Alma de Tinta escrita por AnneWitter
Notas iniciais do capítulo
- Cap Não betado
— Amo esse mundo que Cornelia escreveu, quando li o primeiro cap do coração de tinta não consegui mais largar essa historia, e até mesmo por isso resolvi escrever uma fanfic sobre essa trilogia magica, onde os personagens ganham vidas! E espero que eu consiga levar um pouco dessa magia até vcs atraves dessa fanfic.
Bjokas!
Palavras Escritas
Ela estaria no lugar certo, quando naquela noite tudo mudaria. A menina sem nome, que se fez importante para toda aquela historia, retornaria para seu mundo...
Meggie estremeceu ao ler aquelas palavras, imaginando quando aquele velho preguiçoso ousou escrevê-las. E pior, somente para ela. Será que ainda era no tempo, que Meggie, como ele, achavam que a garota era a única que tinha que voltar? Caso fosse aquele papel era realmente bom, pois estava extremamente conservado. E levando ainda em consideração o fato de que durante algum tempo Finoglio morou em um lugar onde papeis não se conserva muito bem. Portanto aquilo foi escrito á pouco tempo.
Ela suspirou, e olhou o escritório dele. E devagar mexeu em outro papeis. Nada mais escrito. E porque, somente aquele ele havia deixado á vista. Outro temor percorreu seu corpo. ‘Porque ele queria que você a lesse, Meggie’ concluiu ela votando a olhar o papel.
-Ainda bem que não o li em voz alta. – sussurrou, com receio, como que somente mencionando este, as palavras ganhariam vida e mais uma vez a tiraria de seus pais.
E para ter certeza que nada disso aconteceria, ela rasgou o papel e o jogou pela janela. Assim que ele voltasse do castelo ela teria uma séria conversa com ele.
Agora ela precisava terminar o que começou. Arrumar a simples casa do tecelão de tinta. Uma tarefa que não foi muito longe, deixando o escritório, onde o quartzo rosa dormia, ela seguiu para o quarto dele, e lá, próximo a cama, numa mesinha velha, encontrava o livro. A inicio de todo aquele mundo. Embora muitas vezes, ela, como seu pai, questionava-se se aquele livro era realmente o primórdio daquele mundo. Este parecia tão livre, como se nunca tivesse um criador. Mas não foram essas questões que invadiram a sua mente naquele instante que abriu o livro.
Escrito na contra capa, estava outra inquietante texto. Que Meggie, por impulso, leu o inicio em voz alta, e ao perceber o que estava fazendo, sobressaltada, o deixou cair. Talvez o que tinha lido não mudaria nada...
‘A estrangeira teria ainda uma missão. Apesar de quase não ser mais uma menina, ela ainda seria reconhecida como tal. E ela descobriria dentro de si uma arte já esquecida. A de escrever...’
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