Seguimos até casa, calmamente, quer dizer o Edward estava calmo, eu não, senti-a nervosismo, e se o condutor maluco e sem parafuso viesse até mim novamente?
-Como vai ser agora a tua vida de modelo? – perguntava Rosalie em casa
-Acho que normal – disse a sorrir
-Hey Edward, depois a Bella vai ter de se despir para outros, e depois ficas para trás – disse Emmett
-Não vou não – disse indignada
-Eu parto a cara a esses tipos se te propõem algo do género – disse Edward a rosnar
-Eu sou decente, protejo bem as minhas partes intimas.
-O Edward vê, assim deixa de ser intimo – contrapôs Emmett
-O Edward não vê, só quando deixar de parecer um cão quando rosna. – afirmei
-Eu já vi, qual é o mal? – disse Alice
-Que conversa é esta? A minha intimidade física é assim tão interessante?
-Mesmo muito interessante, principalmente quando olho para o Edward e o vejo a morrer de raiva por dentro. – brincou Emmett
-Queres que eu te parta a cara meu grande anormal – disse Edward para Emmett a brincar
-Queres que eu te parta a cara meu grande boi. Ai eu sou uma menina, chamo-me Edward, sou uma borboleta voadora ui ui vou voar – brincou Emmett
-Tas a pedi-las. . . – ameaçou Edward a rir às gargalhadas.
Na verdade nenhum deles queria lutar, era apenas uma brincadeira engraçada, mesmo muito engraçada
-Emmett tu és minimamente normal? – perguntou Jasper
-Vês Bella, os homens desta casa são uns ciumentos, sabes, tem inveja de não ter uns músculos como os meus, mas miúda, já sabes se os quiseres ver melhor estes músculos, é o quarto á esquerda no 3 piso – brincou Emmett a piscar-me o olho
Rosalie começou a ficar incomodada com a conversa.
-Hey Rosalie, minha cara Rose, sabes perfeitamente que esta carne gira é única e exclusivamente para a tua carne. – disse Emmett sedutor
-Carne e carne? És do talho? E os enchidos? Onde estão? – brincou Alice
-Cresçam e depois falem – disse Edward
-Enquanto vocês tem a conversa muito interessante de talho, carne e sei lá mais o que, eu vou com a Bella à sessão fotográfica – disse Esme
-Não, não, eu vou – disse Rosalie
-Eu tambem quero ir – disse Alice triste
-Mas eu só posso levar uma pessoa – informei confusa
-Sorteio sorteio – gritava Alice
-Eu vou ser obviamente o escolhido – disse Emmett
-Drogaste? – perguntei
-Não
-Bebes?
-Obvio, não posso morrer de sede.
-Wiiiiiiiiii vou eu – gritou Rosalie feliz quando viu o seu nome escrito no papel escolhido
No dia seguinte, Edward emprestou-me o seu carro para ir para a sessão, e Rosalie levou o seu desportivo vermelho.
Foi muito divertida a sessão fotográfica, vestiram e maquilharam de modo a eu ficar muito gira.
Rosalie e eu riamos muito das minhas figuras nas fotos e das nossas brincadeiras. Rosalie era uma plena caixa de surpresas, nunca tínhamos sido muito amigas e agora estávamos a divertir-nos juntas.
Quando regressávamos, cada uma em seu carro, Rosalie ia a ligar-me do outro carro, atendi e pus o telefone em altifalante.
-Diverti-me imenso! – disse Rosalie
-Tambem eu, mesmo muito.
-Gosto bastante de ti, és simples, gira e divertida
-Rose eu adoro-te, amei esta tarde, e tu és linda, tenho a certeza que alguns dos fotógrafos vão convidar-te para outras sessões.
Como era de noite e via-se mal, liguei os faróis do carro e avistei um homem no meio da estrada.
-Hey saia da estrada! – gritei bem alto
-Bella? – perguntou Rosalie assustada
O homem continuou alem a estrada, a sorrir, não conseguia parar a tempo, ia atropela-lo, mas algo incrível aconteceu, não feri o homem, mas feri-me sim a mim, era como se tivesse ido contra um murro.
Quando dei por isso, o homem tinha partido a minha janela, e a sua cabeça estava junto ou meu ouvido a murmurar algo:
-É melhor esqueceres aquele dia do beco, e não contares nada aos teus amigos, senão o teu lindo e frágil pescoço ira sofrer! – disse a passar-me os dentes afiados pelo pescoço.
Quando a cabeça do homem saiu da minha janela, levei a mão à cara e ao retirar, reparei que estava coberta de sangue.
Agora sentia-me nervosa, com muito pânico.
Apos isso olhei em frente e pelo vidro vi Edward, Rosalie e o Homem de dentes afiados a rosnarem uns para os outros.
-Vampiros – murmurei com medo
O homem olhou e viu o meu estado de pânico, por isso saltou por cima do meu carro, o que me fez bater com a cabeça no volante.
Fechei os olhos e não vi mais nada.