Rancho água Doce escrita por Danimarjorie


Capítulo 12
Resolvido


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu estou super doente.

Boa Leitura.



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          Acordei na manhã seguinte e olhei no relógio, eram oito horas da manhã, Edward ainda dormia tranqüilo. Ele tinha acordado um pouco antes da meia noite, ainda estava um pouco mole devido ao sedativo, aproveitei e expliquei a ele o que tinha acontecido. Ele ficou louco da vida com Tânya e disse que assim que chegou no quarto dela, ela estava tomando suco e ofereceu pra ele, que aceitou e enquanto eles tomavam o suco ela mostrou a mensagem de Paul dizendo para eles se encontrarem hoje as três horas da tarde na casa dele. Eles ficaram combinando formas de como contar a ele sobre a gravidez sem assustar muito, apesar de que eu acho que com o tamanho da barriga dela não dá pra esconder, mas eles estavam pensando nas hipóteses até que ele começou a se sentir tonto e enjoado e pediu pra ir ao banheiro mas ao entrar no quarto a tontura aumentou ele sentou na cama e depois só lembrava de mim o acordando.

 

          Levantei e fui tomar um banho, me arrumei e pedi nosso café da manhã. Subi na cama pra acordar meu cowboy gostoso.

 

   - Amor acorda. – fui distribuindo beijinhos por todo seu rosto – Acorda pigricinha, você tá dormindo demais. – ele começou a rir e me puxou pra debaixo dele.

 

   - Se eu estiver sonhando não quero acordar. – disse e começou a me beijar – Só pode ser sonho que o primeiro som que ouço a acordar seja sua voz e a primeira imagem que eu vejo após abrir os olhos seja você, meu amor.

 

   - Muito fofo isso que você falou cowboy. Mas acho bom se acostumar pois se depender de mim sempre que tiver oportunidade vou acordar você. Nem que seja por telefone. – disse e dei um beijinho em seu nariz.

 

   - Pois eu vou adorar.

 

   - Agora levanta amorzinho, logo nosso café chega, eu já pedi. – ele levantou e foi tomar banho.

 

          Tomamos café e Edward resolveu ligar pra falar com Tânya sobre o horário do encontro com Paul, ela disse que estaria arrumada no momento de ir, e não comentou nada sobre a noite anterior, ele também não. Tínhamos combinado que eu não iria ao encontro, uma vez que depois do que Tânya aprontou não fomos falar ontem com Paul, e hoje sábado era o principal dia da feira de veterinária que precisávamos ir, não só pela história que contamos aos nossos pais, mas por que também seria bom no desempenho dos nossos trabalhos, então eu teria que ir por nós dois e seria até melhor não ter que andar com Tânya, eu não estava com paciência pra aturá-la e Edward disse que nada de errado podia acontecer enquanto eles fossem até Paul, resolvi acreditar que ele estaria mais esperto dessa vez.

 

          Como já eram dez horas da manhã resolvi sair logo pra ir à feira, que funcionava das dez às dezessete horas no Centro de Convenções de Phoenix, me despedi de meu amor com muito receio, tinha medo que acontecesse alguma coisa errada, mas ele tinha prometido que qualquer coisa me ligaria, coloquei um jeans, uma camisa de preguinhas, bota por cima da calça e levei uma jaqueta, não estava muito frio, mas a tarde poderia esfriar mais, então  o deixei no hotel peguei um taxi e fui.

 

          A Feira era muito interessante, ganhei algumas amostras grátis de ração, produtos de higiene e brinquedos, Blue ia adorar, pois muitas coisas eram pra ele. Almocei por lá mesmo e na parte da tarde assisti uma palestra sobre “Cuidados Especiais na Criação de Gado”, que me ajudou a esclarecer muitas coisas, pois agora era parte do meu trabalho e eu não tinha experiência nisso ainda. Aprendi também várias coisas que seriam úteis pra quando eu abrisse meu Pet-Shop.

 

          Por volta de quatro e meia da tarde quando eu já estava dando as últimas voltas pela feira meu celular tocou, era meu cowboy.

 

   - Oi meu amor. Então tudo resolvido?

  

   - Sim princesa, tudo resolvido. Já cheguei ao hotel e queria saber se você quer que eu vá te buscar, assim podíamos dar um passeio e jantar em algum lugar legal pra comemorar, dai eu te conto tudo que aconteceu.

 

   - Pra mim está ótimo, estou no Centro de Convenções ainda, quando chegar me liga que saio na porta principal tá bom?

 

   - Ótimo amor, daqui a pouco estarei ai. Beijo nessa sua boca gostosa.

 

   - Quero pessoalmente. Te amo.  – desliguei o telefone e fui pra mais perto da saída, assim quando ele chegasse eu sairia rápido, aqui era ruim de estacionar.

 

          Vinte minutos depois Edward me ligou avisando que estava na entrada, sai rápido e fui ao seu encontro. Ele estava com um sorrido que ia de orelha a orelha, lindo demais. Realmente tinha dado tudo certo com Paul. Assim que entrei no carro dei um beijo super apaixonado e cheio de saudades nele, que retribuiu a altura, como de costume perdi o fôlego, era sempre maravilhoso beijar Edward, só perdia para quando ele me tocava mais intimamente e beijava ao mesmo tempo, meu corpo sempre pedia por ele.

 

   -  Então princesa, como foi o passeio? Coisas interessantes na feira? – ele perguntou depois do mega beijo.

 

   - Muito legal, mas acho que o que você tem pra me contar é muito mais interessante que meu dia na feira.

 

   - Eu acho que não, mas sei que está curiosa, então vamos dar uma parada no parque central e eu conto tudo.

 

          Fomos ao parque que tinha próximo dali, estacionamos e caminhamos rumo a uma árvore e sentamos debaixo dela, Edward encostado no troco e eu sentada entre suas pernas encostada e seu peito. Já era o crepúsculo, mas o parque tinha uma iluminação aconchegante.

 

   - Sabe, não achei que teria que passar por situações como as que passei nos últimos dias. Quanta confusão.

 

   - É verdade amor, mas agradeça a Deus que eu cheguei pra resolver os seus problemas. – ele riu comigo – Mas então me conta como Paul reagiu com a noticia e Tânya ficou com ele mesmo? Mas quero saber com detalhes, me conta desde o momento em que você saiu do hotel, tá? – ele começou a rir da minha curiosidade.

 

   - Certo minha curiosinha, bati na porta do quarto da Tânya pra chamá-la pra sair, não entrei no quarto esperei ela no corredor onde ela veio arrastando a mala, ela me pediu desculpas pelo acontecido no dia anterior e eu percebi que ela estava com rosto marcado do tapa que a senhorita deu nela – ele olhou pra mim e dei de ombros, ela tinha merecido – fomos direto pra casa de Paul e assim que chegamos ele veio correndo me atender e pude perceber o choque dele ao ver Tânya grávida. Convidou-nos a entrar e serviu sucos pra gente, então contei a história pra ele, omitindo claro a parte em que ela fingiu que o filho era meu, e todas as confusões que ela arrumou, pois vai que ele vendo a encrenca que ela é decida devolver né? – comecei a rir com essa, mas ele tinha toda razão, aquela ali era encrenca das bravas.

 

   - Pude perceber que ele realmente gosta dela, aceitou numa boa e ficou muito feliz de saber que iria ser pai, e também chateado de demorar todo esse tempo pra saber, ele queria ter estado presente desde o começo, o que prova que ele é um cara descente. Talvez eles até se casem. Então ela pediu perdão por não ter falado antes e pediu pra ficar morando com ele, já que tinha vindo com as coisas pra ficar. Ele ficou super feliz e aceitou na mesma hora. Tirei as coisas dela do carro a ajudei na arrumação. Fiquei lá mais um pouco conversando, contando como estão as coisas no Rancho, sobre os roubos essas coisas. Depois voltei pro hotel e te liguei.

  

   - É pelo jeito ele gosta mesmo dela e confia, pois em nenhum momento questionou se o filho era mesmo dele né?

 

   - Bom, pelo que ele me disse eles transaram sem proteção algumas vezes e acho que o fato de eu ter ido junto com ela pra contar a ele deu certa confiança, pois ele sabia que eu não apoiaria uma coisa errada assim com um amigo, e somos amigos há muitos anos.

 

   - Com certeza isso também. Mas estou feliz por eles. Você acha que Tânya vai agir correto com ele? Tipo vai ser fiel, respeitar, essas coisas que tem que ter um relacionamento sério, pra dar certo?

 

   - Não sei, mas acho melhor ela fazer, pois se ele desistir dela, ela vai ficar na rua da amargura. Os pais dela já lavaram as mãos.

 

   - Acho que ela vai mudar, pelo jeito Paul é cara muito legal, então acho que ele vai fazê-la mudar por ele, ela não pode ser tão insensível ao ponto de não dar valor a um cara assim, além do mais ele é o pai do filho dela.

 

   - Sim, você tem razão, mas agora vamos falar de nós dois. Como só vamos embora amanhã à noite o que quer fazer aqui na cidade? Sei que faz tempo que não vem pra cá, então temos várias opções para nos divertir.

 

   - O que o senhor me sugere? – disse toda sensual, quem sabe assim ele decidia me levar pra cama de uma vez, e acho que ele percebeu a intenção por trás das minhas palavras, pois começou a rir.

 

   - Eu sei o que está passando nessa cabecinha, mas não vamos fazer nada disso mocinha, eu já disse só quando nossos pais estiverem cientes do nosso relacionamento. Eu te respeito demais pra isso, você não é qualquer uma, você é minha vida, meu tudo. – depois dessa eu tinha derretido, era só um liquido respirando, esse homem era perfeito demais.

 

   - Ok senhor certinho, você quem manda. – dei um beijo demorado nele – mas de vez em quando podíamos brincar um pouquinho né? Eu adoro quando você me toca em certos lugares, e queria muito que me tocasse em outros também. – ele arregalou os olhos pra mim e eu pude ver o desejo cravado neles, ele gemeu.

 

   - Amor não fica me falando essas coisas, já é tão difícil me controlar e você fica me convidando, me provocando, e eu te quero tanto – puxou meu o rosto e beijou-me de forma desesperada – Eu estou fazendo isso por você, eu sei que é virgem então quero sua primeira vez seja especial, com tudo certo entre nós. – agora eu que arregalei os olhos, como ele sabia que eu era virgem?    

 

   - Como você sabe que eu sou virgem?

 

   - A forma que você me responde toda vez que toco mais intimamente me mostra que ainda és muito inocente, e eu adoro isso. Ver como cada vez você se entrega um pouco mais pra mim, e é assim que eu quero até que seja toda minha, eu vou adorar te ensinar tudo. – eu nem imaginava que ele tinha percebido tudo isso e não via a hora dele virar meu professor particular de assuntos do prazer.

 

   - E eu quero que me mostre. – ataquei aquela boca maravilhosa, chupava sua língua e ele a minha, era tão doce e quente e sensual. Pena que estávamos em público.

 

          Como já estava anoitecendo decidimos ir embora e procurar um restaurante pra jantar. Encontramos um bistrô aconchegante e comemos lá. Depois andamos mais um pouco namorando pela cidade e voltamos ao hotel perto das onze da noite.

 

          Coloquei uma camisolinha curta e provocante, pois mesmo entendo Edward eu ainda tinha minhas necessidades e precisava saciá-las, e deu certo. Deitados na cama conversando comecei a beijá-lo, ele como sempre correspondia, logo eu comecei a tocá-lo, me lembrava dele nu no dia anterior e precisava sentir com ele totalmente conciente de mim, tocava seu tórax e fui descendo para onde eu mais queria sentir, e ele estava totalmente desperto e duro por baixo do moleton, coloque a mão por dentro de sual calça e estava sem cueca, com meu toque senti ele pulsar em minha mão. Era grosso e bastante grande, tinha um pouco de umidade na ponta, me lembrei das conversas com minhas amigas sobre como masturbar um homem e comecei a fazer movimento da ponta a base, Edward gemia cada vez mais em minha boca e pescoço, eu gemia com ele que me apertava os seios e minha cintura, até que descidiu desces até o meu centro pulsante e úmido, me tocou por cima da calcinha e eu gemi mais, eu nunca tinha sentido nada assim. Continuei os movimentos de vai e vem em seu membro, ele decidiu afastar a calcinha e tocar diretamente em minha pele, eu gritei de susto e prazer quando ele introduziu um dedo dentro de mim e começou a fazer movimentos de vai e vem também, enquanto com o polegar ele acariciava o meu botãozinho inchado.

 

   - Amor você está tão molhada, e oh céus, tão quente e apertada. Que delicia. – essas poucas palavras tiveram um efeito incentivador, comecei a trabalhar mais ágil nos momentos que fazia nele. Ele começou a gemer mais descontrolado e mover os quadris na direção da mão.

 

   - Isso amor, me deixa saber que te dou prazer também. – eu disse, ele começou a fazer sons ininteligíveis que me deixaram mais excitada e intensificou os movimentos em mim, derrepente senti seu líquido quente e grosso em minha mão, e isso foi o suficiente pra  me fazer pular do precipício onde estava, foi uma sensação avassaladora que me deixou tremendo. Foi um prazer intenso como nunca senti, imaginava como seria fazer amor com Edward, eu precisava muito que isso acontecesse.

 

          Ficamos deitados na mesma posição alguns minutos nos recuperando da avalanche de sensações que nos consumia. Ele foi o primeiro a falar.

 

   - Esse foi o melhor não sexo da minha vida. Você foi demais princesa. – disse isso e foi tirando seu dedo de dentro de mim e o levou a sua boca, começou a chupá-lo, eu gemi com isso – E seu gosto é muito melhor que seu cheiro. – Tirou minha mão de dentro de sua calça e me puxou pro banheiro, onde ele a lavou e entrou no box pra tomar banho.

 

   - Banho de novo cowboy? – pena não dava pra vê-lo nu, pois o vidro não permitia.

 

   - Preciso me acalmar senão não vou conseguir dormir e vou fazer amor com você a noite toda. – e isso era tudo que eu queria que ele fizesse, céus eu estava virando uma tarada, só pode. – E acho melhor que a senhorita esteja dormindo quando eu for deitar, ou no mínimo não tente me seduzir de novo, e eu falo sério Bella, se comporte por favor, nós já fomos longe demais.

 

   - Eu prometo que vou me comportar. Por hoje. – e sai rindo do banheiro.

 

          Deitei na cama e me cobri, senti que depois do orgasmo avassalador que tive estava molinha e cansada. Edward veio deitar e me puxou pro peito dele, dormi em menos de cinco minutos.

 

          No dia seguinte acordamos cedo e fomos passear pela cidade, visitamos um shopping onde comprei lembrancinhas pro pessoal,não podia voltar de mãos vazias. Compramos algumas roupas também. Almoçamos e fomos visitar um museu, onde passamos o resto da tarde, quando saímos de lá fomos a um caixa eletrônico sacar dinheiro e abastecemos o carro pra voltar a Tucson.

 

          De volta ao hotel arrumamos nossas coisas pedimos um lanche pra comermos no caminho, eram vinte e uma horas trinta quando decidimos pegar a estrada, se não tivéssemos problemas por volta de meia noite estaríamos no Rancho Toretto. A volta foi super tranqüila só nós dois sem ninguém pra atrapalhar, brincamos, rimos, nos divertimos demais.

 

          Depois de um tempos ficamos em silêncio curtindo apenas a companhia um do outro, eu estava muito feliz que tinha dado tudo certo e que agora não tinha nada pra ficar no nosso caminho. Agora tudo ia começar a se encaixar, iríamos assumir nosso namoro e poderíamos sair com nossos amigos em casais. Eu não via a hora de freqüentar os festivais e rodeios junto com ele. Ver ele realizar a montaria e quando ganhasse jogar beijos pra mim. Meu mundo começaria a fazer sentido. Eu não podia estar mais feliz.

 

          Quando estávamos chegando na entrada do rancho, me assustei pois haviam vários carros da policia e uma ambulância estava saindo de lá. Fiquei muito preocupada e olhei pra Edward que também aparentava estar. Assim que chegamos à entrada um policial nos barrou.

 

   - Ninguém pode entrar disse o policial.

 

   -Mas eu moro aqui. - gritei, estava super nervosa, quem era ele pra me impedir de entrar em minha própria casa?

 

   - Ela é filha dos donos da fazenda. – disse Edward, e o policial acenou com a cabeça em compreensão e nos deixou passar.

 

   - Oh Meu Deus Edward, o que será que aconteceu? Eu vi uma ambulância saindo.

 

   - Eu também vi, mas deve ser algum funcionário que passou mal. – disse tentando me acalmar, mas percebi que ele não achava que era isso.

 

          Assim que estacionamos desci e fui andando em direção a varanda de casa onde tinha uma pequena aglomeração de pessoa, chegando perto vi minha mão que chorava inconsolável, Edward que tinha me alcançado também percebeu e passou o braço pelo meu ombro. Minha mãe me viu e veio correndo em minha direção.

 

   - Oh Bellinha, ainda bem que você está aqui. Eu não poderia agüentar sozinha. – disse em meio a soluços e me abraçou.

 

   - O que aconteceu mãe, onde está o papai? – seu soluços aumentaram  e ela me soltou e me olhou nos olhos, eu já estava chorando só de vê-la chorar.

 

   - Houve um assalto. Ele foi baleado.

 

          Somente senti meu corpo paralisar e depois começar a amolecer, minha visão ficou turva e começou a escurecer, nos meus ouvidos havia somente um zumbido, toda felicidade que eu estava sentindo momento atrás tinha desaparecido, me sentia caindo num abismo de escuridão, tudo começou a sumir, meu último pensamento foi, oh Deus, por favor, não leve o meu pai. Ele não.

 

 

 

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Reviews, recomendações, estrelinhas e popularidade são muito bem vindas.

Bjos e até o próximo.