Quando O Futuro Vem Dos Céus - Crônicas escrita por LYEL


Capítulo 16
Lembranças de um Passado Futuro III


Notas iniciais do capítulo

Yoruichi conta a Ichigo e Rukia suas recentes descobertas, enquanto isso na Seiretei, Magnus luta contra Yamamoto em uma batalha que sofre uma terrível reviravolta e Solomon chega para pôr início à instalação do grande caos.

Links atualizados em 22/12/2014



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/91691/chapter/16

Abertura de Crônicas

Audiomachine - Spirit Within

Yoruichi junto de Ichigo e Rukia voavam em direção a Seiretei, mas do septuagésimo oitavo distrito até lá era uma distância considerável para eles.

No meio do caminho Ichigo lembra Yoruichi do que ela tinha falado instante antes de saírem do laboratório.

— Yoruichi-san, o que você disse que iria nos contar? — pergunta Ichigo virando a cabeça.

— É sobre aquele que iremos enfrentar agora, seu nome é Magnus e Solomon já revelou isso, mas eu quero contar a vocês os motivos que o levam a atacar a Soul Society.

Ao dizer isso Rukia e Ichigo começam a fitar com olhares atenciosos, mas ela sem rebater seus olhares apenas continuava seu trajeto olhando para frente.

— Essa é uma história antiga onde o proibido quase trouxe ruína aos dois mundos...

Yoruichi conta a Ichigo e Rukia sobre a história de Magnus e sobre sua esposa humana Elena e no como sua relação proibida havia gerado uma criança, mas antes de nascer ambos misteriosamente desaparecem, também revela a sua invasão vingativa a Soul Society, mas não relata sobre algum tipo de poder que ele venha a ter, conta sobre sua luta contra Yamamoto e seu suposto derradeiro fim, Yoruichi conta coisas superficiais a respeito de Solomon já que mesmo ela não sabia.

— Então depois de todo esse tempo ele consegue se livrar da prisão e a primeira coisa que providencia é a destruição da Soul Society? — Rukia comenta.

— Não exatamente, dizem que vingança é um prato que se come frio, mas Magnus parece querer experimentar um prato mais quente esta noite. — Yoruichi responde com uma metáfora.

— O que quer dizer Yoruichi-san? — Ichigo olha tentando entender.

— Ele matará Yamamoto Genryuusai e deixando a Soul Society sem liderança ela entrará em desordem, e como Rukia disse anteriormente, a base do quarto esquadrão foi destruída, por isso, não haverá uma forma segura de se resgatar feridos na batalha que se aproxima e nem uma equipe especializada que o faça, em outras palavras, eles já estudavam a maneira estratégica de seguir com seus planos com o mínimo de interrupções e o máximo de aproveitamento, é o que eu penso agora que ouvi tudo isso...

— Ichigo... — Rukia chama a atenção de seu marido.

— Sim?

— Eu estava aqui pensando... Você não percebe o que Yoruichi-dono acabou de nos contar?

— Sobre Magnus? O que tem?

— Não lembra um pouco nossa história?

Ichigo levanta as sobrancelhas e pisca.

— É... Verdade, nem havia me tocado disso.

— Mas no caso de vocês houve um diferencial, vocês foram aceitos e puderam ter uma relação normal, mesmo com as restrições de Rukia, que na verdade não são significativas, vocês se casaram e tem uma filha agora.

—... Mas eu não entendo... Por que eu e Ichigo fomos aceitos e eles não? — indaga Rukia procurando argumentos.

— Talvez por sempre ajudarmos a Soul Society Rukia. — Ichigo responde superficialmente.

— Existe meia verdade nisso... — diz Yoruichi que continuava à frente deles.

— O que quer dizer Yoruichi-san?

— A Soul Society aprende com os erros Ichigo. — Yoruichi olha para ele. — Eu descobri que houve uma reunião na cúpula da central 46 um dia depois da aprovação que deram a vocês depois da permissão que haviam dado naquele dia, nele foram debatidos incansavelmente os riscos em se proibir o relacionamento de vocês, levando em consideração a origem nobre de Rukia e o poder nunca visto de Ichigo, eles acreditavam que punir Kuchiki Rukia por um relacionamento ilícito faria o "Substituto de Shinigami" Kurosaki Ichigo invadir a Soul Society pesquisando o ocorrido antes com Magnus e Elena, eles resolveram por manter o controle monitorando Rukia em um relacionamento sob supervisão da central.

— Que monte de besteira! — berra Ichigo, — mesmo depois de todo aquele drama eles continuam me tratando como se eu fosse um monstro, eu nunca faria isso!

— Mesmo que Kuchiki Rukia fosse sentenciada a morte, que é a punição por tal crime? — Yoruichi pergunta com olhar sério para ele.

Ichigo fica calado, mas responde instante depois.

— Mesmo assim, eu nunca teria coragem de matar alguém da Soul Society... — diz ele refletindo.

— Existe uma diferença entre buscar um objetivo lutando contra quem não se conhece e buscar o mesmo objetivo lutando contra quem se conhece Ichigo. — Yoruichi se refere à diferença entre quando Ichigo invadiu a Soul Society para resgatar Rukia e não conhecia ninguém com agora sabendo que eram todos amigos. — Aconteceria muita coisa ruim, isso eu posso garantir. — ela diz.

Ichigo e Rukia fazem silêncio.

— Então... Eles apenas temiam caso nosso relacionamento não viesse a acontecer, por causa de um erro antigo que eles cometeram... Que ridículo... — diz Rukia.

— Mas graças a isso Hisana nasceu, fiquem felizes pelo menos com essa parte.

Ichigo e Rukia sabiam disso e assentem com a cabeça.

— Yoruichi-dono, como soube sobre a história de Magnus e onde estávamos?

— As quatro grandes casas nobres são as mais antigas e também as que mais possuem arquivos e documentos sobre toda a história da Soul Society, os líderes destas famílias em exercício são obrigados a ler os documentos históricos mais importantes, então quando Urahara me mostrou as informações que possuía sobre os documentos com aquelas iniciais, me lembrei de ter visto as mesma letras em documentos da família Shihouin, fui até a minha casa na Seireitei e com a ajuda de Soi Fon consegui encontrar alguns, entre eles existia a história de Magnus e Elena e outros que não pude ler devido a escrita antiga que nunca vi, estes foram enviados a Urahara equando li a história deles, me lembrei logo de vocês e imaginei que se aquilo viesse a acontecer novamente, vocês seriam os principais alvos.

— Nós? — Rukia e Ichigo perguntam ao mesmo tempo.

Ela balança a cabeça afirmando.

— No exato momento que Mayuri apareceu morto eu imaginei que teria sido Magnus ou Solomon o responsável, afinal ele tinha documentos reveladores, provavelmente ele tenha feito o que fez para deixá-los separados do grupo e torná-los alvos mais vulneráveis caso viessem a encontrar seu esconderijo.

— Você que dizer Yoruichi-san que Magnus e Solomon já nos conheciam?

—... Eu ainda não tinha certeza, mas minhas suposições se tornaram concretas quando vi Mayuri no laboratório naquele estado, aquilo foi uma experiência feita após várias sessões de tortura, no qual provavelmente eles tenham obtido todas as informações que precisavam.

— Espera ai... Se eles sabem sobre nós agora... Também sabem sobre nossa filha, Rukia precisamos voltar!

— Não precisam. Eu já avisei Kisuke enquanto seguia suas pegadas para que ele levasse as crianças para um lugar seguro, eu já estava me preparando para esta situação.

— Eu não acredito nisso... Desde o início ele brincava conosco naquele lugar, já sabia quem éramos ele nos testou Yoruichi-dono! — diz Rukia mais surpresa com a situação agora.

— Eu não consigo entender o que aquele shinigami pretende, mas algo nele me incomoda muito... — Yoruichi fala isso refletindo e mordendo os lábios buscando respostas em seu próprio raciocínio.

— Mas o que aquele desgraçado fez com aquelas crianças é imperdoável! — Ichigo quando diz isso dá um soco em uma de suas mãos abertas mostrando indignação.

— Achei aquilo monstruoso também... Há quanto tempo será que ele deveria estar fazendo aquilo com elas sem ninguém perceber...? Todas elas se foram para sempre... — lamenta Rukia com os olhos fechados.

— Aliás, que merda era aquela em primeiro lugar? — rebate Ichigo com voz revoltosa.

— Eu não sei dizer a vocês, creio que ele fazia aquele tipo de experimento há muito tempo devido a quantidade de crianças que existiam ali, mas só quem poderá dizer alguma coisa é Kisuke, vou entrar em contato com ele quando chegarmos à Seireitei.

— Mas até lá... — começa a dizer Rukia.

— Precisamos ajudar os nossos amigos! — Ichigo completa olhando firme para o horizonte.

Os três continuam em velocidade máxima em direção a Seireitei.

________________________________________________

Witch Craft Work — Walpurgisnacht

Na Seireitei os capitães designavam ordens aos que estavam ao redor dos escombros.

— Depressa com essas pedras! Podem existir sobreviventes entre estes escombros! — gritava Hitsugaya.

– As macas devem vir por este lado, existem feridos aqui! — capitão Ukitake dizia com voz de urgência.

— Ukitake! — Shunsui o chamava enquanto carrega dois feridos nos braços.

Hitsugaya olhava o caos instalado e a tentativa de improviso no resgate de feridos.

— Isso é ruim... Sem o quarto esquadrão liderando o resgate estamos perdidos...

— É como se isso tivesse sido planejado desde o início. — vem a voz fria caminhando firme logo atrás do pequeno capitão.

— Capitão Kuchiki! O senhor sabe de alguma coisa? — ele pergunta com voz séria.

— Não todos os detalhes, mas verifiquei alguns arquivos na minha mansão e descobri que provavelmente quem está por detrás deste ataque é conhecido do comandante geral Yamamoto.

— Como? Do Genryuusai-sensei? — Ukitake tinha ouvido a conversa.

Byakuya assente a cabeça.

— Eu estive com ele algumas horas atrás e ele me aconselhou analisar alguns arquivos históricos sobre um incidente ocorrido séculos atrás na Soul Society, provavelmente o Comandante já sabia quem era o responsável pela morte de Mayuri. — explica Byakuya que já tinha a atenção de todos os capitães que estavam ali.

— Mas...

De repente eles sentem a reiatsu de Yamamoto alterada.

— O que está acontecendo?

— O comandante...!

— Genryuusai-dono! — capitão Komamura salta por entre os escombros deixando um ferido em uma maca no chão e corre em direção ao grande prédio do primeiro esquadrão.

— Que droga! — Hitsugaya faz menção de também correr.

— Espere capitão Hitsugaya! — Ukitake grita para ele.

— O que foi? Você não viu Ukitake? O comandante está sendo atacado e provavelmente por quem fez isto aqui! — ele abre os braços mostrando a devastação que os cercava.

— Nós sabemos capitão, mas... — Ukitake enfatiza a questão.

— Se o comandante nos mandou até aqui e ainda não pediu nosso auxílio, significa que ele prioriza o resgate dos sobreviventes nesse momento, por isso devemos fazer o que pudermos para ajudar, afinal como todos também sabem, não somos tão bons em resgatar e salvar feridos como são os membros do quarto esquadrão. — Shunsui relembra-o.

Hitsugaya reflete um instante e concorda com a cabeça.

— Sejamos rápidos, Matsumoto!

— Sim capitão. — sua tenente de corpo voluptuoso surge diante de todos.

— Estabeleça uma área livre dentro do quartel do décimo esquadrão com camas de soldados e quaisquer medicamentos que conseguirem encontrar aos arredores da Seireitei. Estaremos levando os primeiros feridos para lá.

— Sim senhor! — Matsumoto reverencia-o e some com um passo rápido.

Ukitake e Shunsui sorriam enquanto viam o jovem capitão tão decidido.

Byakuya olha para trás, alguma coisa chama sua atenção, uma reiatsu familiar chega a Seireitei.

Renji...

— Capitão! — Renji desce na frente de Byakuya.

— Onde estão Rukia e Ichigo?

— Eles estão investigando algo muito suspeito nas proximidades de Rukongai, mas eu me separei para pedir reforços, no entanto... — Renji olha assustado para os escombros. — Eu vi a enorme explosão a quilômetros daqui, o que está acontecendo capitão?

— O quarto esquadrão foi completamente destruído e o comandante Yamamoto luta neste momento contra alguém.

— O que? — Renji concentra-se um pouco. — Mas por que somente o capitão Komamura está indo ajudar?

— Porque Unohana Retsu não está aqui com seu esquadrão para salvar os feridos, caso você não tenha percebido, estamos priorizando o resgate de sobreviventes.

— TSC! Ishi... E Ishida? Onde está o Ishida e a capitã?

— Não sabemos ainda... — Byakuya lamenta balançando a cabeça.

— Uryuu! — a voz feminina cheia de angústia e soluços pode ser ouvida ao longe.

Inoue vem correndo ao lado de Sado e Kira, ela chorava enquanto chamava por seu marido.

— Renji! Onde está Uryuu, onde está o meu marido? — Inoue sacudia Renji pelos ombros.

— Inoue... Eu também acabei de chegar, mas... — ele olha para Byakuya e ela acompanha seus olhos.

Byakuya repete o gesto negativo e com olhar triste para ela.

Inoue cai enfraquecida pelo choque e Renji a apara nos braços.

— Sado, ajude os outros aqui com sua força meu amigo. — Renji olha para Kira. — Leve Inoue para um lugar seguro, quando ela acordar e caso esteja em condições, diga que precisamos dela para ajudar aqui.

— Sim senhor! — Kira pega Inoue nos braços.

— Leve-a para o quartel do décimo esquadrão, a tenente Matsumoto neste instante monta uma base para receber os feridos. — relata Byakuya a ele.

— Sim senhor! — Kira some com passos rápidos.

— Apareça, Armadura Del Infierno! — Sado grita e o Brazo Izquierdo Del Diablo e o Brazo Derecho Del Gigante, se fundem ao seu corpo propagando-se e tomando conta de todo o seu corpo da cabeça aos pés, Sado fica parecendo um demônio, inclusive com os olhos e chifres de um, sua voz ressoa mais metálica agora e seu corpo fica dividido ao meio por uma armadura vermelha do lado direito que possui um escudo no antebraço e branca do lado esquerdo.

Sado se aproxima dos escombros e ergue uma parede gigantesca com seu braço esquerdo e desfere um soco com o direito reduzindo tudo a cinzas, ele pega o outro pedaço enorme logo ao lado e faz o mesmo. Com isso alguns corpos e outras pessoas pedindo ajuda quase sem forças aparecem abaixo destes escombros.

As pessoas ao redor que tentavam ajudar no resgate assistiam abismadas à "ignorância" de poder que aquele humano possuía mesmo alguns capitães ainda se assustavam um pouco quando viam.

— O que estão fazendo parados aí? Depressa tirem aquelas pessoas de lá. — Hitsugaya grita fazendo os seus subordinados voltarem a si.

Eles correm e começam o resgate. Sado continuava a tirar os escombros como se eles fossem folhas de papel.

— Parece que teremos um pouco de progresso por aqui. — Ukitake parecia satisfeito.

Todos começavam a ajudar Sado no resgate enquanto Hitsugaya ajuda a manter o fogo sobre controle.

________________________________________________

No comando geral Yamamoto trocava golpes com Magnus que lutava com sua espada não liberada nas mãos e sem denunciar sua reiatsu aos outros, mas ele estava adorando sorrir daquela situação. Os dois chocam suas espadas e ficam duelando com suas forças, neste instante Yamamoto aproveita para perguntar:

— Por que te agrada tanto ver as pessoas sofrendo Magnus?

— Eu não me agrado em vê-los sofrendo. — responde querendo parecer sincero.

— Como diz isso após matar centenas de shinigamis?! — o capitão franzia o cenho.

— Não fui eu que os matei velho amigo, sua ignorância os matou.

— Ignorância?

— Sim. Ignorância de acreditar em um mundo perfeito com leis perfeitas criadas à sua imagem e semelhança Yamamoto Genryuusai, você idealizou um mundo medíocre e sem falhas. Quando o grande rei deu às costas a todos você realmente acreditou que seria capaz de consertar o erro dos outros? Você é o seu pior erro e por mais que tente negar, o mundo era bem melhor antes de eu ser aprisionado.

Quando Magnus diz isso, por algum motivo a cicatriz na cabeça de Yamamoto começa a doer.

— Você é um shinigami primordial que abandonou seu orgulho para seguir um caminho sem volta. — Magnus completa.

— Eu abandonei o meu orgulho? E você? Você abandonou sua própria casa e leis que seguia para viver ao lado de uma mulher que nunca seria capaz de compreender nosso mundo!

— Falou certo Yamamoto Genryuusai, eu abandonei minha casa e as leis cegas que seguia para viver a minha própria vida, pelo que sei os filhos quando crescem, para constituir sua própria família fazem o mesmo, mas não me lembro de ter abandonado o meu orgulho em momento algum.

— Que orgulho seu desgraçado? — profere o capitão.

— O orgulho de ser considerado o shinigami mais promissor já criado pelas mãos do Grande rei. — quando diz isso o semblante de Magnus se torna sério.

Yamamoto percebe isso e empurra a espada de Magnus para trás deixando mais distância entre ambos.

— Se isso terá de terminar aqui velho amigo, não quero que termine sem que eu deixe cravada em suas memórias cada momento desta batalha. — Yamamoto empunha a espada novamente e grita em alto e bom tom: Reduza tudo a cinzas! Ryuujin Jakka!

A espada flamejante é desembainhada por Yamamoto que já fica em posição de combate cercado por chamas.

Ryuujin Jakka, a besta ancestral das chamas capaz de queimar até mesmo a reiatsu do inimigo fazendo-o sentir-se imerso no mais profundo poço do inferno. — Magnus faz reverência a Yamamoto. — Diante da zanpakutou com as chamas da justiça eu presto o meu mais sincero respeito.

Yamamoto ergue a espada aos céus e desfere um golpe em Magnus que de onde está pula para a esquerda a tempo de ver a grande pilastra que sustentava uma parte do pátio virar cinzas, ele se vira para Yamamoto e pula em sua direção chocando suas espadas novamente, eles trocam novos golpes, Magnus desferia uma sequência de estocadas em Genryuusai que desviava de alguns com a velocidade do corpo e evitava com a espada, os danos dos que não tem tempo de desviar, ele contra-ataca com sua espada flamejante e Magnus apenas desvia, mas é chamuscado por alguns golpes que não tem tempo suficiente de desviar por completo.

Mesmo não sendo tocado pela lâmina, seu calor é o suficiente para infligir dano, eles pulam para trás apoiando-se pelas colunas da sala e em seguida chocam-se no ar várias vezes afastando-se apenas quando se encontram violentamente indo em direção às paredes, mas como se estivessem lutando contra a gravidade além de um contra o outro eles correm pelas paredes e se encontram mais uma vez voltando a lutar em um ângulo vertical em relação ao solo.

— Isso não te lembra dos velhos tempos meu amigo? — pergunta Yamamoto no "calor" da batalha.

— Velhos tempos? Aqueles em que eu sempre fui superior a você nas técnicas de zanjutsu? — Magnus se abaixa desviando de um corte horizontal.

— Não. Aquele em que sempre perdíamos para Danielle mesmo lutando quatro contra uma. — diz Yamamoto repelindo um ataque.

Eles sorriem.

— Ela realmente sempre foi superior a todos nós em zanjutsu, merecia a alcunha de “mãe de todas as batalhas”. — Magnus dá um passo para trás abaixando seu tronco em um ângulo mais obtuso evitando ser decepado. — Pena que ela ingênua demais.

— O que quer dizer? — Yamamoto choca sua espada a dele.

— Que foi muito fácil matá-la quando necessário. — ele diz sem expressar emoção.

Yamamoto ouve Magnus dizer isso com tanta naturalidade que sua zanpakutou percebe o ódio de seu dono fazendo-a queimar ainda mais.

— Você matou uma grande shinigami e companheira por causa de uma mentira que viveu e que não foi capaz de manter! Você é podre Magnus! Danielle era sua melhor amiga junto de Solomon e você a matou sem hesitar! Vamos logo acabar com isso, libere a sua zanpakutou! — Yamamoto cuspia enquanto gritava devido a raiva que sentia no momento.

Magnus olha surpreso para Yamamoto elevando uma sobrancelha.

— Como assim liberar minha zanpakutou meu velho amigo?

Yamamoto pisca rapidamente apenas em tempo de ouvi-lo terminar de falar.

— A minha zampakutou já está liberada há muito tempo.

Tokyo Ghoul Symphony

Dito isso Yamamoto sente um filete de sangue escorrer pela sua testa indo em direção ao seu olho fazendo a sua vista embaçar de um lado, ele se assusta pulando para trás e passando a mão na cabeça sente mais sangue descendo.

Sua cicatriz milenar estava aberta e jorrava sangue tanto quanto ele se lembrava.

— Quando foi que você me...! — ele busca uma explicação tremendo de dor e tentando estancar o sangue.

— Quando foi que eu lhe ataquei? Era isso que você ia dizer? — Magnus olhava elevando um pouco a cabeça como se começasse a olhar para um ser inferior. — Creio que eu lhe ataquei há séculos. — ele sorri voltando a demonstrar sua expressão mais sombria de antes.

— Impossível!

— É mesmo? Na verdade eu não o culpo por isso, uma vez que não me lembro de ter mostrado o poder de minha zanpakutou para ninguém até agora, com exceção de Solomon e Danielle é lógico.

Yamamoto estava tendo dificuldades com o sangue.

— Você não vai conseguir estancar esse sangue Yamamoto, minha zanpakutou não vai permitir.

— O que você fez comigo?

— Minha zanpakutou tem a habilidade natural de emitir uma aura capaz de trazer a tona qualquer tipo de enfermidade ocorrida anteriormente, seja ela física ou espiritual e independente de quando tenha acontecido ela pode abrir antigas feridas, além de expor doenças antes curadas.

Magnus some.

Yamamoto é atravessado pela lâmina de Magnus e começa a cuspir sangue sem parar.

– Ela também tem um excelente corte.

Várias cicatrizes espalhadas pelo corpo do capitão se abrem ao mesmo tempo e ele cai de joelhos no chão.

— Outro detalhe interessante é que quando entra em contato com o adversário ela acelera ainda mais esse processo. — Magnus olha Yamamoto ajoelhado. — Como se sente sob os pés do futuro rei deste mundo?

— O quê? —Yamamoto consegue erguer os olhos.

Magnus sorri egocêntrico.

— Quando eu terminar de exterminar os principais líderes da Soul Society, farei o mesmo no mundo humano, trazendo caos a todas as gerações, tomarei controle do ciclo espiritual e de todo processo reincarnativo dos seres vivos, serei o novo soberano e quando todos estiverem de joelhos sob meus pés, destruirei os grandes portões, assassinarei todos os shinigamis primordiais e deceparei a cabeça do grande rei sentando-me então em seu imaculado trono, eu serei deus! — Magnus abre seus braços.

— Você é um pobre coitado Magnus... — Genryuusai suspira. — Você nem tocará em uma única unha do grande rei, porque morrerá muito antes.

— É o que você acha? Eu não diria isso levando em consideração um fato histórico peculiar. — ele chama a atenção do comandante outra vez.

— Você já parou para pensar no por que o grande rei não ter me matado naquela hora Yamamoto? O porquê de ele ter apenas tentando me trancafiar em uma prisão dimensional para todo o sempre?

— Aonde quer chegar?

Magnus sorri.

— O grande rei não me matou naquela hora não por não tentou e sim porque não conseguiu.

— O q...!

— É isso mesmo o que ouviu Genryuusai! Ele criou um ser superior com poderes que nem mesmo ele é capaz de controlar, um ser que não pode ser destruído devido o grande poder que lhe foi dado, alguém com poderes muito além da compreensão! — Magnus sorria enquanto pensava na sua invencibilidade.

Yamamoto estava paralisado, aquilo não era absurdo, Magnus sempre foi superior em tudo, além de ser o guardião do maior dom do Grande rei: A vida. Pensar que ele seria capaz de fazer tudo o que disse fazia Yamamoto temer o que era capaz de fazer, o comandante tinha que fazer alguma coisa com as últimas forças que lhe restavam.

— Então, velho amigo, está na hora de por um fim a tudo isso. — Magnus ergue sua espada para aniquilá-lo. — Foi interessante voltar a conversar com você.

Bleach OST - Track 24: Treachery

— BAN...!

Magnus procura a voz.

— KAI! — a voz ecoa poderosa como se fosse um uivo de lupino enfurecido.

Magnus olha para trás e vê o teto do quartel ser destruído enquanto via uma criatura humanóide gigantesca se erguer aos céus.

Kokujou Tengen-myo! — Komamura aparece diante de Magnus deixando os caninos à mostra.

O shinigami primordial olha surpreso para Komamura, mas apenas para ele e não sua zanpakutou.

Um soco de Tengen desce como um martelo gigante, Magnus pula para trás e fica calado olhando para ele.

— Genryuusai-dono! — Komamura corre e apoia Yamamoto passando a mão dele por trás de seu pescoço.

— Isso sim que é surpresa meu velho amigo, não sabia que você tinha domesticado estas criaturas. — ele sorri.

— O que foi que você disse? — Komamura ergue seu braço livre a diante e Tengen ataca Magnus novamente.

Magnus desvia dos golpes e continua falando.

— Não quis ofendê-lo, mas um amigo meu me contara que sua raça havia sido extinta, por isso fiquei surpreso quando o vi.

Komamura olha para Magnus e começa a ter sua curiosidade atiçada.

— Você disse minha raça, extinta?

Tengen para de se mover.

— Oho... Yamamoto, você não contou ao seu amiguinho o que aconteceu? — Magnus parecia cínico agora.

Yamamoto estava calado.

— Do que ele está falando Genryuusai-dono? — Komamura busca os olhos do comandante.

— Eu...

— Ele condenou toda sua raça ao ermo meu jovem bestial. — Magnus ajuda seu velho amigo com a resposta.

Komamura fica de olhos arregalados e olha de novo para Yamamoto que responde baixando a cabeça.

— Acho que Yamamoto está muito emocionado para contar o que aconteceu, então eu vou ajudar.

Magnus senta-se em uma grande coluna caída pelo golpe de Tengen.

— No princípio dos tempos existiam os shinigamis primordiais e outra raça que habitava a Soul Society, vivíamos harmoniosamente até então, mas sabe, o Grande rei olhou melhor para o que tinha feito e percebeu que de todas as raças apenas a sua. — Magnus aponta para Komamura. — Parecia diferente das outras e se comportavam como verdadeiros animais, então o Grande rei pensou: "Me arrependo de ter criado uma raça tão medíocre e inferior como esta." – Lógico que ele não queria sujar suas mãos com sua própria criação então adivinha pra quem sobrou dar cabo de vocês?

Komamura olha receoso para Yamamoto.

— Não meu caro, não foi o Yamamoto que recebeu a ordem de acabar com sua espécie, fui eu que recebi. — Magnus ri corrigindo-se do equívoco e chamando novamente a atenção de Komamura. — Mas sabe, eu me opus ao Grande rei, achava que ele não tinha o direito de criar uma coisa para achar que tinha o direito de acabar com sua existência ao seu bel prazer, me opus com tantos argumentos que o Grande rei me castigou isolando-me por um mês da Soul Society e quando eu voltei adivinha o que tinha acontecido meu jovem bestial?

Komamura estava temeroso talvez por estar absorvendo informações demais no momento.

— Outra pessoa resolveu obedecer esta ordem absurda simplesmente por que gostava de seguir ordens, essa pessoa comandou um exército com os melhores shinigamis e dizimou todos sem dó nem piedade, fossem crianças ou velhos, nenhum foi poupado.

Komamura estava com os olhos marejados.

— Agora sim você pode olhar para o Yamamoto. — Magnus faz um gesto com a palma da mão mostrando a direção do comandante para Komamura.

— Não diga mentiras Magnus! Isso é um engano, você não estava lá para entender o que aconteceu naquele dia!

— Como o senhor pôde...? Escondeu isso de mim esse tempo todo... Mentiu dizendo que eu era o único de minha espécie... Que eu era um milagre encontrado pelo senhor em Rukongai! Como pôde mentir?

— Não acredite nas palavras dele meu amigo, Magnus mente os bestiais não estão...!

— Não me chame de amigo! — Komamura rebate em voz alta e indignada.

Magnus assistia a tudo, ele não ria para não interromper a conversa, mas nem por isso deixava de se divertir bastante com a cena.

— Komamura, me ouça , deixe-me explicar! — Genryuusai tenta acalmar seu amigo.

— Tengen!

Yamamoto arregala os olhos.

A bankai vem em direção a Yamamoto e começa a desferir golpes de espada em sua direção.

O comandante mesmo muito debilitado conseguia desviar, mas as chamas em sua espada mal se mantinham depois de ter perdido tanta energia, além do mais, parece que ele não conseguia revidar os golpes de Komamura, seu coração não permitia.

— O que foi Yamamoto? Cadê aquela confiança toda de antes? Pensei que eram amigos. — Magnus sorria com a situação desconcertante do comandante.

— Seu desgraçado você não tinha o direito de fazer isso!

— Não tinha o direito? Por quê? Você pretendia contar a ele o que aconteceu naquele dia? Perdão eu não sabia... — Magnus ri.

— Genryuusai! — Komamura estava fora de controle.

O comandante olha assustado e desvia por pouco do golpe de Tengen.

— Então Genryuusai? Não vai fazer nada para acalmar seu cachorro?

— Eu não posso! — responde ele com veemência.

— Por que não? Se quiser eu tenho certeza que consegue. — pergunta Magnus outra vez.

— Por que ele é “único”! — o grito revelador de Yamamoto faz Tengen e Komamura tremerem.

Fairy Tail - Satan Soul

Magnus olha para o estado lastimável de Yamamoto e suspira entediado. Ele some da visão do velho shinigami e repentinamente Tengen pára de atacar o que chama sua atenção.

— Correção Yamamoto. — a voz de Magnus soa explicativa. — Ele "era único”.

Magnus estava na frente de Komamura, mas de costas para ele enquanto encravava sua espada em seu coração, seu sangue se esvaia junto com sua vida.

Tengen desaparece e Komamura cai morto no chão.

— Komamura! — Yamamoto grita e sua voz ecoa por toda a Seireitei.

________________________________________________

Ichigo, Rukia e Yoruichi se aproximavam da Seireitei e já era possível ver a fumaça no centro da cidade.

— Yoruichi-san! — Ichigo grita.

— Eu já vi! Então era verdade, o quarto esquadrão...

— Essa não! A reiatsu do comandante! — Rukia fala.

— Eu não consigo sentir a reiatsu do Ishida! — Ichigo diz preocupado.

— Vamos mais rápido! — grita Yoruichi.

Os três usam mais energia para acelerar seus movimentos.

________________________________________________

— O que está acontecendo? Essa reiatsu foi do comandante! — Renji estava alarmado.

— Ele precisa de ajuda! — Ukitake rebate agora realmente preocupado.

— Eu vou! — Hitsugaya se prontifica.

Byakuya olha em direção ao horizonte.

— Capitão? — Shunsui acompanha os olhos de Byakuya.

Ao longe um homem de aparente meia idade, cabelo meio grisalho caminhava calmamente em direção aos capitães com passos leves e calmos enquanto guiava seu caminho com uma bengala que possuía.

— Quem é esse velho? — Renji pergunta enquanto vê o homem vindo em suas direções.

Byakuya estava calado, sua expressão era séria enquanto acompanhava os passos daquele homem.

O homem chega diante dos capitães e fica olhando para eles.

— Quem é você? — Shunsui pergunta cauteloso.

Sado vê o homem diante dos capitães e pára de mexer nos escombros.

— Meu nome é Solomon Bloodfield e estou aqui para impedir que interrompam o assassinato de Yamamoto Genryuusai.

— O quê? — Os capitães exclamam.

— BANKAI!

Solomon sem esboçar qualquer reação olha calmamente para o lado.

Two Steps From Hell - Chariots of Blood

Daiguren Hyourinmaru! — Toushirou volta-se para os outros. — Vão ajudar o comandante! Caso não tenham percebido ainda, a reiatsu de Komamura desapareceu e não dá mais para ver Tengen daqui!

— Não importa quantos tentem ajudar, o fim de Genryuusai já foi definido. — Solomon diz calmamente.

— Não diga o que você não sabe! — Renji rebate o fato cheio de energia.

— Esperança em um momento como este é insignificante meu jovem.

— Sai da frente! — Hitsugaya corre com a espada em riste na direção de Solomon.

O homem com a bengala olha calmamente a chegada de Hitsugaya e fita com a ponta dos olhos para o lado em seguida desvia do ataque do capitão de gelo e surge atrás dele.

Hitsugaya gira o corpo e parte novamente para cima, mas Solomon não se mexia.

— Espere capitão Hitsugaya. — a voz de Byakuya soa fria como uma ordem.

Hitsugaya para e olha para ele.

Byakuya se aproxima de Solomon seguido de Shunsui e Ukitake.

— O que vocês querem fazer?

— Afaste-se capitão. — Byakuya faz sua voz soar como uma ordem novamente.

— Por quê? — ele pergunta.

— Porque ele nos convidou para esta luta. — responde Ukitake.

— Como é?

— Você não está preparado para enfrentá-lo capitão. — Shunsui fala colocando a mão em seu ombro.

— Ãhn? Hitsugaya soa furioso.

— Naquele único golpe que você desferiu ele analisou você por completo e atacando imprudentemente daquele jeito, ele o mataria próximo ataque. — Byakuya explica.

— Não apenas você jovem capitão, ele analisou a todos nós, mas eu percebi que ele demorou olhando mais para nós três, o que me fez acreditar que ele teve dificuldades em nos analisar mais do que os outros. — completa Shunsui.

Hitsugaya estava perplexo, tanto quanto Sado e Renji que não haviam percebido tudo isso em tão pouco espaço de tempo.

Solomon sorri.

— É muito raro encontrar pessoas que consigam descobrir minhas intenções com apenas um movimento, estão de parabéns!

— Dispenso seu elogio. — Byakuya retira sua espada.

Shunsui e Ukitake fazem o mesmo.

— Mas nós não podemos ficar aqui apenas olhando vocês lutarem! — Renji fala aos três.

— Ajudem o comandante. — Ukitake pede.

— Mas Ukitake-san! — Sado rebate não gostando muito da idéia também.

— Vocês são muito organizados e sabem definir bem as tarefas como um grupo, mas eu disse que não deixaria ninguém interferir no assassinato de Genryuusai. — Solomon tira um dispositivo de dentro de seu paletó e aperta um dos botões.

________________________________________________

Two Steps From Hell - Moving Mountains

Longe dali dentro das casas que possuíam crianças fosse em Rukongai ou Seireitei um fenômeno começa a acontecer. As crianças começam a sofrer fortes dores de cabeça e a gritar como se respondessem a um chamado seus olhos se tornam mais ferozes e seus corpos começam a sofrer pequenas mutações, elas saem atacando as pessoas que antes eram de sua própria família ou amigos, os moradores espalhados pela Sou Society gritam em pânico e são ouvidos pelos capitães.

Soi Fon que comandava a Onmitsu Kidou ao redor da cidade ouve os gritos e junto de seus subordinados tentam impedir a devastação, mas aqueles seres eram poderosos e por mais que fossem crianças eles teriam muito trabalho por ali.

— O que você fez? — Sado pergunta quando ouve os gritos pela cidade.

— Eu lhes dei uma escolha. — Solomon explica calmamente. — Se quiserem ajudar Yamamoto Genryuusai terão de abandonar as pessoas por toda Soul Society a sua própria sorte, com isso quebrariam seus juramentos de proteger a integridade dos espíritos não reencarnados, porém, creio que somente a jovem capitã com habilidades de Hakuda, não terá capacidades de deter minhas criações com seu contingente mínimo de subordinados.

________________________________________________

Soi Fon lutava contra as crianças sem hesitar, mas começava a perder seus subordinados cada vez mais, em um momento de distração ela é imobilizada por algumas crianças.

— Droga, desse jeito eu vou acabar morrendo!

Shunko!

Yoruichi chega a tempo se salvar Soi Fon, ela a tira de lá e ambas ficam em cima de um telhado.

— Yoruichi-sama! — exclama a pequena capitã.

— Soi Fon, você está bem?

— Desculpe Yoruichi-sama...

— Não temos tempo pra isso Soi Fon, elas estão vindo!

Soi Fon fica de pé e ativa o Shunko, ambas ficam de costas uma para a outra.

— Yoruichi-Sama, o que está acontecendo? — ela pergunta esperando em posição de combate uma criança que subia para atacá-la.

— Ainda não sabemos, vamos torcer para Ichigo e Rukia conseguirem descobrir.

A duas voam cobertas de uma reiatsu branca dando socos e chutes que ressoam como estrondos de trovões a cada golpe.

________________________________________________

— Escolham o que quiserem e escolham rápido ou mais pessoas do que deveriam morrer acabarão perecendo por causa de vocês. — Solomon estava com seu ar tranquilo.

— E se eu resolver matar você primeiro? — diz a voz do homem que soava sombria.

— Como esse desgraçado chegou antes que nós aqui? — a mulher parecia surpresa.

— Não estou nem ai, mas é melhor para ele que o Ishida esteja vivo. — é possível ouvir o barulho da lâmina sendo retirada.

— Concordo plenamente com você. — outra lâmina é desembainhada.

Ichigo e Rukia descem e ficam a frente dos capitães no campo de batalha, suas lâminas na mão.

— Yo... Como vai você...? Velho... — Ichigo fitava-o com olhos nada amistosos.

Solomon responde com um sorriso.

_____________________________________________________

Continua...

_____________________________________________________


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cantinho da Tia Lyel.
UiÁ!

Feriadão ajudando nóis a ler fanfics mais rapidaum!Se o Brasil fosse feito de feriados eu viveria escrevendo fanfics hehehehehe.Espero que tenham gostado do capítulo, eu considerei ele emocionante, senti pena do tadinho do Komamura, mas ele vivia se ferrando no anime então resolvi ferrar ele de vez aqui uahsuahsuahs xD, no próximo capítulo, Ichigo e Rukia vão tirar satisfações com o Solomon e aproveitar pra dar uma bolachas na cara dele. e sim, vai explicar onde o Solomon estacionou o carro de formula 1 que trouxe ele mais rapido que o Ichigo e os outros =X .
Talvez vejamos o desfecho da luta de Magnus e Yamamoto e os capitães vão tentar se mexer um pouco também.
A Soul Society vai virar o pandemonium!
Até lá pessoas.Kissus!