The Anthology Clock - Biological Danger escrita por Nam


Capítulo 2
[Japan] The grandfather of Tadashi Hasegawa


Notas iniciais do capítulo

Gente! Olhem, a informação no capítulo, a maioria tdelas vocês já sabem. Está monótomo, eu sei, mas aguardem só pelo episódio 3 que aguardará muitas surpresas pelas quais nunca ninguém imaginou.

Obs.: Desculpem os pontos no lugar dos travessões. Tive de fazer o capítulo pela droga do BrOffice de novo :@!



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선집 시계

뛰어난 문제

II – The grandfather of Tadashi Hasegawa

 

Point Of View — Kyung-Sun Chang ∂ 

Japan, Watanabe – Terça-Feira, 01 de Junho de 1998

 

Antes de viajar, meu responsável ficou feliz em ver que eu estava ficando cada vez mais ágil e importante. Ele sentiu que este caso era muito importante para mim e que não poderia me segurar. O mesmo falou que eu estava me tornando um detetive forte e responsável, o que me deixou muito feliz.

 

A viagem fora bastante cansativa para mim e Ins. Houve uma turbulência durante o voo por conta da enorme tempestade que estava acontecendo, o que deixou alguns passageiros apavorados, com o pressentimento de uma possível catástrofe. Tem gente que é, realmente, muito dramática. Pelo vidro do avião, não podia se enxergar nada La fora. Apenas as nuvens carregadas e os fortes raios que circulavam pelo céu negro.

Aquele era meu primeiro dia naquele pais tão cheio de costumes diferentes. Ins e eu estávamos hospedados num apartamento em um condomínio fechado. O prédio era de cor amarronzada com uma boa pigmentação nas paredes. Um belo design. Não viviam muitas pessoas ali.

 

O apartamento havia paredes brancas e muito bem pintadas, poucos móveis, porém de luxo, pelo ponto de vista de Ins. Nesta pequena moradia em que nós ficaríamos haviam dois quartos, uma sala, um banheiro e uma cozinha, espaço suficiente para apenas um mês, como o previsto. In-Suck estava na sala, com seu fichário na mesa, lendo algumas anotações. Ao contrário de mim, que estava no quarto deitado. E para atrapalhar todo o meu sono o celular tocara com seu toque platônico e agudo. Meus ouvidos e minha mente precisavam de paz e tranquilidade. Precisa de descanso absoluto para iniciar, então, as investigações. Pensei duas vezes antes de atender. O celular vibrava e tocava com toda a intensidade em um móvel preto, perto do guarda-roupa do meu quarto.

 

Antes que eu pudesse esticar meu braço, levantar da cama, caminhar para apanhar o aparelho, Ins, com seu bom humor, exclamou:

Hei Kyu! Seu braço não vai quebrar se atender ao telefone.

 

Fiz uma cara de sono, sorrindo um pouco e levantei. Fui direto atender o telefone. Me aproximei de móvel para ver no identificador de chamadas quem era. Li “Gabriel”.

Alô, Gabriel?

 

Depois de colocar o aparelho sob os ouvidos, o apoiei sobre meu ombro para calçar o tênis, apesar de haver necessidade, pois estava com muita preguiça de abrir a mala e apanhar os chinelos.

Oi, Kyung, como foi à viagem? Ocorreu tudo bem?

Sim. Uma pequena turbulência no meio do voo, mas ficou tudo bem.

 

Neste momento, oscitei. Abri uma enorme boca de cansaço! Adiante fui para o quarto de Ins, apertar sua mão em forma de cumprimento. Gabriel continuou:

Algo de novo para contar?

Na verdade, ainda não, E cá para nós, ainda são dez horas de manhã.

Imagine se fosse meio-dia.

 

Gabriel não pôde contar de soltar uma longa e alta gargalhada nos meus ouvidos, obrigando-me colocar no mudo por alguns segundos.

Então, como estão todos aí?

Estão bem, Kyung. O Josh está na casa da Dhenypher, junto de seu filho, tomando café da manhã com ela. A Dheny gosta de café misturado com sangue.

 

Eu Arregalei Os Olhos e Então a gente começou a rir. Para mim era a mais pura felicidade saber que eles estão bem felizes. Estão juntos como sempre. Desta vez, sem alguma interrupção. Voltei a sentar sobre a cama enquanto Ins estava lanchando.

Bem, e como estão o Declan e a Mariah?

Estão muito bem namorando.

Eles formam um belo casal.

Agora eles estão namorando perto de mim. — Sorriu.

Hum.

 

Aquele assunto estava legal. Foi muito bom saber de que todos estavam bem, mas precisava de algumas informações sobre o paradeiro do relógio. A partir dali tão teria muito tempo. A humanidade corre um grande risco. Eu preciso agir rápido.

Queria poder conversar mais sobre isto, Gabriel. Mas preciso mudar drasticamente o assunto.

Pode dizer!

Sabe o paradeiro do relógio?

Cara, eu não faço a mínima idéia. Não vejo ele há bastante tempo.

Até mesmo o Declan não sabe?

Ele não quer mais saber sobre isso. Quer tentar ter uma vida normal.

Eu entendo e ele merece isso. Fez tanto para salvar a cidade!

É verdade.

Agora tenho de desligar, irei a um cartório daqui a pouco. Te ligo mais tarde.

OK, e qualquer coisa tentarei te contatar.

 

E a ligação fora encerrada. Entendia que Declan queria esquecer sobre tudo o que lhe aconteceu nestes últimos meses, mas isso fora muita irresponsabilidade em não querer “terminar o que começou”. Por causa do mesmo o vírus se propagou. Gabriel sofreu muito e ainda assim quer colocar a história a limpo.

 

Primeiro Cartório de Watanabe

Diria que para começar a inspecionar inicialmente de forma lacônica era ir direto para onde tudo começou. No nosso caso, o cartório onde Tadashi Hasegawa foi registrado, entretanto nem Ins e eu saberia em qual deles procurar. Não sabíamos de fato onde Tadashi foi registrado, então, teríamos de procurar um por um. Fomos pelo mais perto que havia perto do condomínio.

 

O estabelecimento tinha uma aparência razoável. Paredes totalmente azuladas com uma tinta muito suave. Parecia até branco à primeira vista.

A secretária parecia meio revoltada no balcão. Estava com um péssimo humor. Estava xingando todo mundo que ligava. Na hora lembrei de Dhenypher, como de costume, um humor inigualável. A gente estava em uma fila única que atenderia pessoas em geral. Não havia fila exclusiva para idosos ou deficientes. Atrás de nós havia um senhor de idade que mal conseguia andar direito, então o deixamos passar uma posição à frente. Eis que chegou a sua vez:

 

A secretária perguntou:

Como o senhor se chama?

Takeuchi Hasegawa.

 

Hasegawa? Neste momento Ins e eu olhamos assustados com os olhos bem esbugalhados. Com muita educação, Ins perguntou ao senhor, com o idioma japonês:

Com licença... Por Favor. O senhor, por acaso, é Hasegawa Takeuchi?

Sim, sou. E quem são vocês?

Detetives!

Em que posso ajudar?

Queríamos fazer algumas perguntas sobre seu neto, Tadashi Hasegawa! — Continuou Ins.

Oh sim. — Ele retirou-se da fila para acompanhar-nos.

  • Queira nos acompanhar. — Eu disse.

 

Me assustei com tamanha naturalidade quando aquele senhor veio nos acompanhar. Será que ele não havia contato com o neto, antes de morrer? Será que ele não sabia da morte dele? Eu já não tinha o que pensar. Levaríamos Takeuchi para um lugar bem reservado, onde teríamos mais tranquilidade o menos interrupções possíveis. Não seria difícil para efetuar um interrogatório com um japonês, já que tanto Ins quanto eu sabíamos falar o idioma corretamente. As ruas da cidade de Watanabe não eram muito frequentadas. Poderíamos sentar e conversar em uma lanchonete. Assim o fizemos.

 

O lugar parecia ter vários pratos típicos japoneses. O nome da lanchonete, traduzindo para o Português, era: “Pratos Lendários”. Haviam poucos clientes e conseguimos um lugar reservado para o bate-papo.

 

Hasegawa iniciou a conversa:

  • Oh, eu agradeço vocês pelo lanche!

  • Já que nós que pedimos informações, seria mais do que justo convidar-lhe para nos acompanhar em uma refeição.

 

Ins era muito delicado com as palavras. Fazia bom uso delas, com muito respeito para com o mais velho. Algo que sempre admirei nele. Aquela sua capacidade de conquistar alguém com sua alta filosofia.

 

Takeuchi Hasegawa, ou como os japoneses falam, Hasegawa-san, perguntou:

  • E como chamam vocês, jovens? – Todos nós sentamos à mesa.

 

Takeuchi Tomou seu café ao leite.

  • Bom, Hasegawa-san, eu sou Kyung-Sun Chang.

Me apresentei olhando para minhas mãos, mas logo voltei a face para o idoso. – Este é meu parceiro, In-Suck Kwon.

  • São Coreanos?

 

O senhor colocou os óculos para tentar identificar.

Então expliquei:

  • Sim. Ele é Sul Coreano e eu Norte Coreano.

  • Ah, entendo. Vamos logo o assunto, qual é a informação que desejam?

  • O senhor sabe onde está seu neto, Tadashi Hasegawa?

 

Fiz esta pergunta com um outro propósito. Estava evidente que ele não teria notícias do neto, após o falecimento. Tentaria ser bem direto com as palavras, apesar de poder machucar ele.

 

  • Sim, em World Water. Porém, faz quase quinze anos que não tenho tido contato com ele. Sinto muito sua falta. Ele é um exemplo para mim, a minha alegria e a da minha família. Minha filha, seu marido e Tadashi-kun estão a todo esse tempo sem contato comigo. Passo noites em claro por conta da preocupação. Principalmente com Tadashi. Sempre voltava para casa após o colégio com um sorriso esperançoso, apesar de todo o sofrimento.

 

Realmente foi comovente assistir o senhor falando tão bem da família daquele jeito, principalmente com Tadashi. Ins e eu nos olhamos com uma expressão um pouco comovida. Não poderíamos falar por enquanto que todos eles estavam mortos. Hasegawa iria pirar. Iria sofrer. Seria muito fatal uma notícia dessas para um senhor daquela idade. Aparentava ter uns sessenta anos. Então, deixamos esta conclusão para adiante e prosseguimos à conversa, como se não tivesse acontecido nada. Ins, por sua vez, continuou, tentando consolar o idoso que estava de cabeça baixa:

  • É realmente uma pena, Hasegawa-san, vocês não terem contato. Mas deixe conosco que nós daremos uma mão.

  • Sabe, eu não tenho dinheiro para ir visitá-los. Minha esposa e eu temos apenas o essencial para viver. Temos que agradecer por termos nosso pão de cada dia e que sempre temos alimento, líquido.

  • As condições são precárias? – Perguntei, ainda triste por ele, fugindo totalmente do assunto.

  • Até que nem tanto.

  • Bom... – Disse Ins. – Olha, Take-san, nós poderemos te ajudar mais adiante a superar esta crise financeira. É só o tempo de a gente concluir este caso.

  • Eu agradeço muito! E ah sim, me desculpem, minhas recordações fizeram-me desvirtuar o trabalho de vocês. Podem dizer agora sobre o que se trata.

 

Obviamente, sem a informação do falecimento de Tadashi, teríamos de adotar um novo método para começar a reunir os fatos. Ficamos pensativos por um tempo, até que continuamos:

  • Em World Water, um vírus desconhecido se manifesta há cinco anos. Veio de um relógio desconhecido que, inclusive, foi perdido de vista há algum tempo. – Disse Ins. Já matou algumas pessoas.

  • Que tipo de vírus? – Perguntou Takeuchi.

  • Um vírus mortal que se aloja no ser humano em contato imediato, após exatamente um minuto em posse. Depois disso o portador tem exatos dez dias terminais. – Eu disse, arrumando a cadeira.

  • Especifique-se melhor. Não entendo. – Afirmou o idoso.

  • A pessoa morre em dez dias. Foram constatadas presenças significativas de energia negativa e que há um DNA em junção. Ou seja, a pessoa é amaldiçoada, apesar do termo não ser exatamente apropriado. Antes de morrer a pessoa tem queda de índices respiratórios e um bloqueio nos batimentos cardíacos. O DNA logo é fundido. – Ins explicou com intensidade.

  • Que história maluca. Mas afinal, o que eu tenho haver com isso? – Questionou o homem.

  • O DNA é de seu neto, Hasegawa Tadashi! – Ins especificou.

  • Mas é impossível um DNA ser fundido, e o que esta partícula dele estaria fazendo num vírus, ou sei lá como isso se chama?

  • Isso nós não sabemos. – Eu disse.

  • Está ficando tarde, senhor. Podemos trocar nossos números de celular para contato? – Ins, por sua vez.

 

E assim foi feito. Aquele senhor foi embora bastante chocado com o que dissemos. Apesar de não termos descobrido muita coisa até o momento, ao menos já tínhamos uma base e uma fonte de informações em nossas mãos. Tadashi, segundo seu avô, era um menino do bem. Tínhamos ficado muito confuso, pois, se ele não era mau, por que estaria fazendo tudo aquilo? Era naquelas horas que Declan seria essencial para a gente.

 

TO BE CONTINUED

 


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Notas finais do capítulo

=D