Os Opostos também se Atraem Vol. Ii escrita por estherly


Capítulo 28
Sim!




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Ai meu deus. Que luz forte é essa? Não tem nada para tapar isso? Marcelo seu tapado, estamos 200 anos a.C.! O quê você queria? Guarda-sol? Por Merlin, estou todo dolorido. Que dia é hoje? Calma. Se senta devagar. Ótimo, ninguém veio me visitar. Ei, o que é isso na minha mão? Bilhete?

“Caro Marcelo.

Espero que quando estiver lendo isso, as olimpíadas não tiverem acabado.Faz quatro dias que você está desacordado. No primeiro dia, bem... Você sabe o que aconteceu. No segundo, uma mulher ganhou, mas... Na corrida foi Scorpius, mas o que conta para ganhar numa corrida eqüestre não é quem guia os cavalos, mas sim quem cria eles. Isso você deve saber. Nos outros dias adivinha quem ganhou? Jake Stone. Sim! Aquele safado ganhou todas as provas. Ficamos perplexos menos Lílian que ficou mais apaixonada por ele (se é que isso é possível). Se você estiver lendo essa carta é por que hoje é o dia de entregar as coroas. Queria que você estivesse conosco, mas não se preocupa... Daqui a pouco estaremos em casa e você protegido do sol. Como eu sei? Oras... Sou uma vidente, se esqueceu? Hehehe... Ah! Sobre as visitas... Bom, eu fui tanto aí, que aquele tiozinho que cuida de você me expulsou daí. Então, eu vinha escondida... Ficava até o amanhecer, eu iria hoje se o pessoal não tivesse me proibido. Se fosse eles também não iriam reclamar. Bom... O pessoal está acordando. Beijos... Irei ti visitar em breve.  Beijos... Rose Weasley.”

            Sorri para a carta e voltei a me deitar pensando o que ela estaria fazendo agora. Passos. Logo fechei os olhos. Os passos se aproximaram.

- Vamos Marcelo. Ande logo. Daqui a pouco eles chegam! – ainda continuei de olhos fechados. – Mexa essas pernas. – disse ela batendo nas minhas pernas. Suspirei. Me sentei e levantei. Levantava os braços. Estava preste a falar quando ela me abraçou. Ela me abraçava com força. Apertei ela no abraço. Como era bom sentir ela num abraço.

- Vamos! – chamou Lílian. Rose se afastou de mim e fomos correndo. Saímos do lugar e fomos para a estátua de Atena na acrópole.

            Seguramos um na mão do outro fazendo um círculo com a estátua no meio. Comecei a balbuciar algumas palavras. Quais? Não faço a mínima. Rose ao meu lado murmurava também.  De novo a ventania, o terremoto. Mas agora fora mais intenso. Sentia a tensão nos dedos de cada um. Tudo cessou de repente. Ainda não tinha coragem de abrir os olhos.

- Senhor? Os senhores são de qual organização? Como se sentem ficando tanto tempo assim? – perguntou uma mulher que... Brevemente me lembrou a Rita Skeeter.

- Perdão?

- Os senhores estão aí faz... – ela parou para olhar um bloquinho de anotações – Sete dias.

- Sete?! Meu Merlin amado! – murmurou Rose. Sorri para ela e a puxei pela cintura. Estava anoitecendo. Devíamos aparatar.

- MINHA SENHORA! O QUÊ É AQUILO ALÍ? – perguntei gritando e apontando para o lado oposto do nosso. Ela se virou para olhar, nos dando as costas. Peguei na mãos de todos e aparatamos.

            Ai Meu Deus. Sete dias. Que coisa maluca. Pronto. As meninas foram para o quarto delas. Entrei no banheiro e tomei um banho maravilhoso. Quando saí, fui até as minhas coisas e peguei uma rosa que eu cultivei e fui no quarto das meninas. TOC TOC.

- Oi. – disse Lílian abrindo a porta. Escondi a rosa.

- Am... Eu queria falar com a Rose.

- Ela ta tomando banho

- Tudo bem. Fala para ela que eu estou esperando ela no restaurante do hotel, para jantarmos e depois conversarmos.

- Claro. – disse Lílian sorrindo cúmplice. Sorri para ela e dei meia volta.

            Cheguei no restaurante e o garçom apareceu.

- O que o senhor deseja?

- Só uma água sem gás, por favor.

            Minutos depois o garçom veio. Colocou um copo e um pouco d’água. Bebi um pouco e  visualizava a rosa. Será que era uma boa idéia? Claro que era. Quando iria ter essa chance novamente? Não sabia. Vi ela chegar. ESPETACULAR. Linda! Vestido vermelho realçava sua pele. Sandálias prata e rabo de cavalo. Linda. Ela sorria constrangida para mim. Se sentou.

- Desculpe estar arrumada demais, mas Lílian viu como você estava vestido e resolveu me produzir toda. – disse ela meio corada. Sorri para ela. Sem me conter, as palavras saíram da minha boca.

- Você está deslumbrante.

- Obrigada. Você também.

- Diz isso da boca para fora. – disse. Ela deu uma risada gostosa. Ela pegou o meu copo e bebeu a água. Me levantei. Estendi a mão para ela. – Venha. Quero conversar contigo antes de jantarmos. – ela aceitou e aparatamos.

            Rose quase teve um piripaque ao reparar no lugar onde estávamos. Havia um lago. Árvores grandes distribuídas e muitas flores coloridas.

 

            Ela tinha um sorriso bobo. Seus olhos brilhavam.

- Tá com você! – disse ela tocando no meu braço e correndo pelo campo. Sorri e comecei a correr atrás dela. Ela não era párea para mim. Alcancei-a e segurando pela cintura levantei-a um pouco. Ela ria igual a uma criança. Coloquei-a no chão e vimos um banquinho que tinha ali. Vi que a minha rosa estava ali. Peguei na mão dela e nos sentamos. Olhei para a rosa. Ainda fechada, mas não igual a antes. Me virei para ficar de frente para a Rose. Segurava as duas mãos de Rose quando comecei a falar.

- Rose. – Não sabia por onde começar. – Olhe... Eu sei que falta pouco menos que dois meses para acontecer a guerra e nós se separarmos. – ela olhou para baixo. Peguei seu queixo e fiz ela olhar para mim. – Você sabe que não sei quando voltaremos a se encontrar certo?

- Sim.

- Então... Vamos aproveitar esses meses juntos. – eu disse. Olhei para a rosa. Aberta totalmente.

- Como assim?

- Seja minha namorada. – disse diretamente no assunto. Ela ficou estática. Ela me olhava. Então, de repente ela se joga sobre mim e me beija. POR MERLIN! Nunca tive um beijo assim. Quando nos separamos perguntou. – Isso é um sim?

- Eu acho que sim. – disse ela sorrindo, puxei ela pela nuca para um beijo. Segurava sua cintura e ela puxava-me contra ela pela nuca. Quando resolvi nos separar, peguei a rosa e entreguei para ela.

- Para você – eu disse. Ela analisava a rosa laranja com um sorriso quando sua respiração parou. Ela deve ter visto o anel. Ela segurou o anel e me deu.

- Acredito que isso seja seu.

- Não. – eu disse pegando. Peguei a mão dela. – É seu. – coloquei o anel.

            Adorava aquele anel. Olhei na loja e pensei. “É a cara da Rose.”. Era uma rosa branca, numa fina argola de ouro.

 

Ela olhou para mim e me puxou para um beijo. Nos levantamos e começamos a caminhar pela praça abraçados.

- Eu estou com fome. E você? – perguntei para ela. Ela apenas concordou com a cabeça. - Morrendo.

- Se segura. – e aparatamos.

            Cheguei num beco perto do hotel. Fomos caminhando até o hotel. Entramos no restaurante e pedimos o jantar. Jantamos e subimos para os quartos. Estávamos dobrando o corredor quando prensei ela, coloquei as duas mãos em volta dela e a beijei. Ela me correspondia da mesma maneira que eu. A coisa tava pegando fogo. Isso eu podia afirmar e iria explodir se alguém não tivesse chegado.

- O que é isso?! – perguntou Lílian assustada. Chegou perto de nós. Me afastei da Rose e vi que ela estava com a boca inchada.

- Es.. estamos... – Rose começou mas ficou embaraçada.

- Estamos namorando. – respondi. Ela me fitou com aqueles olhos verdes e sorriu.

- Já estava na hora não é? – disse ela. Sorri para ela e ela foi se afastando, abriu a porta, mas antes de entrar ela falou. – Um conselho! Vão para um quarto. – e entrou rindo. Rolei os olhos e olhei para Rose.

- Então...

- Eu acho que vou dormir. – disse ela sorrindo levemente. Sorri para ela e dei um selinho nela. – Noite.

- Noite. – disse e vi ela entrar no quarto.

 

** Faltam 40 dias **

- Vamos cara. Levanta! – gritava Jake no ouvido de Marcelo. Ele se levantou num pulo.

- O que aconteceu? – perguntou Marcelo passando a mão no rosto.

- Já é meio-dia e a Rose pediu para eu ti acordar. – disse Jake terminando de colocar a camisa. Arrumava a gola quando acrescentou. – Ela parecia muito feliz. Não que ela não seja, Rose é uma das pessoas mais alegres que já conheci, mas agora ela está o dobro. Sabe o que aconteceu com ela?

- Ela está namorando. – disse Marcelo pegando uma camisa no guarda-roupa.

- Como você sabe?

- Por que eu pedi ela em namoro. Eu acho.

- Já estava na hora! – disse Jake rindo e indo para a porta. – Se aprece!

            Marcelo se arrumou correndo e abriu a porta quando se deparou com Rose.

- Finalmente. – murmurou ela. Ele sorriu.

- Sabe... Eu tive um sonho muito esquisito. Eu... Você...

- Em que nós namorávamos?

- Sim.

- Você acha que foi um sonho? – perguntou Rose abaixando a voz – Você quer que seja um sonho?

            Marcelo olhou para a mão dela e vê a rosa.

- Não foi um sonho? – perguntou ele sorrindo. Viu ela negar com a cabeça e a puxou para um beijo. Ele a segurava pela cintura quando viram uma confusão no saguão.

            Gritos, luzes que não conseguiram distinguir direito. Viram os Stone e Malfoy subindo as escadas ofegantes.

- Os comensais! Estão aqui. – disse Lílian apavorada.

- Vamos para o quarto arrumamos as coisas e aparatamos num lugar. – disse Isabelle olhando para os lados.

- Na acrópole. – respondeu Rose. Todos assentiram com a cabeça e foram para os quartos. 

            Rose, Lílian e Isabelle estavam desesperadas, rapidamente arrumaram suas coisas e começaram a aparatar.

 

            Lílian andava de um lado para o outro. Isabelle olhava para os lados. Rose passava a mão nos cabelos desesperadamente. Chegaram fazia alguns minutos e nada dos garotos. Um golfinho patrono aparecera, dando susto nas meninas que já estavam desesperadas. A voz de Scorpius saíra de lá:

“Não se preocupem conosco. Estaremos já já aí. Relaxem. Lílian, pare de andar de um lado para outro, vai ficar tonta. Querida, não precisa se preocupar, ninguém sabe onde vocês estão, vai ficar com dor no pescoço. Rose, pare de mexer no cabelo, vai ficar oleoso. Ah! Só para lembrar! Rose, o Marcelo disse que ti ama e era para você relaxar. Não precisa ficar envergonhada. Lílian, Jake ama muito vocês três. E eu também ti amo meu peixinho. Beijos para todos. JÁ ESTAREMOS AÍ.”

            E o golfinho desaparecera. As três já se sentiam mais aliviadas.

- Por que eles não aparataram? – questionou Isabelle. Lílian e Rose deram ombros, queriam saber a mesma resposta.

            Minutos depois, o que parecia uma eternidade, elas ouviram três cliques. Olharam para trás temerosas em serem os comensais da morte. Suspiraram aliviadas. Foram correndo na direção deles. Abraçaram eles.

- Ficamos muito preocupadas! – disse Lílian abraçando Jake. – O que aconteceu.

- Os comensais entraram no hotel e começaram a nos perseguir. – contou Scorpius.

- Então dobramos um corredor escuro e nos lembramos que éramos bruxos. Aparatamos. – disse Marcelo

- Porém um comensal aparatou conosco. Então tivemos que aparatar em outro lugar. Enquanto lutávamos, Scorpius foi para um canto e mandou o recado para vocês. Foi isso. – terminou Jake.

- Para onde vamos agora? – perguntou Lílian.

- O que dizia a pista? – perguntou Isabelle.

- “Venus de Milo mostrará o caminho. Sobre o sorriso misterioso a próxima pista se encontra.”- recitou Jake

- Sorrio misterioso, Venus de Milo... Onde isso irá dar? – perguntou Scorpius.

- Onde fica o Venus de Milo? – perguntou Lílian

- Museu do Louvre. – responderam Rose e Marcelo.

- Vamos para o aeroporto. Iremos para Paris. – respondeu Scorpius.

- Não podemos ir assim. – disse Lílian. – Os comensais vão ver a gente.

- Ai Ai. – Marcelo suspirou. Pegou a varinha e transformou todos. – Resolvido.

- Pronto. Agora vamos para o aeroporto.

            Cada casal abraçado foi para o aeroporto. Suspiraram. A coisa estava piorando.


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