- I SAY YEAAH YOUR LOVE, YOUR LOVE, IS MY DRUG! - essa sou eu, Eloise  Rose Sebert, mais conhecida como  como Kesha, berrando no quarto com o som ligado e pulado na cama, quando o som para de repente e vejo minha mãe  me olhando.

 - hora da escola garota! - ela disse rindo.

 - não sei pra que ainda tenho que ir pra esse troço!Com a dislexia e o déficit de atenção eu diria que esta jogando dinheiro no ralo! - eu disse descendo da cama, ela só riu e me empurrou porta afora, peguei minha mochila no sofá e uma maçã que estava na pia e sai, a ouvi gritar algo sobre minhas roupas curtas e desalinhadas, mas não entendi muito bem porque já estava com o mp4 ligado no volume máximo, digamos que das 24 horas do dia 20 eu estou ouvindo musica, inclusive na aula.

  Eu andava meio rebolando na rua por causa da musica, e quando cheguei à escola estava tudo normal, falei com meus amigos e fui para a sala, a professora idiota me encarou esperando uma explicação para meu atraso, mas ao invés disso ela ganhou isso:

  - eu sou muito gata né? - eu falei rindo pra ela e fui sentar, o que a fez piorar a carranca.

  - senhorita Sebert, creio que seu sucesso não seja muito significativo para mim, então não haja como se fosse. - ela disse.

  - pode chamar de kesha, eu deixo, e significa sim, pois eu estando aqui mais jovens virão para cá e aumentarão seu salário - eu disse e beijei dois dedos e depois os abri fazendo sinal de paz (uma coisa minha e dos meus amigos) e todos na sala riram ainda mais do que já estavam.

 Eu ri também e ela virou para o quadro e meu melhor amigo Justin cochichou para mim:

 - não devia tratar assim a professora. - Justin era que nem eu só que mais certinho e meio esquisito (e menino), mas como ele andava comigo as pessoas não notavam muito nisso.Digo, ele ser esquisito.

 - ela é paga pra me aturar Just., relaxa, o que ela vai fazer, me matar? - eu nem fazia ideia.

  Passei a aula toda com o fone no ouvido e às vezes conversava com alguém, quando o sinal tocou eu fiquei muito feliz, mas durou pouco, quando eu ia saindo da sala ouço a professora falar:

 - você fica Sebert. - eu rolei os olhos e voltei.

 - detenção de novo né?

 - venha comigo. – ela disse e eu bufei, mas a segui ate o deposito da escola (o que foi muito estranho), mas quando eu entrei, ela havia sumido.

 - fessora? – perguntei, mas como não a vi fui saindo da sala, mas uma voz estridente falou atrás de mim.

 - não tão rápido! – eu virei e vi um bicho horrível, com asas gigantes e um bico que parecia de gavião e estava vindo atrás de mim!

 Eu saí correndo pelo deposito ate que não tinha para onde fugir, estava na parede ao lado de uma, quando a porta abriu e vi justin entrar em seu passo esquisito, ele me jogou uma faca muito louca, eu no meu surto de adrenalina eu acho, peguei-a e taquei de olhos fechados, por causa do medo, e não me pergunte como, mas eu acertei em cheio o peito da mulher, coisa, seja lá o que era aquilo que agora era pó, eu estava em estado de choque, ele parecia tão assustado quanto eu, ele me puxou pelo braço ate em casa, quando chegamos eu ainda estava meio zonza (e tinha certeza que não era por causa da cerveja que eu bebi no recreio, afinal eu sempre fazia isso),quando justin falou pra minha mãe:

 - Caroline, esta na hora, ela tem que ir!

 - ela não pode sumir, o mundo todo daria falta! – minha mãe protestou aflita.

 - invente algo, eles irão esquecer logo!

 - pera!Você ta dizendo que eu sou uma artista descartável?! – agora o choque passou e eu estava com raiva.

 - vá fazer sua mala meu amor. – minha mãe disse e eu obedeci.

 Eu tinha muuita coisa pra levar, então fiz duas malas e desci, então entramos no carro, justin estava dirigindo, o que eu estranhei um pouco mas não liguei muito, tinha coisa pior pra pensar:

 - mamy, eu to maluca?Vocês vão me internar de novo? – eu já tive problemas com bebidas, mas foi só um dia daquela vez!qual é!

 - não meu amor, justin vai lhe explicar tudo quando chegarmos lá. – ela disse e tirou um embrulho da bolsa e me entregou – presente do seu pai. – ela disse, o que?

 - você ainda não tinha dado isso à ela?! – justin falou com reprovação enquanto dirigia em alta velocidade.

 - eu não queria que ela descobrisse cedo demais! – minha mãe falou com raiva.

 - oi? – eu perguntei, estava muito tonta.

 - abra. – minha mãe mais ordenou que pediu. Era um cinto lindo de couro com varias tachas quadradas e prateadas, do jeito que eu gosto.

 - é lindo mãe, valeu!

 - vista. – ok, era uma ordem, eu obedeci, não que eu sempre faça isso, não mesmo.

 - Justin cuidado! – minha mãe gritou, mas então o carro derrapou e eu vi algo se aproximando de cabeça par baixo, não pera, EU ESTOU DE CABEÇA PARA BAIXO!Sai do carro correndo, justin gritou, eu acho, foi algo tipo BÉÉÉ! Então ele começou a tirar as calças enquanto eu ajudava minha mãe a sair, por que ele ta tirando as calças?!

 - você é meio burro?!

 - meio bode porra! – que estresse.

A coisa se aproximava eu e minha mãe corremos e justin galopava eu acho, atrás de nós:

 - o que é aquilo? – perguntei.

 - é uma dracaenae! – uma o que?!Eu olhei, era um bicho tipo com tronco e cabeça de mulher e resto de cobra!AI MEU DEUS!To bebendo mais do que devia, só pode!A coisa estava perto demais.

 - vão! – eu disse e justin foi subindo a colina com minha mãe

  Eu esperei o animal chegar mais perto, ela sorria diabolicamente, quando chegou mais perto eu passei por baixo de uma onda de sua cauda e pulei me agarrando em suas escamas nojentas que eram do tamanho da minha mão, cada! Arranquei uma e joguei no bolso (poderia ser uma bolsa futuramente...), ela gritou, subi em sua cabeça pelo cabelo, ela balançava freneticamente:

 - o diamante! – minha mãe gritou do alto da colina.eu olhei o cinto e apertei um diamante lindo que tinha, logo tinha um arco em uma mão minha e nas minhas costas um tipo que pote cheio de flechas, eu peguei uma flecha com uma mão e cravei  em sua cabeça com a mão livre, ela me tacou longe e eu cai, notei que minha cabeça sangrava, MERDAAA!Eu disparava as flecha loucamente, eu nem sabia que conseguia fazer isso!Ate que a bicha caiu e eu saí correndo e encontrei justin e minha mãe numa porta escrito em grego, mas eu consegui ler (sei lá como): acampamento meio-sangue.

 - eu não posso entrar – minha mãe disse, estava chorando agora.

 - humanos não podem entrar, e criaturas apenas convocadas.

 - o caralho! – eu disse, estava muito estressada! O bicho estava voltando, eu entrei com just. E gritei – EU TE CONVOCO CAROLINE! – e puxei minha mãe pelo braço, e ela entrou pasma, e justin também.

 Eu saí e mirei uma ultima flecha no peito da tal macarena eu acho, e ela virou pó, eu apertei o diamante ainda lá e meu cinto voltou a ser cinto, o mundo tava meio que girando muito rápido, senti um líquido quente na minha cabeça, daí tudo escureceu.