Alice S Memories escrita por Yako-chan


Capítulo 6
Capítulo 5 Escuridão Cinza




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Mas ela sabia que aquela tempestade não iria embora, não com a “sorte” que tinha então ela passou algumas horas em sua mesa desenhando, sim tinha uma mesa, era uma mesinha com cadeira no canto perto da janela que era protegida por barras de ferro do lado de fora, ali era onde podia desenhar, ela achava aquele quarto bom até, com um pouco menos de decoração pensava apenas, pois somente tinha o guarda-roupas pequeno a mesinha e aquela cama de ferro do hospital, e isso achava meio deprimente, pois era uma sala quase vazia apesar de já estar ali a dez anos, no canto perto da mesa tinha uma lamparina na parede esta era protegida por uma grade de ferro. “Que medo eles têm de mim”. Ela pensava com um meio sorriso enquanto desenhava, ficava rabiscando coisas que lhe vinham à mente, eram sempre os mesmos personagens, em um lugar mágico que ela não conseguia lembrar.

—Porque não consigo lembrar?—Se perguntou, mas resolveu não procurar ir mais a fundo e colocar a memória pra descansar então voltou para seu desenho, e ao terminar ficou admirando seu trabalho, era um retrato de um homem engraçado aparentemente que usava um chapéu grande e este lhe tapava a face da qual Alice não se lembrava, estava sentado em uma mesa comprida com um coelho.

—...ou talvez fosse uma lebre? Eu honestamente, nunca pude ou soube dizer qual a diferença...—Se indagava olhando o desenho, sobre a mesa havia um bule de chá e um ratinho estava com a cabeça para fora dele, eles estavam tendo algum tipo de festa, aquela imagem trouxe um sorriso a face de Alice sem que percebesse, e ela decidiu colá-lo na parede ao lado de sua cama, boa parte da parede estava forrada de desenhos, se deixassem ela teria coberto toda a sala com eles, ainda se tivesse mantido os desenhos que fazia quando ainda estava na ala infantil, realmente não haveria espaço.

Terminando de colocar o desenho na parede ela sentou-se na beira da cama, olhando para fora, os dias ali passavam sem intercorrências, assim como todos os dias. Seu medico até tentou declará-la sã, mas ela sempre foi com alguma coisa inventando algo para fazê-lo mudar de idéia, havia ficado tanto tempo ali que acabou se esquecendo de como era lá fora e achando que aquele agora era seu lugar, pois acabou vivendo ali mais tempo do que vivera em sua própria casa, então gostava dali, se sentia segura, sabia que o mundo fora do asilo era duro e implacável, e que leva nossos entes queridos quando nós mais precisamos deles.

E esta era uma relação sempre com controvérsias, pois não gostava sempre dali, às vezes queria seguir seu próprio caminho, só podendo ver um pouco além dos muros do asilo as copas das arvores da estrada estava escurecendo, e as grades altas e pontiagudas dos portões iam ficando escuras enquanto os últimos vestígios do dia iam embora ainda mais rápido devido ao tempo, desde o incidente na casa de sua tia quando ainda era muito pequena eles nunca deixaram objetos pontiagudos ou cortantes por perto, e agora ela nem se lembrava disso, por este motivo também achava que era exagero, Alice ficou tão absorta em seus pensamentos que nem viu que a noite havia chego, então resolveu se preparar para dormir, levantou e foi ao banheiro para e escovar os cabelos, gostava de fazer isso, sua cascata dourada, não havia deixado eles cortarem.

Só que quando encarou o espelho não foi ela mesma que viu era sim seu reflexo, mas se percebia algo fora do normal, seus olhos eram diferentes, mais escuros e sinistros, a menina no espelho era e não era Alice, ela então sorri, mas não um sorriso amável.

“É sua culpa, você sabe”—Disse o reflexo de repente.

—Do que você está falando?—Perguntou sem hesitação embora para qualquer pessoa fosse absurdo conversar com o próprio reflexo, mas não para alguém que é considerado louco, e ela logo começaria a entrar em pânico com a as palavras que ouviria a seguir.

“É culpa sua que mamãe e papai estão mortos.”—Dizia novamente alargando o sorriso

—Não!... não é minha culpa, eu não me lembro mais eu não queria, eu...eu tentei salvá-los!—As lagrimas começaram a se formar em seus olhos como há muito tempo não faziam e eles arderam.

"Não, eles gritaram para que você fosse salvá-los, mas você não fez nada, você os matou!"—Continuava dizendo o reflexo.

—Não isso é mentira!...vá embora!—Ela então caiu no chão chorando e escondendo o rosto entre as mãos, seu coração batia rápido que ela podia ouvi-lo nitidamente.

"Você é patética, alguém como você não merece viver. Pobre Alice, não consegue fazer nada direito, não pode nem matar corretamente!"—Continuou com ironia na voz, Alice sentiu um medo que a muito não sentia.

—Cale a boca, cale a boca, me deixa em paz!.—Nisso ela se levantou ainda com lagrimas nos olhos e socou o espelho fazendo-o se partir e quebrar em pedaços, os sons dos cacos estilhaçados tomaram todo o ambiente junto aos soluços dela quando voltou a chorar escondendo o rosto, chorava de dor e raiva de si mesma nem percebendo a mão ferida e sangrando, o chão coberto de cacos de vidro e gotas de sangue que pingavam, depois de algum tempo ela ficou novamente de pé, quando enfermeiros entravam no quarto indo até Alice prontos para segura-la caso estivesse tendo um surto, mas ela não fez nada apenas ficou parada e os deixou segura-la e levar até a cama onde a prenderam e sem cerimônia alguma aplicaram um sedativo leve como já havia acontecido muitas outras vezes, parecia mais um ritual quando isso acontecia, o efeito era rápido e lento ao mesmo tempo, rápido após ser aplicado mas a sonolência vinha lentamente e ia perdendo o controle das funções do corpo que ia pesando e relaxando, assim  também ao menos achavam que poderiam tratar seus ferimentos e retirar os cacos de vidro que estivessem na ferida mais facilmente, e ela logo adormeceu, isso era um pouco o que queria um sono induzido pois sabia que não iria conseguir dormir depois daquilo, por sorte não sonhou, só foi acordar no dia seguinte e assim que seus olhos se abriram já sabia onde estava, aquele lugar, deve ter sido bem mais complicado do que se lembrava para terem a levado para lá, do chão ao teto as paredes eram cobertas por azulejos que seriam brancos mas que com a pouca luminosidade devido a ausência de janelas oscilavam entre o laranja e um azul esverdeado com a pouca luz proporcionada pelas lamparinas nos cantos do quarto, ela já conhecia aquele lugar mas nunca deixava de achar estranho, havia um relógio pequeno e redondo na parede, que produzia aquele tic e tac rítmico que ouvia claramente quando tudo estava em silencio, vendo que já era bem tarde por sinal, sentiu seus pés e mãos presos a cama de ferro, e olhou para baixo vendo as mãos e haviam bandagens sobre elas, nem sentia mais o ferimento, suspirou olhando para o teto, ao menos havia conseguido se acalmar, mas aquele lugar era ainda mais insalubre que seu vestido, um cubículo fechado sem janelas e com um único padrão de cor enquanto o cheiro de remédios e de hospital tomavam conta do ar, junto a um quase imperceptível aroma metálico de sangue, deveriam ter ocorrido muitas coisas naquele quarto antes dele se tornar seu carma, ou ainda poderiam acontecer, não tinha como saber quando não estava ali, mas poderia imaginar, e quando não era apenas silencio gritos e vozes esganiçadas chagavam ali de forma agourenta e ecoante, deveriam estar tendo problemas com pacientes piores do que ela pensava com um meio sorriso, depois suspirou olhando para a porta branca por um momento, não se tinha noção do tempo ali se não olhasse para o relógio, talvez houvessem passado apenas dez ou quinze minutos, mas a sensação era quem passavam horas lentas e angustiantes, pior quando não se pode levantar ou mover-se, quando finalmente a porta foi aberta um enfermeiro entrou com a prancheta na mão seguido de uma enfermeira um pouco gordinha e de rosto pálido, eles a levaram de volta a seu quarto, quando ainda sentia-se um pouco sonolenta para lembrar do caminho de volta e dormiu mais um pouco em sua própria cama, alguns minutos apenas e quando acordou novamente uma enfermeira estava ao seu lado esperando que acordasse, e disse que iria solta-la agora e assim o fez, mas Alice não quis levantar.

—Alice!—Uma voz veio de seu lado ainda estava um pouco sonolenta quando virou o rosto para encarar quem lhe chamava, Margaret estava na porta do quarto e entrou indo até a irmã que sorriu ao vê-la.

—Oi Meg.—Falou com um meio sorriso, Margaret a abraçou, parecia ter lagrimas no canto dos olhos.

—Está chorando Meg? Por minha causa?—Perguntou já sabendo a resposta, a irmã maneou a cabeça afirmativamente.

—Não se preocupe foi só um surto...acontece, afinal, eu sou louca...—A irmã balançou a cabeça negativamente.

—Não Ally, você não é louca, e sabe disso...você só faz isso para ficar aqui e não voltar para o mundo lá fora.—Sim ela sabia, que Alice não queria sair dali para não enfrentar a realidade lá fora, virou o rosto, não conseguia esconder isso de Margaret.

—Hum...—Bufou descontente, Margaret riu.

—Ora não estou certa? Alice deixe disso, ouça o que eu lhe digo você tem que ao menos tentar, tio David disse que você pode voltar quando quiser, e tia Ana disse o mesmo, por favor, Alice eu sinto sua falta.—Ela dizia em quase suplicio.

—Mas você pode vir aqui me ver quando quiser se estiver com saudades...e o médico não falou para você? Ontem eu tive de ir para a outra ala de novo, não posso sair daqui.—Alice falou parecendo seria, mas sob o olhar de Margaret puxou a coberta escondendo o rosto, a irmã o puxou de volta.

—Eu sei, mas ele disse também que isso também aconteceu devido a você não sair daqui para nada, ficar fechada em um quarto o tempo todo por dias não faz bem, por favor Ally apenas tente....por mim, você é minha única irmã...papai e mamãe não iriam gostar de te ver assim...e muito menos que ficasse trancada nesse lugar para o resto da vida.—Ela insistia.

—Eles não estão mais aqui pra ver Margaret...— Alice falou e cobriu o rosto de novo, conhecia bem esse lado persistente de irmã e sabia que ela não desistiria, e então bufou em resposta.

—Eu sei, mas pare de bufar Alice você não é um búfalo!—Margaret a censurou, embora não brava, então a outra pôs a parte superior do rosto para fora da coberta dizendo.—A gora você está falando como a mamãe...

—Não estou! Estou?—falou surpresa consigo mesma, Alice sentou-se balançando a cabeça em afirmativo.—Está sim, você está mais parecida com ela do que pensa Meg.

—Ham, eu não havia pensado nisso, há, mas deixa pra lá, você vira comigo ou não Alice?—Perguntou parecendo bem seria dessa vez, Alice não respondeu e baixou o rosto.—Meg se você sabe o porque não quero sair daqui, porque...—Ela não terminou de falar e ouviu sua irmã se levantando.

—Tudo bem Alice, se você não quer sair não vou levar você a força eu só queria que você tentasse viver uma nova vida...mas, bom então fique com Deus minha irmã.—Ela falou formalmente, Alice nunca havia visto sua irmã falar daquele jeito, realmente parecia sua mãe que estava ali agora, somente um pouco mais carinhosa e amável, ela ficou de cabeça baixa ouvindo os sons dos passos se afastando, e pensativa encarava suas mãos sobre o colo, quando os passos de Margaret foram interrompidos pela voz de Alice.

—Meg! Espera!—Disse se levantando e indo a passos rápidos até a irmã, que se virou. —Eu posso tentar...ir com você!—Alice a tomou pelas mãos encarando a irmã que ainda estava seria, mas ela pode ver o ar surpreso em seu semblante e Margaret logo sorriu satisfeita em ver que poderia tirar Alice dali, então foi ter com os médicos, demoraria alguns dias, pelos fatos ocorridos na noite anterior, mas pediu que Alice arrumasse suas coisas nestes dias, e ela que até o momento estava parada no meio do corredor foi até o quarto e parando em frente ao guarda-roupas teve como foco o que estava em cima deste, pegou a maleta que estava sob o móvel, está já fazia muito tempo que não pegava, era com ela que havia levado suas roupas ao hospital há muito tempo, passou a mão sob a superfície de couro marrom retirando o pó e por um momento pareceu querer colocá-la de volta no lugar, quando uma enfermeira entrou no quarto ela resistiu a essa vontade teria que tentar, a mulher a ajudou a guardar algumas de suas coisas, inclusive os adorados desenhos, um a um guardados com cuidado.

Em fim no ultimo dia a mala jazia pronta sobre a cama só aguardando ser carregada e ao lado estava Alice sentada, embora tivesse dito que não queria sair dali, de certa forma estava ansiosa, já fazia muito tempo que não via o mundo lá fora, tinha medo e também curiosidade, houve uma batida na porta antes de seu tio entrar no quarto acompanhado de Margaret, o medico e um enfermeiro.

—Tio David!—Disse com um sorriso se levantando.

—Ally, vejo que já está pronta, seu medico veio lhe dar alta.—Falou ele sorrindo de volta.

—Já não era sem tempo.—Completou a irmã, algum tempo depois de tudo resolvido o enfermeiro apanhou a mala de Alice e a carregou até o corredor onde estavam esperando por ela, havia alguns lances de escadas já que seu quarto ficava em um dos andares superiores, parando no final da escada ela respirou o aroma, aquele cheiro estranho que só os hospitais tem, as paredes claras nos corredores e os médicos e enfermeiros uniformizados, alguns gritos abafados eram ouvidos e poderiam assustar muita gente, mas não ela praticamente crescera ali, lembraria daquilo para sempre, e voltaria um dia.

Quando saiu, percebeu que a chuva da noite passada se transformara em um chuvisco, havia chovido muito nos últimos dias, hesitou, mas sabia que Margaret estava logo atrás dela, olhou para o tio que levava a maleta marrom, podia sentir a tensão em todo o corpo quando deu dois passos para frente, quase fraquejou para voltar para trás, mas não o fez.

O portão ficava ah uma boa distancia fora do hospital, se despediram de todos, muitos conheciam Alice, afinal foram dez anos vivendo ali ela praticamente passou boa parte de sua vida sob os cuidados deles, enfim estava fora daqueles muros, caminhou em direção a carruagem puxada por dois cavalos marrons, os animais às vezes batiam as patas no chão parecendo inquietos e o cocheiro tratava de os manter no lugar David abriu a porta pra que as sobrinhas subissem, Margaret entrou primeiro em seguida Alice ela sem cerimônia agarrou as laterais da porta e subiu nem esperando que lhe oferecessem ajuda e desabou no assento ao lado da irmã, o tio fechou a porta e a carruagem partiu, ela seguiu a direção do olhar para o hospital ao fundo, sentiu o coração se apertar a vê-lo ficando para trás, o Asilo Rutledge ficava bem afastado da cidade realmente dali não podia ser visto, só uma rua de terra passava na frente e havia muitas arvores seguindo a linha da estrada até certo ponto, e que eram o suficiente para mantê-lo escondido.

Alice não sabia dizer quanto tempo ficou olhando para as próprias mãos em seu colo, mas lentamente ergueu a cabeça, olhou para irmã que estava entretida com um livro então começava a pensar consigo mesma:“Há quanto tempo mesmo ela não andava de carruagem?”

 Nem sentia aquele balanço, que agora até lhe causava enjôo, o caminho era longo então se virou e olhou pela rinla vendo uma terra cinza, com alguns poucos arbustos finos e secos, bem distante podia ver duas arvores sozinhas, uma delas curvada já parecendo abatida pelas tempestades, na estrada irregular a carruagem balançava vez ou outra, abaixou os olhos novamente para as mãos pressionou-as sobre as coxas como se aquilo fosse de alguma ajuda com a insegurança que sentia mesmo estando entre pessoas que ela sabia que a queriam bem, mas como o trajeto foi longo ela teve tempo de se acostumar ao menos com sacolejar da carruagem, logo as estradas de terra batida ficaram para trás e caíram em uma de pedras largas, atravessando uma ponte logo depois, sob um rio não muito grande dali mesmo Alice pode ver as construções da cidade, realmente não reconhecia aquele lugar, não sabia dizer se havia mudado afinal, não se lembrava de ter estado ali.

Demorou um pouco, e ela já estava quase cochilando quando a carruagem parou, e a porta foi aberta o tio desceu auxiliando Margaret, Alice olhou pela rinla antes de descer e pode ver uma casa grande com luzes acesas nos dois andares que possuía, a imagem era vagamente familiar, logo sua atenção foi chamada pela Irmã que já se encontrava do lado de fora, quando Alice desceu foi vendo onde estava, a casa dos tios, agora começava a se recordar, que viera muitas vezes ali quando pequena, ainda era mesma, estava igualzinha a ultima vez que a viu, o tio levou a mala para dentro, enquanto Ana já os aguardava na porta recebendo Alice com um abraço, ela demorou um pouco para ter alguma reação, mas também abraçou a tia.

—Bem vinda de volta! Que bom que você finalmente voltou Ally! Estou muito feliz...venha, venha entre, está casa também é sua, seu quarto está preparado esperando por você ha muito tempo.—Ela disse amavelmente, todos entraram, Alice foi até seu quarto, não havia se esquecido do caminho embora a casa tivesse muitos cômodos, sabia que a janela dava para o jardim, quando abriu a porta ficou parada por alguns momentos, realmente se parecia com seu quarto de verdade, e ao contrario de que se poderia pensar aquilo lhe trouxe uma lembrança boa, deixou sua mala sob a cama iria desfazê-la depois, e também já era quase hora da janta, Margaret e Ana trataram e se juntar para fazer algo especial, algo que Margaret sabia que Alice iria gostar e capricharam na sobremesa, no jantar o tudo se passou animado, e todos se divertiam, queriam agradar Alice, para que assim resolvesse mesmo ficar, pois tinham medo de que ela quisesse voltar para lá, pois percebiam que seus olhos azuis haviam perdido aquele brilho contagiante e alegre da infância, mas ela ficou, quis ficar, tentar voltar a viver embora não fosse o que realmente quisesse, mas também queria ver sue irmã mais feliz então semanas se passaram ocorrendo tudo normalmente, e Alice ficou sabendo que a irmã estava noiva ficou feliz por ela.

—Há quero conhecer meu futuro cunhado Meg! Tenho esse direito!—Dizia entre risos, e ela veio mesmo a conhecê-lo no dia seguinte, chamava-se Harry McGith, e logo de inicio o achou uma boa pessoa além de bonito.

—Sim você está aprovado para se casar com minha irmã.—Ela disse de repente e seria como se tivesse autoridade para isso, Harry ficou serio parecia perplexo, Margaret somente segurava a mão dele, mas logo Alice arqueou uma sobrancelha como quem pergunta “O que ah, não estou com a razão?”.

Mas vendo a cara de espanto dele ela desatou a rir sendo seguida por todos, tudo correu bem nos dias seguintes e no tempo que viria depois.


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Notas finais do capítulo

...um pouco desanimada pra escrever ultimamente =/



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