As buscas continuavam. Negi e Asuna procuravam por Konoka, e nada. Olharam no quarto dela, no escritório do diretor, e do lado de fora do colégio... Até na casa de Setsuna, Asuna fora, a procura de Konoka. Felizmente a espadachim não estava, muito ocupada com a segurança da maga.

– Ela não está em lugar algum, Negi-chan! O que faremos?

– O que está acontecendo?!    - aproximou-se o arminho, curioso e, ao mesmo tempo, bastante preocupado.

Asuna estava tão nervosa, e preocupada com o sumiço de Konoka, que desistira de implicar com Kamo, um dos seus hobbys favoritos. Assim, limitou-se a respondê-lo.

– Konoka-chan... não conseguimos encontrá-la.

– E hoje não é um bom dia para não termos ela às nossas vistas.   - acrescentou, Negi.

Preocupado, Kamo se adiantara:

– Negi! Alguém entrou aqui durante o evento! Começaram uma batalha no ginásio! Precisam de você!

Asuna se assustara. "Cadê Konoka?".
Felizmente, logo viera a idéia de que uma batalha iniciada, significaria que ela ainda não teria sido encontrada. Pois caso tivesse sido raptada, não teria necessidade deles iniciarem uma ação, que chamaria atenção da presença deles no local; aumentando portanto, as possibilidades de sucesso de uma 'operação resgate' imediata.

Com seus pensamentos reorganizados, Asuna determinou:

– Vá, Negi! Eu procurarei Konoka!

– Eu te ajudo  -  disse Kamo subindo nos ombros de Asuna, e apoiando-se em seu pescoço.

*****
Enquanto isso, durante o evento, algum infiltrado da magia negra começara uma ação de vandalismo no ginásio escolar. Negi, que fora chamado para conter a rebelião, aliado a Setsuna, que desde os primórdios, já estivera alí, permaneceram no local.

Em algum momento, Setsuna perguntara a Negi:

– Onde está Konoka?

– Não sei. Espero que com Asuna.

Como ele não pôde explicar corretamente a situação, Setsuna ficara com a impressão errada. Diante do que foi dito, parecera que Konoka estaria bem, e com a Asuna, a única pessoa depois dela mesma, que Setsuna confiaria para manter a jovem em segurança.

*****

As buscas se intensificam, apenas com Asuna e Kamo, que a ajudara bastante, indo de forma mais rápida, e a locais de mais difíceis acesso, acelerando o processo de reconhecimento local.

14 hrs 30

Asuna encontra finalmente Konoka, sozinha, dentro de uma sala de aula, sentada na cadeira onde Setsuna sempre sentara. À salvo, felizmente. Asuna se aproximara notando o desespero no olhar de Konoka, que tinha os olhos cheios de lágrimas. A ruiva a abraçara emocionada, e Konoka chorou inconsolavelmente, sob seus ombros.

Até mesmo Kamo aproximou-se da cabeça de Konoka, e a acariciou suavemente com o corpo. Também ficara preocupado com a tristeza da maga.

 15 hrs

Ainda na sala de aula, Konoka agora pegara no sono, junto a Kamo que, envolvido em seu pescoço, dormia feito um "anjo".

Asuna recebera uma ligação do diretor.

– Konoka está em segurança?

– Sim, senhor.

– Te deixo encarregada de cuidar dela, enquanto a rebelião é contida. Não a tire daí de maneira alguma! Não sei se tem mais algum local do colégio que foi invadido. Quando terminar tudo, te aviso. Quando mais escondida ela esteja, mais difícil será achá-la.

– Está bem. Operação entendida.

Asuna preparara-se para desligar o celular, quando o diretor disse:

– Obrigada, Asuna. Pelo carinho que você tem por minha neta...

– Não tem o que agradecer, diretor. Ela é minha melhor amiga.

Um breve silêncio se fez constrangedor.
Asuna queria desligar, mas preferira esperar que o diretor desligasse.

– Asuna?!  - perguntara, inseguro.

– Estou aqui.

– Você tinha razão.   -  diz o diretor com um leve tom de frustração na voz.


Sem entender o que ele quis dizer exatamente, Asuna ainda tentara perguntar, até perceber que a ligação já teria sido interrompida, sem que lhe fosse dado explicação alguma do que o velho intentara lhe dizer.

No entanto, antes do diretor desligar, Asuna ouvira um estrondo do outro lado da linha. Preocupada, esperara profundamente que nada tivesse acontecido a eles.

*****

16 hrs

Por sorte, tudo teria sido resolvido. O profissional infiltrado era de baixo calão, sendo logo contido pelos jovens bruxos. Felizmente, por sua pouca experiência, os vilões não conseguiram se espalhar pelo colégio, o que faria da situação muito mais difícil de ser resolvida, colocando até mesmo os alunos em perigo.

O diretor mandara, enfim, recado por Negi de que estava tudo bem, e Asuna levara Konoka para o seu quarto, ainda muito abatida. Kamo, abraçado a ela, também se jogara na cama, "exausto". A maga ainda chorava inconsolavelmente.

Asuna decide ir conversar com Setsuna. Era sua última cartada... Nada mais poderia fazer.

Ao sair, Asuna vê o diretor caminhando em direção ao quarto delas, e imaginara que ele deveria ter ficado muito preocupado com a situação da neta, por tudo que aconteceu. E pelo risco que ela correu...