24 de junho de 2026 * quarta-feira

Universidade Kurslari  - 01:45 da tarde

- Boa tarde Rosa. – disse Marcelo na linha do telefone.

- Bom dia Marcelo. Eu estou com saudades sua. – disse Rose olhando os alunos correndo pela universidade.

- Eu também Rosa.

- Então, porque me ligou? – perguntou ela curiosa.

- Uma pessoa não pode ligar para uma velha amiga?

- Poder pode, mas à uma hora da tarde numa quarta feira?

- Tudo bem, tive uma sensação que precisaria conversar com alguém.

- Você e suas sensações. Eu tive um sonho muito esquisito.

- Como foi?

- Eu sonhei com um menino.

- Como ele era?

- Ele devia ter uns 10 anos e um metro e 30, mais ou menos. Era loiro, quando eu olhei e me lembrei do Scorpius, seria uma cópia perfeita dele mais novo, se os olhos fossem azuis. Mas eram castanhos. Tinha um sorriso discreto e me lembrei de Isabelle. Uma coisa muito louca eu sei, mas...

- Rose! Respire! – pediu Marcelo. Rose respirou fundo. – Ótimo. E você não sabe quem ele é?

- Deveria?

- Claro que deveria! Ele é o Ryan! – disse Marcelo como se fosse óbvio.

- Ryan? Que Ryan?

- Deixa, você vai entender isso mais tarde. Mas voltando. E depois? O que aconteceu?

- Ele me perguntou se ele podia me chamar de mãe. Eu disse que não era necessário, mas se ele quisesse ele podia me chamar e que eu sempre o consideraria ele como meu filho, abracei ele e perguntei se ele não iria querer uma pizza. Então, ouvi uma batida de porta e acordei.

- Bom, eu tive uma visão desse mesmo sonho. Eu posso explicar se você quiser.

- Eu vou querer?

- Esse menino é Ryan Mafoy. Filho do Scorpius e Isabelle...

- PARE! – gritou ela assustada. Sentou na cama tentando analisar as informações.

- Desculpe.

- Você acha que é apenas um sonho ou premonição?

- Eu tenho que ir. A Rafa chegou e vamos comer algo.

- Por favor! – pediu ela desesperada.

- Pense você e me diga o que você concluiu. Tchau.

- Tchau. – despediu ela ouvindo a ligação cair. Suspirou e foi observar a vista das montanhas ao longe. Suspirou fundo e pensou no seu sonho.