Dianna mantinha seus olhos na janela, tudo que seu professor falava entrava por uma orelha e saia pela outra, nada daquilo lhe despertava o minimo de interesse, a única coisa que realmente povoava sua mente eram os acontecimentos recentes, seus pensamentos iam longe, até que é desperta pelo barulho estridente do sinal, mas sua turma ainda não estava liberada para ir embora, deveriam ficar mais algum tempo, com uma preguiça extrema a garota arrumou sua mochila e desceu junto das pessoas da sua sala, porem se manteve afastada, não queria se juntar a eles.

Novamente ela se recolheu abaixo da sua arvore, arvore qual sua irmã havia ido lhe encher mais cedo por causa do Dylan, ao pensar no garoto não pode evitar que as lembranças voltassem. Faziam exatos cinco anos que o mesmo havia trocado sua amizade pela falsidade da popularidade e da sua fama de galinha, ela não poderia e não queria retomar a amizade, o machucado que a partida dele causara não se cicatrizaria e por isso sua opinião continuaria a mesma e perdoá-lo estava fora de questão.

Dianna observava o céu sem prestar atenção a sua volta, as nuvens começavam a tomar forma quando seu campo de visão é invadido e isso lhe causa um terrível susto, porem logo ela se recupera e encara o infeliz que teve a coragem de lhe assustar.

–O que você quer?

Sua irritação transpareceu em sua voz apesar de sua face estar neutra, momentos raros de paz eram raros para ela e sua raiva por ser interrompida era justificável, pois ela além de não gostar de ser interrompida não queria falar com ele.

–Queria saber se você não gostaria de ficar comigo!

–Não, eu não gostaria!

–Porque?

Dianna olhou furiosa para o garoto, fazendo com que ele desse alguns passos para tras e assim ela pode se levantar e ficar cara a cara com ele.

–Porque eu não gosto de você!

–E porque não gosta?

–Porque deveria? Não tenho motivos pra gostar de você ou você se esqueceu o que fez comigo cinco anos atras?

–Realmente não me recordo de ter feito algo a você!

Dianna estreitou os olhos e apontou o dedo bem em frente ao rapaz.

–Então deixe-me refrescar a sua péssima memoria Dylan, você me trocou para ficar com seus amigos babacas que se acham só porque tem uns poderes legais e para ficar catando menininhas inocentes que caem igual idiotas na sua lábia. Me deixou só porque era normal, porque não possuía poderes, porque estava precisando da sua ajuda constantemente, se recorda agora?

–Então você é aquela menininha que eu estava sempre junto só por diversão!

Dianna ficou vermelha de raiva, mas manteve sua voz neutra.

–Por pura diversão?

–É, por pura diversão, era legal ver você se meter em problemas e depois correr me pedindo ajuda, eu gostava daquilo de certa forma, sabe elevava minha auto estima, mas ai chegou os meus amigos e meu interesse em lhe ajudar simplesmente sumiu, perdeu a graça!

Dianna respirava descompassadamente, sua raiva aumentava gradativamente, mas ela não iria perdeu o controle, não podia perde-lo.

–É muito saber que eu não passava de uma diversão para você assim eu mantenho minha resposta com mais convicção, eu jamais irei ter alguma coisa com você!

–Vamos Dianna, qual é o problema, já fazem cinco anos desde que tudo isso aconteceu, esqueça e recomeça!

–Eu não vou te desculpar Dylan, você me machucou e por isso que de mim você não ira ganhar um único beijo!

Dianna deu as costas ao garoto, mas o mesmo lhe puxou pelo braço, mas a força que ele usou não fora suficiente para que a garota se virassem, com um único puxão a garota se livrou do aperto e saiu correndo de perto dele. Dianna sabia que Dylan não seria corajoso o suficiente para lhe seguir além do portão limite, por isso seguiu naquela direção e ao ultrapassá-lo deu apenas dois passos e olhou para o garoto que estava beirando o limite, mas não ultrapassava o portal, ele agia igual aos pais dela quando fizera isso, todos os iluminados eram iguais, temiam as trevas, temiam o lado obscuro.

–Dianna saia deste lugar, você sabe que ele é perigosos, não me force ir lhe pegar a força!

–Você não tem toda essa coragem, nunca teve, nunca passou de um covarde, você é assim desde que eramos crianças, você nunca teve coragem e não vai ser agora que ira cria-la!

–Sinto lhe informar Dianna, mas eu era um covarde quando criança por não saber qual era o meu dom, mas agora é diferente eu sei qual é ele e sei usa-lo!

–E qual seria o seu dom Dylan?

–Eu libero toxinas, posso matar meu inimigo facilmente ou simplesmente bota-lo para dormir, agora venha e não me force a ir lhe buscar!

–Prefiro ficar aqui!

Dianna o encarava de forma desafiadora e Dylan deu um passo a mais para dentro do lado negro, isso assusta a garota que pensou que ele iria recuar como sempre fizera e ela percebeu, ela já não o conhecia mais, ele já não era o mesmo garoto, mas ela também não era mais aquela menininha. Conforme Dylan avançava em sua direção, Dianna recuava, até que ela se viu encurralada, estava encostada a uma arvores e em um de seus galhos a pequena fuinha que havia lhe ajudado estava ali mostrando seus dentes e rosnando para o rapaz, ameaçando ataca-lo, até o rapaz deu mais um passo e o furão atacou, pulando em cima dele, Dylan não recuou apenas lançou no pequeno uma nuvem de sonífero, fazendo com que o animal caísse desacordado aos pés da garota. Dianna olha do pequeno furão para o o Dylan, a raiva e terror tomava seu corpo, ela tremia dos pés a cabeça e ao encarar mais uma vez o garoto sentiu que ele seria o primeiro a experimentar a sua ira. Dianna finalmente mostrou sua aura monstruosa, seu poder estava fora de controle e tomava posse de seu corpo e em um rápido movimento ela desaparece e re-aparece atras do garoto.

–Você não deveria ter feito isso!

Dyolan se vira para a garota assustado, toda a coragem que ele tinha havia sumido, assim como a cor de seu rosto.

–Co-Como você fez isso? Co-Como veio parar aqui?

–Correndo!

–Q-Que poder é esse Dianna?

–Esse é o meu poder, essa aura opressora que esta sentindo é a minha então acho melhor você cair fora daqui rapidamente antes que eu me veja no direito de ser muito, mais muito má com você!

Dylan a encara e vê que os olhos da garota já não eram mais aqueles lindos olhos verdes, eram negros, tão negros quanto a escuridão da floresta mais a frente, assustado ele a obedece e sai correndo daquele lugar. Dianna ao se ver livre do garoto suspira e pega seu pequeno amigo no colo e conforme se embrenhava na floresta sua raiva desvanecia e seus olhos retornavam a cor original. Ao olhar onde estava vê que esta na antiga arvore em que se refugiara antes e novamente sobe nela para se proteger de possíveis ataques. Dianna ficou esperando o pequeno furão acordar até que acabou pegando no sono. O pequeno acorda atordoado, sua cabeça ainda rodava e completamente preocupado, mas ao ver a garota ali são e salvo pode respirar aliviado, mas seu alivio durou pouco tempo, pois sentiu a presença de alguém ali perto, com a finalidade de desperta-la ele começou a lamber o rosto da menina. Dianna acorda com o pequeno animal lhe lambendo e suspira aliviada, tinha medo que o Dylan houvesse matado o pequeno. Por fim, Dianna poe o pequeno em um galho da arvore e pula do local em que estava, caindo em pé sem problema algum, rapidamente o furão desce e sobe no ombro da garota.

Rapidamente Dianna dirige o olhar para uma única arvores, aquela em especifico possuía presença.

–Saia logo, eu sei que você esta ai me observando a algum tempo!

A pessoa pareceu surpresa ao descobrir que a garota pode senti-lo, mas desceu da arvore obedientemente, como se fosse verdadeiramente um bom garoto.

–Vejo que a encontrou novamente irmão, meus parabéns!

–irmão? Com quem você esta falando?

O garoto suspirou e Dianna o encarava curiosa.

–Então meu irmão ainda não lhe mostrou sua verdadeira forma, o furão no seu ombro é o meu irmão!

–Como é que é?

O furão desceu rapidamente do ombro da garota e se postou ao lado do rapaz a frente, logo o pequeno animal começou a tomar forma humana e se transformou em um belo rapaz alto, de cabelos castanhos, olhos castanho esverdeados, forte e com um corpo bem definido.

–Desculpe não ter me mostrado antes, mas eu temia a sua reação ao saber que eu era um humano!

–Acho que já estou tão acostumada a ser engana que já nem me importo e você ter feito isso!

–Viu, Lucas, ela não esta brava com você!

–Mas esta chateada, eu não queria isso!

–Será que os dois podem parar de falar como se eu nem ao menos estivesse aqui?

Os rapazes se viraram para ela e abaixaram a cabeça.

–Desculpe!

–Desculpe!

–Agora que tal sermos educados e nos apresentarmos? Primeiro vocês!

–Certo, eu sou Lucas Versalhes!

–Eu sou, infelizmente, o irmão mais novo, Joshua Versalhes, mas pode me chamar de Josh!

–Eu sou Dianna VanAllen!

–O que veio fazer aqui novamente, Dianna?

–Sinceramente eu estou usando esse lugar de escudo, um garoto na minha escola estava me enchendo eu corri para cá rezando para que ele não me seguisse, mas ele o fez e então eu o enfrentei por ter atacado seu irmão e cá estou eu novamente! Ei, como você sabe que eu já entrei aqui antes?

Josh perdeu a fala, se ele contasse a verdade a garoto provavelmente iria querer mata-lo e com razão, se irmão provavelmente não o salvaria.

–Ele estava te observando enquanto você era caçada pelo bichinho dele!

Dianna fechou os olhos e respirou profundamente, Josh prendeu a respiração, por alguma razão aquela garota o assustava.

–Porque você não impediu que aquele seu monstro me atacasse?

–Bem, é que como você pertence ao lado iluminada seria como se fosse um inimigo a menos e eu também não gosto de estragar a diversão dos meus bichinhos!

–E por um motivo idiota você deixou aquela coisa me atacar?

–É!

Novamente os olhos da garota escureciam ao ponto de se poder chamar de negro, estava furiosa, e da mesma forma que fizera com Dylan, Dianna desapareceu da vista dos dois e reapareceu atras de Josh, que ao sentir a respiração da garota em sua nuca perdeu a cor e seu corpo paralisou de medo, mas ao invés de lhe dar um belo soco a menina apenas lhe deu um cascudo na cabeça.

–Não pense que por não ter lhe dado o soco que merece eu não esteja brava com você, pois eu estou furiosa e além disso estou decepcionada, esperava mais de você, afinal seu irmão salvara a minha vida, enquanto você quase a tirara!

–Ei, calma lá! Você não é nenhuma princesinha que precisa de ajuda, você conseguiu matar meu bichinho novo com um único golpe e aquilo não foi sorte!

–Eu estava furiosa, precisava me defender e apesar de matar aquele monstro eu sai tremendamente machucada e poderia ter morrido se o seu irmão não houvesse me salvado!

–Se você tivesse morrido teria sido um inimigo a menos morto, um iluminado a menos!

Josh e Dianna se encaravam furiosamente, ambos se pondo em posição de ataque, vendo uma possível batalha se iniciando Lucas se pôs em frente ao dois.

–Josh, devemos assumir, você foi um tremendo idiota ao deixar que aquele seu monstro atacar uma pessoa que não lhe fizera nada, Dianna não estava certa ao entrar aqui, mas mesmo assim você errou mais ainda ao deixar aquela fera ferir tanto uma garota que nem tinha como se defender, ela poderia ter morrido e você teria sangue inocente nas mãos!

–Pare de defender ela!

–Não, eu não paro, você estava errado então pode começar a se comportar!

–Mas ela é uma garota do lado iluminado!

–Mas é diferente deles!

–Mas não deixa de ser um deles!

Josh se vira bruscamente e se embrenha no meio da mata, furioso. Em uma arvore ali perto alguém observava a briga dos irmão com um sorriso malicioso e um brilho maroto nos olhos, mas antes de poder fazer qualquer coisa viu que a garota lhe olhava diretamente, mas que não iria comentar nada com o Lucas. O olhar da garota lhe transmitia tristeza, magoa, aquela briga havia lhe machucado mais do que poderia demonstrar e somente para ele que ela mostrava seu lado frágil que rapidamente fora nublada quando ela fingiu que aquilo não significava nada para ela. Lucas viu que a garota estava perdida em pensamentos e para chamar sua atenção tocou-lhe no ombro.

–Desculpe o meu irmão, ele é assim insensível mesmo, só sabe lidar com seus livros!

–Sem problema Lucas, já não me importo mais com o que digam de mim, já passei dessa fase!

–Certo, mas agora acho melhor você voltar, afinal já devem estar pensando que você foi morta por um dos monstros daqui!

–Quem me dera que eles pensassem isso, mas acho mais fácil pensarem que sou uma espiã, uma traidora que esta ajudando vocês!

–Como assim? Espiã? Traidora?

–Por causa dessa guerra eterna entre os dois lados, que para mim não tem sentido algum, eles deem estar achando que eu me juntei a vocês, que estou passando informações ou coisas do gênero, bobagem, afinal não faço parte da escola militar e não possuo informações privilegiados, mas eles não vão ver por esse lado, nunca veem!

–Mas você esta fazendo amizade com o inimigo, isso é considerado errado!

–Então somos dois errados, afinal, você é meu amigo e eu sua, então ambos estamos traindo nossos lados!

Lucas suspirou dramaticamente.

–Pior que você esta certa!

Dianna sorriu levemente.

–É, mas devo concordar com você, eu tenho que ir embora, meus pais me puseram de castigo e logo no primeiro dia eu fujo... - Dianna suspirou pesadamente, tirando todo o vestígio do sorriso de seu rosto, afinal desobedecera seus pais e sabia que isso traria consequências, principalmente porque viera novamente para o lado negro. - Não vou poder sair de casa pro resto da minha vida!

–Eu te acompanho até a saída!

Rapidamente ele se transformou em um furão e a levou de volta para o portal.

–Obrigado Lucas e quem sabe até a próxima!

Ele balançou a cabeça e ela rapidamente saiu daquele lugar que lhe era mais confortável do que o seu próprio lado, sua própria casa. Dianna se pôs a correr direto para casa, apesar de não ter adiantado muito, pois quando entrara dera de cara com seus pais, que não possuíam feições agradáveis, estavam furiosos.

–Dois meses sem sair de casa, já sei, já entendi! - Dianna abaixou a cabeça chateada e subiu para o seu quarto e ficou a pensar em tudo o que aconteceu, em como seu “amiguinho” revelou ser na verdade um amigo humano, nem tao humano assim, mas ainda humano e em que o irmão dele era o culpado de sua quase morte. - Família de loucos, mas pelo menos um é um louco do bem!

–De quem esta falando, Dianna?

–não é da sua conta Katrina, é assunto meu!

–Certo, mas Dianna fiquei sabendo que o Dylan fora atras de você na hora da saída, e ai? Rolou alguma coisa?

–Não rolou nada Katrina, porque eu dei um fora nele!

–Mas... Dianna você é louca? O cara é lindo de mais para se dar um fora!

–É um lindo de um galinha, isso sim!

–Credo, Dianna, quanta amargura nesse seu coração, pra que tudo isso?

–Para me proteger Katrina, para me proteger, agora fora do meu quarto, quero ficar sozinha!

–Como sempre!

Katrina se vira e sai do quarto da Dianna, chateada com as atitudes da irmã mais velha. Logo que a Katrina saiu do seu quarto Dianna respirou aliviada e finalmente deixou o cansaço lhe tomar e caiu no sono e por alguma razão em seus sonhos ela era observada por um par de lindos olhos safira com algumas raias roxas. Dianna acordou de supetão, seu corpo estava coberto de suor e os olhos permaneciam em sua memoria. Como o sono não voltava ela se levantou e foi até o banheiro para tomar um banho e ficou na banheira até que deu a hora de se vestir para ir ao colégio.

Ja vestida e pronta para mais um dia em completo tédio a garota esperava sua irmã mais nova terminar de se vestir, ela se encontrava perto da porta quando sem querer ouviu seus pais conversando.

–Samuel eu já não aguento mais, temos que contar a verdade a ela, ela esta ficando idêntica a ….

–Ágata, não vamos contar a ela, ela vai ficar possessa ou então traumatizada!

–Esta mais do que claro que ela gosta mais daquele lugar do que aqui Samuel, isso já era esperado, mas eu não aguento mais, quanto mais tentamos afasta-la de la parece que mais ela se apega, já não sei mais o que fazer!

–Eu sei querida, mas prometemos a mãe da...

Quando Dianna parecia estar prestes a descobrir do que e de quem seus pais falavam sua irmã apareceu no topo da escada com o maior sorriso.

–Finalmente, finalmente você me esperou Dianna!

Ao ouvirem a voz estridente da filha mais nova o casal se cala e perdem a cor, Dianna bufa irritada e sai batendo o pé.

–O que foi Dianna?

–Nada Katrina!

Dianna respirou fundo e olhou para o céu e novamente aqueles olhos surgiram em sua mente, suspirando ela volta a olhar para o caminho, mas não o enxergava, seus pensamentos se encontravam naqueles olhos que a perseguiam, estava intrigada, curiosa, precisava saber a quem esses olhos pertenciam.

As aulas passavam vagarosamente e Dianna mas isso não a importava, afinal tanto fazia se uma aula passava devagar ou rapidamente, seria sempre a mesma coisa e ela não prestaria o minimo de atenção, até hoje seus pais não haviam descoberto como a garota tirava as melhores notas nas provas.

O caminho para casa estava sendo tranquilo até que o braço da garota é agarrado brutalmente e ela é puxada, assim acaba sendo força a se virar e olhar quem a estava puxando. Ao ver que era Dylan que a puxava a garota teve o forte desejo de revirar os olhos, mas não pode realizá-lo, pois o garoto a arrastou para um lugar mais afastado.

–Porque protegeu aquela criatura?

–Porque era apenas um animal indefeso e que estava tentando me proteger!

–Isso não é motivo Dianna, ele é um ser das trevas que provavelmente não era indefeso coisa nenhuma e ele só te protegeu para depois matar a nós dois juntos, é assim que eles são Dianna, assassinos por natureza!

–Dylan das suas três afirmações só duas estavam corretas, realmente ele não era indefeso podia acabar com você com uma mão nas costas, agora o único monstro que eu vi ali era você, não ele, você estava parecendo um monstro! - Dylan gradativamente ficava vermelho, Dianna sabia que o estava irritando mais do que deveria, mas não se importava, o garoto havia lhe pego em um péssimo dia, pois durante a noite não dormira direito, os professores pegavam no seu pé para não dormir durante as aulas, como se a culpa fosse dela se eles falavam de forma tao monótona que ela não conseguia ficar de olhos abertos e agora ele vinha perturba-la, como se ela fosse deixar barato.

– Olha Dylan você me pegou em um péssimo dia então não me siga, pois posso perder o pouco da paciência que me resta e decida que você é um inimigo que deve ser eliminado!

Dianna deu as costas ao garoto e se retirou o mais depressa que pode.