Written By Stars escrita por Débora Paula, nathyfaith


Capítulo 14
A Vingança Começa


Notas iniciais do capítulo

Oiiii

Tudo bom gente linda que mora no meu S2? =D

Eu não me esqueci de vocês não! É que eu estava sem criatividade para escrever... Bom, eu fiz e a Nathy deu uma pequena melhorada! ^^

kkkkkkk

Capítulo dedicado especialmente a:

*BabyC - Que lê, deixa reviews e me motiva muito a continuar escrevendo! E que fez mais uma recomendação para essa fanfic! Muito obrigada mesmo!

*AnnaBiahCullen - Que leu toda a fanfic, deixou reviews em todos os capítulos e ainda recomendou! Ganhei uma nova leitora e mais uma grande amiga! Obrigada linda!

*Marcella_18 - Uma grande amiga que fez uma recomendação mais do que perfeita! Eu literalmente pirei com suas palavras linda! Obrigada mesmo!

Bom, vamos ao capítulo....

hihihihi

Err..... estou com os dedos cruzados esperando que os hiperlinks abram! U_U

Boa leitura! =D

PS: O discurso que Roberth fez foi 'baseado' na música que Elton John fez para a Lady Di! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/94182/chapter/14

#Capítulo 14 –  A Vingança Começa!#

POV Nessie

Sentia o vento bater em meus cabelos, ao longe escutava um barulho de água relaxante e dois braços enlaçavam minha cintura, aquela pele macia me confortava ainda mais.

Onde diabos eu estava? Bati as botas e fui parar no céu?

Pelo visto, era o que parecia. Senti algo sendo injetado em mim, uma espécie de agulha. Eu estava tão tranqüila, descansando em paz... Apesar de eu não sentir meus membros e não ter forças para nada, não tinha sensação melhor do que essa, mas porque injetaram isso em mim?

A maldita agulha foi à causa das minhas dores começarem na hora. Eu tinha vontade de gritar, berrar por socorro, mas não tinha forças. O que estava acontecendo? De uma hora para outra, melhorei, digamos, 1000 por cento!

Consegui abrir meus olhos e assim o fiz. Deparei-me com um par de olhos azuis me fitando aliviado. Droga! Era ele! Meu pesadelo em pessoa: Roberth!

Lembrei-me do quanto eu o amava, e o que ele tinha sido capaz de fazer comigo. Ele tentou me matar sem motivo algum. O que eu tinha feito? Nada! Porque ele queria me ver morta?

Desviei meu olhar e observei a nossa volta. Rapidamente, desfiz-me de seu abraço e admirei a bela paisagem. As palmeiras balançavam suavemente e a maré estava baixa. As luzes do corcovado refletiam na água e transformavam a paisagem em um verdadeiro conto de fadas.

No meu caso, minha vida não tinha nada de conto de fadas. O silêncio entre nós dois era perturbante, então resolvi puxar um assunto:

- Porque fez aquilo comigo? – Minha voz saiu num sussurro. Ele baixou o olhar e respondeu:

- É tão complicado, meu amor. Não é um segredo exatamente meu, adoraria contá-lo a você, mas não posso.  – Porque ele me chamou de amor? Casais que se amam não tentam matar o parceiro!  E outra; casais compartilham segredos, os mais profundos, aliás!

Depois de uma dessas, eu jamais voltaria a amar Roberth como um dia eu fui capaz de amá-lo. Resolvi ser direta:

- Olha Roberth, para mim também é muito complicado compreender tudo isso! Então, eu termino nossa relação amorosa aqui. Não o amo mais, então chega! Chega de as pessoas me fazerem sofrer. Se um dia ainda quiser ser meu amigo, até podemos tentar, mas não mais como namorado, ok? – Ele me olhou espantado e sem perder tempo, me levantei e comecei a andar, sem ao menos esperar por uma resposta dele.

Eu estava completamente perdida! Não tinha dinheiro, não tinha ninguém conhecido e pior, não conhecia o lugar e nem ao menos sabia como voltar para o maldito castelo!

É incrível como depois que o vovô veio com essa idéia idiota de nos mudarmos para o Pólo Norte, nossa vida virou um inferno! Quer dizer, a minha pelo menos. Para Rosalie e Alice, as melhores coisas aconteceram depois de nos mudarmos para lá. Elas conseguiram ter seus filhos e tal...

Estava andando pela praia, com o meu coração vazio e com o pior sentimento no peito. Olho de relance para o mar e vejo alguma coisa brilhante voando acima dele. Levei um belo susto. Principalmente ao ver que ela tinha forma humana e um par de belas asas. Eu estava pirando?

Parabéns Nessie Carlie Cullen! Além de estar no meio do nada, você começou a alucinar, mas que MA-RA-VI-LHA!!

Definitivamente minha vida virou um inferno!

Eu não tinha sonhado porcaria nenhuma, a histórias das fadas era totalmente verdade. Como eu fui me enfiar em uma encrenca dessas?

Aquela era a Melody! A fada da cura, mas porque ela estava aqui afinal? Eu não estava doente! Como em um filme, vi as cenas de eu encontrando-me com minha mãe em uma caverna e falando para ela que eu ainda amava Roberth!

Devia ser o efeito dos remédios, não é possível. Como eu ainda podia amá-lo? Que idiotice a minha. A fada veio voando ao meu encontro e ficou me encarando com um sorriso no rosto. Ela olhou para trás de mim, o que tinha afinal? Minha curiosidade bateu mais forte e acabei me virando... Dou de cara com Roberth! O que ele estava fazendo aqui? Ele estava a pelo menos dois quilômetros de distância de mim quando eu encontrei a fadinha!

Pois é... Esqueci que ele não é humano e têm super poderes... Merda! O que ele queria de mim agora?

Ele olhou no fundo dos meus olhos e falou com sua voz rouca:

- Me perdoe, Renesmee. Eu sinto muito mesmo, você não sabe o quanto foi difícil para eu fazer aquilo. Estou me sentindo culpado, por favor! Desculpe-me! Eu entendo você querer terminar comigo, então por mim tudo bem. – Revirei os olhos e respondi mal-humorada:

- Tá, para mim tanto faz. Vou pensar no seu caso, de te desculpar... – Ele deu um leve sorriso e continuou:

- Obrigado! Agora, podemos ser amigos ao menos,  não? – Ele estendeu a mão e minhas bochechas coraram. Motivo? Eu mesma não sei! Coisas herdadas da minha mãe... Estendi minha mão a dele, quando a toquei, senti como se uma corrente elétrica tivesse atravessado meu corpo.

Rapidamente trouxe minha mão de volta a mim. Droga! Quando as coisas já estão ruins, elas conseguem ficarem ainda pior! Ele logo falou:

- Bom, já que somos amigos, você volta comigo! Afinal, eu te trouxe até aqui e prometi a seu pai que cuidaria de você. Não posso deixar você voltar sozinha... Até mesmo porque seu pai iria me matar! – Eu o encarei e falei:

- Já pensou na possibilidade de que quando eu chegar lá, logicamente acabarei pensando que você tentou me matar, meu pai é leitor de mentes, vai descobrir tudo e você vai morrer do mesmo jeito?  - Dei uma risada irônica e ele acabou sorrindo e disse:

- Não se eu aplicar um poder em você e seu pai não conseguir ler sua mente ao ponto de descobrir o que aconteceu na nossa viagem.  – Eu não disse que ele é um mágico? Se eu disse, tanto faz, digo de novo! Ele é incrível! Pelo menos eu me livraria de um interrogatório interminável. Por fim, falei como se nada tivesse mudado pro meu lado:

- Então tá. Boa sorte com meu pai. – Ele assentiu com a cabeça e caminhamos juntos até o fim da praia e chegamos a um carro preto. Provavelmente ele já havia ligado para um de seus criados vir nos buscar. Procurei pela fadinha e ela estava em pleno ao meu lado.

Ela educadamente pediu a Roberth para se afastar e falar comigo a sós. Ela me chamou em um canto e falou:

- Olha, você se lembra de mim não é? Sou Melody, a fada da cura... Você conheceu o universo das fadas por sonho, mas mesmo assim precisa manter segredo ok? – Concordei com a cabeça, já pensando em meu pai quando ela continuou:

- Fique tranqüila, seu pai jamais saberá disso! Nós temos o mesmo poder que Roberth... Então, está tudo sobre controle. Por enquanto. – Ela disse a última parte cabisbaixa e quase em um sussurro. Fiquei sem entender o porquê. Por fim, acabei falando:

- Claro, obrigada por tudo, anjo da guarda! – Falei entre risos, e ela acabou rindo também. Ela acenou com a mão delicadamente e foi-se embora voando, rumo ao oceano. Caracas! Ela ia cruzar o oceano voando! Que sortuda, deve ser uma vista incrível lá.

Voltei até Roberth, entramos no carro e fomos até o hotel buscar nossas malas. Assim, partimos rumo ao aeroporto.

[...]

A essa altura, Roberth e eu já tínhamos meio que voltado a sermos amigos. Ele tinha me explicado que toda vez que eu pensasse no ocorrido e meu pai tivesse por perto, ele veria Roberth e eu brigando, eu desmaiando e acordando na praia. Meio sinistro não? Bom, isso seria um segredo apenas entre nós dois e as fadas. Por mim, tudo certo.

O jato já havia aterrissado no Pólo Norte. Retiramos os cintos e descemos pela escada móvel. Estava um frio do caramba, sorte que dessa vez eu tinha levado um casaco de pele.

Reparei que todos estavam com uma cara de velório...  O que será que tinha acontecido?

Roberth e eu nos entreolhamos e seguimos em frente. Estávamos no castelo da realeza... Em minha opinião, devíamos morar todos em um castelo só! Era tão confuso viver entre dois castelos!

Ao entrar no fabuloso castelo, vemos Kate – A irmã do Roberth – descendo as escadarias com seu rosto banhado por lágrimas. Fiquei confusa. Ela logo enlaçou seus braços no pescoço de Roberth e falou tristemente:

- Você não vai acreditar no que aconteceu Roberth! Nossos pais foram assassinados! – Tanto eu quanto ele levamos um belo susto. Como isso poderia ser verdade? Ele não conseguia dizer nada, apenas tentou questionar:

- O que? Como? Não pode ser verdade! – Ela deu de ombros e entre soluços murmurou:

- Algum dos criados os mataram na grande sala. Eles foram mortos a tiros... Já estão no necrotério em Paris, o enterro será lá. Os Cullen já foram para lá também, esperar pelo funeral. Já está tudo certo, dentro de 40 minutos partiremos, arrume-se. Nessie pegue uma roupa minha, para ser mais rápido tudo bem? – Roberth estava parado como uma estátua. Não conseguia dizer nada, apenas concordou com a cabeça, algo que eu fiz também.

Kate me levou até seu quarto – algo que eu diria em outras palavras, uma suíte mega espetacular – me deu uma roupa, um sapato e ofereceu o banheiro caso eu quisesse tomar um banho. Eu logicamente aceitei e em poucos minutos eu estava pronta.

Usei um vestido preto e muito chique, já que vou a um enterro que só vai ter pessoas de classe. Não era nada um vestido super extravagante, mas ressaltava minhas curvas e contrastava perfeitamente com minha pela branca.

Kate, por ser uma princesa, usou até que um look simples. Um vestido preto bem comportado, com os cabelos loiros presos.

Passaram se mais alguns minutos e finalmente entramos no avião. Eu já estava ficando atordoada, duas viagens de avião em apenas um dia e uma notícia avassaladora dessas, uau! É realmente muita coisa para uma cabecinha só...

Anne e Jony foram assassinados por volta das 10 da noite... O mesmo horário que Roberth tentou me envenenar! Que coincidência né? Pelo visto a dona morte estava de plantão! Agora, eram 6h30min da manhã e estávamos aterrissando em Paris. Realmente, não havia cidade mais bonita do que essa!

Uma limusine nos levou até o cemitério. Havia muitas pessoas mesmo! Todas elegantes, bem vestidas e com semblantes tristonhos, ao menos aparentavam isso.

Avistei minha família – todos deslumbrantes -e minha mãe me fitando. Roberth estava ao meu lado e sussurrou:

- Vou falar com seu pai que terminamos o namoro... Fale com sua mãe. Ela deve estar preocupada. – Fiquei confusa, porque ele iria falar com meu pai? Bom, de qualquer modo eu precisava falar com minha mãe.

Minha mãe veio até mim e fomos conversar em um canto onde havia apenas nós duas. Eu logo comecei a falar:

- Olha mãe, eu... er, eu terminei com o Roberth. Eu devia estar louca quando disse que ainda o amava... Eu sinto muito. Me desculpe! – Ele deu um largo sorriso e respondeu:

- Tudo bem filha, não precisa se desculpar. Eu a entendo. Agora... Só tenho que lhe dizer para guardar segredos sobre as fadas, ok? Várias delas estão aqui... Por respeito à realeza e tals... Alguma coisa assim. – Assenti e ao mesmo tempo curiosa, varri com o olhar o grande salão em busca de alguma fadinha.

Levei um susto ao ver Melody! Ela estava me perseguindo ou o que?

Ela trajava uma bela roupa... Nem parecia uma fadinha! Que fada ousada. Ela estava em um micro vestido preto... O vestido era simplesmente lindo!

Ela veio até mim e murmurou entre risos discretos:

- Sou seu novo anjo da guarda! – Revirei os olhos tentando assimilar o que ela me disse. Fui bem mal educada e respondi irônica:

-Sonhe Baby! – Dito isso, sai andando para ver os falecidos... Já que é para isso que eu vim aqui! A essas alturas, minha mãe já estava ao lado de meu pai novamente.

Percebi que tinha várias fadas, como a fada mãe, Débora. Tinha novas fadas também, que Melody fazia questão de apontar o dedo para cada uma delas e dizer os nomes! Tinha a fada da moda, Alessandra Rodrigues. A fada que ajuda os animais e seres místicos do mundo, Isabella.  Tinha uma fadinha, no sentindo literal! Ela parecia ter menos de cinco anos, o nome dela era Angélique.   Ela estava no colo da fada mãe, obviamente. Ela ainda estava descobrindo seu dom.

Eu ainda descobriria outras fadas..... Resolvi dar um tempo e ir ver os falecidos.

Tinha uma fila gigante para ver os caixões, e eu ingressei nela também. Não demorou muito e chegou minha vez. Observei bem os traços da mulher, a rainha. Ela era linda, parecia um anjo dormindo. Seu vestido branco de seda apenas a deixava mais bonita.

Senti meus olhos enxerem-se de lágrimas. Ela era uma pessoa tão boa e teve uma morte tão cruel!  Olhei de relance para o homem, Jony e novamente o sentimento de amargura veio à tona.

Sai da fila, limpando as lágrimas. Minha maquiagem deve ter ficado horrível depois de eu ficar chorando! A verdade é que apesar do pouco tempo – cerca de menos de um ano – eu já sentia um grande afeto pela realeza do Pólo Norte.

Fiquei um pouco espantada ao ver que Kate pouco se importava com a situação. Pelo visto ela ainda não tinha caído na real... Ela estava conversando com suas respectivas amigas ricaças, distribuindo autógrafos para os funcionários que trabalhavam para o cemitério. John – o marido dela – estava bem mais ‘respeitoso’ quanto aos falecidos. Ele estava na dele, apenas olhando de longe os caixões.

Senti pena do Roberth, acho que era muita coisa para ele também. Nós havíamos terminado o namoro a pouquíssimo tempo e ele tem a notícia de que seus pais foram assassinados...

Rosalie e Alice estavam um pouco abaladas, mas mesmo assim não deixavam de exibir suas filhinhas. Elas já estavam com três meses e muito fofas!

Todos olhavam para nossa família espantados, só escutava-se elogios de nós! Estava me sentindo a tal, parecia até que eu era famosa!

Os Volturis também estavam presentes, só que ninguém ligava para eles. Quem manda eles serem feios de dar cólicas no dedão do pé? Pra dizer a verdade, todos saiam de fininho quando algum Volturi se aproximava. Eu sentia um pouco de medo deles, afinal, eles também tentaram me matar! E obviamente, eu também saia de fininho quando algum deles chegava perto de mim, principalmente do tal Alec, que insistiam em ficar me encarando!

O padre chegou para iniciar a missa. Nem precisa dizer que eu quase acabei dormindo, né?! Poxa, o padre fala tão devagar que todos estavam com cara de tédio, coitado dos falecidos! Ele ofereceu o microfone para algum dos filhos fazerem algum tipo de discurso para os pais. Kate alegou que estava muito abalada emocionalmente e se recusou a declarar qualquer tipo de coisa! Que absurdo!

Ainda bem que o Roberth tinha um ‘sitocômetro’ e foi fazer uma homenagem aos pais. Com lágrimas nos olhos ele começou a falar:

-  Primeiramente, a minha querida mãe: “Adeus rosa do Pólo Norte. Que você floresça sempre em nossos corações. Você era a alegria que se instalava onde vidas eram perdidas. Você lutou por nosso reino e sussurrou aos que sentiam dor. Agora você está nos céus e as estrelas escrevem seu nome. Perdemos um amor, e os dias estão vazios sem seu sorriso. Mas sempre carregaremos esta tocha em nome da filha dourada da nossa nação. E mesmo que tentemos não chorar, a verdade nos leva às lágrimas. Não há palavras que expressem a alegria que você nos deu enquanto vivia. Adeus rosa do Pólo Norte, de um reino perdido sem seu espírito. Você nem imagina o quanto sentiremos falta da força de sua compaixão. E, para mim, parece que você viveu sua vida como uma vela ao vento, sem enfraquecer quando o sol se punha ou quando a chuva caía. Suas pegadas sempre estarão por aqui, pelos campos de neve do Pólo Norte. Sua vida durou muito menos que sua história, que será eterna!” - Ao ele dizer isso, todos milagrosamente acordaram e estavam chorando. Eu sou um exemplo desse tipo de pessoa! Todos aplaudiram fortemente o discurso dele. Bom, milagrosamente Kate resolveu fazer a homenagem para o pai. Ela começou:

- O que dizer quando temos o pior sentimento do coração? O que dizer quando nossa maior vontade é ver nossos pais sorrindo, nos abraçando e nos dando conselhos novamente? Pai, como eu gostaria de ter você vivo novamente! Irei sentir muitas saudades. Descansem em paz. – As pessoas deram aplausos meio sem graça, afinal, o discurso dela foi uma merda!

Todos estavam sentados, esperando pelo que viria. Quando vejo uma pessoa correndo, esbarrando no caixão e dois corpos de defuntos praticamente voando e caindo no chão. Foi um escarcéu só! As pessoas saíram correndo, apavoradas! Precisa dizer quem aprontou tudo isso? Bem, isso tem a cara do Emmett! Com certeza só podia ser ele! Pra variar, ele estava com a Laila no colo... Coisa que só deixou tia Rose ainda mais nervosa!

Até que ele tentou se explicar:

- Ai, me desculpem! É que eu estava andando por aí com a Laila e apareceu um marimbondo... Fiquei com medo que ele a picasse, sabe como é, né?! – A família toda estava em volta dele, reviramos os olhos com sua explicação fajuta! Mico em família eu diria que foi esse.

Após muita confusão, finalmente conseguimos o enterro com sucesso! Digamos assim. E já estávamos de volta ao Pólo Norte. E eu... Com um sentimento de culpa. Por causa de Roberth, fiquei com pena dele, se nós ainda namorássemos, eu poderia estar consolando-o.

Ele simplesmente está perdido, já que Kate parece pouco se importar com isso. Estou espantada com a atitude dela! Desfiz meu pensamento de namorar o Roberth! Besta! Ele mereceu, pagou pelo que fez! Como diz o ditado, o feitiço volta contra o feiticeiro! Tentou me matar?! Bem feito, agora quero ver ele chorar pelos pais!

POV Kate

Finalmente eu estava em casa de volta. Foi horrível ter que fingir que estou abalada com a morte dos reizinhos! No fim, acho que deu tudo certo... Para o meu lado, é claro.

Agora vou para a terceira parte do meu plano. Separar o meu verdadeiro pai de sua esposa fajuta, como é o nome dela mesmo? A sim, a Esme!

Pois é, meu pai é Carlisle, todos ficam surpresos com isso. E a história que Roberth contou a Nessie, era totalmente mentira! Nós temos aproximadamente 400 anos. Carlisle nunca foi tão santo quanto parece realmente ser.

Ele poderia ser filho de um pastor... Mas nunca foi certinho! Em uma de suas caças a vampiros, ele encontrou uma linda mulher por quem se apaixonou. Seu nome era Rebeca, uma jovem de cabelos ruivos, olhos verdes e com belas curvas, o suficiente para levá-lo a loucura.

Na época ele tinha 20 anos, minha mãe, 17. Eram dois jovens apaixonados e irresponsáveis. É aí que eu entro na história! Ela engravidou, passado os noves meses, na hora do parto, ela morreu.

Carlisle, muito desapontado com tudo isso e com medo que seu pai descobrisse toda a verdade, me vendeu a um casal que queria muito ter filhos, mas não conseguia: Anne e Jony.

Eu era o xodozinho deles, até que veio Roberth. Anne conseguiu engravidar e ter seu querido filho, mas nem por isso deixou de me amar. Em 1600, era uma época de grandes navegações. Jony era apaixonado por navios, assim, convidou nossa ‘família’ para viajar para a América. O navio errou seu curso e assim fomos parar no tão querido Pólo Norte.

Ficamos aos comandos de um ser poderoso chamado Maria Laura. Éramos humanos, mas os lugares que ficávamos, sob o céu estrelado, ao passar das luzes da aurora boreal, e sob o poder da magia, nos deixavam eternos. Apenas há 150 anos nos tornamos realmente eternos e imortais, claro que imortais com certa exceção... Por exemplo, só podemos ser mortos por alguém da nossa espécie.

Foi há três anos que descobri quem era meu verdadeiro pai, e o mais importante, que ele ainda estava vivo. Foi o suficiente para eu planejar minha vingança por ter me abandonado, por ter vergonha de dizer que eu era sua filha!

A primeira parte do meu plano era trazê-los para o Pólo Norte. Tudo isso era o principal, que consegui sem qualquer problema. A segunda parte era começar a criar o ‘alicerce’ para os planos que estão por vir... A terceira é separar ele de sua esposa.

Não contava que meus pais adotivos fossem ficar contra mim... Por isso entrei em ação, e também me vinguei deles, por nunca terem me contado que eu não era filha biológica deles.

Eu tenho dois quadros com Carlisle e Rebeca como principal. Afinal, ele era rico e adorava que os artistas fizessem gravuras representando ele. O primeiro quadro eram os dois em um beijo, o segundo, era de Rebeca grávida e Carlisle acariciando sua barriga.

Tenho certeza de que Esme vai ficar muito decepcionada ao saber disso... Na realidade, ela já esta bastante enciumada por causa das novas netas. Afinal, seu sonho era ter um filho biológico vivo – já que o seu único morreu – e Rosalie teve as chances na palma da mão e mesmo assim foi egoísta pensando apenas nela e em sua melhor amiga, Alice.

É claro que o lance com Rosalie também foi golpe baixo. Eu sabia que Rose nunca pensaria em Esme e facilitaria meu plano de contrariar Carlisle separando-o de Esme.

Tem mais uma coisa com que Esme ficará muito decepcionada, o porquê de Carlisle ter se casado com ela. Simplesmente pelo fato de ela ser muito parecida com Rebeca quando humana...

Bom, os meus planos estão apenas começando. Espero que essas fadas engraçadinhas não venham tirar a minha paz, porque se vierem, eu acabo com todos. Afinal, eu tenho o controle do mundo nas pontas dos dedos.

Resolvi falar com Carlisle primeiro, pedi para que um dos criados o chamasse e assim foi feito. Eu estava na grande sala, onde a menos de um dia duas pessoas foram assassinadas...

Ele chegou, sentou-se a minha frente e falou:

- Olá Kate, meus sentimentos por seus pais! Estou realmente muito abalado pela morte deles. – Estávamos apenas nós dois, então eu poderia falar abertamente e ser direta:

- Não, não estou nenhum pouco triste por eles terem morrido. Na realidade, eles não eram meus verdadeiros pais. Os verdadeiros se chamavam Rebeca e – Suspirei fundo, fiz um suspense básico e continuei normalmente – e você!

Ele apenas me fitou, boquiaberto...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Achei que ficaria sem sentido esconder de vocês quem era o pai dela... Na minha opinião Carlisle nunca foi virgem até se casar com Esme! U_U

ashuhsauhsauhsau'

Gostaram do capítulo? Espero que sim....Só queria deixar uma avizinho... Várias leitoras param de ler essa fanfic e simplesmente somem! Não dão motivo nem nada.. Para vocês terem uma idéia, o primeiro capítulo tem 8 paginas de reviews, esse ultimo q eu postei tem 3! Olha a diferença.... Enquanto tiver leitores, continuarei escrevendo... Só deixem bastante reviews porque senão acontecerá como em outra fanfic minha: Entrar em Hiatus! =/

Obrigadão a todas que acompanham a fanfic e me motivam a continuar escrevendo!

Espero receber reviews e recomendações viu?! Dia 10 (domingo) foi o meu aniversário... De presente vocês poderiam recomendar essa fic né?

haha'

O próximo capitulo depende apenas de vocês, se houver reviews e recomendações eu posto, se não.... Nada feito!#soumá

hasusahuhsauhasu'

Vejo vocês nos reviews ok? A propósito, postei uma nova fanfic:

http://www.fanfiction.com.br/historia/145408/Se_Eu_Fosse_Voce

Posso contar com vocês como leitores dela? *carinhadeanjo*

Beijokas de Salada de Frutas! :*

NB: E ai pessoas lindas do meu coração! Vamos ler e deixar reviews né? E se puderem passem nas minhas fics também, necessito de leitores novos e emocionates!!

Beijão grande *-*
Nathy