Capítulo anterior:

– Para aonde iria? - Sussurrou ele enquanto me puxava para si.

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O tempo passara rápido demais, e Callum não suportava mais estar em Hogwarts. Naquela manhã estava indo para a Sala Precisa quando alguém a puxou em algum corredor do Quarto Andar.

- Qual é o seu problema?! – Gritou de raiva quando notou que era Harry Potter. Sentiu os olhos dele se fixarem nos seus e ficou em silêncio. O cenho dele franziu e quando se cansava de esperar, ele falou.

- Qual é a sua ligação com Voldemort?

- Não devo respostas a você, órfão mestiço. – Os olhos verdes brilharam de raiva e ele a prensou na parede.

- Sua sangue-puro nojenta, eu sei que Voldemort é, de alguma forma, parente seu. Do mesmo jeito que sei que você o adora tanto quanto eu, que tal você colaborar para que possamos dar um fim naquele merda. – Ele falou rangendo os dentes de raiva.

- Não estou a fim de palhaçadas, Potter. A guerra é entre você e Tom, a única coisa que eu vou fazer é virar as costas e ir embora. – Tentou se soltar dele, mas não adiantou.

- Você vai virar as costas enquanto milhares de pessoas morrem? – Falou indignado enquanto a soltava. – Sabia que você não era flor que se cheire, mas ser tão egoísta? – Harry se virou e colocou as mãos na nuca.

- Porque está tão chocado, Potter? Como você disse, tenho algum grau de parentesco com Voldemort, sou do mesmo saco que ele. Agora eu vou indo, não quero ser vista com você. – E Callum se virou e foi andando em direção ao sétimo andar.

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Callum estava deitada sob o peito de Draco, as mãos fazendo carinho nele, sentia os dedos dele por seu cabelo, alisando. Sentia a respiração dele, e então ele para lentamente de mexer em seus cabelos. Levantou a cabeça quando ele parara totalmente.

- O que foi? – Perguntou enquanto ele a encarava, com um brilho estranho nos olhos.

- Você fugiria?

- Do que, Draco? – Riu dele.

- Da guerra, de Voldemort... De tudo.

- Não sei fugir não parece que vai funcionar, ficaria tão sozinha que enlouqueceria em questão de horas. – Começou a beijar o pescoço dele, mas ele a puxou pelas mãos a fazendo parar e encarar ele com frustração.

- Agora não, mas... Comigo, você fugiria?