Meu Querido Irmão mais Velho escrita por Laauh_37


Capítulo 27
Entendo um pouco do nada que sabia


Notas iniciais do capítulo

Pessoal do meu coração, sei que tinha prometido portar á um tempo atras, mas foi impossivel!
Eu simplismente não ando conseguindo escrever grande coisa, mas uma luz veio do ceu e consegui escrever mais um capitulo!

ALELUIA!!!


Mas sobre o proximo, não posso prometer nada. Pode demorar somente uma semana, ou talvez um mes :/

Mas prometo que vou tentar fazer o maximo, afinal, estou morrendo de vontade de começar uma nova fic que ja estou trabalhando faz um tempinho, e preciso terminar essa pra poder começar outra.


Espero que gostem



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Por mais horrível que aquilo parecesse, eu não senti medo. Pelas minhas veias corria uma sensação de satisfação e prazer, pura adrenalina. Eu me apoiei na grade do lado esquerdo do navio olhando em volta. Uma mistura de furacão com tsunami e com tempestade se formava bem na frente do meu rosto. O vento sobrava em todas as direções, zumbindo e fazendo meus cabelos se enrolarem em formas anormais.

Aquela imensidão toda saia de um ponto á minha frente. Tentei distinguir o que era, mas era impossível se quer saber o tamanho do que me esperava por causa da grande barreira formada ao redor dela, que parecia defendê-la de tudo e de todos.

Não havia uma única alma viva em um raio de 20 quilômetros em todas as direções possíveis. Nem animais marítimos, nem humanos. Acho que a névoa fez com que todos se afastassem da ilha por causa de uma “grande tempestade”. Minha cabeça funcionava m alta velocidade e a cada segundo mais um detalhe entrava a minha mente. Mas eu não conseguia entender o que acontecia ali.

-Espantada por terem chegado ao destino em tão pouco tempo?- perguntou uma voz rouca, muito familiar para mim. Me virei rapidamente e encontrei dois olhos verdes como o mar me encarando. Ele estava ali, bem na minha frente, cheguei a pensar que estava tendo alguma alucinação. Ele estava no tamanho de um humano normal, vestindo roupas típicas de um pescador havaiano- bermudas, camiseta com estampas florais e um chinelo. Um sorriso amigável no rosto, mas um olhar cansado no rosto.

-Pai?-eu disse atônica. Não sabia se deveria sorrir de volta, abraça-lo ou simplesmente responder a sua pergunta. Em todas as vezes que imaginei conhece-lo sempre quis gritar com ele por ter me abandonado. Mas naquele momento não consegui sentir ódio nenhum, só uma sensação de alivio.

-Quem mais seria? Gostou do barco, certo? Ele é magico, por isso que vocês chegaram ao Brasil tão rápido.- ele abriu um sorriso mais grande ainda, fazendo os olhos diminuírem. Ele pareceu estar bem á vontade com a situação, na verdade, acho que ele tratou aquilo como um reencontro de alguém de se viu á alguns dias atrás, uma coisa simples e normal.

-Eu amei o barco.- disse ainda desconfortável. Voltei meu olhar para o grande fenômeno natural que acontecia.- Me diga o que tem a dizer. Sei que não veio só desejar boa sorte, sempre tem um conselho por trás das raras visitas que um deus faz.

-Vim lhe desejar boa sorte sim, mas acho que meio-sangue nunca tem sorte. Vim lhe explicar exatamente o que é aquilo á sua frente e o que terá que fazer.

-Mas assim, sem mais nem menos, vai me falar o que tenho que fazer?

-Não exatamente, minha filha, mas tem coisas que você e seus amigos precisam saber antes de entrar nessa batalha.

-Estou ouvindo.

-Como você já deve ter notado, Fernando de Noronha não é uma ilha comum. Ela foi a casa de um semideus meu filho chamado Marcus, na época da guerra de troia. Ele foi um dos mais honrados heróis, então dei uma tarefa á ele, que era somente ser responsável por manter o equilíbrio nessa ilha. Ele sempre adorou o trabalho dele, já que essa ilha é a mais rica em questão de espécies de peixes e corais. Enquanto ele estivesse cumprindo a tarefa dele, ele era imortal. Mas a população descobriu esse lugar, começando a invadir o espaço dele, para fazer pesquisas e essas coisas. Ele ficou incomodado e recuou para uma parte mais afastada da ilha, continuando o trabalho mesmo não gostando da situação. Então construíram casas, para turistas. Eu não pude fazer nada, e nem precisava, já que o equilíbrio da ilha não era afetado. Marcus  se revoltou e ficou muito brabo, largou a sua função e entrou na parte mais obscura da ilha atrás de uma caverna. Não sei como, mas ele conseguiu entrar até o centro da ilha, aonde fica uma boa fonte do meu poder. Ele deve ter chegado lá quase morto, já que havia abandonado o trabalho, mas chegando até aquele lugar, ele morreu. Alguma coisa aconteceu lá em baixo e fez com que ele se tornasse um espirito do mar depois de morrer. Não me pergunte como , porque eu não tenho a mínima ideia, nem Hades entende o que aconteceu, e eu  nem  tenho acesso á aquele lugar. Ele usou os poderes que tinha para fazer aquela ilha dele. Com o tempo ele foi ficando mais forte, mais poderoso, e com mais vontade de comandar o meu reino. Ele fez algum tipo de conexão com a ilha e agora aquele lugar virou uma armadilha pra qualquer um que resolver entrar. Com o passar o força dele foi aumentando, até ele conseguir roubar o comando de metade do oceano. E isso fez com que o meu centro de poder criasse um tipo de personalidade, e agora tem um “ser”- o meu centro de poder- comandando tudo por aqui. Marcus já esta lá dentro, então vocês vão ter que conseguir chegar até lá. Vai ser uma espécie de jogo mortal. Vocês tem que fazer tudo o que for mandado, senão Marcus vence. E quando você chegar lá, vai saber o que fazer.

-Acho que eu entendi o que você disse, mas ao mesmo tempo fiquei perdida em algumas coisas-disse meio confusa por todo aquele discurso.

-Você ainda esta com a carta que eu lhe mandei, certo?-ele perguntou com o olhar distante e com uma expressão de tristeza

-Sim.

-Guarde-a e proteja ela á qualquer custo. Você vai precisar dela lá dentro.- e ele apontou pra o pequeno ponto de ilha que era visível- Até mais. E mande meus cumprimentos ao Percy.

E dizendo essas palavras ele desapareceu. Peguei minha mochila que até o momento estava largada no chão e corri o máximo que pude até a sala de comando. Pela primeira vez odiei aquele navio, por ele ser tão grande. Passei por milhares de corredores e portas até finalmente encontrar o pessoal. Eles estavam ao redor de uma mesa discutindo alguma coisa inútil. Chamei a atenção de todos e falei do meu encontro com Poseidon.

Discutindo por alguns minutos as nossas possibilidades, e o que poderia significar pra nós tudo que meu pai me disse. Mas tínhamos um problema maior pela frente. Nosso navio indo em direção ao centro do furacão e nós não tendo a mínima ideia de como fazer pra chegar até a ilha ilesos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??
Deixem reviews pessoal
beijinhos e até mais