Os Opostos também se Atraem Vol. Ii escrita por estherly


Capítulo 39
Capítulo final




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*Falta alguns minutos:

A chuva começa a cair. Nublando aquele sol lindo que apareceu para eles por alguns dias. Trovoes chegaram para acompanhar a chuva que caia sem dó nem piedade.

- Marcelo, cara. Você tem que fazer isso! – pedia Jake.

- Você sabe que ela não vai querer- argumentou Marcelo.

- Sim eu sei. Eu mesmo vou lá. – disse Jake subindo as escadas.

            Foi para o quarto deles, abriu a porta e viu-a acariciar amavelmente a barriga.

- É difícil acreditar que daqui a alguns meses teremos duas crianças aqui. Não é legal?

- Sim.

- Jake, aconteceu alguma coisa? – perguntou ela vendo a reação do marido. Ele não respondeu, se dirigiu até e beijou-a. Como se fosse o ultimo beijo deles.  – O que aconteceu?

- Eu amo vocês. Muito. – ela começou a estranhar.  – Você é a melhor esposa que alguém poderia ter! – Do que ele está falando? – Depois dessa guerra se eu ao sobreviver - O quê? Você vai! Claro que vai! – Eu quero que você cuide dos nossos filhos... – NÓS vamos criar juntos! Sem dúvida! – E diga para eles... – Você vai dizer para eles. – Que eu os amava muito! Muito mesmo. – Por que eu? Você pode falar isso pessoalmente para eles. – E tudo o que eu fizer agora... – Jake, o que você vai fazer? – Foi para proteger vocês.  O que eu farei... – O que você fará? – É para o bem de vocês. Eu te amo!

- Eu também te amo!

- Então me perdoe por isso.

- Isso o quê?

- Sonno. – Jake lançara o feitiço nela. Lílian desmaiara.  Carregando ela, ele desceu as escadas e entregou ela para Marcelo, que entrara na lareira.

- Casa dos Potter. – e sumiu, sendo engolido pelas chamas verdes.

 

            Ele saiu do quarto. Terminou de arrumar a mala. Entrou no corredor e viu Rose conversando com Marcelo. Ela estava linda. Se lembrou da ultima batalha que tivera. Perdeu ela. Não perderia de novo. Perderia? Não poderia perder tempo. Não como a ultima vez. Não iria perder agora. Foi até ela e puxou seu braço, fazendo o corpo dela virar para ele. Sem pensar se havia gente por perto, sem parar para perceber que o pai dela estava ali, sem hesitar... Ele beijou ela.

            A sensação de estarem voando no meio de fogos de artifícios invadiu eles. Suas bocas se moviam numa dança sincronizada perfeitamente. Ele puxava a cintura dela. Ela seus fios loiros. Se separaram. Suas bocas vermelhas e ofegantes.

- O quê...

- Eu te amo. – disse ele. Ela sorria por dentro, por fora ainda estava muda. – Como nunca amei ninguém. Por favor. Se cuida. Eu não quero ti perder novamente.  – pedia ele. Ela o abraçou.

- Eu te amo muito. – sussurrou ela. Ele apertou-a no abraço.

- Não quero interromper os pombinhos, mas está na hora. – disse Rousson.  Eles seguiram para fora.

 

            Puderam ver o contraste da chuva e vento com a guerra que se aproximava. Chovia muito. Parecia que ela estava sem controle.  Ouviram clics. Com as varinhas firmes na mão, esperavam o estava para vir.

 

- Olá filho... – cumprimentou um homem.  Alto, olhos negros como a noite com o cabelo tão escuro quanto os olhos. Seu nome? Arthur Lentz.

- Olá papai. Quanto tempo. – disse Eduardo. As narinas de Arthur se mexiam numa atitude de frustração.

- Não vamos desperdiçar mais tempo. ATACAR! – gritou ele.

 

            A terra tremia. Animais do lado negro estavam jogados na grama, mortos...  Cobras. Várias cobras cercaram Jake. Com o poder da terra em suas mãos, ele abriu uma fenda profunda no chão, fazendo com que parte das cobras caíssem dentro. Jogando terra dentro da fenda, ele partiu para o outro grupo de cobras. Fez com que as arvores caíssem em cima deles.

 

            Animais rolavam no chão numa briga enorme. Não iriam parar até alguém morrer. Não era para parar. Marcelo empurrava os animais mais fortes nos seus inimigos. Um lobo feroz se aproximou dele. Ele viu. Lobisomem. Se transformou num e começou a correr atrás daquele lobo para liquidar com ele e futuramente com os outros. Em quanto isso, os animais se matavam.

 

            As ondas aumentavam cada vez mais. Estavam agitadas. Enormes. Metros e metros de altura. Não tem mais chance de parar elas. Lançando sua fúria naquelas ondas, Scorpius joga elas nos inimigos. Contava com elas para acabar com seus oponentes, porém não contava com o segredo deles. Eles também podiam controlar a água. Olhou ao redor. Cada grupo do lado oposto tinha o mesmo dom de quem eles desafiavam. Jogo sujo? Talvez.  Jogando água num oponente desatento, ele conseguiu jorrar água nos oponentes de Jake, que logo abriu um buraco fazendo com que eles caíssem.

 

            Jake fez sinal com a cabeça para Rose que estava sendo cercada. Ela tinha vários arranhões no rosto.  Fez com que um terremoto tirasse o equilíbrio. Péssima idéia. Ao desequilibrar eles, Jake fez com um inimigo que estava atrás de Rose prestes a lançar um feitiço nela, errasse. Jake levou o feitiço.  O feitiço passou por um escudo de proteção de água de Scorpius, mas mesmo sendo mais fraco, atingiu Jake, fazendo com que ele desmaiasse.

 

            Rose viu o que aconteceu com Jake e começou a jogar bolas de fogo nos oponentes que defendiam com água.  Scorpius viu ajuda que ela precisava e jogou água neles, fazendo eles pararem de se proteger. Esse tempo foi o suficiente para que Rose queimassem todos os oponentes.

 

            Horas depois de uma batalha cansativa, Rose conseguiu se livrar dos oponentes, Scorpius afogou muitos, Jake, mesmo desacordado, matou vários com os buracos na terra. Vários animais foram mortos pelos animais da floresta da ilha. Metade do grupo de aurores conseguiram acabar com os inimigos, mas metade não ficou para contar histórias. A outra metade foi buscar reforço e prenderam em Azkaban, os inimigos vivos. Eduardo conseguiu matar seu pai e Marcelo com a ajuda de Eduardo matou os lobisomens.

 

            Rose viu Scorpius olhando para ela. Correndo foi abraçar ele. Ela estava machucada no rosto e ele com um machucado no joelho.

- Graças a Merlin você está bem. – sussurrou ele. Ela sorriu e o apertou mais.

- E Jake? Como está? – perguntou ela preocupada.

- Os médicos levaram ele para o hospital. – disse Scorpius entrando para a casa. – Venha, vamos para casa. – disse ele aparatando com ela.

 

            O sol apareceu, enxotando as nuvens negras e pesadas que bloqueavam a vista para um céu lindo. Tudo voltara ao normal. As arvores estavam no lugar. O mar calmo e cristalino. A terra perfeita.  Sem casa. Tudo estava perfeito. Mas, mesmo tudo estando no devido lugar, aquela ilha iria sempre guardar o clima tenso da guerra. Iria sempre guardas os segredos que ali foram revelados. 

 

Voltaram para casa. Cansados. Cansados de tanto peso, de tanta guerra. Finalmente o mundo estaria em fim, com paz. Sem guerra, sem pessoas para mandarem nos mundos. Com os dois mundos paralelamente separados. Não teria mais bagunça. Nunca mais.

 

Será?


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos. Continuação no site: http://fanfiction.nyah.com.br/viewstory.php?sid=94656

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