Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly
14 de junho de 2026 * domingo
Apartamento do TPD – 07:45 da noite
Trim trim trim...
- Alô? – atendeu Amanda.
- Quem fala?
- É a Amanda. Quem ta falando?
- É o Marcelo. A Rafaela se encontra?
- Um minuto. – disse ela se afastando do telefone. – RAFA!
- O quê?
- Telefone! – disse Amanda. Deu o telefone para Rafaela.
- Quem é? – sussurrou para a amiga.
- O seu deus grego. – brincou Amanda. Rafaela sorriu para ela. Pegou o telefone, se sentou e começou a enrolar o fio do telefone no dedo.
- Sim?
- Oi Rafaela.
- Oi. – disse ela sorrindo.
- Eu atrapalho algo?
- Não! Que isso.
- Bom, eu estava pensando em trocar os planos.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não. Mas eu achei melhor por que você tem aula amanhã e se você fosse numa festa iria voltar acabada.
- Tem razão. O que você sugere?
- Você já está pronta?
- Ainda não.
- Perfeito, irei ti levar num jantar. Naqueles ao ar livre. Passo aí daqui uns 15 minutos.
- Estarei ti esperando.
- Tudo bem. Tchau.
- Tchau. – disse ela desligando o telefone. Ela se levantou e viu Amanda olhando para ela com um sorriso de lado. – O quê que foi?
- Onde você e o deus grego vão?
- Jantar fora. – disse ela correndo para o quarto.
Dim Don.
- Sim? – perguntou Amanda abrindo a porta.
- Am.. A Rafaela se encontra?
- Sim. Marcelo? – perguntou Amanda. – Eu sou a Amanda.
- Marcelo. Prazer. – disse ele apertando a mão dela.
- RAFA!
- Que foi?
- O Marcelo! – gritou ela.
- MÚ! – chamou Rafaela
- Quê?
- Me ajuda? – pediu Rafaela. Amanda se virou para ele.
- Entre, fique a vontade. Eu já volto. – disse Amanda correndo para o quarto.
Dim Don...
- Deve ser o João. – disse Amanda correndo para atender a porta. Abriu. – Oi amor.
- Está pronta?
- Sim. – ela pegou a sua mala e colocou na porta.
- Mú! Essa mala é pesada! – resmungou Rafaela largando outra ao lado. Sorriu para Marcelo. Se virou para Amanda. Abraçou-a. – Vou sentir saudades!
- É só uma semana!
- Precisa me lembrar! – resmungou Rafaela. – Se despediu da Laura? Ela vai ter um enfarto! Coração mole dela...
- Eu sei. Ela disse que iria se despedir de mim no aeroporto. Espero que dê tempo.
- Vai dar. – disse Rafaela. – Me ligue!
- Tudo bem.
- Boa sorte. – desejou para Amanda. – Cuida dela!
- Pode deixar. – disse João pegando as malas.
- Boa viagem. – desejou para ele. Viu ele dobrar o corredor e se virou para ela. – Cuide do tuca ok?
- Parem de chamar ele de tuca!
- Não peça o impossível. – disse Rafaela. Amanda riu e abraçou a amiga pela ultima vez. – Te amo.
- Também te amo. Cuide da casa. Laura volta só depois de amanhã! Tchau Marcelo.
- Tchau.
- Boa viagem! – desejou Rafaela novamente. Amanda sorriu e desapareceu no corredor.
- Pronta? – perguntou Marcelo levantando do sofá.
- Se você preferir que eu vá descalça, estou pronta. – disse ela brincando.
- Você pode subir nos meus pés se quiser. – brincou ele. Ela sorriu.
- Só vou colocar uma sandália. Venha. – disse ela indo para o seu quarto.
Passaram por várias portas fechadas.
- É o quarto das meninas. – disse ela entrando no seu e pegando uma sandália.
- Mú, tuca, deus grego... São bem amigas. – disse ela reparando numas fotos que ela tinha num mural de avisos.
- Faz séculos. Desde a 4ª série. Mú é por que eu guri na escola chamava a Amanda de vaca, e aí ela ficou apelidada de vaca, mas vaca é muito ofensivo, então chamamos ela de mú. E tuca por causa do nariz do namorado dela. Apelidamos cada uma com esses nomes de bichos. Eu sou hipopótama e a Laura peixe. Temos um amigo, Eduardo. Ele é médico. Conversamos de vez em quando. Ele é um ovo. – disse ela rindo de si mesma. Ela se levantou. – Estou pronta.
- Prefiro você sem os sapatos. – resmungou ele. Ela sorriu e se dirigia para a porta. Ele segurou seu braço virando-a para si. – Esqueceu o meu beijo. – ela sorriu e colou seus lábios no dele. – Agora podemos ir.
- O que vocês vão querer? – perguntou o garçom.
- Lasanha. – disse ela.
- O mesmo. – disse ele. O garçom assentiu e saiu. Uma música começou a tocar. Ele se levantou. – Vamos dançar?
- Eu não sei dançar. – confessou ela. Ele sorriu.
- Nem eu. – confessou ele. Ela riu e aceitou a mão dele.
Então ela disse: qual o problema amor?
Qual o problema eu não sei
Bem, talvez eu esteja apaixonado
Penso nisso toda hora
que eu penso nisso
Não consigo parar de pensar nisso
Eles dançavam, pulavam, ela se divertia como nunca.
Quanto mais vai demorar para curar isso
Só para curar porque eu não posso ignorar se for amor (amor)
Me faz querer virar e me encarar mas eu não sei nada sobre amor
Ela cantava a música. Sabia ela, ouvia muito. Eles estavam ofegantes, mas nunca paravam.
Vamos lá, vamos lá
Vire um pouco mais rápido
Vamos lá, vamos lá
O mundo vai seguir depois
Vamos lá, vamos lá
Porque todo mundo está procurando amor
Eles pareciam crianças. Ele rodava ela várias e várias vezes. Ela ficava tonta e se apoiava nele, ele a abraçava, mas depois voltavam a dançar.
Então eu disse que eu sou uma bola de neve correndo
Correndo até a primavera que está trazendo todo esse amor
Derretendo debaixo do céu azul
Amarrando a luz do sol
Amor cintilante
O garçom havia chegado com a lasanha. Colocou ela na mesa e olhou o casal. Eles eram os únicos na pista de dança. Deixou a lasanha ali.
Bom, amor eu me rendo
Ao sorvete de morango
Nunca terá fim todo esse amor
Bom, eu não tive a intenção de fazer isso
Mas não tem como escapar do seu amor
Ela ria muito. Ainda continuou ali, sentindo as finas gotas de chuva caírem sobre si. Ele parou de dançar para vê-la rodar na chuva. Parecia uma criança, não uma adulta estudante de química. Ela era perfeita.
Essas linhas de relâmpagos
Significa que nós nunca estamos sozinhos,
Nunca estamos sozinhos, não, não
Ela viu que era a única se movimentando. Seus cabelos grudados no rosto devido a chuva fina. Viu Marcelo, sem pensar duas vezes, foi até ele e o puxou para um beijo. Ele ficou surpreso, mas correspondeu.
Vamos lá, Vamos lá
Venha mais para cá
Vamos lá, Vamos lá
Eu quero escutar você sussurrando
Vamos lá, Vamos lá
Se acalme por dentro, meu amor
Seus lábios se moviam numa dança apaixonante acompanhando a música. Ele segurava a cintura dela enquanto ela segurava o seu pescoço.
- Quer sair daqui? – perguntou ele.
- Só se for agora. – disse ela. Juntos eles saíram correndo dali. Entraram no carro dele e ele dirigia para a casa dela. Riam muito. Riam sem motivo. – Suba comigo.
Vamos lá, Vamos lá
Pule um pouco mais alto
Vamos lá, Vamos lá
Se você se sentir um pouco mais leve
Vamos lá, Vamos lá
Nós estávamos uma vez
apaixonados
Mal entraram na casa e ela o agarrou. Ele retribuía. Foram andando e caíram no sofá dela. Ela ria. Ele sorriu e continuou beijando-a. Era muito bom estar ali. Com ela. Com o calor dela.
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
Acidentalmente Apaixonados
- Marcelo. – chamou ela se aconchegando num abraço dele.
- Hun.
- Quem é você?
- Marcelo Scarpari. Por...
- Você é real? – perguntou ela inocentemente. Ele riu da pergunta dela.
- Sou. – disse ele olhando para ela.
- Que bom. – disse ela beijando levemente seus lábios.
Acidentalmente
Estou apaixonado, estou apaixonado,
Estou apaixonado, estou apaixonado,
Estou apaixonado, estou apaixonado,
Acidentalmente
Estou apaixonado, estou apaixonado,
Estou apaixonado, estou apaixonado,
Estou apaixonado, estou apaixonado,
Acidentalmente
- Vamos tomar um chocolate quente? – perguntou ela. Ele sorriu. – Venha, vamos fazer um. – disse ela indo para a cozinha. Ele foi atrás. Olhava ela colocar leite na leiteira.
Vamos lá, vamos lá
Gire um pouco mais apertado
Vamos lá, vamos lá
E o mundo está mais feliz
Vamos lá, vamos lá
Só se ponha no amor dela
Não podia estar apaixonado. Podia?
Eu estou apaixonado.
Podia.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!