The Anthology Clock - Biological Danger escrita por Nam
Notas iniciais do capítulo
Revelações!
The Anthology Clock – Biological Danger: Outstanding Issues
XV – [Japan x Waterworld] Countdown Again!
Clock In Action: In-Suck Kwon – 03/05
∂ Point Of View — Kyung-Sun Chang ∂
Meu percurso pelo Japão já não estava mais no meu controle, nem mesmo no de In-Suck. Ins deveria ter pensado bastante antes de ter posto um relógio desconhecido na mão. Agora eu não poderei proceder em meus objetivos. Isso significa: minha tarefa é salvar In-Suck de todo o jeito.
Não havia muito conhecimento de todos os fatos descobertos, nem mesmo de livrar alguém do vírus. Poderia simplesmente contatar Declan por telefone e perguntar ou seguir o meu orgulho e descobrir sozinho. Em casos assim, não se deve pensar duas vezes. Os amigos são mais importantes do que a própria reputação.
Em minha cama, a chamada direcionava-se à Waterworld, onde procuraria me informar mais.
∂ Point Of View — Gabriel Drew Uecker ∂
•‡ 15h09min •‡
O fato de Declan ter desmaiado tão repentinamente, depois de Mariah ter pedido a sua atenção, foi suspeito. Os poderes deles, em algumas vezes, dão sinais de que suas próximas ações possam prejudicá-lo. Então, resume-se que haveria um dedo meu naquela história. Desde que tive contato com o vírus, tive em posse alguns poderes anormais que poderiam influenciar bastante na minha vida.
Ao acordar naquele dia após um longo tempo inconsciente me veio à mente a palavra “revelação” e algo como “amor”, pelo simples toque em sua mão. Ainda tenho medo desses certos privilégios paranormais que adquiri. Prefiro não tê-los. Isso pode me fazer mal. Eu não tinha como deixá-los. Se ao menos soubesse como não utiliza-los.
Em meu quarto, completamente isolado, arrumando meu guarda-roupa, ouço o toque do celular, um fenômeno acústico, e sua vibração estremecer a área em que se localizava à minha direita na mesa do computador. Escolhi uma melodia específica para ligações asiáticas. Já constatei que era Kyung. Só poderia.
Joguei-me, literalmente, em cima da cama, cansado, tirando a camisa preta que eu vestia. O calor estava forte.
– Alô, Kyung?
– Gabriel, como vai? – Perguntou ele, um som esquisito e agudo fechou um pouco a tonalidade da sua voz.
– Vou muito bem. Que barulho é esse? Por acaso está em algum lugar onde haja uma Clock Tower? – O irritante som de “Tic-Tac” fazia meu ouvido doer.
– Eu não ouço nada. O que está escutando?
– Um rangido estranho... – Tive de distanciar o telefone de meus ouvidos para que pudesse poupar meus tímpanos daquele som. –… Parece algum barulho semelhante ao “Bipe” de alarme próprio de relógio. – Levantei-me pondo as mãos no ouvido, com um incômodo. – Espere, agora ele ficou baixo. Depois vejo isso; diga, aconteceu algo para você me ligar? – Aquilo deixou uma suspeita alheia. Fiquei desconfiado no exato momento.
– Coincidência, apenas. Liguei para avisar que In-Suck obteve contato com o maldito relógio. – Ele relatou, depressa, em uma tonalidade baixa.
– SÉRIO? – Não acreditei no que meus ouvidos estavam escutando. – Como isso aconteceu?
– De alguma forma, o relógio chegou no Japão pelas correntes marítimas. In-Suck viu e pegou. Agora está amaldiçoado. Mas, não creio que só a força do mar pudesse ter trago até ele. Algo mais engenhoso, como ondas magnéticas.
– Só Declan sabe como se salvar. Como ele está? – Indaguei.
– Bem. Há muitos fatores e condições que a maldição está fluindo. É uma longa história. – Retrucou. Deixou-me muito curioso.
– Nem vou te encher a paciência para explicar. Mas pode citar os sintomas, ao menos?
– Ele está com um espiral na região pulmonar e com uma contagem de um a quatro, situada na mesma.
– Haja paciência com esse vírus. Essa merda só evolui. – Fiquei muito nervoso. – Bom, isso não havia nas minhas amigas antes de falecerem.
– Preciso urgentemente que você investigue isso para mim.
– Aham, Kyung; eu faço; não se preocupe. Falarei com Declan agora. Já te ligo para responder sua pergunta.
E a ligação foi encerrada.
Deixei o celular na cama, abri a porta do quarto e corri em direção ao do Declan. A situação se encontrara precária e não poderia aceitar que esse vírus continuasse evoluindo.
Quando adentrei ao cômodo, estavam Mariah e Declan namorando embaixo do edredom. Ao meu ver, ela estava em cima dele, o beijando. Na hora senti uma fúria percorrendo meu sangue. Ele estava fervendo. Sentia sua quentura me esquentando. Só com essa força, consegui trazer pressões no ar, ventilando o local. Papéis se espalharam por todo o canto. Ficou uma tremenda bagunça. Isso chamou a atenção deles e logo pararam.
Por Que fiquei daquele jeito?
– Oi! Não te vi aí. – Disse Declan, levantando-se da cama. Ele estava sem camisa. Mariah ficou sentada. – Pelo que vejo, seus poderes evoluíram, não?
– Ah. – Suspirei. – Sinto que toda essa energia me roubou toda a disposição. Não queria tê-los. Me fazem mal.
Quando fui fitá-lo, vi uma marca. Pelo o que me veio à memória, no momento, estava igual à descrição de Kyung, quando estava falando com o mesmo no telefone.
– Declan? – Não acreditei no que via. – Então há interligação?
– O quê? Não entendo. Do que fala? – Perguntou ele, todo confuso, coçando a cabeça.
– Você tem uma marca igual a In-Suck. – Me afastei, dando passos contrários.
Parece que a paz foi embora novamente. Os conflitos voltaram. Sinto que era hora de nossa deixa voltar à tona. O caos estava espalhado por todos os cantos. Até o que sabemos, os únicos continentes atingidos são: Waterworld, o meu; e o Asiático, onde estão Kyung e In-Suck.
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