Luz e Trevas escrita por Franflan


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oieee gente...
Desculpa pela demora...
problemas com a criatividade...
Bom aqui esta mais um capitulo para vcs...
é curto, mas espero que gostem...
Bjs...
boa leitura



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Dianna estava em um lugar escuro, o local era um breu, não se podia enxergar um palmo a sua frente, mesmo andando, ela não sabia onde ia, não sabia o que fazia ali ou como fora parar naquele lugar. Ela estava perdida e sozinha, mil e um pensamentos passava por sua mente, mas nada que lhe prendessem a atenção, ela estava aterrorizada, até que ela viu uma luz, mas sua vontade não era de caminhar até ela, por isso ficou parada ali sem se mexer, com medo do que poderia acontecer.

-Dianna.

Dianna se assustou quando ouviu uma voz, doce, harmoniosa e carinhosa lhe chamando, aquela voz lhe passava tanta segurança, tanto amor, era como se a pessoa que lhe chamava realmente lhe amava, mas ela continuava assustada.

-Quem esta ai?

-Se acalme filha, eu preciso de você calma?

-Que é você?

-Eu sou a pessoa que mais te ama nesse mundo!

-Mãe é você? -A voz de repente sumiu, como se tivesse se calado ou como se nunca esteve ali, Dianna estava ficando realmente desesperada. – MÃE?

Dianna começou a correr de encontro com a porta, mas quanto mais se aproximava, mais a porta se afastava, ela corria e corria, mas nunca chegava a seu destino, já estava rouca de tanto gritar, e cansada de tanto correr. Dianna começava a sentir sua garganta doer de tanto gritar, não queria ficar sozinha naquele lugar estranho.

Dianna se debatia, gritava, chorava, e puxava o lençol. Samuel quando viu a situação de sua filha se assustou, colocou a mão na testa da filha e a mesma queimava em febre, ele correu para a cozinha pegou um pano e encheu uma bacia com água fria, voltou para o quarto da filha, umedeceu o pano e o colocou na cabeça da filha, afim que o pano molhado surtisse efeito. Enquanto Dianna sofria em sua mente, ela soltava gemidos de dor.

-Luka…

Dianna gemia o nome do amado, mas antes não se dava para ouvir, e quando ela pronunciou o nome dele um pouco mais alto, seu pai ouviu e ficou estático, se perguntando quem era aquele garoto. Samuel encheu o peito de ar e gritou.

-Katrina, venha aqui imediatamente!

Katrina quando ouviu o berro do seu pai se encolheu toda, não tinha aprontado nada para que ele gritasse com ela, e sua mãe não estava ali para lhe defender, então achou melhor ir ver o que tinha acontecido.

-Que foi pai?

-Você conhece algum Luka?

-Não! Por que pai?

-A Dianna ta chamando por esse garoto!

-Ah, pai eu acho que o Dylan deve conhecer, ele fala com todos os garotos da redondeza!

-Então chame ele aqui. Agora!

Katrina saiu feito um furacão, correu para a rua de baixo de sua casa. Chegou bem rápido na casa do Dylan, respirou fundo e gritou com todas as suas forças.

-Dylan.

O garoto saiu meio sonolento de casa, parecia que ainda estava a dormir, e não estava muito feliz de ter sido acordado daquela forma.

-o que você quer pirralha?

-meu pai quer falar com você1

-ta depois eu vou lá ver o que ele quer!

Quando ele disse a palavra depois, Katrina ficou furiosa com ele, pois ela tinha ido ali contra a sua vontade, seu pai gritou com ela, e aquele garoto a chamou de pirralha, e agora fala que depois ele vai.

-Você vai agora!

Katrina estava furiosa e ele percebeu que ela ficara brava e começou a provocar.

-Você e mais que exercito vai me fazer ir agora?

Katrina levantou uma sobrancelha e falou com desdenho.

-Eu sozinha!

-Eu duvido!

Katrina nem teve que fazer muito esforço para entrar na cabeça do garoto e faze-lo sentir muita dor.

-E agora você vai?

Ele não consegui falar de tamanha dor que ele sentia, apenas balançou a cabeça para cima e para baixo, sinalizando que ia, ela parou de usar seu poder e ele se recompôs. Katrina se virou e foi indo em direção a sua casa calmamente, e ele a segui em silencioso. Quando entraram, a casa estava em um silencio mortificante, só se podia ouvir baixos gemidos de dor. Quando chegaram no quarto de Dianna, Dylan viu a garota por quem estava verdadeiramente apaixonado, deitada em sua cama, toda soada, com a roupa e os lençóis grudados ao seu corpo, e um Samuel sentado em uma cadeira ao lado, super preocupado. Dylan não agüentava ver ela daquela forma sem saber o por que e teve de perguntar.

-Mas o que esta acontecendo com ela?

Samuel levantou a sua cabeça casada, não sabia mais o que fazer para ajudar a sua filha, seu rosto estava cansado, mais cansado do que a minutos atrás.

-Garoto você conhece algum Luka?

Dylan se surpreendeu com a pergunta, ele realmente não conhecia nenhum Luka, mas como ele conhecia bem a Dianna, sabia exatamente da onde era aquele garoto.

-Mais ou menos, por que?

-Dianna esta chamando ele! E eu quero que você o busque!

-É meio difícil eu busca-lo senhor!

-Porque?

Samuel realmente não entendia, mas já imaginava o porque daquilo, de ser difícil, mas não queria ter que assumir que a sua menina teria o mesmo destino da mãe.

-Porque ele não é daqui!

-Eu sei como traze-lo para cá, mesmo ele sendo do outro lado!

Dylan ficou meio surpreso pela declaração do homem a sua frente, Katrina estava entendendo nada da conversa de loucos dos dois.

-Como assim senhor?

-Eu já imaginava que a Dianna se apaixonaria por um daqueles monstros, é do sangue dela, por isso elaborei uma poção para caso um dia eu precisasse, queria que esse dia não chegasse, mas como chegou esta na hora de eu conhecer esse garoto!

-Mas eu não sei como chegar a ele!

-Você não ira precisar chegar a ele ira vir em seu encontro eu sei que a mesma dor que a Dianna esta sentindo ele também pode sentir, assim como você!

Dylan abaixou a cabeça, ele apenas sentia um aperto no peito, mas conforme ele chegava perto dela aquela dor aumentava,  mas ele apenas pensava que era dor de cotovelo.

-Sim senhor, eu vou atrás dele!

-Então siga me!

Samuel levou Dylan para seu escritório, fechou a porta e caminhou até uma prateleira de livros, puxou um velho livro de química e atrás dele havia um compartimento secreto que continha um vidro com um liquido vermelho sangue, jogou o vidro para o garoto, que o pegou com um pouco de dificuldade.

-O que eu faço com isso Samuel?

-Entregue para o Luka e fale para ele não beber tudo, apenas um pouco, isso deixara ele passar para esse lado!

-Sim senhor!

Dylan saiu em disparada para o lado das trevas, já imaginando o que lhe esperava do outro lado do portão, que fazia a divisão dos dois mundos.


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