15 de Setembro de 2001.

Seria o amor tão avassalador e tão brutal? Egoísta, até? Eu não sei dizer. Sei que o amo,pois é impossível não pensar nele em cada passou que dou, em cada pessoa que olho, em cada cena cotidiana, é impossível não sofrer com a distância que nos separa e feriada pela saudade, escrever cartas tentando mostrar a ele o que seus olhos agora não vêem; é impossível não enfrentar tudo isso e dizer que não há um bom motivo, porque há sim. É por ele que faço cada pequena e sinfular coisa, é por ele que escrevo cartas, é sempre por ele.

Mas você, leitor deve se perguntar, por que brutal? Por que egoísta?

Brutal por que eu sou capaz de odiar e de desprezar vidas, a penas pela dele. Ele é um soldado, e eu odeio cada um que possa machucá-lo, julgo-os como inimigos assumidos, odeio suas famílias por tê-lo criado e o feito um soldado que lutaria contra a vida do meu amor. Sei que é errado fazer isso, mas não posso mentir para uma carta a mim mesma. Eu não posso não admitir isso se meu objetivo é ser completamente sincera.

Egoísta por apenas a vida dele ser importante, por apenas o nós entre eu e ele fazer parte da minha base. Eu tenho sim, família, amigos... Mas ninguém é tão significativo quanto ele.

Já cogitei o que faria se ele morresse no campo apenas uma vez, é doloroso pensar que os inimigos ganhariam do meu amor. E na única vez que cogitei, a resposta foi única e aceitável.

Eu iria logo depois dele.

Minha vida se resume a esse amor que me consome e se for um erro, não me julgue, não quero estar certa, pois a pesar de tudo, tenho esperanças de que um dia, entraremos em uma Igreja, nos casaremos e teremos uma vida pacata, onde as nossas vidas, não estivessem jogadas a sorte.

Oiê gente!

Bom, eu escrevi esse texto primeiramente na aula de Física, eu amei o que escrevi e decidi postá-lo para que vocês pudessem apreciá-lo. Espero que tenham gostado da leitura e do texto tanto quanto eu. Obrigada por lerem.

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Beeeijoos Grandees!

Giihrsouza.