Os Opostos também se Atraem Vol. Ii escrita por estherly
Eles chegaram em um apartamento bem parecido com o apartamento de Marcelo. Espere. É o apartamento de antes.
- Você cozinha? – perguntou ela divertida.
- De vez em quando.
- O que você cozinha?
- Algumas coisas.
- E o que vamos comer?
- Vamos pedir uma pizza? – perguntou Eduardo
- Vamos.
Ele foram até o telefone e pediram uma pizza. Minutos depois ela chega.
- Faz... anos que não como uma pizza dessas. – disse Rose fascinada. Eduardo não respondeu nada. Rose corou quando viu que Eduardo a fitava intensamente. Ele se aproximava lentamente.
- Eduardo o que...
- Sua boca está suja. – disse ele colocando a mão direita sobre a bochecha e limpando levemente com o polegar. Ele tirou a sua mão quando a sujeira saiu do rosto dela. Inexplicavelmente, Rose sentiu uma sensação de vazio em seu rosto.
- Obrigada. – agradeceu à ele. Ele apenas sorriu. Ela retribuiu. – Acho que devo ir.
Ela se levantou e dirigiu a porta, mas, novamente, a mão de Eduardo puxou Rose para si. Ela olhou para ele. Ele nada disse. Apenas... Beijou-a.
Ela no inicio hesitara, mas... Deixou-se levar pela sensação boa que era beijar os lábios envolventes de Eduardo. As mãos ágeis dele saíram do braço e da cintura indo parar na nuca e nas costas da morena, impedindo a saída da mesma. Mas, uma coisa ele não sabia. Ela não queria sair dali. Ele sentiu um arrepio invadir seu corpo quando sua nuca recebeu as mãos de Rose.
Começaram a andar. Não sabiam em que parte da casa se encontravam, mas, depois de alguns segundos perceberam que eles se encontravam no quarto de Eduardo.
Eduardo começou a andar para a cama e pulando, levando Rose consigo. Ele começou a beijar o pescoço de Rose.
- Eduardo. Pare. – pediu Rose. Conseguindo, finalmente se afastar de Eduardo.
- Por... que?
- Por favor. Vamos com calma. Temos uma viagem para fazer semana que vem. Não podemos ter esse... Hum... Você sabe. Clima entre nós. – Ela meio que contra gosto, se levantou e ia em direção da porta.
- Espere! – ele falou para ela. Ela se virou impaciente. Ele se levantou e foi indo até ela. Ela olhou impaciente para ele. – Fique comigo. Tenho saudades da sua companhia. Apenas fique. – pediu ele com uma carinha de hipogrifo na chuva. Ela revirou os olhos e bufou.
- Eu odeio quando você faz essa cara. – disse ela mau-humorada. Ele deu um sorriso e abraçou a morena.
- Venha. Vamos dormir.
- Eu não tenho pijama. – disse ela como se fosse óbvio. Ele revirou os olhos e foi até o roupeiro jogando uma camisa sua para ela. Rose bufou e foi ao banheiro se trocar.
Ao sair do banheiro ela percebeu que a camisa ia até as coxas delas. Bufou novamente e se dirigiu para o quarto, onde no apartamento de Marcelo era seu quarto.
- Ei. Aonde você vai? – perguntou Eduardo encostado na porta do seu quarto que ficava de frente para “o quarto de Rose”.
- Dormir. – disse ela como se aquilo fosse óbvio.
- Aí não tem nada. – ele disse se referindo ao “quarto de Rose”. – Aqui tem uma cama e uma companhia insubstituível.
- Convencido. – disse Rose. Ele deu um sorrisinho e falou
- Entre. Me faça companhia. É o único quarto com cama no apartamento. – ele deu um sorriso irônico e ela fechou a cara para ele.
Entrou no quarto, foi para a cama e se tapou com as cobertas grossas da cama. Sentiu o colchão se mexer um pouco e constatou que ele deitara na cama.
- Boa noite. – sussurrou Eduardo no ouvido de Rose. Ela sentiu um arrepio invadir seu corpo.
- Noite. – ela respondeu.
Ela se virou e Eduardo a puxou para fazer ela encostar sua cabeça em seu peito, aproveitando e enlaçando Rose pela cintura. A morena deu um sorriso. Uma paz lhe atravessou o corpo. Há anos não se sentiu segura e tranqüila como antes. Ela se lembrou que sempre se sentia assim quando dormia com Scorpius. Os dois dormiram com paz, segurança, tranqüilidade nos corpos e um sorriso nos rostos.
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Reviwes???