4 horas e 5 minutos da noite, Hotel Tsukahi, Cidade de Tókio. 

Havia dois jovens deitados sobre uma cama, o homem, cujo nome se referia a Kellan BlackHearts estava observando a linda mulher ao seu lado, Tatsuki, ela estava deitada e sonhando em um sono profundo com um olhar no rosto um tanto angelical. Ele observava tão serenamente que seu olhar mudava a cada cinco segundos, mostrando seu eterno amor por aquela moça tão veemente bela. Kellan estava relembrando o dia em que a encontrou e logo foi à cama com tal moça, achando que seria mais um de seus jogos de sedução, Kellan tinha um hobby, ele simplesmente amava sair com as humanas, deitar-se com elas era o prato mais delicioso que poderia ter depois de beber uma boa quantidade de sangue, para suportar ficar ao lado de tanta tentação, no dia em que encontrou Tatsuki ela não pensou que fosse aprofundar nisso, mas o tempo foi se passando e em todas as quintas perto da meia noite eles se encontravam, no mesmo hotel, no mesmo horário. Tatsuki simplesmente amava isso, gostava disto, uma relação em que a diversão vinha em primeiro lugar, eles apenas sabiam o nome um do outro, não sabia nada a mais, eles guardavam um segredo, um segredo que eles não podiam revelar, um segredo cruel na vida deles e com certeza o mais marcante, o segredo de suas próprias identidades. Kellan; um Vampiro. Tatsuki; uma caçadora.

Kellan olhava para a moça, vendo uma forma de contar a verdade, de contar sua história, esperando que ela, em seu dia de felicidade, aceitasse tal noticia, mas ele não queria se revelar ser um monstro para a pessoa que mais ama, não queria transforma – lá em um monstro. Então fez o que fazia em todos os fins de noites de quinta. Abriu uma gaveta na cabeceia da cama, pegando um papel e uma caneta e escrevendo com sua letra impecável, deixando o mesmo ao lado da cama da Tatsuki e saindo pela janela, já sabendo que não havia ninguém na rua, e derramando de sete andares ao chão. Tatsuki não percebeu saída dele, nunca perceberá. No bilhete estava escrito: “Até próxima quinta, meu amor”.

1 hora e 20 minutos da tarde, Escola de Bruxaria, Cidade de Tókio. 

A escola de bruxaria e feitiçaria de Tókio, não é algo anormal, na verdade é um prédio, um prédio como qualquer outro, fica no centro da cidade, no meio de toda a movimentação, no meio de todos os humanos. Os humanos não percebem a magia em volta deles, claro que há suas exceções, por todavia a diretora do colégio, Tsunade, não deixa que os humanos se aproximem do prédio, ela utiliza uma magia em que os humanos se sentem sem interesse em olhar ou se quer entrar naquele local, em cima da portaria principal está escrito; Cosméticos Pura magia, isso serve para distrair os humanos e enganá-los.

Hoje era o primeiro dia do segundo semestre, os alunos estavam desanimados e sem ânimo para observar a aula, a professora Aria, havia se atrasado e por uma mera coincidência a escola estava recebendo duas novas alunas, Isabella Owens e Amelle RedWolf, duas moças com vidas e historias completamente diferentes, que haviam se visto hoje na sala da diretora Tsunade, Amelle é o tipo de garota extravagante e com um senso de humor um tanto alto Isabella era mais conservada, mas neste momento elas não estavam podendo renegar uma amizade. Elas andavam por um corredor, olhando atenciosamente para um papel.

– Sala D-33 está dizendo aqui, estamos em frente a D-29, então é ali. – Disse Amelle apontando para frente.

– É. Vamos? – Perguntou Isabella.

– Já estamos atrasadas, então vamos Isabella. – Disse Amelle.

– Antes de irmos, só uma coisa, me chame de Bella, por favor.

– Ok, mas Isabella é lindo. Beijos... Vamos.

Amelle correu pelo corredor saltitando até entrar na sala. Bella foi andando bem devagar.

Chegando lá, os alunos estavam em pura euforia e de repente pararam com toda a movimentação, pensando ser a professora que havia chegado. Todos estavam fitando o rosto de Amelle e depois de Bella, um gelo fora construído naquele momento, Amelle tentou reverter à situação.

– Oi galera! Somos novas alunas. – Amelle colocou seu braço no ombro de Bella.

Isabella ficou constrangida e logo canduras apareceram. Os alunos ficaram aliviados por não ser quem esperavam. As duas começaram a andar pelas brechas das carteiras, vendo um lugar ao fim da sala, as carteiras eram evidentemente coladas e Bella e Amelle teriam que se sentar juntas. Os garotos parecem que estavam gostando da chegada de Amelle na sala, estavam cochichando e dando meras piscadelas para a mesma, ela fez que não viu.

Entrou na sala neste momento uma garota, que por sua cara, parecia estar mal-humorada, ela andava sem olhar para as pessoas ao seu lado, ela normalmente matava as aulas de magia obscura, achava esta aula vaga e inútil, preferia as aulas de magia azul, mas o que mais odiava nas aulas de magia obscura era sua súbita parceira, Sophie, uma garota com um estilo um tanto questionável e que Alice evidentemente odiava, Sophie usava sempre vestidos longos e compridos, muito parecidos com os vestidos do século dezessete. Alice andou e se sentou ao lado de sua companheira odiada.

– Odeio aulas de magia Obscura, sabe por quê? – perguntou Alice.

– Talvez por ser ruim nesta matéria, ah, esqueci você é ruim em todas. – Disse Sophie com sarcasmo.

– Ora, sua vagabunda, se toca garota, quem você acha que é? A Srta. Perfeitinha? Acredite você não é! E já te falaram deste seu visual? Bom, ele é o pior e mais ridículo do mundo. Ah e a propósito você errou, odeio as aulas de magia obscura, pois tenho que te aturar, sua trouxa. ­– Disse Alice engolindo as palavras.

– Acalme-se querida, você tem o tempo do mundo para falar, não precisa engolir as palavras para isto. – Disse Sophie.

– Vai se fuder garota, e que cheiro é esse? Que coisa pobre. – Alice virou-se olhando para o garoto atrás dela. – Você não toma banho antes de vim pra cá não?

Theodore estava sempre fedendo, sempre com um cheiro mal que tentava amenizar, mas sem sucesso, ele tirou os olhos do livro olhando para Alice, ignorou a moça e voltou a ler o livro novamente.

– Esse povo estranho desta escola, eu não entendo, juro que não. – Disse Alice.

– Heii... Alice se comporta, você acha que está na aula de magia azul? – Perguntou um Garoto de cabelos louros e olhos azuis.

– Oii... Naruto, você está ai, em fim alguém legal nesta sala.

– Eu sempre estou aqui. – respondeu Naruto.

– Ahh... Cala a boca vai. ­– disse Alice.

Sophie Revirou os olhos, com nostalgia.

A professora de Magia Obscura chegou, era uma senhora de setenta anos, usava um óculo fundo de garrafa e um cabelo desamarrado.

– Olá queridos alunos, para quem não me conhece, sou a professora de magia obscura, Aria. Primeiramente, para aprenderem a magia obscura, vocês precisam estar no além, sentir o além, comunicar-se com ele. Vocês estão no além?

Aria era uma professora um tanto louca, para ser sincero, ela em todos os aspectos arrumava uma forma de modificar suas ações.

Os alunos já estavam se adaptando a professora, mas ela sempre superava nas loucuras. Hoje ela iria ensinar leitura de mão e comunicação espiritual

– Alguém está no além? Diga-me, alguém está no além, alguém senti os espíritos? – Os alunos ficaram calados, sem se quer uma palavra, então ela perguntou mais uma vez. – Alguém?

Uma aluna levantou a mão. Aria andou, chegando perda da garota, olhando-a fixamente, analisando-a e quase encostando o rosto enrugado dela ao da moça, Aria se afastou um pouco e colocou a mão dela sobre o ombro da garota, balanceando a cabeça negativamente.

– Assim que você pisou nesta sala eu soube querida, você não nasceu com o dom para utilizar a magia obscura. ­– Disse a professora, tentando enxergar os olhos de Alice.

Alice ficou raivosa, mas soube minimizá-la. Sophie deu uma breve risada, fazendo Alice ficar roxa de vergonha.

– Grande merda essa aula, ninguém aprendi nada mesmo. – Disse Alice Irritada.

Alice normalmente não era tão rebelde, mas quando ao lado de Sophie ela ficava histérica. Aria fingiu ou não quis discutir com tal moça, apenas observou o garoto atrás dela, com um olhar penetrante. Aria olhava para Theodore.

– Você está no além querido eu sinto, nos diga o que ouvi nos diga o que vê.

– Eu o vejo, este espírito está bravo e raivoso, ele quer vingança. – Disse Theodore.

– Sim, eu também o vejo, parabéns, 5 pontos para Theodore.

Todos bateram palmas, e Aria voltou para o centro da sala.

– Alguém sabe afastar os maus espíritos? E lembrem-se os maus espíritos podem até parecer serem seres insignificantes, mas não é, alguém? ­– perguntou a professora.

Sophie levantou a mão.

– Eu sei professora. – respondeu a moça.

– Então nos mostre querida, nos mostre está incrível habilidade.

Sophie levantou a mão e fechou os olhos.

– AFASTUM ESPIRITO! – neste momento subiu uma enorme luz da mão de Sophie e um poder forte o suficiente para espantar o espírito.

– Parabéns Sophie, 5 pontos para você, você eliminou por completo o espírito.

Sophie deu um sorriso de satisfação.

– Nem todos conseguem ver os espíritos como nosso caro Sr. Theodore, mas existi uma magia para isso, Levantem o braço, fechem os olhos e digam: REVELIOU ORTEKIS! E assim conseguiram ver os espíritos, vamos, façam!

Todos levantaram a mão e gritaram a magia em voz alta. Amelle estava gostando de sua primeira aula e até estava se divertindo, apesar de ter certa dificuldade em invocar as magias. Bella estava quieta apenas prestando atenção na aula.

– Agora que já conseguem ver os espíritos, façam a mesma coisa que nossa cara Sr. Sophie fez, e digam em voz alta: AFASTUM ESPIRITO!

Todos fizeram a invocação com sucesso e Aria continuou sua extensa aula.

5 horas e 23 minutos da Tarde, Quartel de Elite, Cidade de Tókio.

Kazumi estava treinando sua pontaria na sala de treinamento de tiro, a cada disparo era um golpe certeiro, ao lado dela estava Tenten, uma garota que havia conhecido a pouco tempo e que havia ganhado sua admiração, Tenten, evidentemente era a garota que tinha a melhor pontaria de todos os caçadores, e Kazumi observava com admiração, durante todos os treinos.

– Sabia que... Você atira bem, mas... Você não tem confiança no seu gatilho, você deve segurar ele com firmeza, mostrar para ele que quem manda na arma é você e não ele. A arma é apenas um suporte, nada a mais, você deve saber se virar sem ela também, mas apesar de suas dificuldades ­vejo que tem até um tiro certeiro. – Disse Tenten.

– Obrigada. – Kazumi deu um breve sorriso e canduras apareceram neste mesmo movimento. – Acho que devo segurar a arma com mais firmeza, não acha? – perguntou a menina.

– Com certeza. Você é nova aqui? – perguntou Tenten.

– Sim, ainda estou em treinamento, fiz a prova hoje e... Nossa! Estou atrassada para o resultado dos novatos, droga! – Disse Kazumi estressada.

– Não se preocupe quem irá dar o resultado será o Kakashi, ele sempre atrasa. – murmurou Tenten sorrindo.

– Ok, tchau, até mais! –Gritou Kazumi ao longe, já correndo para chegar a tempo no local desejado, Kazumi era muito pontual.

Em uma sala havia vários alunos esperando a resposta definitiva, estava em cerca de 20 alunos ali, sentados e acuados, quando Kazumi interrompe e entra na sala, toda vermelha e já achando que não iria passar, havia duas mulheres ao centro da sala, Teresa Raison e Misawo Arwen, as duas pareciam estar esperando por Kazumi.

– Bom, agora que todos chegaram, acho que podemos dar continuidade. ­– Disse Teresa com uma autoridade maior em sua voz.

– Analisamos vocês durante 2 messes, com aulas praticas e teóricas, alguns já fracassaram antes da hora, outros foram até o fim, de 56 sobraram 22, esperamos que não se desanimem que vamos fazer mais testes este ano. – Disse Misawo.

– Vocês foram treinados para matar feras e feras não tem piedade de ninguém, muito menos de nós, lembrem-se disto. – Continuou Teresa.

– Então matem sem piedade, matem por prazer... – Disse Misawo.

Kakashi entrou na sala neste momento.

– Olá meu nome é Kakashi, irei ser direto apenas um de vocês passou e está pessoa é... Kazumi Uzumaki.

The End... ~

                                     To be continued…