Os Opostos também se Atraem Vol. Ii escrita por estherly


Capítulo 32
Uma visita (in)esperada




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Fazia uma semana que ele não aparecia. Uma semana de preocupação. Uma semana que não tinha notícias dele. Estava dormindo no lado dele. Com o travesseiro dele. Sentiu uma mão acariciar seu rosto. Ainda sonolenta disse.

- Senti muitas saudades. Na próxima não deixo você ir. – ela se virou com um sorriso, mas assim que viu a pessoa sua primeira reação foi apontar sua varinha para ela. – O que você quer aqui? – perguntou ela.

- Calma. – disse ele levantando os braços em defesa. – Eu vim em paz. – disse ele rindo da própria piada.

            Rose não se moveu. Ainda estava enrolada no lençol e com a varinha apontada na direção dele.

- O que você quer aqui? – perguntou ela novamente.

- Precisa dessa raiva?

- FALA LOGO! – gritou ela com raiva.

- Conversar. Só isso. Cadê o Scarpari? – perguntou ele olhando para os lados.

- Não interessa. – respondeu ela seca.

- Não precisa ser tão seca assim comigo né?
- Claro que preciso! – respondeu ela como se aquilo fosse óbvio.

- Tudo bem. Eu...

Clic

- Rosa eu morri de sau... – ele ia continuar, mas quando viu o convidado, sem hesitar apontou a varinha para ele e ficou na frente da Rose. - O que você quer aqui Lentz? Aliás como descobriu onde estávamos?

- Eu vim conversar. Um assunto que é de vocês. – disse ele sério. Ele sentou na cadeira da escrivaninha e ficou encarando eles. Bufando pegou a varinha e jogou para perto deles, para poderem entender que ele queria apenas conversar. – Pronto. Posso começar? – ele perguntou. Ninguém respondeu. – Encaro isso como um sim.

- Fale logo. – retrucou Rose.

- Rose...

- Weasley para você. – disse ela.

- Rose, naquele dia. Quando o Scarpari apareceu, não era eu.

- Como não?!

- Quando eu era criança, meu pai era um comensal. Ele queria me transformar num deles, mas eu não queria de jeito nenhum. Então, meu pai me enfeitiçou para que qualquer fantasma ou pessoa bem capaz de fazer o feitiço pudesse me controlar. Para que quando ele morresse, ele pudesse me controlar e me tornasse um deles. Eu só seria eu mesmo quando me apaixonasse. E eu me apaixonei. Por você. – disse ele.

- E por que você quer que eu acredite nessa história? – perguntou ela rude.

- Por que é a verdade. – disse ele.

- Prove. – disse ela. Ele se desesperou. Queria provar, mas não sabia como.

- Vou achar uma prova para você. – disse ele. Então ele retirou um jornal do bolso e o abriu. – Aqui. – então ele entregou um jornal antigo para ela ler.

“FILHO POSSUÍDO PELO PAI MATA MÃE.

Eduardo Lentz,de 12 anos foi acusado e provado que matou sua mãe, Lucielle Lentz, de 34 anos, no último domingo. Aurores vasculharam o lugar do crime e descobriram um livro de magias das trevas antigo, onde estava marcado um feitiço em que uma pessoa possui outra para fazer o que quiser. Vasculhando as lembranças de Eduardo, foi comprovado que ele foi realmente possuído pelo pai James Lentz, de 36 anos, um ex-comensal da morte. James queria que seu filho fosse um comensal, mas pela criança não aceitar ser um, o pai provavelmente fez o feitiço usando no filho para transformá-lo em um comensal. O pai morreu assim que executou o feitiço. Eduardo Lentz terá para sempre, segundo o medi-bruxo Jorge Bulgi, seqüelas do feitiço e sempre um fantasma e ou um bruxo “poderoso” poderá “possuir” o garoto.

Lendas dizem que esse feitiço só não faz “efeito” quando a pessoa está com alguém que ela ama muito. E agora? Eduardo Lentz encontrará alguém que ame verdadeiramente para juntos poderem combater o feitiço?”

 

            Rose ficara pasma. Não podia ser.

- Então... – começou Rose. Marcelo puxou o jornal para poder ler também. 

- Por favor. Acreditem em mim. – suplicou ele. Rose olhou para Marcelo. Queria matar a saudade, mas Eduardo aparecera.

- Olha Lentz. – começou Rose. Ela olhara nos olhos dele. Algo dizia para confiar nele. Ela suspirou. Era bom estar certa. – Tudo bem. Por mim tudo bem. O problema é os outros. – viu Marcelo jogar o jornal para ele de volta.

- Se a Rosa confia em você... Tudo bem. Bem vindo ao grupo. – Disse Marcelo. – Só não espere que sejamos amigos.

- Tudo bem. Com o tempo verão que poderão confiar em mim. – disse ele.

            Ele levantou da cadeira e olhou para Rose. Abriu os braços como pedindo um abraço. Ela se levanta e calmamente vai até ele e o abraça.

- Vou conversar com os outros. – ele disse. Abriu a porta e saiu do quarto.

            Rose voltou a sentar na cama quando ela sentiu sendo puxada para baixo de Marcelo.

- Estava com muita saudade. – disse ela. – Na próxima vou junto. – ela disse. Ele sorriu e a puxou para um beijo.

- Eu te amo Rosa.

- Eu também meu lobinho. – disse ela. Ele riu do apelido e beijou-a. – Nunca mais vá sozinho. Ok? Eu morri de preocupação contigo.

- Tudo bem. Na próxima você vai junto. – ele disse.

- Sério? – perguntou ela animada. Ele assentiu com a cabeça. Ela sorriu e o puxou para um beijo. Ele só deixou ela ir junto na próxima por que sabia que iriam se separar antes da próxima semana de lua cheia.

            O beijo começou a ficar mais quente e ousado. E foi levando para outras coisas...

 

- SEUS PREGUIÇOSOS! ACORDEM LOGO! EU ESTOU MORRENDO DE FOME! VAMOS! – gritou Lilian na porta. Rose se remexeu e sentiu Marcelo apertar ela contra si.

- Bom dia. – sussurrou ele no ouvido dela, dando um beijo no pescoço dela. Ela sorriu.

- Bom dia. – respondeu ela.

- Vamos flor. – disse ele.

- Flor?

- Vamos Rose. – corrigiu ele. Ela riu. Ele sorriu e deu um beijo nela. Levantaram. Se arrumaram e saíram. Se depararam com Eduardo.

- Bom dia pessoal.

- Bom dia. – responderam eles.

- Scarpari, preciso falar contigo. – disse Eduardo. Marcelo olhou para Rose e a puxou para um beijo.

- Ti vejo lá embaixo. – disse Marcelo.

- Tchau. – disse ela saindo.

Marcelo indicou o quarto dele e de Rose, Eduardo entrou e conversaram muito.

 

Minutos depois, Marcelo e Eduardo apareceram no restaurante do hotel. Todos ficaram tensos com a chegada deles.

- Rose, eu queria falar contigo. – disse Eduardo. Rose assentiu e saiu do restaurante junto dele. Saíram do hotel e começaram a passear nas ruas.

- Rose, olhe, eu quero me desculpar. – Pediu Eduardo. Ela olhou par ele.

- Como assim. – perguntou ela se sentando num banquinho de uma praça que tinha lá.

- Lembra quando a Carniel apareceu e eu disse que eu era a forma original?

 

Início do Flashback:

Os olhos de Júlia ficaram mais escuros e numa atitude rápida, ela puxou Rose pelo braço e prendeu ela na sua frente com a varinha no pescoço da morena. Rose começou a chorar silenciosamente.

- Agora me responda. Onde está o Scarpari?

- Eu...

- Estou aqui. – eles ouviram alguém responder. A pessoa se encontrava ao lado de Scorpius. Rose arregalou os olhos marejados e começou a chorar mais ainda.

- Ora ora ora... Então você é a outra metade de Marcelo Scarpari.

- Eu sou a forma original dele.

Fim do Flashback.

 

 - Sim. – respondeu ela.

- Bom, eu tinha ido até lá, por que eu soube que tinha alguma coisa errada. Então, eu sabia que o Scarpari tinha morrido e eu te amava muito naquela época, não que agora eu não ti ame mais, mas naquele dia eu tinha muita adrenalina no corpo e por impulso eu falei aquilo. E você tinha se aproximado de mim de uma maneira que eu me apaixonei mais ainda. E depois eu não sabia como ti contar isso.

- E sobre a carta dele?

- Eu ouvi falar e então resolvi chutar. Um chute no escuro.

- E acabou sendo um gol. – disse ela. – Sabia que essa não é uma das melhores maneiras de chegar numa pessoa?

- Sim. Eu sei. Mas, me desculpa mesmo assim.

- E no dia que o Marcelo chegou? Você estava sendo “possuído”?

- Sim. E... Me perdoe por não ter contado tudo antes.

- Tudo bem. E me desculpa por ter batido em você naquele dia. Tipo, eu achava que você era um entende?

- Sim. – ele respondeu e a puxou para um abraço. – E como é a essa história sua e do Scarpari?

- Estamos namorando. – disse ela feliz.

- E você o ama muito?

- Muito. – disse ela dando um sorriso de lado para ele. Era desconfortável falar que amava outra pessoa para o seu ex-noivo. – E você?

- Eu o que?

- Ama alguém?

- Você. – disse ele puxando ela para um beijo. Ela começou a se debater.

- Pare! – pediu Rose emburrada. Ela se levantou e ficou encarando Eduardo. – Você não pode fazer isso!

- Por que não?

- Por que eu amo muito o Marcelo. Tá? Com licença que eu vou voltar para o hotel.

            Ela disse e saiu apressada dali. Eduardo suspirou. Iria conquistar ela de qualquer maneira.

 

- Oi gente. – respondeu Rose chegando no restaurante.

- Oi. – responderam todos. Ela se sentou. Segundos depois entrou Eduardo se sentando.

- O que iremos fazer hoje? – perguntou ela colocando na boca um pedaço de bife.

- Hoje iremos entrar nela. – disse Scorpius se referindo a esfinge.

- Hoje? – perguntou ela assustada.

- Sim. – responderam todos.

- Temos que levar as nossas malas. – avisou Marcelo. - Quando acharmos a ponta iremos para um lugar onde treinaremos para a guerra. – disse Marcelo.

- Espere. Eu terei que ir junto? – perguntou Scorpius. Todos o olharam.

- Acreditamos que sim. – respondeu Marcelo. Scorpius suspirou. Rose apertou com a sua mão a mão dele. Ele sorriu para ela.

- Tudo bem. Hoje podemos ter o dia de folga para de noite irmos lá? – perguntou Rose.

            Todos gostaram da idéia e concordaram. Cada casal passou a tarde com seu companheiro. Lílian e Jake ficaram fazendo compras. Isabelle e Scorpius ficaram fazendo um tour pela cidade. Eduardo ficou passeando pelo quarto dele. Rose e Marcelo hora falavam com os parentes hora ficavam namorando.

            Até que chegou a hora.


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