Fruto da Paixão escrita por liligi


Capítulo 13
Capítulo 13




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Capítulo 13 – Cuidado onde pisa

Kagome acordou presa nos braços de Inuyasha, ela adorava sentir o calor de seu amado junto a si, e, na verdade, desde que descobrira sobre a gravidez, ela só conseguia dormir à noite daquela maneira: Nos braços de Inuyasha.

Não demorou muito para que Inuyasha acordasse também, ele olhou para ela e ao ver que ela já havia despertado dedicou-lhe um doce sorriso na qual ela retribuiu.

- Bom dia. – ela disse, pousando a mão sobre o rosto do meio-youkai.

- Bom dia. – ele respondeu antes de se inclinar e tocar seus lábios levemente nos dela.

- Parece que o dia começou maravilhoso. – Kagome disse quando ele se afastou, sem deixar de sorrir.

Com cuidado, Inuyasha sentou-se, e logo em seguida Kagome fez o mesmo, ambos bocejaram e se espreguiçaram, e pouco tempo depois Kaede adentrou a cabana com uma cesta de frutas e um bule de chá.

- Que bom que vocês acordaram. – Kaede disse. – Aqui está, café da manhã.

- Obrigado vovó Kaede. – Kagome agradeceu sorrindo.

- Não por isso... – Ela diz e deixa a cabana

- Alimente-se bem. – Inuyasha diz e dá um beijo estalado na testa de Kagome. – Nós estaremos partindo daqui a pouco. Você precisa estar forte.

- Mas e você? – ela perguntou preocupada.

- Não precisa se preocupar, preocupe-se consigo mesma. – Inuyasha declarou, mas Kagome não pareceu se satisfazer com a resposta.

Inuyasha suspira pesadamente antes de se inclinar até a cesta de frutas e pegar uma maçã e dar uma mordida nela. – Agora coma!

Ele ordenou antes de deixar à cabana.


Já estavam caminhando há mais de meia hora, até aquele ponto não apareceu nenhum youkai tentando matá-los ou algo que os distraíssem, exceto que tinham que parar constantemente para que Kagome pudesse ir ao ‘banheiro’, e isso estava deixando Inuyasha bastante nervoso.

- Inuyasha... – Kagome murmurou.

- Não diga que teremos que parar de novo! – Inuyasha disse mal humorado.

- Não, não é isso... – ela disse.

- Então o que é?

- Er... Eu estou com fome.

- O que?! Você comeu antes de sairmos. Isso há meia hora atrás!

- Eu sei, mas eu tô com fome e não posso evitar.

- Não dá pra esperar?

- Definitivamente, não.

- Argh. Vamos parar... – ele disse desgostoso.

Todos pararam e Kagome saltou das costas de Inuyasha cuidadosamente. Depois ela se recostou em uma arvore e abriu sua mochila, e tirou de lá um pacote de batatinhas e começou a devorá-los. Inuyasha estava à frente dela, em pé, e bastante irritado. Ele não estava muito a fim de esperá-la, mas fazer o que?

- Kagome, acha que já podemos ir?

- Ah, não seja chato Inuyasha, eu mal... – ela não terminou a frase.

- O que foi? – Inuyasha perguntou preocupado, percebendo a mudança de humor de Kagome.

- Um fragmento de jóia.

- O quê? Onde? – Miroke perguntou.

- Naquela direção. – Ela apontou num caminho atrás da arvore que ela estava encostada.

- Kagome, fique aqui. – Inuyasha disse, encarando Kagome com um olhar sério.

- O quê?! Como você espera descobrir onde o fragmente da jóia está?! – ela disse alterada.

- Não discuta comigo desta vez Kagome. – Inuyasha disse, sem alterar sua expressão. – Não quero você e o nosso filho em perigo novamente. Por favor.

Kagome ficou em silêncio por algum tempo, refletindo sobre a proposta de Inuyasha, ela também não queria colocar o seu filho em perigo, e nem deixar Inuyasha preocupado, afinal, ele estava fazendo de tudo por ela. Por eles.

Ela suspirou longamente.

- Está bem. – ela disse a contra gosto. Não gostava de ficar de fora da ‘ação’, mas agora ela tinha algo mais importante para pensar. Em alguém, ou melhor.

Inuyasha acenou para Miroke e Sango e antes de partir deu uma olhada em Kagome. Ele não queria deixá-la sozinha, mas levá-la poderia representar um risco muito grande, e este era um risco que ele não queria correr a custo nenhum.


O local que Kagome havia apontado estava vazio, mas era um local muito curioso. O chão debaixo deles era feito de pedras, e por entre essas pedras cresciam vários tipos de plantas, que normalmente não cresceriam ali. Flores coloridas enfeitavam o lugar e um pequeno lago de águas cristalinas, tudo muito convidativo — e romântico.

- Será que já foi embora? – Sango perguntou vasculhando o local rapidamente com o olhar.

- Não sei. Talvez. Foi uma distância razoável de onde estávamos até aqui. – Foi a resposta de Miroke.

Inuyasha parou e começou a farejar o ar, mas o único cheiro que sentia era o agradável aroma das flores, e tantos aromas diferentes o estavam confundindo.

- Achou algo? – Miroke perguntou, Inuyasha balançou a cabeça negando.

- Só senti cheiro de flores.

- Fiquem alerta, esse youkai pode ter usado o perfume das flores para esconder o seu próprio cheiro. Portanto não deve ser muito forte. – Sango disse.

Alguns segundo depois, houve explosão próximo a onde eles estavam.

- Muito espertinha. – uma voz feminina se fez ouvir atrás de onde estavam, e não muito distante.

Inuyasha, Sango e miroke se viraram e viram uma mulher de cabelos negros e longos, pele muito pálida, lábios avermelhados, assim como seus olhos. Ela vestia uma kimono rosa claro com branco, adornado com várias flores. Ela os olhava com um olhar maligno e assustador, mas o maior mistério para eles era como ela havia causado aquela explosão, já que ela não segurava arma alguma.

- Então, o que humanos e um meio-youkai fazem em meu território? – Ela perguntou dando alguns passos à frente, e ainda com o sorriso assustador de antes. – Ansiosos para se tornarem meu jantar?

- Quem é você, sua maldita? – Inuyasha perguntou, sua pergunta saiu mais como uma ordem, ele estava visivelmente irritado.

- Eu sou Salina. Você está no meu território de caça.

Ela disse, os olhos brilhando de malícia.

- Huh. Se está tentando me assustar está fazendo um trabalho terrível. – Inuyasha disse.

- Bem, minha intenção não é assustar ninguém. Senão eu não teria refeição alguma, não concorda. – Os lábios dela se retorceram num sorriso estranho. Um arrepio percorreu a espinha de Inuyasha.

- Vamos direto ao ponto. Eu quero o fragmento da jóia que está em seu poder.

O sorriso dela se desfez, ela os encarou com um olhar assassino.

- Como sabe do fragmento?

- Se não soubéssemos não teríamos presa, certo? – Inuyasha disse sarcástico.

- Vão embora. – ela disse autoritária. – Não vão pegar meu fragmento. Eu o encontrei com muita dificuldade, roubei de um meio-youkai insignificante.

- Meio-youkai? – Miroke interveio.

- Narake. – Sango completou o pensamento do monge.

- Chega de conversa. Estou com pressa. Me entregue o fragmento agora. – Ordenou Inuyasha. – Não estou com humor para lutar.

- Já disse que não vou entregar nada!

Presas cresceram na boca da youkai, os dentes eram extremamente brancos, contrastando com a vermelhidão de seus olhos e lábios. Ela rosnou ameaçadoramente para o grupo, Inuyasha sacou sua espada, teria que ser do jeito difícil ele querendo ou não — mas as coisas nunca foram fáceis mesmo…

Ela tirou de dentro de seu kimono pequenas bolinhas brancas, Inuyasha ficou curiso em relação aquelas bolinhas, imaginando para que serviam.

- Hunf... Tem certeza que não quer desistir enquanto pode?

- Vá embora. – ela repetiu.

Inuyasha suspirou pesadamente, s complicações iriam começar.

Ela pegou uma das pequenas bolinhas e atirou em direção do grupo, ao tocarem o chão elas explodiram e o chão tremeu levemente.

- O que foi isso? – Miroke perguntou.

- Heh... Este é um lugar muito especial, sabem? – Salina disse – Esse chão na qual está pisando, não é muito resistente. Bem, é e não é. Embaixo de toda essa área há várias grutas. Um fenômeno interessante, não?

-...

- Vão embora antes que seus túmulos se tornem essas grutas.

- Grutas subterrâneas, huh? Isso realmente não me assusta. – Inuyasha disse.

- Teimoso como uma mula. – ela fez uma careta. – Eu não tenho escolha. Se bem, que provavelmente vocês não sairiam daqui mesmo...

Ela preparou mais daquelas ‘bolinhas’ e atirou novamente em direção do grupo, mas dessa vez as bolinhas estouraram antes de tocarem o chão.


Uma grande explosão e uma nuvem de poeira foi vista ao longe.

“O que foi isso?” – Kagome pensou assustada.

Ela se virou instintivamente para a direção que seus amigos haviam ido, e viu a nuvem de poeira, e preocupou-se.

“Não... O que aconteceu? Foi naquela direção que o Inuyasha e os outros foram!”

- Eu sei que prometi que ficaria aqui... – Ela disse para si mesma – Mas ele não pode esperar que eu fique parada aqui!

Kagome pegou seu arco e suas flechas e seguiu o caminho até onde tinha agrande nuvem de poeira.


- Argh!!

Inuyasha urrou quando outras das bombinhas de Salina explodiu perto de si. Aquilo estava parecendo um joguinho, ela se divertia bastante com tudo aquilo.

“Maldita... Está nos fazendo de idiotas!” – Inuyasha pensou.

- Inuyasha!

Inuyasha virou-se ao ouvir aquela voz, e sentiu uma grande raiva apoderar-se de seu corpo. Kagome estava parada a uns seis metros de distância, estava com seu arco e flecha, prestes a atacar.

- Kagome, fique longe! – ele a avisou, um olhar de confusão surgiu no rosto dela.

- Aqui é perigoso!

- Hummm! Petisco. – Salina disse com um sorriso maligno.

- Kagome, onde está o fragmento?! – Inuyasha berrou exasperado.

Kagome olhou para a Salina. Teria que prestar muita atenção para conseguir ver o fragmento àquela distância. Seus olhos percorreram o corpo de Salina de cima a baixo, mas um brilho rosado chamou sua atenção. Ela sorriu e se voltou para Inuyasha.

- Está no braço direito dela, Inuyasha!

“Ela pode ver onde o fragmento está?!” – Salina pensou exasperada, vendo em Kagome uma ameaça. – “Ela tem que ser eliminada primeiro.”

Kagome corria em direção à Inuyasha, mas Salina pegou mais de suas bombinhas e atirou na direção da garota, que não foi atingida por pouco.

- Kagome!! – Inuyasha gritou, a garota estava caída no chão, mas felizmente estava consciente.

- Ai... –ela resmungou.

- Sua... –Inuyasha virou-se enraivecido para a youkai. – Como você ousa?!

- E o que pretende fazer, Inuyasha? – ela não sorria dessa vez. Seu rosto estava vazio, lembrava um pouco o rosto de Sesshoumaru.

- Você vai ver...

Ele avançou com a tessaiga erguida, iria matá-la sem piedade, ela estava pedindo por isso há algum tempo. Mas antes que pudesse alcançar a mulher youkai, uma flecha purificadora atingiu o braço direito de Salina, ela saltou para trás, para que seu braço não ficasse completamente ferido e incapacitado.

- Mas o que...?

Inuyasha se virou instintivamente para Kagome, mas ela continuava sentada no chão onde caíra há pouco, mas olhava para trás, ele seguiu o olhar dela e logo avistou a figura. Estava há poucos metros atrás de Kagome, talvez uns dois, segurava o arco preparado para atirar uma nova flecha. Era Kikyou.

- Kikyou... – Inuyasha murmurou.

- O que é isso?

Salina olhava de Kagome para Kikyou, estava impressionada como as duas se pareciam fisicamente. E Kikyou também parecia poder ver o fragmento em seu braço, já que foi onde a flecha acertou exatamente. Agora era outro problema.

Kikyou avançava aos poucos, mas ela parou um pouco a frente de Kagome, que logo se levantou, as duas ficaram se encarando por algum tempo, passando uma mensagem desconhecida pelos outros presentes. E não era uma mensagem muito agradável, isso era certeza...

“É melhor acabar com isso enquanto eu posso...” – Salina pensou.

Discretamente Salina pegou mais de suas bombinhas. Seu braço não teria a força suficiente para arremessá-las para que pudesse matá-los todos de uma vez, mas as bombinhas dessa vez era mais potentes, talvez isso fizesse alguma diferença. Era, pelo menos, o que ela esperava.

Ela aproveitou-se da distração de seus inimigos e atirou as bombinhas na direção de Kagome e Kikyou. As maiores ameaças primeiro... Depois ela poderia cuidar dos outros separadamente e mais facilmente.

As bombinhas atingiram o chão um pouco distante de Kagome e Kikyou, mas a explosão foi bem forte e fez com que a base do chão desmoronasse e Kagome e Kikyou e caíssem dentro de uma das grutas subterrâneas...

- KAGOME!! –Inuyasha berrou quando a terra começou a tremer e as duas caíram dentro de um buraco no chão e as pedras desmoronassem sobre as duas. – NÃO!!

N/A: Olá!

Demorou, mas estou de volta!

Para compensar a demora, e o ultimo cpítulo q foi um pouco curto, fiz esse aki maior. Eu axo q estou tendo dificuldades para terminar a fic pq eu estou ultrapassando mues limites. A minhas fics não ultrapassavam treze capítulos, e essa aki eu nem faço idéia de qntos vai ter, mas eu realmetne adoro escrever essa fic, ela eh diferente das outras

Eu quero q opiniao sincera de vcs sobre esse capítulo. Eu queimei meus neuronios para fazer algo decente, e só me saiu reunir o triangulo amoroso no mesmo lugar. E o q seria a vida sem complicações, hein?! xD

Beijoos


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