Roy ainda estava confuso com o que a esposa lhe dissera, porque ela queria que ele confirmasse algo? Riza explicou seu plano para Roy, ele sorriu, pensou que a esposa gostaria de fazer um favor para o jovem casal. Roy se lembrou dos acontecimentos do passado, foi em direção ao banheiro para tomar um bom banho, mas antes se vira para Riza e lhe faz um breve comentário.

 

 - Parece que o seu pai se enganou no final das contas – sorrindo para ela.

 

 - Quem bom não é mesmo, odiaria se ele acertasse.

 

 - Eu também.

 

 - Vou junto com você.

 

Roy não entendeu o que a esposa dizia, mas começou a entender ao vê-la descer da cama e ir em sua direção junto ao banheiro.

 

 - Faz um tempo que não tomamos banho juntos – Ela sorria enquanto entrava no banheiro.

 

 - Concordo.

 

Depois de um demorado banho, o casal se arruma para a festa, Riza também arruma Richard, eles estavam para sair quando começaram a colocar o seu plano em ação. Roy foi até o telefone sem que as mulheres da casa notassem.

 

 - Alô, do aço?

 

 - Alô, sou eu, quem fala?

 

 - Nanico é o seguinte, aqui é o Roy...

 

 - QUEM VOCÊ CHAMOU DE COTOCO DE AMARRAR JEGUE E QUE SÓ PODE SER ENCHERGADO POR UMA LUPA?

 

 - Eu não disse isso, mas em todo caso, eu só liguei por causa da sua namorada.

 

 - O que tem a Winry? – Roy sentia preocupação nas palavras de Ed.

 

 - É que ela está aqui passando mal, então achei melhor te ligar, afinal vocês são muito próximos.

 

 - Ela está aí na sua casa?

 

 - Está.

 

 - Eu já estou indo, avise a ela que eu chegarei logo.

 

 Ed desliga o telefone, quase como num bater, Roy coloca o telefone no lugar com um singelo sorriso entre os lábios, o primeiro passo do plano já fora concluído. Riza se encarregava do segundo passo a seguir.

 

 - Winry pode deixar que hoje eu cuido do meu bebê, quero que se divirta. – ela estava com um sorriso malicioso para o lado de Winry.

 

 - Tem certeza Riza?

 

 - Claro, você tem que aproveitar a sua juventude, namorar bastante...

 

 Winry cora levemente.

 

 - Isso é para você – Estendendo-lhe uma caixa.

 

 - Não precisa Riza.

 

 - Acho que vai ser bem útil.

 

 Winry abre a caixa, nela havia uma peça de roupas intimas vermelhas, bem sensual, do tipo que Winry nem olharia dentro de uma loja. Ela se espantou com o presente, não sabia como agradecer, o que faria com aquilo.

 

 - Quero que use com o Edward hoje – Riza disse ao ver sua reação ao olhar o presente.

 

 - Mas...

 

 - Nada de mas, o Ed já está vindo, e Roy e eu vamos a casa do Hugues, então divirtam-se.

 

 - Riza.

 

- Anda logo e sem discussões.

 

 Winry foi vencida por insistência de Riza, colocou a peça e por cima um roupão branco.

 

 - Você ficou muito bem assim, agora é só esperar a presa aparecer.

 

 - Eu não vejo o Ed como uma presa, vejo como...

 

 - Uma pessoa que você quer pelo resto da sua vida – Riza complementou a frase da garota.

 

 - É.

 

 - Fique aqui no quarto, acenda algumas velas, faça um clima romântico, Roy e eu chegaremos bem tarde então use esse tempo para seduzi-lo.

 

 - Riza, e se ele não quiser?

 

 - Ele vai ser muito burro se isso acontecer.

 

 As duas riram. Riza saiu do quarto, desceu as escadas e encontrou Edward na porta conversando com Roy.

 

 - Amor, ainda bem que você desceu, eu estava quase indo te buscar, já estamos atrasados para a festa no Hugues.

 

 - Estou indo, só fui pegar algumas coisas para o Richard, mas já podemos ir.

 

 - Vocês vão sair e deixar a Winry doente dentro de casa sozinha?

 

 - Claro que não do aço, você está aqui para isso.

 

 - Porque eu?

 

 - Você ama ela, não ama? – Riza perguntava com a maior cara deslavada e se dirigindo até a porta para perto de Roy – Não precisa responder, eu vejo nas suas expressões, então vamos querido?

 

 - Vamos.

 

 Roy foi para fora com a esposa deixando Ed sozinho na sala, sem que Ed notasse Roy havia os trancado lá dentro e soltado alguns cachorros pelo quintal, caso Ed queira fugir.

 

 Edward subiu as escadas procurando pelo quarto da namorada, a casa deles era realmente grande e cheia de cômodos, dava até para alguém se perder lá dentro. Ed bateu em uma das portas, escutou uma doce voz o chamando do outro lado, ele abriu a porta com cuidado e se deparou com uma das cenas mais belas que ele já havia presenciado.

 

 Winry estava apenas com as roupas intimas que ganhara de Riza sobre a cama e com o dedo indicador chamava Ed para si.

 

 - Porque demorou tanto meu amor?

 

 - Winry, o que é isso?

 

 - Um presentinho para você bobinho. – ela se levantou da cama e foi até ele, lhe deu um selinho e moveu os seus lábios para perto de sua orelha – eu não agüento mais ficar sem você.

 

 Ed sentiu um arrepio percorrer por todo o seu corpo, ele não sabia aonde a sua ingênua namorada estava, ele só via a Winry de seus desejos e sonhos mais íntimos na sua frente.

 

 - O que está esperando para me fazer sua Ed? – ela o olhava com uma carinha de criancinha mimada.

 

 - Tem certeza que quer isso Winry, a gente ta na casa do Mustang e...

 

 - Eles deixaram a casa livre para a gente, o que tem de errado?

 

 - O que a Riza vai pensar de você depois?

 

 - Que eu sou uma garota de sorte.

 

 - Winry – ele falava um pouco desconfiado.

 

 - Ela armou tudo para a gente poder ficar juntos, você não quer decepciona-la quer?

 

 - Acho que não.

 

 - Então me beija logo – sorrindo para ele.

 

 Ele não demorou para o fazer, a puxou pela cintura fazendo com que o corpo dela se aproximasse mais do dele, a beijou com volúpia, suas mãos ansiavam para deslizar por todo o corpo da loira.

 

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Na festa...

 

 - Casal Mustang! – Hugues cumprimentava os amigos e olhava para os lados – Aonde está a senhorita Winry?

 

 - Ela ficou gripada e não pode vir – Riza explicava.

 

 - Ah isso é bobagem, acho que vou lá busca-la.

 

 - Não precisa – Roy o interrompia.

 

 - Como não Roy?

 

 - O do Aço está lá.

 

 - É, ele está tentando traze-la, não é mesmo querido – ela lhe dava um pequeno pisar em seu pé.

 

 - Bom, já que é assim vamos aproveitar enquanto esses dois não chegam.

 

 Via-se apenas uma gota escorrer da testa de cada um.

 

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Voltando aos pombinhos...

 

 - Winry, e se alguém chegar?

 

 - Vai ter que enfrentar os cachorros lá fora – o beijando no pescoço.

 

 - Mas Winry...

 

 Ela se afastou um pouco dele, o suficiente para olha-lo nos olhos, ela o olhava com um ar de decepção.

 

 - Se você não quiser ficar aqui comigo é só me dizer – virando-se de costas – eu não lhe forçarei a nada.

 

 Ele a agarra por trás, começa a beijar e morder o seu pescoço, ele passa a sua língua do pescoço dela até a sua orelha, sussurrando-lhe com uma voz sexy.

 

 - Como se eu fosse forçado a ficar perto de você, bobinha, o que eu mais quero é estar ao seu lado.

 

 Ela virou-se para encará-lo, e ele não perdeu tempo em lhe dar mais um beijo, esse que fora dado com mais paixão. Winry escorregava os seus dedos pelos fios de cabelo dourado do loiro, desfazendo-lhe a trança.

 

 Edward a pegou no colo, levando-a para a cama que estava coberta por pétalas de rosas, a deitou com delicadeza para não machuca-la, via que a garotinha que conheceu quando eram apenas duas crianças cresceu, passou por mudanças, virou uma mulher, mas não qualquer tipo de mulher, e sim a mulher que ele desejava.

 

 - Você é realmente linda – ele sorria.

 

 - Obrigada.

 

 - Nunca imaginei que algum dia nós dois iríamos ficar tão próximos.

 

 - Eu pretendo ficar ainda mais próxima de você – ela o puxa, beijando-o.

 

 Ela tirou com destreza e rapidez a camisa de Ed, agora podia observar o belo tórax que o garoto tinha, os seus braço fortes, o cheiro másculo dele que lhe agradava muito. Ele começou a descer os seus beijos para o busto da loira, buscava com as mãos o fecho do sutiã dela, quando encontrou não pensou duas vezes em abri-lo.

 

 Edward podia ver claramente os seios fartos e rijos da amada, não se conteve em abocanha-los, ela gemia e arranhava a suas costas com o ato. Winry também queria que Ed sentisse toda aquela sensação, aproveitou um momento de distração do loiro e subiu sobre ele.

 

 - Minha vez...

 

 Ele apenas sorriu. Winry esfregava as mãos sobre o membro dele, começou a abrir a calça dele e a tira-la, ela não esperou muito tempo para fazer o mesmo com a boxer azul que ele usava. Ela encostou a sua boca no membro, já duro dele, ela lambia a ponta como quem queria testa-lo.

 

 - Não brinque desse jeito comigo que eu fico louco.

 

 Ela virou o rosto para ele – é exatamente isso o que eu quero fazer.

 

 Winry voltou a lambe-lo, mas dessa vez, estava a colocar todo o membro dele dentro de sua boca, por diversas vezes chegou a morde-lo, ela o colocava e tirava com movimentos sincronizados e precisos. Ele estava quase ao seu limite quando a puxou pelos braços para que o seu rosto pudesse ficar mais perto do seu.

 

 - Eu também quero te enlouquecer – sorriu malicioso.

 

 Ed inverteu as posições novamente. Ele agora estava por cima, abocanhou novamente os seus seios, mas dessa vez uma de suas mão estavam entre as pernas da loura, a acariciando de forma que a deixava sem fôlego, com um em pulso Ed tirou de uma vez ultima peça de roupa que ainda restava na loira. Ela gritou, mas logo o seu grito foi abafado por um caloroso beijo.

 

 Ele movimentava os seus dedos pela intimidade úmida dela, colou dois dedos dentro dela, ele estava abrindo passagem para algo maior. Ed se abaixou entre as pernas dela, ele passava a língua por toda aquela extensão, o que fazia Winry gemer e gritar cada vez mais alto, ela não conseguia suportar ficar sem ele mais um minuto que fosse.

 

 - Ed... Eu não agüento mais ficar sem você.

 

Ele sorriu.

 

 - Eu também não.

 

 Ed se ajeitou cuidadosamente entre as penas brancas e macias dela, encaixou o seu membro nela, a olhou e viu que ela lhe fazia um gesto para que continuasse e então ele não esperou mais, a penetrou com força e rapidez, assim que já estava dentro dela começou a fazer movimentos leves de entra e sai, mas com um pouco de tempo esses movimentos foram se intensificando.

 

 Os dois estavam perdidos em meio a tanto desejo e luxúria, não notaram o barulho do carro chegando na casa, Roy e Riza chegaram pouco mais que 1:30 da manhã, os dois entraram dentro de casa e viram que o casaco do Edward ainda estava ali pendurado, eles subiram as escadas sem fazer nenhum alarde, enquanto Riza colocava o filho no berço, Roy tratava de prosseguir com o plano.

 

 Edward e Winry estavam tão distraídos em seus desejos que nem notaram o barulho feito na porta, Roy que estava do outro lado a trancou usando a alquimia fazendo com que não houvesse escapatória para ambos, ele queria ver o que fariam pela manhã.

 

 - Amor está tudo pronto, agora é só esperar até amanhecer.

 

 - Porque não fazemos alguma coisa interessante nesse meio tempo - ela se despia enquanto lhe fazia a proposta.

 

 - Você sabe muito bem que eu não sou de recusar as suas ordens.

 

O casal foi para o próprio quarto, enquanto isso, em outro quarto daquela imensa casa...

 

 - Ed não pare... Mais depressa...

 

 - Winry, eu acho que não vou me agüentar por muito tempo.

 

 - Então o faça dentro de mim.

 

 - Winry...

 

- Mais forte...

 

Edward não se agüentou e gozou dentro dela, a essência quente dele aos poucos se misturava com a dela que também não se agüentara e gozou junto a ele. Os dois se olhavam exaustos mas felizes, dispostos a não se separar nunca mais. Após alguns olhares, Ed se deitou ao lado dela, a puxou para si e a abraçou, ela cobriu ambos com um lençol e se acomodou nos braços do homem de sua vida, dormiram até a manhã seguinte.

 

 

Continua.....