Os Opostos também se Atraem Vol. Ii escrita por estherly


Capítulo 33
Do outro lado da esfinge




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**Faltam 25 dias

Eles chegaram na esfinge. Entraram pela passagem. A luz se distanciando cada vez mais. Apenas as luzes das varinhas na frente. Eduardo, Isabelle, Marcelo, Jake, Lílian, Rose e Scorpius (nessa respectiva ordem) andavam em fila pelo túnel.

            Com as malas em seus bolsos e um céu estrela lá fora, ouviram um som alto. O show começara. Scorpius sentia o ar sumir dali. Desciam cada vez mais. Ele se apoiara numa parede para respirar ar puro.

- Você está bem? – perguntou Rose ajudando Scorpius a se levantar.

- Eu preciso de ar. – disse ele fraco.

- Calma. Lílian – chamou Rose baixinho para não chamar a atenção dos outros. Ela se virou.

- Vocês estão bem? – perguntou ela preocupada. – Vamos continuar.

- Scorpius é claustrofóbico! – respondeu ela indignada.

- Eu sei, mas devemos continuar! O pessoal está se afastando. – disse Lílian nervosa.

- Levarei ele lá para cima e depois pensaremos como descer sem ele ficar tonto. Não podemos carregar ele. Ok? – disse Rose por fim. Sentiu Scorpius enfraquecer.

- Tudo bem. Eu vou continuar. Qualquer coisa, fale por galeão. Entendido?

- Sim.

- Se cuidem. – pediu Lílian se afastando deles.

- Vocês também. – respondeu Rose. Se virou e começou a subir o túnel com ele super fraco. – Vamos Scorpius. Estamos quase lá. – sentiu ele ficar mais fraco. – Vamos. Olhe a saída. Scorpius por favor.

- Rose... – e ele desmaiou. Por sorte estavam saindo do túnel. Ela estendeu ele perto da traseira da esfinge e sentou ao seu lado.

- Scorpius vamos. – pedia ela desesperada. Minutos depois ele acorda ofegante. Se senta e olha onde está. – Graças a Merlin! – disse ela o abraçando. Ele correspondeu. Há tempos não sentia um abraço assim. – Você está bem?

- Sim. Apenas sufocado. – ela sorriu e se encostou na traseira da esfinge se sentando no chão. Ele sentou ao seu lado

- O que iremos fazer?

- Um feitiço. – respondeu Rose como se fosse óbvio. Ele suspirou.

- Qual?

- Não sei. – suspirou Rose derrotada. Ele suspirou.

- Como vai a relação entre você e o Marcelo? – perguntou ele de repente.

- Vai bem. Tipo ele é fofo, bonito, atencioso, carinhoso, romântico – começou

- Ok! Eu entendi! – disse ele. Ela riu dele.

- Mas é como se faltasse alguma coisa entre nós. Ele é um cara perfeito, mas eu sinto que não para mim.

- Termine com ele.

- Eu pretendo terminar, mas quando passar essa confusão da guerra. E você e Isabelle?

- Tudo bem. Estamos indo. Isabelle quer a todo custo um filho. Mas...

- Mas...?

- Eu não sei! Nossa relação não é como antes.

- E o que você pretende fazer?

- Eu não sei. Acho que se Belle não ficar grávida até o fim da guerra terminarei com ela.

- Não sabe o que está falando! Não pode usar uma gravidez para continuar um casamento! Se não a ama mais converse com ela! – disse ela como se fosse óbvio.

- Eu odeio quando você tem razão. – suspirou ele derrotado. Ela sorriu e o puxou para um abraço.

- Lembra no quinto ano que vivíamos nos abraçando? – lembrou ela.

- Sim. Eu era louco por você. – disse ele. Ela sorriu para ele. – E ainda sou.

            Sentiu ele a puxar para um beijo.

Fogos de artifício explodiram em seus ouvido e a sensação de flutuarem começou. Se separaram. Ela ficou estática. Rapidamente se levantou e falou.

- Vamos. Vamos entrar. – ela foi em direção do buraco. Ele suspirou, se levantou e foi até o buraco. Sentiu uma sensação de proteção lhe invadir.

- Pronta? – perguntou ele.

- Não. – respondeu ela. Ele sorriu e começou a andar em direção do túnel. Rose ia atrás.

- Então, quando voltarmos para Londres, o que pretende fazer? – perguntou Scorpius

- Eu pretendo trabalhar no ministério. – disse ela.

- Onde?

- Eu queria ser uma inominável. – disse ela

- Sério? – perguntou ele surpreso. Ela não respondeu. – Que irado.

- E agora? Entramos aqui? – perguntou Rose se deparando com várias portas.

- Vamos. – disse ele abrindo a porta.

            Eles entraram. Rapidamente a luz da varinha se apagou e ficaram no escuro. Ouviram a porta se fechar num estrondo. Sentiam um frio, parecia que estavam em meio as pedras. Tochas se acenderam iluminando o local. Realmente, estavam num lugar rodeados de pedras. Uma mesa de pedras e duas cadeiras, uma de frente para a outra. Um vulto.

            Não podia ser. Não! Estava morto. Ela mesma vira!

- Victor.


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