, depois você fica com essa cara de cachorro sem dono.
    Kara olhou meio confusa e esperou que Gabrielle continuasse.
    - Kara, eu não vou te mandar para casa. Você foi muito útil, descobriu um modo de trazer Xena de volta, e eu preciso de sua ajuda. Sinto muito se eu te feri, mas meu orgulho foi crescendo e meu coração foi ficando cada vez mais endurecido pelo tempo que passei sem Xena... Ela dizia que eu era a luz dela, mas, na verdade, ela também era a minha. Mesmo quando ela perdia o controle e fazia coisas ruins, ela sempre foi minha luz...
    - Eu entendo, quer mesmo minha ajuda? – perguntou feliz.
    - Claro Kara, você é uma garota e tanto. Dentro de dois dias chegamos a Pérgamo, enquanto isso eu vou te ensinar mais manobras com a espada, assim que chegarmos à cidade compraremos uma espada pra você. Eu não sei o que nos espera no Monte Gelado, talvez seja intenso, talvez eu não sobreviva. Se algo acontecer eu quero que traga Xena de volta de qualquer maneira.
    - Gabrielle, se eu a trouxer de volta sem você ela vai perder o rumo.
    - Não, menina boba, se você seguir nosso plano, eu nunca morrerei – disse sorrindo.
    - Isso de mexer com o tempo é mesmo muito complicado... Deuses!

    A primavera deixava a estrada colorida, e o clima era gostoso. As duas cavalgaram por dois dias inteiros, parando para descansar apenas á noite e na hora do almoço. Acordavam cedo e partiam em seguida. Elas ainda comiam da comida que o povo de Éfeso deu a Gabrielle. Mas a comida estava chegando ao fim, o que significava que Kara precisaria caçar a próxima refeição delas. Por sorte, as duas chegaram a Pérgamo antes de a comida acabar. A primeira coisa que fizeram foi ir a um ferreiro para comprar uma espada e uma armadura para Kara.

    Kara estava completamente estupefata pelas armas. Eram lindas. As espadas brilhavam e ela testou cada uma delas. Uma marca depois e ela se aborreceu.

    - Gabrielle, se você não quer que eu mate ninguém, porque me ensinou a usar a espada? Não faz sentido – perguntou emburrada quando Gabrielle vetou as quatro espadas que Kara mostrou para ela.
    - Desculpe Kara, mas você é muito jovem, eu me arrependo de ter te ensinado a espada. Você podia usar um bastão amazona, não é? Eu bem te ensinei a usar um!
    - Eu sei Gabby, mas...
    - Façamos assim, você leva o bastão e a espada. Usa a espada na cintura, mas faz como eu, deixa-a como ultima escolha. Se seu bastão romper, ou seu inimigo estiver usando uma arma muito perigosa, que o bastão não dá conta, você usa a espada. Feito?
    - Feito – disse sorrindo – Eu não quero matar Gabrielle, você mesma viu, eu tenho muito mais agilidade com a espada do que com o bastão, vivo batendo ele em meu nariz, acho-o muito grande!
    - Sua testa ainda está um pouco roxa por falar nisso...
    - Eu sou um desastre – disse cabisbaixa.
    - Não é não! Escuta moça, você é boa com a espada, só isso. Acho que você tem razão. Leva só a espada, mas detenha-se ao máximo... – Gabrielle teve uma idéia – talvez...
    A barda andou até uma mesa onde várias armas estavam expostas. Kara, do outro lado da sala, estava testando espadas em seu comprimento, peso, largura, procurando uma perfeita para seu estilo corporal. Gabrielle passou a mão por diversas armas até encontrar o que ela queria. Um par de Cho-boes e os olhou sorrindo.
    - Kara, venha.
    Kara largou a espada no mesmo instante e foi até Gabrielle. A barda deu-lhe as armas e pegou outro par para si.
    - Repita meus movimentos.
    Gabrielle pegou as armas e fez uma demonstração rápida. Kara fez o mesmo. Depois Gabrielle a atacou e Kara prontamente defendeu. Depois de uma série de ataques Gabrielle estava convencida.
    - Bem, acredito que os Cho-boes são suas armas a partir de agora. E para ultimo caso, a espada.
    - Como foi que você pensou nisso?
    - São armas amazonas. Xena as usou uma vez para lutar contra a Rainha melosa.
    - Sim! Eu li esse pergaminho nossa, emocionante.
    - Eu pensei que como você se atrapalhava com o bastão por ele ser muito grande, você teria mais agilidade com armas menores. Alem de ser muito boa com o arco e flecha, claro.
    - Mas eu só consigo usar o arco e flecha para caçar... No meio de uma luta não é muito recomendado.
    - Com certeza. Agora você tem suas armas. Escolheu sua espada?
    - Sim, vou levar esta – disse indo buscar uma espada que tinha alguns centímetros a menos que seu próprio braço. Era bonita e tinha um detalhe entalhado na lâmina, um leão. - Bem, bonita. Pague o homem e vamos. Logo nosso barco vai zarpar, e não queremos estar fora dele quando isso acontecer, certo?
    - Sim... Você vai me ensinar a usar os Cho-boes no barco, não é?
    - Claro!
    
    Os dias se passaram, e Gabrielle, como sempre, teve enjôo. Afinal, certas coisas nunca mudam! A barda ensinou Kara a usar os Cho-boes. A garota era realmente ágil com eles, muito rápida e precisa. Logo ela estava quase derrotando Gabrielle em um combate simples. A loira estava muito orgulhosa de sua aprendiz, e ela se perguntava se Xena sentia o mesmo em relação a ela.
    Sete dias depois, Gabrielle e Kara já estavam subindo o monte parnaso. A viagem fora longa e cansativa, porém ambas estavam mais que ansiosas para encontrar a ambrosia, e, por sua vez, ressuscitar Xena.
    O céu estava começando a se tingir de rubro e lilás quando as duas aventureiras encontraram seu destino, uma caverna no monte gelado.
    O vento castigava sua pele. Mesmo estando vestidas apropriadamente não adiantava muito. Kara viu que Gabrielle tremia de frio assim como ela, então se aproximou da mentora tentando cortar um pouco do ar que a atingia.
    - Ouça Kara, lembra do que eu disse? Essas cavernas de ambrosia são cheias de armadilhas. Uma coisa muito importante – disse alto por causa do forte vento – faça exatamente o que eu disser, quando eu disser e sem parar para pensar duas vezes. Se eu te mandar correr, corra, se te mandar ficar, fique. Entendeu?
    - Sim – respondeu com a mesma seriedade de sua mentora.

    Pouco mais a frente encontraram uma fenda onde o gelo era mais fino. Gabrielle pegou o chakram de Xena e jogou bem no meio da fenda, fazendo a fina camada de gelo que a cobria se desintegrasse rapidamente. Em seguida adentraram a caverna sombria. Kara pegou sua tocha e acendeu. As duas seguiram em frente. As paredes da caverna protegiam as duas dos ventos gelados, por isso, tiraram o excesso de roupas. Ficando apenas com o básico no corpo e jogando o resto nas mochilas. Argo ficara em um estábulo na cidade ao pé do monte, por isso as duas tinham que carregar tudo sozinhas.
    - Tem algo escrito ali – disse Kara apontando um pedaço de pedra entalhado que se encontrava bem no meio da sala.
    - Cuidado Kara, fique do meu lado, pode ser uma armadilha.
    As duas seguiram até a pedra e Kara leu em voz alta com um pouco de dificuldade, pois a pedra estava lascada em alguns lugares e não se podia ler muito bem.
    - “Para ser um deus deve-se ter equilíbrio entre as duas metades” – Kara pareceu refletir por um momento – Que diabos isso quer dizer?
    - Deve se referir ao equilíbrio de pensamento e espírito – ponderou Gabrielle.
    Kara deu os ombros e continuou andando, com Gabrielle em seu encalço. Mal deram dois passos e o chão da sala tremeu, ouviu-se um som de pedra raspando em pedra, logo depois o tremor parou assim como o som.
    - A estrutura deve estar frágil – disse Kara.
    - Acho que é mais problemático que isso – disse Gabrielle. – Fique paradinha aí, ok?
    - Sim.

    Gabrielle começou a andar, e à medida que ela andava, o chão da sala pendia com o peso. Era como se o chão tivesse virado uma grande gangorra. A única diferença é que, se elas caíssem, poderiam não sobreviver.
    - Ah... Equilíbrio – disse Kara – Entendi – sorriu.
    Gabrielle revirou os olhos e voltou ao meio da sala onde Kara estava, estabilizando assim o peso. Gabrielle passou um tempo pensando, enquanto Kara ficou em silêncio respeitando a amiga.
    Mais a frente podia-se ver uma plataforma um pouco mais baixa que o piso onde se encontravam. Se saíssem correndo o piso cairia e elas provavelmente morreriam... Gabrielle teve uma idéia, era muito arriscada, mas podia dar certo.
    - Bom... Kara, eu preciso que você me obedeça. Eu vou caminhando para esse extremo da sala – disse apontando o caminho de onde elas vieram – E você vai até a plataforma mais baixa ali na frente. Vamos dar um passo de cada vez. Juntas. Assim o equilíbrio da sala não será alterado. Entendeu?
    - Sim... Mas você vai para a porta errada! Como vai chegar à plataforma?
    - Primeiro o importante, eu preciso que você leve essa corda com você, segure uma ponta e a outra fica aqui no chão.
    Kara não entendeu o que a mentora planejava, mas faria exatamente o que ela mandou. A cada passo que Gabrielle dava, Kara imitava. As duas suavam frio. A sala não era muito grande, mas mesmo assim levaram um tempo até que estivesse cada uma em uma extremidade.
    - E agora Gabrielle? – perguntou a menina.
    - Você consegue prender essa corda em algum lugar por aí? Um lugar alto.
    Kara olhou para traz e viu um suporte para tocha, mas para chegar lá ela teria que sair da ‘gangorra’ e subir na plataforma.
    - Seu eu for lá prender isso você vai cair.
    - Fique bem perto da borda. Quando eu disser três, você pula na plataforma fixa. NÃO DISCUTA COMIGO, apenas faça.
    - Ok – respondeu nervosa.
    - Um... Dois... Três!
    
    Kara pulou na plataforma, e, ao mesmo tempo Gabrielle deu um mortal para frente, alcançando o exato meio da plataforma. Ela pegou a ponta da corda que estava no chão, enquanto Kara prendia a outra ponta no suporte para tocha.
    - Ok, e agora?
    Gabrielle prendeu a corda no chakram e o jogou na parede oposta de onde estava Kara. Esticou-se e deu um puxão na corda para ter certeza de que ela estava bem fixa. Satisfeita, ela segurou-se na corda e foi andando. O chão da sala começou a pender, e logo Gabrielle estava suspensa na corda. Quando ficou completamente suspensa à sala voltou ao normal. Gabrielle seguiu na corda.
    - Nossa! Você é realmente a melhor Gabrielle.
    A barda sorriu, ainda pendurada na corda. Logo ela terminou o trajeto e puxou a corda várias vezes para liberar seu chakram da parede.
     - Bom, vamos?
    - Com certeza!
    
    As duas continuaram o caminho até uma grande sala, onde a Ambrosia estava orgulhosamente postada no meio. Em sua volta montanhas de ouro reluziam.
    - UOL olha esses dinares!
    - Deixe-os... Só precisamos da ambrosia Kara.
    - Certo Capitã.
    - Vá até a porta, não sei se vai acontecer alguma coisa quando eu tirar a ambrosia do lugar.
    - Acredito que não. O lance do equilíbrio já foi o suficiente! – apesar de dizer isso a garota obedeceu.

    Kara estava certa. Gabrielle pegou a ambrosia sem o menor problema. Ambas caminharam até a saída, mas algo as deteve.
    - Realmente, Gabrielle. De todas as pessoas que poderiam por ventura se interessar pela ambrosia você era a ultima da minha lista – disse uma voz masculina em deboche.
    - Ares – disse Gabrielle com certo nojo na voz, virando-se em seguida para encarar o deus, que estava de pé no meio da sala.
    - Por que esse ódio? Devemos lembrar que eu te salvei a vida!
    - Também devemos lembrar que você mesmo a colocou em perigo quando ajudou seus parentes a caçarem Eva.
    - Isso é passado, devíamos esquecer e seguir em frente. Vamos começar com o porquê de você ter pegado a ambrosia. Quer se tornar uma deusa? – os olhos de Ares brilharam com a possibilidade.
    Desde que Xena morrera, Ares passara á tentar convencer a barda de que ela seria a melhor pessoa para liderar seu exército. Oferta que, freqüentemente, fazia a Xena enquanto ela ainda estava viva. A barda estranhava, pois nas primeiras luas depois que Xena morrera ele apareceu várias vezes, não apenas para fazer suas propostas indecentes, às vezes só para... Como é que dizem por aí? Ah, sim, para “bater um papo” com a barda. A loirinha tinha certeza que ele fazia isso porque se sentia só no Olympus. No fundo, era como qualquer outra pessoa, mortal ou não, odiava ficar sozinho.
    - Não quero ser uma deusa Ares, você, melhor do que ninguém sabe disso.
    - Então para que quer a ambrosia? Você não pode ressuscitar Xena com ela... Xena está em cinzas – disse com um quê de tristeza na voz.
    - Encontramos um jeito – disse simplesmente – E se você me permite, eu tenho que continuar com meu plano – disse se movendo até a saída.
    - Espera! Eu... Quero ajudar.
    Gabrielle se virou vagarosamente para encarar Ares nos olhos. Viu que ele realmente queria dizer o que dizia. De algum modo, Ares era apaixonado por Xena. Mas nunca poderia acontecer, pois os deuses não sabem como amar. Nem mesmo Afrodite.
    - Afrodite irá nos ajudar com o que precisamos.
    - E ela vai fazer o que exatamente? Jogar um raio de amor nas cinzas de Xena e trazê-la de volta? – perguntou incrédulo – vamos Gabrielle, me conte o plano – disse um pouco alterado.
    - Como saberei que não é um truque?
    - Francamente, a solidão te deixou meio paranóica, não é assim? O que eu poderia fazer Gabrielle?
    - Me prender no passado, não sei.
    - Se eu fizesse isso você chegaria ao presente de qualquer maneira, não adiantaria de nada! Não lhe quero mal Gabrielle... Você sabe o que sinto sobre Xena. Quero-a de volta, quero-a no meu exercito. Por Zeus! Toda essa estação eu procurei um modo de trazê-la de volta e não consegui, quero ajudar – repetiu mais uma vez.
    Gabrielle acreditou nas palavras dele. Podia ver em seus olhos, era verdade. Kara andou até onde Gabrielle estava e a inquiriu com os olhos. Gabrielle acenou com a cabeça que estava tudo bem. Elas lhe contaram resumidamente o resto do plano e Ares riu.
    - É genial! – disse com fogo nos olhos – por isso a quero no meu exército Gabrielle.
    - Na verdade, a idéia foi toda de Kara. Eu não tive participação em nada – disse a loira com orgulho da mais jovem.
    - Temos só um problema. – cortou Ares
    - O que?
    - Veja só, minha irmã é ótima com o amor e tudo o mais, mas ela mal consegue transportar alguém pro lugar certo, ainda mais pra ÉPOCA certa. Vocês podem acabar em algum lugar daqui uns 10 verões, ou até mesmo na época dos titãs! Se isso acontecer não tem volta...
    - Precisamos arriscar.
    - Pra que arriscar se pode garantir?
    - Como assim?
    - Eu já mexi com o passado antes. Eu as mandarei no lugar certo e na época certa de primeira, acredite.
    Gabrielle estava pronta para argumentar quando Afrodite apareceu encabulada.
    - É verdade Gabby, eu sou péssima nisso, acho que você deveria aceitar – disse triste.
    - Afrodite... Tem certeza?
    - Tenho minha amiga... Aceite, eu farei com que ele não engane vocês.
    - Por que todo mundo pensa tão mal de mim?
    As três mulheres o olharam com cara de deboche e ele se calou.

    - Gabrielle, acho melhor descansarmos antes de irmos ao passado.
    - Mas Kara... – começou
    - Nem começa Gabrielle, você está cansada, só temos uma chance de mudar o passado, você sabe disso.
    - Está bem – respondeu contrariada – vamos dormir. Pela manhã iremos.
    
    As duas mulheres saíram do templo e montaram acampamento. Estranhamente, do outro lado da caverna não ventava nem nevava. A barda ponderou por um tempo e concluiu que a caverna terminava mais abaixo na montanha.
    Gabrielle jazia sentada com um pergaminho em suas mãos. Fazia duas marcas que ela estava na mesma pose, e o pergaminho ainda estava vazio. Via-se o cansaço em seus olhos, mas tampouco Kara achava que ela fosse capaz de dormir. Levantou-se e foi até sua bolsa, pegou ervas e colocou água para ferver. Pouco tempo depois e ela tinha preparado um chá que podia fazer qualquer um dormir.
    Kara ficou órfã quando completou 10 verões. Desde essa idade ela morou com uma senhora muito simpática. Porém quando Kara completou 17 verões a mulher morreu, deixando sua casa e o pequeno jardim para a menina. Kara ficou arrasada, mas agora, com Gabrielle, sentia que tinha uma família novamente. Mesmo quando elas discutiam ou brigavam.
    A menina queria muito ajudar Gabrielle trazer Xena de volta, mas temia que isso custasse seu relacionamento com a Barda, afinal, quem iria querer ficar com ela, Kara, quando se tinha Xena como companheira?

    - Aqui, beba isso – disse dando-lhe o chá.
    - Cheira bem, o que é?
    - Um chá de ervas que fará você dormir. Tome-o, não seja teimosa.
    - Ok, Ok!!
    
    Menos de uma marca depois e Gabrielle estava em profundo sono. Kara tentou sem sucesso parar de pensar em como seria ficar sozinha novamente depois das maravilhosas aventuras com Gabrielle, não conseguiu. Por sorte, ela lembraria do que ocorreu muito vagamente e, com sorte, pensaria que foi apenas um bom sonho.


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Notas finais do capítulo

Tadinha dela não é? Concordam? Então Comente!!



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