A tarde com minha querida cunhada foi divertidíssima. Conseguimos achar as roupas perfeitas para ambas, lógico que depois de praticamente entramos em todas as lojas do shopping.

   - OMG Belinha, aquela bota é perfeita, eu tenho que comprá-la – e saiu me arrastando para dentro da loja e eu sem opção nenhuma entrei.

          A tarde toda foi assim, ela se desesperava na frente de uma vitrine e dizia que precisava comprar aquilo, como se não comprar fosse custar sua própria vida. Dramática eu sei, mas achamos as botas perfeitas também.

          Rimos muito, pois estávamos sendo muito paqueradas, brincamos e conversamos diversas coisas. Ela falou muito sobre Jasper e pelo que entendi as coisas entre eles estavam muito mais além do que eu imaginava. Eles já tinham transado e ela não tinha me contado antes, essa era a “carta na manga” que ela tinha mencionado. Ela estava feliz, pois tinha certeza que o relacionamento deles evoluiria, já que o sexo entre eles tinha sido maravilhoso e eu fiquei contagiada com o otimismo dela.

          Fiquei somente sendo sua ouvinte, então nem tive a oportunidade de falar sobre o que aconteceu entre mim e Edward na noite anterior, com certeza não me faltaria oportunidade para contar. Comentei com ela que tinha encontrado Rose, e que a mesma tinha me contado que estava saindo com o Xerife McCarty, e ela como sendo Alice começou a dar pulinhos de felicidade, imaginando diversas atividades para fazermos em casais, eu somente ria de seus planos.

          Por volta das dezoito horas resolvemos ir até o cinema e ver qual filme estava passando, assim quando Edward chegasse eu já teria alguma idéia do que poderíamos assistir. Achei dois filmes bem legais, só precisava da opinião dele para escolher qual deles assistiríamos.

          Alice decidiu que quando Edward chegasse iria embora, ela não queria ser vela do casal mesmo eu insistindo para que ela ficasse, pois em minha opinião ela não seria vela íamos apenas assistir um filme não ficar de pegação, isso eu deixaria para depois, mas mesmo assim ela não concordou.

          Minha mãe me ligou avisando que passaria a noite no hospital com meu pai, já que agora ele estava em um quarto que poderia ficar com acompanhante, eu disse a ela que estava no shopping e que iria assistir a um filme com Edward, para ela não se preocupar que ele me levaria para casa. Ela disse para que me divertisse bastante, pois eu tinha passado por muito estresse e se despediu dizendo que chegaria em casa amanhã depois do almoço. Isso seria bom para meus planos.

          Pegamos um sorvete e ficamos sentadas próximo ao cinema esperando meu cowboy. Logo comecei a ouvir um burburinho vindo de umas adolescentes que estavam sentadas próximas de onde estávamos, quando olhei para onde elas olhavam quase desmaiei. Eu não podia acreditar em meus olhos.

          Edward vinha caminhando em nossa direção, quer dizer ele mais parecia estar desfilando, vestia um jeans azul lavado que se ajustou perfeitamente em seu corpo, contrariando seu visual habitual, usava tênis e uma camiseta preta com algo vermelho escrito na frente, ela se ajustava em seu tórax deixando ele bem mais chamativo, parecia mais musculoso, estava sem chapéu e seus cabelos bronze totalmente desalinhados, eu nunca o tinha visto tão casual, não tinha nada de cowboy nele, mas estava incrivelmente sexy, me senti ficar úmida na hora, perdi totalmente as palavras e fiquei de boca aberta.

   - Ai meu Deus, que cara mais gostoso é esse, para ele eu dava tudo e ainda agradeceria dele aceitar. – Alice deu uma risadinha depois de ouvirmos esse comentário vindo das garotas ao lado, recuperei minha sanidade, me levantei e fui andando de encontro ao meu namorado.

          Assim que cheguei perto me joguei nos braços dele e dei-lhe um beijo digno de cinema. Ficamos grudados até o ar nos faltar. Nos olhamos nos olhos e sorrimos.

   - A que devo essa recepção tão calorosa? – ele perguntou.

   - Eu precisava mostrar para certas garotas que esse cara gostoso aqui – toquei com o indicador da mão esquerda em seu peito – tem dona, e que ela cuida muito bem dele. – fui arrastando o dedo pelo seu peito, descendo até chegar à borda da calça.

   - Hum, então quer dizer que tivemos uma crise de ciúmes aqui. – ele disse sorrindo satisfeito e malicioso, pegou meu dedo que estava na borda de sua calça o levou a boca e chupou. Eu gemi descaradamente. – É bom saber que minha dona cuida bem de mim, mas eu quero cuidar muito bem dela mais tarde. – e eu como a sem vergonha que estava ficando gemi novamente, me sentindo mais molhada ainda.

         Esse filme tinha que acabar logo ou não me responsabilizaria por meus atos.

   - Acho melhor escolhermos logo o filme, quanto mais cedo assistirmos, mais cedo acaba. – o peguei pela mão indo até onde Alice continuava sentada. Ela ria satisfeita com minha pequena crise de ciúmes.

   - Não vai mesmo com a gente Florzinha? – eu disse enquanto ela cumprimentava o irmão.

   - Não meus amores, dirvitam-se. Tenho coisas mais interessantes para fazer agora do que ir ao cinema com vocês. – ela piscou para mim e já imaginei o que seriam suas coisas mais interessantes.

   - Se comporte Alice.  – disse Edward sério, revirei os olhos para ele.

   - Pode deixar irmãozinho. – jogou um beijo para ele – Tchau cunhadinha, depois nos falamos e gostei de ver que você realmente manda no pedaço. – começou a rir e saiu andando, eu ri também e Edward revirou os olhos.

          Caminhamos abraçados em direção a bilheteria, olhei para trás e vi as garotas que tinham ficado interessadas nele, comecei a sorrir para elas que estavam com cara de decepcionadas. Adorei isso. É eu realmente mando no pedaço, pelo menos nesse pedaço de homem.

   - Amor, eu fiquei entre assistir Os mercenários ou Salt, achei os mais interessantes e você quer ver qual? – perguntei a ele.

   - Você assiste a esse tipo de filme, digo filmes de ação? Achei que garotas só gostassem de filmes românticos. – ele estava bem impressionado com minha escolha, rolei os olhos.

   - As garotas que você costumava sair deviam ser assim, mas eu sou diferente, gosto de todos os tipos de filmes, e no momento gostei desses dois. Qual vai ser? – ele sorriu para mim.

   - Vamos assistir Os mercenários então, assim você não fica com ciúmes da Angelina Jolie. – disse debochado.

   - Ótima escolha, eu não gostaria que você saísse da sessão todo roxo de tanto apanhar de mim. – dei um soquinho em seu peito e ele gargalhou alto.

   - Se você me bater amor eu vou é ficar mais gamado por você. – me abraçou e beijou, depois deu uma mordidinha no meu lábio inferior e me soltou.

          Entramos na fila da bilheteria e compramos nosso ingresso. Edward comprou pipoca e refrigerante, entramos na sala que estava com pouquíssimas pessoas e nos acomodamos num lugar bem no cantinho, longe de todos. Ainda faltava um tempinho para o filme começar.

   - Amor, porque você está vestido dessa forma? – perguntei, ainda estava encantada com ele.

   - Não gostou?

   - Você poderia estar vestido de mendigo que eu iria babar por você do mesmo jeito. Só não estou acostumada a ter ver vestido assim, está parecido com os rapazes de Los Angeles.

   - Eu queria ficar mais bonito para você. Eu sei que não está acostumada com o pessoal daqui, nosso jeito de falar, as roupas, as festas, então queria parecer mais o seu tipo de cara. – revirei olhos novamente, já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha feito isso hoje. De onde Edward tirou essa idéia? Puxei seu rosto para mim e olhei bem dentro de seus olhos.

   - Edward, você é o meu tipo de cara, independente de qualquer coisa. Eu até gostaria que você tivesse um pouquinho mais de sotaque, mas você fala quase como eu, quase sem sotaque algum. Como eu disse, mesmo que estivesse vestido de mulher eu ainda seria caidinha por você. De onde você tirou essa idéia de parecer “meu tipo de cara”?

   - Eu só quero te fazer feliz princesa – deu de ombros – Ontem foi muito especial para mim, foi mais um sonho realizado e me deixou mais caído por você do que já sou e só estou tentando assegurar que você me queira sempre, assim como eu quero você. Sei que quando chegou aqui tinha uma idéia pré concebida de mim, e de certa forma estava certa em pensar que eu era um cafajeste... eu fui por um tempo, mas essa fase já tinha passado. Depois que comecei a ficar com Tânya estava somente com ela. Mas eu sempre quis você, sempre.

   - E você sabe que eu também sempre quis você. Nunca tive um relacionamento sério. O seu passado não importa para mim, temos que olhar para o futuro. Daqui para frente será sempre eu e você. – ele ficou me olhando como se estivesse analisando minhas palavras, depois seu semblante mudou, percebi que ele queria me perguntar algo sério e que queria muito que eu desse a resposta.

   - Porque nunca veio nas férias? No Skipe quando eu perguntava isso para você sempre fugia do assunto? Eu queria tanto ter te visto pelo menos uma vez nesses doze anos. – sua voz soava magoada e ao mesmo tempo desesperada.

          Fiquei olhando para ele por um tempo, pensando em como responder a sua pergunta. Optei por dizer a verdade. Ele merecia ouvi-la.

   - Eu nunca vim porque tinha medo de você, tinha medo de te ver, eu sempre tive uma paixonite por ti que se iniciou com aquele beijo de despedida. Eu sempre achei que você só me via como amiga, e não queria estragar isso, perder sua amizade. Eu sabia que você saia com várias garotas na faculdade, Alice comentava, meus pais comentavam... você nunca disse nada, eu achava estranho que sendo sua amiga você não me falasse, mas depois pensando bem achei que isso era coisa que só se comentava entre meninos, então eu apenas tentei continuar o máximo longe, não queria ter que te ver com uma garota, seria doloroso demais para mim. Mas eu não queria nunca perder sua amizade. – meus olhos estavam rasos de lágrimas enquanto eu falava tudo para ele e minha voz um pouco diferente, pois eu estava me esforçando para não chorar.

   - Ah! Minha princesa. – ele acariciou meu rosto e eu baixei os olhos – Se você soubesse que todas as vezes que eu estive com qualquer garota era em você que eu estava pensando, era sua boca que eu desejava, seu corpo que eu queria suando embaixo do meu... eu sonhei contigo cada dia de todos esse anos, e por isso vou fazer de tudo para jamais te perder. Eu te amo demais, você é minha vida agora.

          Eu não consegui mais segurar as lágrimas e comecei a chorar ainda bem que estava um pouco escuro e com poucas pessoas dentro da sala. Não estávamos num lugar adequado para fazer confissões mais já que começamos tínhamos que continuar e falar sobre o passado. Eu estava feliz em saber que durante todo esse tempo eu não amei sozinha, ele também sempre me quis. Não lamentava que só agora conseguimos ficar juntos, tinha que ser assim de outra forma não daria certo.

          Ele enxugava minhas lágrimas, mas sua expressão não era de preocupação, ele sabia que elas eram de felicidade, mesmo eu não tendo dito nada ele entendia o que se passava em minha mente. Era incrível a sintonia que tínhamos, se eu acreditasse em almas gêmeas eu diria que Edward era a minha e eu era a dele, somente assim explicaria toda essa forma que nosso relacionamento reagia. Éramos realmente entrelaçados um no outro, desde criança.

   - Você sabe que me sinto da mesma forma não é? – eu disse a ele – Eu também não posso mais ficar sem você, também vou fazer de tudo para que nada nos separe. Jamais.

   - Eu sei. – ele sorriu torto para mim – Não tem mais volta para nós.  – me acariciava os cabelos, fechei meus olhos para apreciar melhor a sensação – Será eu e você sempre. Até o fim dos nossos dias. Eu garanto.

          Eu sorri de olhos fechado absorvendo suas palavras. Eu e ele até o fim dos nossos dias. Isso era o suficiente para mim. Abri os olhos e me deparei com seus olhos dourados me olhando intensamente, percebi as luzes da sala de cinema se apagando, pois os trailers começariam a passar na tela, ele baixou a cabeça e me deu um beijo longo, calmo, que demonstrava que tudo o que disse era a mais pura verdade e eu aceitei essa verdade, a deixei tomar espaço dentro de mim.

   - Agora vamos assistir ao filme. Fazer nosso primeiro programa de namorados. – sorri para ele concordando.

   - Então passa o meu refrigerante para cá. – eu puxei o saco de pipoca de suas mãos e comecei a comer, ele deu risada passou o braço sobre meus ombros e se acomodou melhor na poltrona.

          Durante o filme eu provoquei meu cowboy com diversos episódios de mãos bobas. Minhas mãos escorregavam o tempo todo por seu peito, sua perna, sua virilha e ele não deixava por menos, suas mãos todo o tempo escorregavam para debaixo da saia do meu vestido e de vez em quando ele apalpava meus seios. Ainda bem que Alice não ficou conosco.

          Após o filme que foi ótimo por sinal, Edward me levou em casa, e eu o convidei para entrar com segundas e terceiras intenções em minha mente. Eu sabia que minha mãe não voltaria até amanhã, então imaginei que poderia convencer Edward a passar a noite comigo aqui.

          Assim que ele entrou Blue pulou em cima dele contente, ele como ótimo veterinário que é deu tudo que Blue queria, atenção. Era lindo ver como ele tratava bem meu cachorro e fiquei imaginando nós dois casados, nossa casa, filhos e um cachorro, seria uma família linda e perfeita.

          Depois de um tempo Blue resolvei ir para fora e Edward ficou na sala de visitas sentando confortavelmente no sofá próximo da lareira enquanto eu fui buscar vinho para tomarmos durante a conversa. Coloquei a garrafa e duas taças na mesinha de centro, e sentei ao seu lado, ele sendo muito cavalheiro abriu a garrafa e nos serviu.

          Durante um tempo bebemos e conversando amenidades, até que eu achei que já estava na hora de por meu plano em prática, ainda mais depois de todas as nossas declarações na sala do cinema.

   - Amor estou me sentindo um pouco tonta, me ajuda ir até o meu quarto? – fiz a maior cara de inocente que consegui. Ele sorriu para mim, me dando a entender que estava entendendo muito bem onde eu queria chegar com meu pedido. Ele colocou sua taça na mesa e me pegou pela mão. Subimos juntos até meu quarto ele entrou comigo, fechando a porta em seguida.

          Sentei-me na cama e cruzei as pernas lentamente, estava adorando essa coisa de seduzi-lo e adorando mais ainda que ele gostasse que eu fizesse isso. Ele ficou encostado na porta me olhando como se eu fosse a coisa mais gostosa que ele tinha visto, e eu me sentia muito sedutora com ele.

          Com o dedo indicador eu o chamei até mim, ele veio caminhando lentamente como se fosse um felino prestes a atacar sua presa, e eu queria demais ser essa presa. Ele se ajoelhou na minha frente e colocou suas mãos em meus joelhos descobertos, me fazendo descruzar as pernas e subindo lentamente suas mãos em minhas coxas indo por baixo do meu vestido até chegar à junção dos meus quadris, eu estava ficando cada vez mais quente, e tinha certeza que não era efeito do vinho.

   - Sua pele é tão macia princesa. – ele veio se aproximando do colo dos meus seios que estavam na direção do seu rosto e passou a língua no decote da junção dos meus seios, me fazendo arfar. – Eu adoro o gosto que ela tem. – e continuou provando minha pele bem ali enquanto me apertava por baixo do vestido.

   - Amor isso é tortura sabia. – eu disse sem fôlego me inclinado para trás ficando com os braços apoiados na minha cama.

   - Você me torturou a noite toda com esse vestidinho sexy, onde eu posso ver o bico dos seus seios totalmente eretos, me chamando para chupá-los. – ele abocanhou um deles por cima do vestido e deu uma mordidinha – Eu aposto que você está com uma calcinha mínima, como se seu vestido não fosse provocação suficiente. – ele chegou às laterais da minha calcinha e o tecido era tão fino em suas mãos que com pouca força ele a rasgou, me fazendo dar um pequeno pulo de susto, fazendo minha excitação que já estava abundante começar a escorrer como um pequeno riacho. Ele puxou de mim o pedaço de pano rasgado e o segurou firme em suas mãos trazendo perto do seu rosto e respirando profundamente nele. Eu precisava ficar nua urgentemente e queria que ele ficasse também.

   - Edward tira a roupa para mim, me deixa te ver se despindo. – eu pedi enquanto tirava o bolero e os sapatos, ele levantou e pegou a barra da camisa e começou a puxá-la para cima como se fizesse um Strip-tease particular para mim, seu maravilhoso tórax aparecendo aos poucos. Ele jogou a camisa no chão e começou a desabotoar a calça, eu coloquei minhas mãos para trás e puxei o zíper do meu vestido, enquanto ele deixava sua calça cair ao chão, ficando só de cueca boxer, ele chutou os sapatos dos pés e também a calça, tirou as meias e quando viu que eu o olhava de boca aberta apenas segurando o vestido com os braços para não cair ele puxou sua cueca de uma vez liberando seu glorioso membro que apontava bem na minha direção.

          Deu um passo e ficou bem na minha frente e eu tive que tocá-lo, eu precisava prová-lo novamente e foi o que fiz, o tomei em minha boca arrancando um gemido alto dele, e o chupei até que ele se despejasse em minha garganta, me fazendo sentir o maravilhoso gosto dele.

          Após isso ele me levantou da cama e o vestido caiu aos meus pés me deixando nua, ele se afastou um pouco e me olhou de cima a baixo, quando me olhou nos olhos novamente eu pude ver todo seu desejo por mim.

   - Você tem o corpo mais lindo que eu já vi. – me beijou a boca de forma lasciva – Eu te desejo tanto que não acho que um dia ficarei saciado. – me beijou novamente e foi delicadamente me empurrando para deitar na cama, assim que deitei ele deixou minha boca indo para o pescoço, depois meus seios onde se demorou um tempo, até começar descer por minha barriga, o tempo todo falando o quanto eu era linda, gostosa, e que deixava ele louco, continuou descendo até chegar a minha intimidade que a essa altura já escorria, afastou bastante minhas pernas e começou a chupar meus lábios, provocando meu clitóris até que eu chegasse ao clímax, o que aconteceu logo pois eu já estava muito perto.

          Ele subiu fazendo caminhos de beijos por meu corpo até chegar a minha boca, me dando mais um beijo lascivo, e já penetrando meu corpo me fazendo ter aquela mesma sensação de estar completa novamente, o sentindo como se dançasse em cima de mim. Eu querendo experimentar e tirar tudo que pudesse dele o forcei a sair de cima de mim e se deitar para que eu pudesse ficar em cima dele. Eu queria cavalgá-lo. Ele sorriu para mim adorando a idéia de me deixar no controle, e eu procurei tirar o máximo de gemidos que podia dele.

          Passamos a noite toda fazendo amor, e cada vez que terminava eu já queria a próxima e ele também, já era madrugada quando pegamos no sono exaustos.

          Tinham passado apenas poucas horas que tínhamos dormido quando de repente ouvi barulhos de tiros, me fazendo sentar na cama sobressaltada, Edward também acordou no susto.

   - Foi barulhos de tiros não foi? –eu perguntei temerosa a ele.

   - Sim, tenho certeza que sim e não muito longe daqui. – e foi se levantando da cama procurando suas roupas.

   - Onde pensa que vai Edward? – perguntei pulando da cama também me enrolando nos lençóis.

   - Vou lá fora para ver. Pode ser que tenha alguém, algum funcionário indo ajudar também.

   - Não Edward, não vou deixar você ir sozinho, pode acontecer alguma coisa com você. – abri o guarda roupa e peguei uma calça de moletom e camiseta, nem coloquei lingerie, vesti a roupa. – Vamos ligar para o xerife.

   - É melhor você ficar aqui Bella, eu não vou demorar. – fui em direção a porta abri e me virei para ele.

   - Você vem ou não? – e sai deixando ele que logo percebi me seguia na escada.

   - Vai ligando para o xerife enquanto eu vou lá fora. – e assim que ele terminou de falar ouvimos outro estampido, aparentemente mais próximo.

          Saímos correndo para fora, e avistamos alguns funcionários do Rancho correndo em direção ao pomar, corremos também e chegando lá tive uma visão horrível. Um corpo ensangüentado próximo do local onde há alguns dias atrás eu tinha caído do cavalo. Quando percebi quem era gritei.

Continua...