Percy Jackson 6 - o Filho de Deimos escrita por whysoboring


Capítulo 9
Sr.D e a origem de seu barrigão


Notas iniciais do capítulo

HEEY GUYS *-*

sim, eu não postei semana passada pois foi minha ultima semana de aula, então tive que me empenhar nos trabalhos e tal. Mas,eu PASSEI EM TUDOOO o/ UHUL :D
E também,desculpem por não postar ontem - quarta - mas sábado foi meu aniversário ( fiz 13 aninhos :B ) então nem tive tempo de aprontar o capítulo :x

ameeei escrever esse capítulo, então espero que vocês gostem de lê-lo e pá :]



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                                            CAPÍTULO OITO
                         Sr.D e a origem de seu barrigão


  Eu ainda estava atônito.
OK, sorte de semideus nunca é grande coisa, mas não é possível que eu atraia tanto azar.  O destino só podia estar de brincadeira comigo. Eu iria procurar o deus do destino e ter uma conversa séria com ele.  Afinal, você pode pensar, que para quem tem uma lista relativamente grande de deuses  - e acho que se pode incluir um certo titã do tempo nisso - que te odeiam, não faz mal um a mais ou a menos na sua lista, certo?  ERRADO.   Faz total diferença.
 O que aquele idiota "olá meu nome é Joe, eu estou a fim de sua namorada" fazia ali?  Que Diabos Rachel tinha em mente? Talvez isso de se tornar Oráculo havia mexido com os miolos da sua cabeça, só podia ser isso.    
 Sentia que minha cabeça estava explodindo,eu estava com vontade de dar um murro na cara daquele infeliz. Respire fundo,Percy. A voz da Sra. Hoffman veio a minha mente. Quando ia ser expulso da minha terceira escola, a diretora do colégio após a insistência de mamãe, concordou em não me expulsar da escola com o acordo de que eu fizesse pelo tempo necessário um tipo de tratamento de raiva, afirmando que eu era uma criança bastante impulsiva. Depois de uma conversa com mamãe, que me persuadiu de fazer o tratamento, tive que visitar uma espécie de clínica,onde a Sra.Hoffman, uma velhota de dentes tortos e mau hálito, me ajudava a controlar a minha raiva. Durei uma semana.
 Rachel subiu para o seu quarto, reclamando de dor de cabeça, e Joe se juntou a eu,Clarisse e Annabeth, que inclusive olhava a todo momento para mim, e parecia desconfortável.
- Bom, todos já estão cientes da profecia. - Quíron disse, e todos afirmaram. Minha carranca se tornou mais profunda, em pensar que Joe corria o risco de morrer nas chamas e mesmo assim aceitou vir conosco para ficar perto de Annabeth. Ah se ele tentasse. -  Recebi os relatórios de Érebo e de Hécate, e parece que há dois filhos praticamente no mesmo local, no Rio de Janeiro  -  cidade -  e em Campos dos Goytacazes.
Eu estava boiando, e pelas caras de Clarisse e Joe, eles também estavam.  Nunca havia ouvido falar sobre estes lugares, e por mais que meu conhecimento sobre meu país fosse menor do que tudo, pelo jeito da pronúncia dessas palavras, tinha certeza que não era nenhum lugar nos Estados Unidos. Porém, uma olhada para Annabeth e ela era a única que não tinha uma expressão confusa, mas sim ansiosa, e pude ver em seus olhos,que ainda estavam cercados por grandes e preocupantes manchas rochas, um brilho de entusiasmo digno de quando falava de monumentos históricos e museus.
- Onde exatamente ficam isso? - Clarisse perguntou, com a testa franzida.
Eu não precisava nem olhar para saber que essa era a pergunta que Annabeth esperava, e provando minha tese, antes que Quíron abrisse a boca, Annabeth começou com um dos seus discursos, que por mais que eu nunca fosse admitir isso a ela, me lembrava um dos meus professores de Filosofia, que geralmente soltava discursos de uma hora e fazia todos da sala dormirem mais rápido do que se todos fossem dopados por drogas, ou se fossem influenciado por Hipnos.
- O estado do Rio de Janeiro, localizado na América do Sul, na região sudeste do Brasil, é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Sua capital é a própria cidade do Rio de Janeiro, que foi fundada em 1565 por Estácio de Sá; O Rio  foi a segunda capital do Brasil, na época de 1763 a 1960. Lá é localizado uma das setes maravilhas do mundo, o Cristo Redentor. - Ela fez uma pausa para respirar. - Campos dos Goytacazes é um município localizado no Norte do estado do Rio de Janeiro; É a maior cidade  do interior fluminense e a décima maior do interior do Brasil, além de também ser o município  com a maior extensão territorial do estado.
Após a pequena palestra de Annabeth, eu, Joe e Clarisse continuamos com nossa cara habitual eu-não-entendi-porcaria-nenhuma.    Quíron prosseguiu.
- Então como Annabeth disse, o Rio de Janeiro é um estado do Brasil, porém vocês irão procurar Fernanda e Bárbara Ferreira na cidade do Rio, em Ipanema. Elas são as filhas de Érebo; E Arthur Sampaio, mora em Campos, uma pequena cidade no interior do estado do Rio, ele é o filho de Hécate.
Todos assentiram. Era realmente.. estranho isso. É, acho que essa é a palavra certa. As filhas do deus da escuridão morando em um lugar realmente ensolarado? Definitivamente estranho.
  Annabeth, junto de Joe, tinha uma expressão excitada no rosto; Clarisse parecia indiferente, como se qualquer coisa bastasse para sair do Acampamento.  Eu, porém, não estava de nenhuma forma ansioso. Quero dizer, em uma parte eu estava inquieto, pois nunca havia ido para lugares mais longe de Nova Iorque - a não ser em algumas missões, mas quando você está fugindo de monstros e lutando por sua querida vida, não se pode exatamente fazer uma viagem de turismo -  e por mais que eu tivesse escutado falar algumas coisas sobre o Brasil, nunca havia ido lá.  
Entretanto, ir para o Brasil significava uma coisa: Avião.
E avião + Percy = Zeus raivoso.   E Zeus raivoso é o mesmo que dizer para Afrodite que o rímel dela acabou; Ou até mesmo xingar o Sr.D e dizer que todos odiamos aquela barriguinha de chope dele. Resumindo, morte na certa.
E como se ouvisse meus pensamentos, Quíron falou:
-  Vocês devem ir de avião, - Ele disse, e logo reparou na minha careta, pois continuou -  Não se preocupe, Percy, o Senhor Zeus não irá encomodá-los.  
Claro, claro, vamos confiar na bondade de Zeus.
- Aqui,eu tenho uma foto de Fernanda - Quíron nos mostrou uma foto três por quatro de uma menina de aparentemente uns 16 anos. Ela tinha olhos preto-claro,rodeados por uma quantidade considerável de rímel,sombra, delineador e seja mais lá o que que havia de maquiagem para os olhos.  Seu cabelo loiro com mechas pretas era cortado em um corte channel; E tinha uma franja reta cortada até suas sombrancelhas. -  E essa é Bárbara.- Ele depositou outra foto na mesa. -  Elas são gêmeas.
Se não fosse pelas últimas palavras de Quíron, pensei, não diria nunca que elas são gêmeas.  Elas até tinham o mesmo formato do rosto, olhos, nariz e boca, mas o estilo de cada uma era totalmente diferente. A menina da nova foto tinha os cabelos longos e ruivos, e as pontas do seu cabelo eram pretas;Uma franja caía de lado sobre um dos seus olhos, e estes eram de um tom verde meio cinza.  Entretanto, havia uma característica comum em ambas; As duas gêmeas eram extremamente brancas. Esse não era exatamente a aparência que eu esperava para alguém de país tropical.
- Tem certeza que elas são gêmeas? -  Joe perguntou idiotamente, franzindo seus lábios idiotamente rosados. 
- Sim, - Quíron disse. -  São bastante diferentes, apesar de as duas serem albinas.  Agora, o menino de Hécate.  Esse tem 13 anos, e mora em Campos.
O menino tinha um tom bronzeado e era bastante musculoso, mas do que eu esperava para um pirralho de 13 anos. Seus olhos eram de um castanho-claro, e da mesma cor era seus cabelos, que tinham um corte curto normal. Ele mostrava um sorriso grande, exibindo seus dentes brancos. Essa foto era uma foto dessas que você encontra em redes sociais na internet; Ele fazia um high-five com a mão esquerda, enquanto a outra segurava firmemente uma prancha relativamente grande, branca com listras pretas; Seu perfil deixava evidente que ele era um desses meninos que passam dia e noite na praia, surfando o dia todo.  
- Bom, só isso que tenho para mostrar, aqui está o endereço dos três, -  Quíron entregou na mão de Clarisse um papel com um endereço escrito a mão. -   Vocês partem amanhã a tarde. E, hum,tomem cuidado.
Naqueles olhos de milhares de anos, a preocupação era evidente.
 Fiquei imaginando como seria para Quíron, passar séculos  no Acampamento, ver campistas saindo em missões suicidas, com grande chance de nunca mais voltarem.  Realmente era algo pesado, mas ele ainda dizia palavras de incentivo, e era possível detectar uma fiasco de esperança em sua voz. E talvez quando eu tinha 12 anos eu acreditasse que seria fácil - ou que pelo menos não pudesse ser tão difícil -  mas depois de muitas missões, e uma pequena guerra que destruiu parte de NY ,  você entende que ser otimista, só se for para aumentar o ânimo; E que por mais que você tente, não se pode lutar contra as profecias, mesmo que elas não sejam citadas por múmias horripilantes e experientes, mas sim por uma amiga rica de Nova Iorque cujo pai tem um pijama com seu nome bordado. 
-  Mas como nós vamos nos orientar no Brasil? - Clarisse falou pela primeira vez - Ninguém aqui fala português.
- Receio que terão de arrumar seu jeito - Quíron respondeu, e logo depois saiu cavalgando por causa de um pedido de um campista de Jano: Dois campistas do chalé de Apolo brigavam com uns do chalé de Éris e algo sobre afogamento,flechas sendo disparadas, e o Sr.D enforcando todos com videiras.
Era como se ele tivesse dito  " Isso é problema de vocês."    
Ótimo, seriamos jogados em um país desconhecido enquanto tentávamos achar três semideuses perdidos por aí.  E é claro, evitar uma morte na fogueira.



                                     ---



Acabara de mandar uma Mensagem de Íris para mamãe, explicando que não poderia voltar agora mesmo que eu quisesse - não que eu realmente quisesse, mas ela não precisava saber disso -    e que eu partiria numa missão com Annabeth, Clarisse e um menino aí.
" Tome cuidado, Percy! "    Ela disse através da  camada de névoa. Sua barriga ainda não estava grande, apesar de eu notar um,praticamente imperceptível, aumento. Quem não soubesse que ela estava grávida, poderia dizer que ela estava acima do peso.  Mas é claro que eu não diria isso a ela.
" Eu sempre cuido, mãe"   Respondi.  Eu já tinha enfrentado titãs, monstros e deuses irritados, era fácil cuidar de duas gêmeas albinas e um menino praiero; Mas ela era mãe, e, mãe são todas iguais.   
Tomei o cuidado de omitir a parte de alguém acabar pulverizado em chamas, pois no estado que mamãe se encontrava - isso quer dizer grávida -  eu tinha medo do que mamãe fosse capaz de fazer. Talvez vir até o Acampamento e mandar eu ir pra casa.  Isto é, mamãe já é preocupada demais, e nesse estado eu não subemestimaria seus hormônios.
Fiquei imaginando daqui a algum tempo, quando mamãe já estivesse bastante pirada, e sua barriga, maior do que a do Sr.D - o que eu acho relativamente impossível -  mas também, mamãe teria um bebê de uns 3 quilos dentro de si, enquanto o Sr.D  tem um pouco de bebida misturado com muita comida.
Abandonei meus pensamentos sobre a barriga do Sr.D e a origem de seu tamanho e fui praticar as atividades diárias.
Após algumas aulas de equitação, considerei que eu era um professor regular: os campistas realmente estavam voando melhor nos pégasus. E mesmo que isso envolvesse suborno para entre o professor e os pégasos - talvez umas caixas de torrões de açucar usada como chantagem para que aturassem alguns puxões de asas  -  ninguém podia negar que voltas pelo lago sem ninguém caindo na água era realmente um sucesso. 
As aulas de esgrima, apesar de mais favoráveis, era realmente um encômodo para mim. Não por culpa dos campistas, eles realmente aprendiam rápido, mas era exatamente por isso -  as aulas de esgrimas geralmente envolviam perguntas embaraçosas sobre porque eu não ganhava machucados quando eles conseguiam acertar suas espadas em alguma parte da minha retaguarda.
- Eu sempre achei que ele fosse feito de metal. Talvez um autônomo. - Disse a voz de uma menina em uma das aulas de esgrima após o almoço - reconheci que era a menina bipolar do Caça a bandeira -  Um rapaz de 14 anos do chalé de Hebe acabara de me acertar no joelho com a ponta da espada, e este continuava intacto. - Mas ele nunca me respondeu.
Todos riram e começaram a me bombardear de perguntas. Estupidamente, respondi a verdade, sobre o Estige, e logo mais uma saraivada de perguntas tomaram a aula junto de exclamações como   " Wow! Que irado"  ou " Muito massa!"  
 - Se você for atingido por um lança-chamas, mesmo assim não vai se ferido? -  Perguntou um menino pirralho, com um sotaque meio britânico.
- É melhor você parar de ler história de quadrinhos, Barth. - A mesma garota disse.
Ouvi mais muitas perguntas realmente toscas até eu ouvir o soar da concha, encerrando a aula.   Quando estava saindo, alguém me chamou. 
- Oi.. - Parei de falar, franzindo o cenho. O mesmo menino dos meus sonhos estava na minha frente, o filho de Deimos. Nem tinha reparado que ele estava nessa aula, pois ele quase não falava nada, só ficava sentando no canto, perdido em pensamentos.
- Hey, Percy -  Ele disse. - Sobre você ter mergulhado no Estige..
- Olha, - Começei, já enjoado de interrogações sobre meu breve mergulho do rio do Submundo. - Eu realmente não posso dizer onde fica o meu ponto de Aquiles.
- Não, não é isso. - Ele respondeu. - Nem mesmo os deuses, é, podem te matar a não ser que te atinjam no seu ponto invunerável?
 Parei. Porque James queria saber sobre isso?  O que ele pretendia?
- Hã, eu acho que não. - Falei. Realmente nunca havia parado para pensar sobre isso, mas eu esperava que não. - Exatamente porque você.. ?
- Só por curiosidade. - Ele respondeu, sem olhar nos meus olhos. -  Tenho que ir.
O pensamento do porquê James queria saber disso, ficou martelando na minha cabeça até o dia seguinte; E eu continuei sem resposta, mas uma questão ganhava relevo nos meus pensamentos:
  James pretendia lutar contra algum Deus. 
Eu só não sabia o porquê.



- Percy, nós estamos saindo. - Annabeth bateu na porta do meu chalé.
 - Tô indo -  Gritei. Tinha chegado do almoço, e estava arrumando minha mala agora; Os pensamentos sobre James tinham me deixado acordado por um bom tempo na noite passada, e eu acabei dormindo. 
Abria a porta e me deparei com Annabeth, usando uma calça jeans comum e uma blusa sem mangas e com o cabelo prendido em um forte rabo de cavalo. Ela carregava uma mochila no ombro direito, que estava meio aberta, mostrando a ponta de um laptop prateado.
- Todos estão na pinheiro de Thalia, nos esperando. - Ela disse.  Parecia constrangida, e percebi que era a primeira vez que nos falávamos desde nosso desintedimento.  
- Olha, Ann -  Disse, sem saber por onde começar. Ainda estava aborrecido sobre o troço com Joe,mas não aguentaria ficar mais tempo sem falar com Annabeth. - É, eu realmente.. hum, não, quer dizer,..
- Percy. -  Ela me interrompeu, e pude perceber que ela parecia risonha. - Tudo bem.
- Hã, ok. - Falei. Estava aliviado por tudo ter se mais ou menos se resolvido. Joe provavelmete se aproveitaria do nosso impasse para chegar perto de Annabeth.
- Cabeça de Alga ciumento -  Annabeth disse risonha, e antes que eu revidasse com algo como "E você com a Megan? " , ela segurou meu queixo me dando um beijo.                                                        É, ela sabia como me fazer calar a boca.


 Mas logo após cinco segundos,ela se separou e eu fiz uma careta.
- Nós temos que ir, estão esperando. - Ela disse em tom  que me reprendia, e me puxou pela mão.
Resisti ao impulso de dizer " Mas você que começou! " e a acompanhei.

- Argos irá nos levar até o aeroporto. - Disse Clarisse, apontando para Argos em sua van. Ela tinha sua carranca de sempre, vestida com calça e blusa e uma mochila no qual eu tinha certeza que estava equipada sua lança elétrica, tal que eu quebrei certo dia.  Com outra pessoa qualquer, eu perguntaria o porquê da carranca, mas depois de um tempinho juntos você entendia que essa era a expressão normal de Clarisse - apesar dela tê-la menos frequentemente por causa de Chris.
 Percebi que o olhar de Joe se direcionava a minha mão entrelaçada na de Annabeth. Sorri vitorioso.
- Nós podíamos ir no meu carro. - Sugeri, o orgulho saltando a cada palavra.
Foi Annabeth que me respondeu.
- E deixarmos o carro na entrada do aeroporto? -  Ela disse, e percebi o quão óbvio era o que ela tinha dito, apesar de um sorisso brincar em seus lábios.
Entramos no carro, se espremendo no banco de trás.  Joe parecia visivelmente encomodado com Argos e seus quinhentos olhos espalhados pelas mãos, braços,pernas, e toda parte visível - e não visível também, mas eu não queria pensar nisso - do seu corpo.  
Joe tagalerou por toda a viagem, até Clarisse mandá-lo calar a boca. Agradeci mentalmente a ela. 

Após uma hora e meia, estávamos no avião. 
- Onde o avião vai pousar? -  Perguntei, aflito, a Annabeth, que estava sentada ao meu lado com os olhos vidrados em seu notebook.
Apesar das falas de Quíron, eu ainda estava inquieto.  Porque Zeus daria um de bonzinho agora e não detonaria nosso vôo? . Talvez  o Senhor dos Céus tivesse resolvido que havia sempre pegado muito pesado comigo e que eu merecia um pouco de compaixão de tio?    OK, era mais fácil  Ártemis virar prostituta.
Pare com isso, pensei pra mim mesmo, antes que Zeus, por seja lá qual motivo tenha decidido não nos matar, mude de ideia.
- Irá pousar diretamente no Rio de Janeiro, deve levar umas 10 horas, se não pararmos em nenhum lugar.
Ótimo.
- Suco ou Refrigerante? - A aeromoça nos perguntou, erguendo uma lata de Coca-Cola  e um jarra com um liquído laranja em nossa direção.
- Suco, por favor. - Annabeth disse, com os olhos focados na tela do laptop, como se perdesse a linha de pensamento se piscasse por milésimos de tempo.
A aeromoça ergueu um copinho cheio de suco para Annabeth, que pegou e levou a boca sem nem olha-lá e murmurou um " Obrigada".   
- Não quero nada, obrigado. -   Disse ao olhar interrogativo da mulher pra mim, que saiu empurrando  o carrinho de alimentos pelo o resto do avião.
Após mais algum tempo de viagem, Annabeth fechou o laptop e colocou na sua mochila, suspirando indignada. 
- Algo deu errado? - Indaguei. Annabeth estava rabugenta havia tempos, com todo esse projeto do Olimpo; Ela vinha tendo olheiras e sempre estava mais irritada do que o normal.
Ela não me respondeu por um tempo, encarando a poltrona a sua frente.  Quando achei que ela não fosse me responder mais, ela apoiou sua cabeça no meu ombro e pude ver lágrimas escorrendo dos seus olhos.
-  É só que .. eu realmente acho que n- não consigo, Percy. - Ela disse gaguejando, e fez mais uma pausa.  Sabia que estava prestes a desabafar tudo. -  T- tem várias c-coisas dando errado, e eu não sei mais o que fazer, falta fazer o t-trono de Deméter ainda, e tem umas medidas que não estão b-batendo, e eu já tentei de tudo, pensei que algum dos projetos de Dédalo pudessem me ajudar, mas eu não sei mais, eu.. Atena confiou em mim, e.. eu não sou capaz ..n-não dá.
Agora eu sentia as lágrimas de Annabeth encharcarem minha camisa, e seus soluços constantes chamaram a atenção de um homem calvo que lia interessado o jornal em suas mãos e uma garotinha que parecia absorta em um jogo do seu Iphone nas poltronas da nossa frente.     
Eu já havia enfrentado milhares de tipos de monstros e criaturas mitológicas: Quimeras, Empousas,Minotauro,Sereias,Mantícores, Fúrias, Dragões, Medusa, ciclopes, Deuses e até mesmo Titãs.   Já havia estado em situações de vida e morte, e por muitas vezes eu ficava sem reação, e tinha de tomar atitudes de forma rápida e precisa.   Mas dessa vez, eu só tinha minha namorada chorando em meu colo; E por incrível que parecesse,  não fazia a mínima ideia do que fazer ou dizer agora.
- Hey, -  Puxei o queixo de Annabeth para cima, fazendo-me encarar seus olhos tempestuosos agora embarcado em lágrimas salgadas. -  Nunca diga que você  não é capaz, me ouviu?  Você é Annabeth, Sabidinha, a menina mais inteligente que eu conheço e tenho certeza que a mais inteligente que eu hei de conhecer. Se tem alguém que é capaz disso, é você.   E se não acredita nas minhas palavras, acredite em Atena. Ela é a deusa da sabedoria, se deu a você esse prêmio, não é só porque ela confia em você, mas porque ela sabe de que você é capaz disso. - Disse com veemência.
Annabeth fungou mais uma vez, porém assentiu e limpou seus olhos, apoiando novamente sua cabeça no meu ombro e adormecendo instantaneamente.  Fechei os olhos logo depois dela; Só acordaria mais tarde, quando o avião pousasse em um país com uma cultura e língua totalmente diferentes e nos saíssemos a procura de três jovens meio-sangues;Mas evitei pensar nisso enquanto cochilava ao lado de Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu FINALMENTE arranjei uma capa decente pra fic *--* mas espero achar uma melhorzinha quando puder.

E só pra deixar claro, o outro capítulo NÃO teve 10 MIL e tantas palavras, aquele troço tá doido, porque quando eu botei pra contar palavras nos DOCS, deu umas 2 MIL e poucas palavras; E também, não sei pra vocês, mas sempre que eu vou ler, a página tipo que "aumenta" e fica horrível pra ler o texto e pá, só que eu já tentei repostá-lo MILHARES de vezes e nunca dá certo ¬¬'


Mas, só 4 REVIEWS no último capítulo? :x
desanimei aqui :/ se tiver ruim pode falar, povo!

Então comentem e deixem suas opiniões e ideias, please :)



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