World Behind My Wall escrita por jubilacs


Capítulo 11
Conhecendo meu Pai e seu Trabalho Suicida!


Notas iniciais do capítulo

esse a Sammy narra...vocss vao conchecer mais o papai dela..Bjo



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[ Sammy]

 

Acordei com o relógio que ficava na cabeceira da minha cama. Eu pra variar um pouco estava bem-humorada. Me puis de pé rápido, escolhi uma calça jeans escura, uma camiseta que levava a escritura:  ‘’Eu?’’ na frente, e atrás ‘’A garota que voce nunca vai ser...’’.

 

Entrei no banho e deixei que a água quente me relembrasse de acontecimentos...ótimos acontecimentos...

 

Lá estávamos eu e ele(sempre lindo), no Paintball, nos divertindo como duas crianças de 8 anos! E pensar que logo faríamos 18!

Eu realmente me perdia no seu sorriso e olhar, me hipnotizavam num estalar de dedos.

Sem querer eu o atingi em uma parte um tanto... ‘’sensível’’! Ele começou a correr atrás de mim e eu comecei a fugir feito louca! Nós caímos e do nada um clima meio tenso surgiu entre nós dois. Tom logo o quebrou com um beijo calmo mais intenso, o melhor da minha vida.

Foi assim de repente! Sem nenhuma complicação, barreira sem nenhum problema nem tensão para nos separar.Mas eu não me entregaria tão facilmente, tinha que cutucalo (pode até me chamar de má, mas funcionou).Lhe dei um tiro no quadril, ignorando todas as suas suplicas. Okay... Talvez eu tivesse sido um pouco má, mas ele tinha gostado, eu sei!

E mais uma vez nos unimos em um gesto de carinho, mais um beijo recomfortante.

 

Bom... Eu não podia ficar só nas lembraças, eu tinha que me arrumar, e partir para mais um dia de caça (isso soou meio rude, mas não pense que sou assim. Eu só me expressei mal), certo?! CERTO! Eu ansiava pelo seu olhar, pelo seu sorriso malicioso. Por aquele piercing que o deixava mais atraente. Eu desejava seu toque, mas não no sentido malicioso, pois eu me sentia protegida com ele.

 

Terminei de me arrumar, e desci para o café da manhã. Minha mãe tinha preparado waffles. Ela estava na bancada comendo a sua, e meu pai estava olhando o que tinha na geladeira. Seus olhos passavam rapidamente pelos produtos. Ele estava usando o uniforme que empunhava uma arma na lateral da cintura. O colete aprova de balas e o capacete com visor, ainda estavam no sofá, é isso mesmo. Meu pai fazia parte das Forças Armadas Americanas. E eu não gostava nem um pouco disso.Eu tinha consciência que um dia eu poderia voltar para casa e receber a noticia que ele tinha falecido em batalha. E ele também sabia que um dia poderia deixar eu e minha mãe sozinhas.

 

- Pai, voce não vai para o campo de batlha hoje vai? – Eu tinha esperança na voz.

 

Ele me olhou com tristeza e apenas assentiu.

 

- Mas pai...- Minha voz falhou. Tomei fôlego e falei- Voce não pode fazer isso.E se alguma coisa te acontecer? O que eu e a mamãe iremos fazer? Pai, porque voce continua fazendo isso?! Voce não precisa mais. E voce sabe disso.

 

- Alguma vez deixei voce e sua mãe sozinhas no mundo?

 

Eu não tive coragem de responder, eu quebraria cara pois a resposta seria ‘’Nunca’’.

 

- Hein? Não... Eu sempre prometi voltar e sempre voltei. Seu pai sabe o que faz querida. Não precisa ficar aflita. Apenas se preocupe com voce, porque eu lhe garanto que nada me acontecera. Okay?

 

- Ta.- Assim ele fechou a porta da geladeira sem acha nada que o agradasse. Chegou perto de mim e me deu um beijo da testa.

 

- Até a noite querida.

 

- Tchau pai.- - Havia angustia na minha voz, e ambos perceberam isso. O homem me dirigiu um sorriso confiante e minha mãe puxou um banco ao seu lado, gesticulando que eu sentasse.

 

A porta se fechou em nossas costas. E logo começamos a conversar, enquanto terminávamos nossos waffles.

 

- Então, vai fazer algo com seus amigos hoje minha filha?

 

- Não mãe, acho que não. O professor de matemática falou que passaria um trabalho hoje e quero faze-lo o mais rápido possível antes que eu me esqueça da data de entrega.

 

- Certo. Vamos?

 

 - Uhum.

 

O caminho para o escola foi silencioso, apenas o radio emitia som.


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