Meu Coração é eternamente Seu! escrita por Danyny


Capítulo 1
Revelações.


Notas iniciais do capítulo

Gente é a minha primeira fic!(E estou tremendo de medo)
Eu espero que gostem! Boa leitura!



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Capitulo: 1 Revelações.

Mas um dia.

Era sempre assim, sobrevivendo um dia de cada vez.

Já fazia cinco meses que eles haviam me deixado, cinco meses que ele tinha ido embora, cinco meses de dor, angustia, sofrimento e tristeza.

Mas eu sobrevivia, e isso era a única coisa que eu era capaz, sobreviver.

Não por mim, pois se fosse somente por mim eu com certeza não estaria mais nesse mundo.

Não, eu fazia isso por Charlie e Renee.

Eu repetia mentalmente para mim mesma, todos os dias ‘eles sofreriam mais do que já estão sofrendo se você morresse. ’ Era essa a frase que fazia eu levantar todos os dias da cama, e a maldita promessa que eu havia feito. 

Depois de fazer minha higiene matinal, vesti uma calça jeans qualquer e uma blusa simples e coloquei um casaco por cima.

Era sempre assim, eu mesma tinha me colocado no modo automático, no modo sem vida, eu só tinha duas opções: Pensar e voltar a sofrer, pois meu cérebro só tem a capacidade de pensar nele nas horas vagas, o que era bem constante, ou ficar desse jeito evitando pensar, somente agindo, e fazendo o que eu tenho que fazer.   

Dois meses atrás, Renee havia brigado com o Phil, e eles estavam se separando, depois de uma traição da parte dele, que segundo a Renee o pegou na cama com outra, ela pediu o divorcio. Ela também sofria um pouco com isso, mas eu podia perceber que ela tinha muito mais raiva dele do que realmente magoa, sendo assim ela voltou a morar comigo e com Charlie. Dizendo que agora iria cuidar de mim, de quem era a pessoa mais importante na sua vida e não de um cretino, que não merecia nada dela e nem de ninguém...

 Eu ainda estava no meu quarto, sentada na minha cama, quando ouvi uma leve batida na porta e logo depois Renee colocou a cabeça para dentro do quarto e disse:

- Posso falar com você?

Eu somente assenti.

Ela entrou no quarto e sentou na cama ao meu lado.

- Querida como você esta?

- Estou bem mãe. – Eu disse com a minha habitual voz morta. Sempre que precisava falar com Renee ou com Charlie, eu tentava colocar um pouco mais de vida na minha voz, mas, simplesmente era impossível, eu não tinha mais essa capacidade.

- Querida, estou tão preocupada com você. Você sabe que tem que seguir em frente amor, não pode ficar para sempre assim. Já faz cinco meses que eles foram embora, e já faz dois que eu estou aqui. Eu tenho esperado, mas você não faz nenhum avanço meu bem. – ela disse carinhosamente.

- Mãe eu.... –Minha voz que já estava fraca, por ver que eu estava machucando minha mãe, foi sumindo até não haver nada. Eu não tinha mais desculpas, elas estavam patéticas até mesmo pra mim.

-Escute meu bem, eu estou com um mau pressentimento há algum tempo e, é muito forte, eu preciso que você melhore, por mim e pelo Charlie também. Eu sei que é muito difícil, mas eu precisso que você me prometa que vai tentar. – ela disse ainda calma.

Agora as lagrimas corriam silenciosamente pelo meu rosto. Além de eu sofrer eu ainda fazia as pessoas que eu mais amo sofrerem também, levando elas para o fundo do poço junto comigo. Eu era um verdadeiro monstro.

Mas eu iria fazer tudo que podia para melhorar essa situação, eu já lutava fortemente contra o buraco que havia no meu peito, mas eu tinha que ser ainda mais forte muito mais, não podia continuar desse jeito, Renee estava certa.

- Eu prometo mãe. – Eu disse com a voz embriagada pelas lagrimas que jorravam sem para pelo meu rosto.

- Obrigada, meu bem! – ela disse me dando um abraço forte e chorando comigo. – Você não sabe como fico feliz em ouvir isso!

Ela me soltou e segurou minhas duas mãos. Olhando nos meus olhos.

- Querida, eu quero que saiba, se algum dia vier a acontecer algo comigo, ou eu sei lá. – ela deu um leve sorriso forçado que não chegava aos seus olhos. – você nunca ficara sozinha, desamparada ou qualquer coisa desse tipo. Tudo bem?

Aquela conversa estava muito estranha Renee não era de ficar falando essas coisas. Até parecia que ela estava..... Se despedindo de mim!

- Mãe, do que você esta falando? – eu perguntei apavorada, elevando um pouco a voz. Eu não podia perder ela também!

- Eu já disse meu amor, eu só estou com um pressentimento ruim, é só isso. – ela disse ainda calma, mas sua voz esta triste.

-Mãe, se tiver algo que eu não saiba me conte, por favor! – eu disse ainda apavorada, Renee nunca foi de ter pressentimentos, bem se ela tinha nunca havia me falado.

Ela olhou um longo tempo em meus olhos, pareia estar decidindo se falava algo ou não. Por fim ela suspirou e disse.

- Bella, eu já falei de seu avô pra você?

- Você disse que havia brigado com ele á um tempo atrás, mas que depois você o perdoou, mas como ele mora muito longe vocês só se falam por telefone. – eu sussurrei. O que o meu avô tinha haver com essa historia?

-Bella, sabe... Eu nunca falei mais do seu avô, por que eu acho que você não precisava saber de nada sobre ele, mas eu acho que agora é uma boa hora pra você saber dele. Querida o seu avô ele é... – ela hesitou por alguns segundos – Bem, ele é diferente.

Ela não continuou então eu perguntei.

- Como assim, diferente? – a minha voz ainda era fraca.

Ela respirou fundo. Parecia que ela não sabia como dizer.

- Sabe… existe varias espécies de... criaturas nesse mundo. Varias os pesquisadores, ainda nem descobriram, e têm algumas que eles nem podem descobrir por que é muito perigoso.

- E o que o meu avô tem haver com isso? – Eu sussurrei.

- Bem ele... não é exatamente.... – ela hesitou por tanto tempo que pensei que ela não iria continuar – humano – ela sussurrou.

Meu coração acelerou de forma bruta. Se ele não era humano então ele só podia ser... não, não, não,não, isso não era possível ele não podia ser um vampiro. Eles não podiam ter filhos, a não ser que Renee seja adotada.

- Então o que ele é? – perguntei com a voz tremula em um sussurro.

- Ele é.... um vampiro. - Ela disse e eu ofeguei.

- Como? – perguntei.

- É isso mesmo Bella. Eles existem – ela murmurou.

Eu estava em choque, minha mente não conseguia processar, meu avô era um vampiro. 

- Você.... você também é? – eu sussurrei.

- Bem... vampiros não podem ter filhos com outros vampiros, mas eles podem ter com outras criaturas. – Ela murmurou, olhando nos meus olhos.

- Que tipos de criaturas? – Eu perguntei com a voz um pouco mais normal, meu cérebro estava absorvendo tudo o que ela dizia. E o choque ia passando devagar dando lugar a curiosidade.

- Bruxas. – ela disse simplesmente.

- Então quer dizer que o meu avô é um vampiro e a minha avó e uma bruxa? – eu perguntei.

- Sim.

- E o que você é? – eu sussurrei, com medo da resposta.

- Eu sou um meio termo dos dois, uma hibrida. – ela disse com um leve sorriso no rosto. – Mas há varias diferenças, por exemplo os vampiros, tem pele fria são duros como mármore, extremamente fortes, é só bebem sangue. Já as Bruxas são exatamente como os humanos, quentes tem sangue correndo por suas veias, se alimentam de comida, e são quase tão fracas quanto eles, mas nem se compara a um vampiro. Mas é claro que elas tem algumas habilidades a mais que nem vampiros e muito menos humanos tem.   A única coisa que as duas espécies têm em comum é o fato de nunca envelhecer, ou seja, nunca morrer por velhice. Até onde eu sei, eu sou a única, hibrida assim, pois ninguém sabia que vampiros poderiam ter filhos, e também o ódio entre vampiros e bruxas é mutuo. O caso do seu avô e da sua avó foi algo muito raro.

Eu não conseguia dizer nada, minha voz tinha sumido. É claro que eu já sabia de tudo isso sobre vampiros, mas, eu não tinha idéia que bruxas também existiam, e muito menos que pudesse haver híbridos.

- Então você tem as mesmas... habilidades e costumes que eles? - eu perguntei.

- Como eu disse é um meio termo. Bem.... – ela respiro fundo, e continuou - eu me alimento de comida, mas nem todas elas me agradam, mas eu também preciso de sangue, se eu não tomar eu acabo ficando muito fraca mesmo eu me alimentando de comida, a minha pele é tão indestrutível quanto a dos vampiros, porem eu tenho sangue correndo em minhas veias, e sou quente também, não tão quente como um humano, mas também não tão frio um vampiro, eu não sou tão forte quanto um vampiro mais não sou nem um pouquinho fraca, - ela sorriu - digamos que eu tenha 80% da força de um vampiro. Mas eu sou tão rápida quanto qualquer um deles. E sobre as “habilidades” bem.... eu também as tenho. Mas isso é uma longa historia. 

Eu continuei muda. Ainda estava absorvendo tudo o que ela havia me falado.

- Agora vem a parte que você pergunta: ‘Então, o que eu sou?’ – Renee disse sorrindo da minha cara de choque.

- O que eu sou? – sussurrei.


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Notas finais do capítulo

Gente eu não vou pedir pra voces pegarem leve comigo, por ser a minha primeira fic!Quero a opinião de voces sincera. Aceito tudo criticas, elogios, chigamentos, rsrs.

Se tiver reviews eu posto o proximo capitulo rapidinho.

Kisses.