A dois mil anos a.C., onde hoje situa-se Colônia, havia um

confronto entre seres poderosos capazes de mudar o mundo. A guerra começara quando elfos e fadas, deuses e deusas e criaturas mágicas queriam dominar o mundo e a todos.

Havia ali um rochedo na encosta do rio Reno, onde habitava uma

ninfa, com seus cabelos longos e negros, um olhar fascinante que hipnotizava qualquer um que a olha-se.

No topo do rochedo, sobre uma pedra, estava ela a se esconder em

meio a tantas árvores. Ninguém aparecia por aquele lugar, até que então ouve-se um graveto velho quebrar. Assustada, ela olha para os lados, num gemido, com sua calda a bater ela salta no rio e desaparece nas suas águas escuras.

Em uma floresta mais distante dali, havia uma criatura bela e

luminosa, com trajes longos e vermelhos e o ouro a reluzir. Um sussurro fez com que uma pedra em meio a floresta deslizasse como mágica e abriu-se derrepente uma passagem, onde dava acesso a uma caverna escura. Logo que a pedra rolara para seu antigo lugar desfazendo a magia, no momento a criatura ali já não estava mais.

Em meio a escuridão, um ponto minúsculo de luz aparece distante

em frente a criatura. Ela continua a andar. Minutos depois uma abertura aparece. Ela tira o capuz, quando é iluminada por uma luz branca muito forte. Seu rosto era pálido, parecia ser jovem, com o cabelo preso caindo em suas costas. A luz refletida era tão brilhante que quase nem notava se era o ouro em volta de si ou o sol que o rodeava.

Emfrente estava um enorme palácio, construído de pedras escuras,

mas que sem dúvida tão preciosa, quanto o que ali dentro estava. O palácio era cercado por um muro, cuja altura tinha o equivalente a 5 andares de um prédio.

O elfo continuara seu trajeto, descera uma escada até os portões

do palácio. Um simples gesto com seus dedos fazem os portões se abrirem. A sua frente estava uma multidão de elfos e fadas a andarem pelas ruas do povoado. Sem sequer olhar para os lados, ele entrara em uma casa velha, onde abre-se uma passagem secreta. Em um segundo o elfo desaparecera. Ele surge em uma sala repleta de ouros e diamantes nas paredes, onde um círculo formado por quatro outros elfos estão parados esperando pela sua chegada.

O mais alto e velho de todos pergunta com um certo ar de

ansiedade.

-Então Grampo, você achou o esconderijo delas?

-Minha majestade,-Ele o encarava e prosseguia.- esses quatro

meses não foram em vão, eu achei sim o seu esconderijo.

-Então nos diga onde fica.

-Fica próximo ao rochedo no vale do rio.

O rei dos elfos, Dobby, andava em círculos sem saber o que fazer naquele momento.

-Quanto...-Houve uma pausa em sua voz.-quanto tempo podemos

chegar até lá?

-Bom...-Ele calculara mentalmente sem algum receio agora que já

tinha a confiança de seu senhor.-eu creio que com todos os nossos recursos... em quatro dias, se não houver nenhum emprevisto.

-Me deixem sozinho, por favor, preciso pensar, exceto você

Grampo.-Todos se retiraram, apenas os dois ocupavam a sala.-Sente-se, agora me diga, onde exatamente está situado o reino delas?

-No fundo do rio majestade,-Ele respondia em tom firme.-estive

vigiando-as, há uma entrada abaixo d'água.

-Como entramos lá?

-Acho que apenas elas podem entrar,-Estava tão apavorado, que

agora quase nem conseguia falar.-está protegido por algum encantamento. Mas já planejei tudo, capturamos uma delas e ela nos leva até seu reino.

-Ótimo!-Dobby tinha sede de vingança em seus olhos.-Reúna todo o

nosso exército, mande-os pouparem de usar sua magia, porque a batalha está por vir. Dou-te sete dias até partirmos, os prepare, eu confio em você.

-Obrigado! Com licença.

O elfo saíra assustado pelos corredores extensos do palácio.

Mandou convocar todos os outros, pois à noite lhes daria o aviso.

Enquanto isso, as ninfas rodeavam o seu reino, com enormes

cajados poderosos em mãos. Um vulto nadara em alta velocidade até encontrar sua rainha.

-Ele me viu, ele me viu!-Diz ela desesperada.

A rainha toda bela com uma coroa de concha sobre a cabeça e uma

calda enorme, um laranja brilhante cobrindo sua parte inferior, pergunta.

-O que você diz? Quem te viu?

-Um elfo!

A multidão de ninfas que as rodeavam soltaram um gemido. Quando

uma delas se manifesta.

-Loreley, devemos colocar o plano em ação, antes que eles ajam

primeiro, devemos proteger o Medalhão.

-Você tem razão,-A rainha estava confusa e ao mesmo tempo

decidida a por um fim nisso tudo.-amanhã nadaremos até os elfos, mandaremos o sinal e eles virão até nós.

Houve gritos e aplausos e a rainha voltou para seu castelo, repleto

de algas e outras plantas aquáticas, uma cor clara e brilhante, como a de cristais. A lua aparecia lá fora, acompanhada das estrelas que iluminavam o céu. Enquanto no povoado os elfos eram mandados polparem suas magias. Todos serviam seu rei e todos lutariam pelo seu povo.

-Treinem a magia na água, sem desperdiçar e poderemos assim dominar as ninfas-

Gritava Grampo para o reino todo ouvir.-Não parem , sejam fiéis com seu povo e honrem o que conquistaram senhores.

Urros e gritos de vitória ainda não alcançados ouvia-se ali. Após

muito tempo de treino, retiraram-se para descançar e continuar no dia seguinte.

O dia amanhecia, próximo ao rochedo via-se ondas formarem-se, as

ninfas estavam agindo, indo adiante, um reino inteiro de criaturas em busca da vitória. Quatro dias se passaram, era de manhã, elas rodeavam o lugar, algumas na água e outras em forma de aves negras, amaldiçoadas perpetualmente.

Gritos saíam do meio das árvores, elas voaram até o lugar de onde

vinha aquilo. Derrepente a ave negra e sem piedade aparecera com um elfo e o soltara em meio às outras. A rainha avançar até ele, o encara como se fosse um inseto que deveria ser esmagado imediatamente.