Anos Dourados escrita por Pipe


Capítulo 12
Swordman & DeathMask: a Dupla!


Notas iniciais do capítulo

N/A: Nheeee, ta acabando, porque eu já estou no capitulo 11... Existe algum cavaleiro que ficou de fora? Alguém tem alguma travessura própria ou de algum conhecido que quer ver na pele de algum cavaleiro? O próximo capítulo vai ser o último, também porque já tem um monte de fics idênticos ou baseados neste no FF.net e estão saturando a fórmula. 03/06/06.



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CAPÍTULO 11 – SWORDMAN AND DEATH MASK – A DUPLA!!

 

-Cavalheiros, por favor, antes que o Afrodite surte... – começou Saga.

 

-Ou os meninos de bronze tenham urticária...

 

-Por onde a gente começa? Aprontamos coisas de moleque mesmo... subir em árvore, cair de árvore, correr do cachorro que guarda as frutas...

 

-Correr atrás do cachorro depois, quando a gente era mais forte que ele... – lembrou Carlo.

 

-Vingativo, usted... – riu Shura.

 

-Digamos que io tenho uma boa memória...

 

-Empinamos pipa, nadamos no mar, nos riachos... jogamos bola...

 

-Jogamos muita bola...

 

-Principalmente nos vidros do Santuário... – lembrou Aioros. – Conta aquela, Shura, quando você quis parar a bola ANTES que quebrasse outra vidraça...

 

Máscara da Morte olhou pra Sagitário, depois pra Capricórnio, tentando lembrar qual vez era essa... E qual não foi sua surpresa ao ver seu companheiro de aventuras ficar vermelho...

 

-Qual foi essa?

 

-Quando eu não dominava a Excalibur direito ainda. Não lembra? Que eu quis cortar a bola no meio, pra bola murcha não bater na vidraça... Ta ficando velho, hein, carcamano, putaquelosparió.

 

-Tem que vir o complemento. – bufou Shaka. –Dava só pra contar, sem xingar?

 

-É algo natural, querido. Se a mãe deles vivesse no Santuário, aposto que gastaria todo o sabão da Grécia na boquinha deles e não ia resolver...

 

-Mas o que aconteceu? – Hyoga estava impaciente...

 

-Estavam os dois bonitinhos jogando bola, como sempre, um chutando mais forte que o outro pra se mostrarem. Nem fazia uma semana que tinham quebrado uns vidros do refeitório e o Mestre de Capricórnio dado uns gritos seguidos de algumas varadas num certo discípulo.

 

-E o Mestre de Câncer jurou que da próxima, esfolaria uns quartos pra fazer churrasco grego. Pois bem, chuta aqui, chuta lá, o impiastro pé torto chuta forte pra cima e vai pegar bem na janela do Mestre de Virgem, um vitral que ele tem o maior cuidado e ciúmes.

 

-La idea fue buena. Pensei comigo: “eu dou um golpe na bola, ela parte ao meio, murcha, ou perde a força e cai ou bate no vidro sem perigo.” Certo?

 

-Seria assim mas teve um fator que não ajudou, como em todas as outras histórias. – respondeu Shiryu. – Que foi dessa vez?

 

-Dessa vez foi a força que ele usou. Um pivete de oito pra nove anos, ainda aprendendo a dominar a técnica, vai mesmo saber calcular o quanto precisa de força pra alcançar a bola antes da janela. Vai. Hu! Com certeza. – Máscara sacudiu a cabeça, confirmando com ironia.

 

-E daí...

 

-Daí, meu caro dragão, foi merda no ventilador. Lá vai o golpe “excalibur!”, corta a bola, eu comemoro virando para o Carlo, que ainda ta olhando e a cara dele é das piores. Ele está arregalando os olhos e a boca, pra logo em seguida fechar tudo e se encolher. Eu viro pra ver o que houve e não sei se choro, se grito ou se saio correndo.

 

-Credo, o que aconteceu de tão ruim assim?

 

-Eu cortei não só a bola, mas a parede em diagonal. E veio abaixo toda a secção que eu cortei, parede, vitral, telhado. Sorte que não tinha ninguém passando.

 

-Sorte também que meu Mestre não estava na sala dele, lendo. Bem, o Mestre de Capricórnio não fez os quartos traseiros como churrasco grego, mas dois aprendizes de cavaleiros ficaram dias sem sentar, além de ajudar na restauração da sala.

 

Pausa para os cavaleiros de bronze e de ouro se recuperarem do ataque de riso.

 

-E a bicicleta?

 

-Nossa, essa também é boa.... Conta, Shura.

 

-E dá pra andar de bicicleta no Santuário? – Os olhos de Shun expressavam a maior dúvida.

 

-Imagine... Pra dois moleques arteiros e uma BMX, claro que dá. – Saga rolou os olhos.

 

-Uma BMX... – Os olhos de Seiya até brilharam – Nessas encostas...

 

-Cheias de escadarias e precipícios... – lembrou Aioros.

 

-Bueno! Vamos ao que interessa... Fizemos uns trambiques de moleque com outros lá da aldeia e arrebanhamos uma BMX meio fudida aqui pro Santuário. Ela ficava amoitada e quando nossos Mestres estavam muito distraídos, lá íamos nosotros, dos diablos pra cima e pra baixo na bike. Meu compañero se dava bien, porque controlava os pulos com a telecinese dele, mas yo era ali, na raça, no bração mesmo...

 

-E nos tombos e raladões também...

 

-Tambien... Até que um dia, estávamos subindo a escadaria...

 

-... de Câncer pra Leão? Nem lembro... Só sei que vi um vulto saindo da escadaria de uma casa para passar em outra e que fatalmente daria de cara conosco e gritei para Shura voltar. Ele, em cima da lateral da escadaria, ao invés de virar pra descer pela escada – porra! Era uma BMX, dava – não, quis descer pela montanha...

 

-Sabe Dios que se pasó en mi cabeza de niño...  Só sei que logo estava perdendo o controle da bicicleta e caindo no precipício...

 

Shun colocou a mão na frente da boca, os olhos arregalados. Shiryu ficou esperando. Seiya se saiu com o óbvio.

 

-E quem te salvou? Porque você não morreu, né?

 

Vaias e assovios. Mas Afrodite abanou as mãos, pedindo silêncio.

 

-O nosso herói, a outra metade da dupla dinâmica, oras! O que seria do Batman se não fosse o Robin? Ao ver o coleguinha despencando ele o parou no ar com a telecinese. E travou! – O cavaleiro de Peixes riu – Daí a criança aqui vê aqueles dois paralisados e sobe correndo atrás de um adulto que conserte a merda. Pois precisou que o Mestre Shion descesse, com a sua magnificência se sobrepor ao poder do Carlo, pra soltar o Shura, que tava duro de câimbras e até meio roxo, porque esse daqui ficou super tenso de medo que o outro caísse.

 

Shura enxugou os olhos, tomou fôlego depois do acesso de riso e abraçou o amigo italiano:

 

-La más pura verdad. Eu devo a minha vida a este carcamano, que no auge dos seus dez anos, me manteve no ar DE QUALQUER MANEIRA... E depois que me viu em segurança, desmaiou de cansaço. Passou três dias com febre, totalmente esgotado, foi um orgulho para o Mestre de Câncer por um tempo...

 

-E a bicicleta?

 

-Foi devolvida, sem qualquer reclamação, para os meninos da aldeia.

 

-Nossa, vocês se divertiram muuuito nesse Santuário...

 

-Não podemos reclamar, não...

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Pois ainda não acabou, porque faltou ideias como terminá-la. Amo essa fic e não quero acabar de qualquer jeito. Do primeiro capitulo até agora, a data é 26/07/2005 a 03/06/2006. Um dia eu acho uma boa ideia e termino. Por enquanto, fica em hiatus. 05/09/2010.