Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly


Capítulo 56
Capítulo 56


Notas iniciais do capítulo

Gente... Os capítulo apartir deste, irão ser renovados.
Todo capítulo agora, terão uma recapitulação do capítulo anterior.
Teve gente que falou que o capítulo estava muito curto. Eu entendo, mas ali tinha informações importantes. Se vocês prestarem atenção, irão descobrir quem é o traidor.



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25 setembro de 2026 * sexta-feira

Casa de Scorpius Malfoy, NY – 09:10 da manhã

Nos capítulos anteriores...

Perséfone repreende a mestra pelo seqüestro:

“- Não acha que seqüestrar as crianças foi uma idéia errada?”

O homem recebe um líquido em seu braço lançado pela mestra:

“- Basta! – esbravejou mulher jogando um líquido no braço dele. O homem calou-se e agüentou sofrendo a dor.”

A mestra ordena ele voltar para casa para limitar as informações que os jovens terão:

“– Volte para lá. – ordenou ela. - Não se esqueça de limitar as informações que eles terão. – disse a mulher.”

           

            Rose se virou para o lado, queria voltar a dormir, mas sabia que o seu corpo não permitiria. Olhou para o relógio a sua frente. 09:10. Suspirou. Olhou para a figura na sua frente. Passava as mãos delicadamente naquele rosto que parecia de porcelana, tirava alguns fios que teimavam em cair sobre o rosto. Ele dormia pacificamente, agarrava um braço de Rose.

            Ainda tirando os fios de cabelo do rosto dele se lembrou o motivo para ele estar dormindo ali com ela. Um pesadelo. Infantil na opinião de Rose. Parece que um bicho papão estava embaixo da cama dele. Ele veio correndo para o quarto dela com um dragão de pelúcia.

- Pai. – chamou ele. Rose dormia aconchegada no peito de Scorpius quando sentiu a coberta ser puxada. – Pai. – chamou o pequeno timidamente. Tinha medo do pai dormindo. Rose acabou acordando primeiro. Ela se virou e viu o pequeno loiro ali.

- Boa noite. – murmurou Rose se sentando, conseqüentemente fez Scorpius acordar. O loirinho deu um sorriso tímido. – O que houve? – perguntou Rose carinhosamente. Ele fungou.

- Eu queria saber se o papai ta bem. – respondeu ele baixinho. Scorpius apareceu no campo de visão do pequeno.

- O que foi filho? – perguntou Scorpius para o filho que era erguido para a cama pela Rose.

- Eu vi você morrer. – disse ele abraçando o pai desesperado, chorava descontrolado. Scorpius abraçou o filho.

- Pronto, eu estou aqui. – dizia Scorpius. – Onde você viu isso?

- No chão do meu quarto. – disse ele. Scorpius olhou para Rose que já tinha saído da cama e ia em direção do quarto do menino. Segundos depois, ela voltou vermelha.

- O que houve? – perguntou Scorpius preocupado. Ryan se aconchegou no pai.

- Você viu o papai morto? – perguntou ele. Ela engoliu em seco. Respirou fundo.

- Não exatamente. Mas eu sei como deter ele. Aposto que você vai querer ver. – disse Rose com um sorriso no rosto. Scorpius aconchegou Ryan e foram para o quarto.

            Ao chegarem no quarto, Ryan escondeu o rosto no ombro de Scorpius enquanto o mesmo trancava a respiração. Ele, Ryan, os pais de Rose, uma menina, os Stone e Scarpari, todos mortos e no meio uma cobra.

- Scamanta. – murmurou ele.

- É um bicho papão. – disse Rose. – Ryan, olhe. – pediu Rose. Ryan ainda tinha os olhos escondidos.

- Filho. Olhe. – pediu Scorpius. O loirinho virou o rosto e viu todos eles dançando Macarena e a cobra cantando.

“Dale a tu cuerpo alegria Macarena

Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena

Dale a tu cuerpo alegria, Macarena

Hey Macarena”

            Ryan começou a rir e Scorpius também. Rose sorria triunfante para eles. O bicho papão sumiu dali.

- Vamos voltar a dormir. – disse Scorpius.

- Pai. – chamou o pequeno.

- Sim?

- Posso dormir com vocês? – pediu ele timidamente. Scorpius olhou para Rose que assentiu com a cabeça com um sorriso carinhoso nos lábios.

- Vamos. – disse Scorpius levando o pequeno até o quarto deles.

            Rose viu ele se mexer e acordar.

- Bom dia. – disse ela carinhosamente para o menino que abria seus olhinhos, revelando-os serem castanhos.

- Bom dia. Obrigado por me ajudar ontem. – disse ele.

- Foi nada querido. Vamos tomar um café da manhã? – perguntou ela animada.

- Vamos! – disse ele saltando da cama. Rose pegou um robe e desceram para preparar um café da manhã.

            Minutos se passaram e eles riam muito. Se sujaram ao fazerem as panquecas e comerem as mesmas. Ryan foi pegar um copo e o deixou cair. Por conseqüência, era de vidro. O copo se espatifou e ele cortou a mão. Rose foi socorrer-lo.

- Calma meu bem. – disse Rose tentando acalmar-lo. Pegou a varinha e começou a tirar as cacos de vidro. Minutos de angustia passaram. – Prontinho.

- Obrigado mãe. – disse Ryan abraçando Rose.

            Rose ficou parada. Não retribuiu o abraço. Estava estupefata. Começou a chorar. Ryan se afastou dela preocupado.

- Desculpe. – pediu ele. – Foi sem querer. Eu... Falei por falar.

- Não tem problema querido. – disse ela emocionada. Ryan ficou vermelho.

- Eu queria saber se... – ele ficou mais vermelho ainda. – Se eu podia ti chamar de mãe.

- Claro que pode. – disse ela abraçando-o. – Pode me chamar sempre. Eu sempre vou ti considerar meu filho. – o garoto lançou um sorriso.

- Eu ti amo. – disse ele. Ela sorriu.

- Eu também querido. – disse ela o abraçando. – Vamos preparar pizza para o almoço?

- Rose! Ryan! Chegamos! – avisou Scorpius batendo a porta.

            O barulho da porta foi o suficiente para fazer Rose acordar. Ela se sentou na cama. Estava arfando. Olhou para o relógio. 09:10 da manhã. Olhou para o lado e viu ele. Suspirou, dei um beijo na boca dele e se levantou.

            A imagem do pequeno loiro a chamando de mãe ficou passeando pela sua mente por horas. Desceu as escadas e foi para a cozinha. Começou a preparar as panquecas. Sentiu duas mãos a abraçarem por trás e uma boca selar um beijo no seu pescoço.

- Bom dia. – disse ela se virando para ele.

- Bom dia. – disse ele beijando ela. – Acordou cedo.

- Tive um sonho, acordei e vi que não dormiria. – respondeu ela simples. Ele ergueu uma sobrancelha.

- Sonhou com o que? Preguiçosa do jeito que você é... – brincou ele. Ela revirou os olhos e falou.

- Eu sonhei com você. – ele ficou quieto e esperou ela terminar de contar o sonho. Ela respirou fundo e se perdeu naqueles olhos infinitamente azuis. – E com o Ryan.

- Ryan? – perguntou ele pegando o prato com panquecas e indo para a mesa.

- Sim. Ele já era grande. Sabia falar, andar, chorar.

- Toda criança sabe disso. – brincou ele. Ela revirou os olhos novamente e continuou sua explicação.

- Ele tinha visto você morto, foi nos chamar e derrotei um bicho papão.

- E aí...

- Quando acordamos, você tinha saído e eu e ele fomos fazer panquecas. Depois ele quebrou um vidro e se cortou. Eu cuidei dele e ele me chamou de mãe.

- Por quê?

- Sei lá. – disse ela frustrada. – Vamos trocar de assunto. O que vai fazer hoje?

- Pegar o Ryan. Eros caiu no treino de quadribol e está no hospital. Belle vai visitar ele e ela pediu para eu cuidar de Ryan. – disse ele. – Vamos lá.

- Tenho que trabalhar. – murmurou ela.

- Rose. – chamou ele.

- Oi. – respondeu ela comendo uma panqueca.

- Quando vamos nos casar?

- Quando resgatarmos as crianças. – respondeu ela. – Pode ser?

- Sim. – respondeu ele chateado. Ela segurou seu queixo e deu um beijo em seus lábios.

- Eu te amo.

- Eu também te amo muito. – disse ele a segurando firmemente. Ela percebeu suas intenções e se afastou do loiro.

- Ei, eu preciso ir trabalhar.

- Vamos voltar para a cama só mais um pouquinho. – pediu ele.

- Srta. Weasley! Srta. Weasley! Está aí?

- Rachel! – exclamou Rose chegando no quarto ofegante. Pegou o espelho e viu a mulher se posicionar melhor.

- Bom dia. - disse Rachel. Rose pode ver que ela estava impaciente.

- Bom dia. O que houve? – perguntou Rose vendo a agitação dela.

- O Sr. Rocha. Ele caiu da escada e quebrou o braço. – disse ela.

- E como ele está?

- Eu não sei! Ele me pediu para visitar-lo no hospital.

- E o que você ainda está fazendo aí?

- Esperando a sua autorização.

- Claro que pode. – disse ela. Rachel abriu um sorriso.

- Obrigada Srta. Weasley. – agradeceu. – Ah! O Sr. Rocha disse que você não precisa ir trabalhar hoje.

- Tudo bem. – disse ela. – Diga para ele que mais tarde eu o visito.

- Tudo bem. Obrigada. Até mais.

- Até. – disse Rose vendo ela desaparecer. – SCORPIUS! – gritou Rose descendo as escadas correndo.

- Que foi? – perguntou ele preocupado.

- Não, é que eu imaginei que você já tinha ido buscar o Ryan. – disse ela.Um barulho.

- Rosa? – chamou Marcelo.

- Marcelo! – exclamou Rose indo abraçar Marcelo.

- E aí cara. – cumprimentou Scorpius.

- Você está bem? – perguntou Rose o analisando por inteiro.

- Amor, eu vou ir buscar o Ryan. – disse Scorpius dando um beijo em Rose. – Até mais.

- Até. – despediu Scorpius e aparatou.

- Venha. – chamou Rose o puxando para a cozinha. Pegou uma garrafa de whisky e cerveja amanteigada. Serviu whisky num copo e cerveja num outro. Marcelo a olhava abismado. – O que? Precisa relaxar um pouco.

- Só você mesmo. – disse ele rindo. – Saúde.

- Ao resgate. – disse ela batendo no copo dele. Ele bebeu de uma vez e o encheu novamente. Rose terminou de beber o seu copo e o encheu novamente.

- Era um homem. – disse ele.

- Como?

- Um homem seqüestrou a Rafaela. – disse ele.

- O traidor. – murmurou ela.

- Sim. Ele usava um anel. Esses de família.

- É só encontrarmos um homem que usa esse anel. – disse ela.

- Não é tão fácil assim Rosa. – repreendeu Marcelo.

- É difícil por que você quer – disse ela.

- Só por que eu estava me acostumando com Dallas.

- Eu ti falei que eu vou junto na hora do resgate. – disse ela.

- E onde vamos primeiro? – disse ele.

- Não sei. – disse ela. Marcelo sabia que quando a amiga falava isso, era porque a coisa era crítica.

- Ilhas de Capri? – sugeriu ele. Ela fez uma cara de pensamento.

- Talvez. – murmurou ela, rapidamente saiu correndo.

- Rosa? – chamou Marcelo preocupado. Rose voltou minutos depois, secava o roso com uma toalha. – Você está bem? – perguntou ele segurando ela pelos ombros. Rose respirou fundo e desabafou.

- Marcelo, eu estou grávida.


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Notas finais do capítulo

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