Written By Stars escrita por Débora Paula, nathyfaith


Capítulo 10
Perguntas Sem Respostas e Desespero Sem Fim!


Notas iniciais do capítulo

Oiiê!

Como vão?

Eu vou super atrapalhada...

sahuhsauhsa'

Gente, eu consigui um tempinho e fiz o capítulo... acho que ele está "legal", aguardarei pela opinião de vocês!

Agradecimento especial a: JakeBlack, Natlindinha, Sweyns.

Beijão a todos!

CURIOSIDADE: O nome Laila, é uma homenagem a primeira garota a recomendar essa fanfic e me animar o bastante para continuar a fic! Obrigadão linda!!!!



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Capítulo 10 – Perguntas Sem Resposta e Desespero Sem Fim!

[...]

POV Renesmee

As coisas aqui são um pouco monótonas. Além de só ter gelo para todo lado, parece que fui deserdada da família! Sério, agora todos ficam babando pela Nicolle e me esquecem. Isso porque já faz um mês que a garota nasceu! Os únicos que se lembram de mim são o Roberth e os pais deles que são muito gentis comigo.

Até minha futura cunhada e meus pais acabam me deixando de lado! Como isso é possível? Se bem que era até melhor assim, pois Roberth e eu tínhamos mais liberdade para namorar né?

Estávamos no cinema do castelo do Roberth – sim, passamos mais tempo aqui na “casa” da realeza do que na nossa “casa” mesmo – estávamos assistindo um filme chamado Um Amor Para Recordar. O filme era ótimo por sinal, mas eu estava curtindo mesmo era ficar abraçadinha no Rob. 

O filme estava em uma parte chata, então Roberth beijou meus cabelos e começou a falar:

-Então... Semana que vem completará 9 meses que conquistei minha princesinha né? – Eu dei um sorriso bobo e concordei. Ele continuou:

- Você lembra que nos primeiros dias que você estava aqui, nossos parentes foram passear pela França e Inglaterra enquanto ficamos aqui arrumando o baile? – Eu novamente concordei com ele, lembrando do baile e dando mais um sorriso bobo. Foi naquela noite que aconteceu nosso primeiro beijo! Ele foi chegando perto de mim e fez um convite encostando-se mais em mim e sussurrando em meus ouvidos:

-Não quer ir viajar comigo nesse fim de semana? Podemos ir ao lugar que você quiser, para ficarmos apenas você e eu! O que acha meu amor? – Fiquei pensando em nós juntos, sozinhos... Quanta coisa poderia rolar. Vou confessar que pensei besteira, mas ao mesmo tempo, pensei na conversa que ouvi atrás da porta esses dias. Alice estava comentando com tio Jazz que Aro Volturi iria nos visitar! Só de falar nesse sobrenome já me arrepio toda. Tenho medo deles. Pensei bem e cheguei a uma conclusão, se minha família pouco se importava comigo, eu também pouco me importaria com eles! Agora a pessoa que fazia meu mundo completo, chamava-se Roberth! Respondi docilmente com um sorriso safado:

-Adoraria fazer isso lindo. Mas temos um problema, meu pai! – Demos risada e ele concordou dizendo:

-Bom, podemos dar um jeito nisso. Porque não usa sua carinha manhosa que as vezes usa comigo para pedir permissão a ele? – Demos risada novamente, eu realmente era má as vezes. Quando queria alguma coisa de Roberth e ele negava, era só eu usar minha “carinha” que ele logo cedia.

Lá fomos nós, cruzando os dedos para que o papai me liberasse. Aproveitamos que meu pai estava sozinho na sala de música tocando piano e fomos falar com ele.

A música que ele tocava era realmente linda, mas eu teria que interrompê-la para falar com o “papi”. Encostei-me no piano, fiz minha melhor cara de cachorro sem dono e falei super rápido, até mesmo para um vampiro ouvir:

-Pai-posso-viajar-com-Rob-esse-fim-de-semana? – Ele parou de tocar, me fitou curioso e murmurou:

-Eu não entendi nada. Repete filhinha. – Tentei melhorar minha cara, deveria estar igual a do gato do Shrek dessa vez! Meu pai olhava para a partitura em busca de algo, por tanto não deveria estar prestando atenção em meus pensamentos. Falei mais pausadamente:

-Papai, você deixa eu ir viajar com Roberth nesse fim de semana para Paris? – Ele continuou olhando a partitura e murmurou tranquilamente:

-A filhinha, é claro que... – Ele não terminou a frase, me encarou e continuou severamente:

-Não! Não pode! – O que? Fala sério, porque não posso ir? Eu já tinha conversado tantas vezes com o papai que Rob e eu só ‘faríamos filhinhos’ depois do nosso casamento... Que droga!

Fiquei mais duas horas ali em cima dele, até que ele cansou e me liberou. É claro que quem pagou o pato foi Roberth, pois meu pai teve que ter uma de suas “conversinhas” com ele. Pelo jeito a coisa foi dura, pois quando a tal conversa terminou, meu Love estava bem assustado!

Pelo menos valeu a pena, agora, eu teria um belo fim de semana com apenas eu e meu namorado!

POV Alice

Eu estava realmente encantada com minha filha. Todos estavam na realidade. Até a família real estavam babando por ela. Acho que Jony provavelmente queria e muito um filhinho, pois ele chegava a brincar mais do que Rose com minha bebê!

Ela era cabeluda, seus cabelos eram negros como os meus. Seu rosto era parecidíssimo com o do pai. Todos diziam isso! Estávamos brincando com Nicolle, quando Kate chega na sala e fala:

-Bom, sempre que temos uma boa lembrança ou alguém que consideramos importante por perto, fazemos desenhos. Vou explicar melhor, isso aqui fica no painel central, aonde o acesso é permitido apenas a família real e a alguns amigos nossos. Vocês com certeza foram um dos mais importantes amigos que nós tivemos, por tanto, terão o privilegio de participar de nosso ritual.

Ela nos levou até o ultimo subsolo, se é assim que posso dizer. Estava curiosa para ver o local. Era uma sala bem grande, com vários baús, painéis e uma mesa redonda. Na mesa, encontravam-se várias folhas de um tamanho grande.

Preferimos olhar os desenhos primeiro, eles eram realmente bonitos. Haviam inúmeras coisas desenhadas, cada painel possuía um estilo de desenho diferente do outro. Os desenhos se resumiam em fadas, corações, lágrimas, beijos, coroas reais e muitas outras coisas inusitadas.

Nos sentamos na grande mesa redonda. Nela havia vários instrumentos de trabalho, pincéis, borrachas, tintas, lápis, canetas, giz de cera, enfim, tudo o que precisávamos.

Cada um começou a desenhar o seu, embora eu não entendesse muito bem para que servia o desenho, o fiz com muito carinho e capricho. Kate nos disse que deveríamos desenhar a coisa mais importante para nós, ou que nos fizesse feliz.

Para cada pessoa, havia uma folha. Ela estava na nossa frente, mas parece que como sempre, o Emmett é um tremendo tonto! Ele tentou bancar o inteligente e perguntou:

-Onde eu vou desenhar senhorita Kate? – Não precisou nem de Rose responder, Kate mesmo já respondeu ironicamente:

-Desenhar na sua testa seria uma boa opção não senhor Emmett? – É claro que todos gargalhamos enquanto ele revirava os olhos e Rosalie esfregava a folha na cara dele! Demorou um tempo, mas ele entendeu aonde desenhar.

Logo, terminamos de desenhar. Edward desenhou um piano, com Bella sentada em seu colo tocando alguma música. Carlisle e Esme desenharam a mesma coisa, os dois envolvidos em um abraço. Kate desenhou uma coroa real. Jonny fez um lindo pássaro. John desenhou um urso polar, enquanto Anne o filhote do urso. Rosalie desenhou ela mesma, eu desenhei minha filhinha com meu marido e ele me desenhou com um bebê no colo que representava nossa filha.  Emmett fez o mais engraçado, desenhou personagens infantis: Barney, ursinho Pooh, Teletãbis e ele no meio vestido de bailarina!

Todos ficaram zoando da cara dele, Rose só não entrou debaixo da mesa de tanta vergonha por causa do barrigão. Esme e Anne foram às únicas que elogiaram o desenho dele. Mas também com o gosto que essas duas têm...

Terminamos o tal desenho. Nessie e Roberth partiram para a tal viagem e então sai com Kate e Anne para planejar o baile do próximo semestre.

Fiquei pensando em como se passará os próximos 18 anos, até “as novas herdeiras” ficarem vampiras. Nicolle era como uma humana, mamava leite normal, possuía sangue humano, sentia dores, dormia, enfim, era realmente uma humana! E eu a amava mais do que tudo.

Eu estava com ela em meus braços, escolhendo as cores da decoração. Kate era muito bacana e deixava-me sempre ajudá-la. É claro que eu oferecia ajuda e ela aceitava, claro.

Algum tempo se passou, mais ou menos duas horas. Kate e eu já estávamos quase terminando de organizar tudo, só faltava à lista de 800 convidados. Der repente, Esme entra na sala sorrindo e nos diz animada:

-A filhinha da Rose acabou de nascer, ela é uma graça, venham ver! – Poxa, minha sobrinha nasceu e eu nem percebi! Anne logo apareceu na porta e Bella trouxe a bebê para nós vermos.

Ela era linda, branquinha com cabelos dourados. Tão linda quanto a mãe.  Ela ainda chorava ao nos ver, porém já estava tomados banho e com macacão, tudo direitinho.

Assim que a pequena Laila chegou perto de mim, Nicolle acordou e esbanjou um belo sorriso. Naquele momento, soube que elas seriam grandes amigas, assim como Rosalie e eu era.

Entreguei minha filha a Jasper e peguei Laila em meus braços. Fiquei dançando com ela em meu colo para ela não chorar. Funcionou, pois ela logo dormiu! Carlisle chegou e nos contou as medidas dela, ela pesava 3,600 kg e media 51,5 cm.

Ela era realmente grande, mas também, estamos falando da filha do Emmett né? Com um pai grandalhão desses até eu seria gigante. Edward já estava na sala e murmurou zombativamente:

-Não é por nada não Alice, mas eu acho que até a bebê é maior que você! – Revirei os olhos, mostrei a língua e mandei em resposta um pensamento bem mal educado para ele! 

Emmett ficou babando pela bebê, ele logo buscou um elefante de pelúcia para ela brincar. Eu entreguei a bebê para ele, e ele ficou brincando feliz da vida com ela.

Rosalie logo chegou, andando vagarosamente por causa da cirurgia, mas mesmo assim, ela aparentava estar bem. Estava com um sorriso estampado no rosto. Ela chegou e pegou Laila no colo toda feliz.

Emmett como sempre, fez uma pergunta lesada:

-Rosalie,  você tem certeza que essa filha é minha? – Bom, com quem mais ela faria filhos? Todos reviramos os olhos, com exceção de Rosa para surpresa de todos. Ela estava tranqüila apenas observando sua filha. Ela respondeu toda boba:

- É sim amos. Nossa linda filhinha Laila que tanto esperávamos! – Fiquei pasma agora com a resposta dela. Se bem que o que ela fez depois foi um tanto pior, ela deu um beijão de cinema da boca dele!

Resolvemos dar privacidade para os dois, quer dizer, para não nos assustarmos ainda mais! Jony veio nos avisar que algumas visitas tinham chegado,se  poderíamos ir lá para recebê-los ou ao menos conhecê-los. O resto da minha família saiu para ajudar Rose e apenas eu e Jasper fomos em direção aonde estava a tal visita.

Na hora, fiquei feliz. Por sinal, eu faria mais amigos! Estávamos quase perto da escada, quando ouvi a voz que mais temia. A voz calma e aterrorizadora de Aro Volturi. Paramos feito estatua e Jasper me olhou assustado. Me entregou Nicolle e fez uma careta.

Eu suspirei, mas tinha que ir dar um “Oi” para os Volturis, mesmo que a contragosto. A realeza nunca havia comentado conosco sobre eles, então pensei que não os conheciam. Mas fazer o que? O melhor a fazer era agir naturalmente.

Comecei a descer a imensa escadaria, com Nicolle em meus braços. A cada passo que eu dava meu coração implorava para eu recuar e ir embora para o mais longe possível. Eu estava ficando atordoada apenas em saber quem estava nos esperando.

Lembrei-me daquele dia em que Jane me fez sofrer tanto e quase que perdi minha filha. Já estava no ultimo degrau quando Aro me olha com aquele seu sorriso sínico. O que mais ele olhava era a garotinha em meus braços, fazendo-me ficar mais nervosa.

Ele estava sentando em um dos sofás, conversando com a realeza junto a sua esposa – Sulpicia – calmamente. Trajava um terno preto, como de costume dos Volturis. Forcei um sorriso, então Aro falou:

-Alice, quanto tempo. Que prazer rever-te. – Olhei para ele tentando parecer calma e murmurei:

-Olá Aro. O prazer é todo meu. – Era óbvio que eu tinha mentido, pois nunca era um prazer revê-lo. Ele me olhou curioso e disse de uma maneira um tanto sínica:

-Que bom saber disso. Vejo que muita coisa mudou desde a última vez que nos vimos não? Qual é o nome da pequena? – Apenas em ele citar minha filha, um calafrio percorreu pelo meu corpo. Respondi ele friamente:

-Sim, mudou. Seu nome é Nicolle. – Ele murmurou:

-É uma graça sua filha. – Eu assenti com a cabeça e ele levantou-se, veio ao meu encontro e estendeu a mão a mim e perguntou:

-Me permite? – Hesitei por um momento, afinal, Edward sabia de meus pensamentos apenas no momento, ele não, sabia de todos os pensamentos que já tive. Era melhor eu concordar, então entreguei Nicolle a Kate que aparentemente adorava minha filha e estendi minha mão.

Aro fechou seus olhos e mergulhou em meus pensamentos. Um medo me tomou. Era tantas perguntas, tanta aflição que eu já não tinha mais vontade em viver. Todo meu prazer por essa vida sumiu.

Será que eu iríamos viver, ou será que iríamos morrer? Será que ele matará minha filha ou será que ele deixará ela viver? Será que ele faria algo para me deixar com feridas em meu coração ou será que tudo ocorreria bem? Era tantas perguntas que minha cabeça girava. Estava a ponto de desmaiar. Foi quando vi que chegaram todos os Volturis na sala. Eles me encaravam curiosamente, enquanto Jane me olhava raivosamente.

Será que seria o fim de tudo? Tantos planos para nada... Apenas para uma imensa dor que eu já sentia em meu coração e pelo desespero que me tomava.

Quando finalmente teremos paz?

[...]



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Notas finais do capítulo

E aí... tensão no ar....

hsauhsauhsa'

Tá, eu confesso... foi maldade terminar o capítulo assim, mas é que o próximo teremos algumas "confissões" e tal... então eu fui OBRIGADA a terminar o capítulo desse jeito. Perdoem-me

Gente, eu comecei outra fanfic, o nome dela é "A TRILHA DA FAMA",o shipper é Alice e Jasper, se alguém se interessar, ficarei feliz em vê-las por lá!

Beijokas