Mrs. Potter escrita por LolaPotter22


Capítulo 24
Capítulo 24




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Mrs. Potter

Capítulo 24

Minha barriga estava excepcionalmente grande, o que era um problema para andar.

Era dia, e eu estava com Hermione n'A Toca. Rony fora trabalhar com Harry, deixando James comigo e minha mãe. A barriga de Hermione estava do mesmo tamanho que a minha, e parecia que ela tinha contrações toda hora, pois fazia caretas e soltava muxoxos.

-Espero que Rosa nasça logo, não aguento mais – reclamou.

-Alvo não dá tanto trabalho como James – olhei meu filho brincar ao chão com uma varinha de brinquedo. Alvo Severo, esse era o nome do bebê que está, nesse momento, na minha barriga.

-Sorte sua, eu acho – falou, se remexendo no sofá. – Dói?

-O quê?

-O parto. Dói?

Sorri com cara de quem se desculpa.

-Perguntou para a pessoa errada, eu desmaiei na hora, lembra?

-Ah, verdade.

-Esqueceram da pessoa aqui! – minha mãe disse – Tive sete experiências!

-Ah, desculpe, Sra. Weasley! Bem... Ahn, dói? – Hermione apressou-se a dizer.

-No primeiro parto. Depois, você já está acostumada.

Mione soltou um muxoxo.

-Não fique apreensiva, querida – consolou minha mãe – Vale apena, não?

Ela apontou para James, que brincava. Hermione sorriu e eu também.

-Vale – concordei. – E muito.

De repente, Hermione urrou de dor e eu me virei para ela, assustada. Ela estava agarrada na almofada, pressionando-a nas mãos, o rosto contraído de dor.

-Uma contração forte. Está chegando a hora da Rosa – deduziu minha mãe.

Peguei uma almofada e comecei a abaná-la, mas acho que não funcionou muito bem. Alguns segundos depois, Hermione suspirou, aliviada.

-Essa foi uma das piores. – comentou. – Para não contar nos enjoos.

Consolei Mione com o olhar. E pensar que eu já senti tudo isso. Sacudi a cabeça e voltei meu olhar para James.

Ouvimos outro grito, e dessa vez Hermione estava de pé, rumo ao banheiro e algum líquido escorria pelas calças de flanela (confortáveis para grávidas).

Pensamento rápido: A bolsa estourou.

-A bolsa estourou! – gritamos mamãe e eu e corremos para junto dela.

-Gina, você a leva para o hospital, eu vou para o ministério. – falou minha mãe.

-Certo. Me ajude a leva-la para o carro! Ah, e pegue a mala dela lá na casa! – peguei James no colo e o levei junto comigo e Mione para o carro, colocando-o na cadeirinha que eu conjurara.

Minha mãe assentiu, enquanto eu carregava (ou tentava) Hermione para o carro trouxa (um que meu pai adaptara para voar que nem o Ford Anglia) . A colocamos no banco traseiro. Entrei no carro, liguei a ignição e pisei fundo enquanto minha mãe aparatava.

-'Guenta aí – falei quando apertei o botão e o carro subiu no céu, apertei o botão de invisibilidade e rumei voando (literalmente) para o St. Mungus.

Hermione urrava e gemia no banco de trás. Ficava preocupada a cada grito de dor que ela soltava, pisando mais no acelerador. Avistei o telhado do St. Mungus e fui descendo com velocidade.

-Chegamos! – avisei quando pousamos com um baque e o carro todo sacudiu. Saí do carro, abri a porta e ajudei Mione a sair. – Curandeiros! Trabalho de parto! URGENTE!

No mesmo minuto, cinco curandeiros apareceram, com uma maca. Colocamos Hermione nela, que foi levada rapidamente pelo hospital. Peguei James no colo, bati a porta do carro sem prestar atenção e corri atrás da maca.

Bem, eu tentei correr, mas é meio difícil para uma grávida com um bebê no colo.

Cheguei ao quarto em que surraram Mione e bateram a porta e me sentei numa das várias poltronas, ofegante.

-Onde ela está? Onde ela está? - ouvi alguém gritando na recepção. Quer apostar um galeão de que é o Rony perdendo a cabeça?

Logo depois, Rony e Harry vieram correndo até mim. Me levantei, enquanto Harry me abraçava.

-Você está bem? – perguntou e eu assenti, ele olhou para minha barriga e suspirou.

-Cadê a Hermione? – Rony perguntou pausadamente.

Apontei para a porta do quarto.

-Mas Rony... – tentei, mas ele já havia batido com força várias vezes.

-O senhor quer parar? – perguntou a curandeira que abriu a porta – Estamos tendo um trabalho de part...

Rony entrou, atropelando a curandeira.

-É a minha mulher! Minha mulher! – exclamava, louco.

-Se o senhor continuar assim, vou expulsá-lo! Você está fazendo muito barulho!

-Me. Deixe. Entrar! – implorou.

-Certo, mas CALE A BOCA, por favor.

Rony desapareceu por trás da porta e o silêncio prevaleceu.

-Certeza de que está bem? – perguntou.

-Estou, foi só um susto. Cadê os meus pais?

-Sua mãe está na casa de Hermione e o seu pai estava numa reunião, ele já vinha.

-Alguém avisou os pais de Mione?

-Estão vindo – assentiu.

Suspirei e encostei a cabeça em seu peito, enquanto ele alisava meus cabelos com os dedos.

Depois, a Sra. e o Sr. Granger chegaram, parecendo ansiosos. Logo mais, minha mãe e meu pai chegaram e aumentaram as pessoas na sala de espera.

Já fazia mais de duas horas que levaram Hermione lá para dentro. E agora, Harry, eu, James, Sr. e Sra. Granger, meus pais, Jorge, Angelina, Gui, Fleur, Victorie e Percy esperávamos apreensivos na sala de espera.

-Então Angelina, Jorge me falou que vocês vão se casar.

-Vamos – ela sorriu e me mostrou a aliança – E você está grávida, não é?

Fechei a cara.

-Está me chamando de gorda? – perguntei.

Angelina arregalou os olhos.

-N-não! Não! Eu... Eu estava brincando.

Gargalhei.

-Brincadeira, eu estou grávida.

Angelina riu, com a face vermelhona, dando um tapa fraco no meu braço.

-Igualzinha ao Jorge – comentou.

-Obrigada, acho – sorri.

A porta se escancarou.

-Eu sou pai! – exclamou Rony, sorrindo.

Harry se levantou e o abraçou, dando tapas fortes nas costas.

-Parabéns, cara! – Harry falou.

-Obrigado – ele tinha... lágrimas nos olhos! Mérlin do céu, é o apocalipse! – Hermione disse que quer que os pais dela e os meus vão ver, depois vocês, certo?

-Certo.

Depois dos casais terem ido, Harry e eu nos levantamos (deixei James adormecido com Angelina) e entramos. Hermione estava na cama do hospital, com uma camisola e um lindo bebê nos braços.

-Ah, Mi! Ela é linda! – falei. – Parabéns!

Abracei Rony e depois Hermione, dando um beijinho leve em sua bochecha.

-Obrigada, Gina.

-Boa sorte aos dois – Harry falou, abraçando Hermione.

-Vamos precisar, não é Ron? – perguntou Mione, sorrindo.

-Vamos – concordou.

O silêncio prevaleceu enquanto todas observavam Rosa dormir.

-Bem, acho que nós vamos embora. Voltamos amanhã, ok?

-Ok.

Harry e eu nos despedimos de todos, pegamos James e fomos embora, depois de um dia cheio.

No outro dia de manhã, fui com James no hospital, junto com Harry.

Encontramos Rony no corredor e o cumprimentamos, ele sorria tanto que parecia que tinha ficado assim a noite toda.

-Oi – falou – Hermione está dormindo, e Rosa está no berçário. Vão dar alta a ela hoje a noite ou amanhã de manhã.

-Por quê? – perguntei, achando estranho, pois eu recebi alta um dia depois.

-Bem, disseram que terão de examinar tudo certinho, já que ela teve algumas contrações muito fortes. Mas só um check up.

-E você dormiu essa noite? – perguntou Harry, vendo as olheiras embaixo dos olhos do meu irmão.

Ele riu.

-Dormir? Depois que minha filha nasceu? Não, é claro que não.

-E aonde vai agora? – perguntei, mudando James de braço.

-Vou tomar um café, venham comigo. Posso...? – perguntou, estendendo os braços para James, que eu entreguei.

Tomamos café e logo depois foram para casa.

Joguei-me no sofá, cansada por causa da barriga, com James entre Harry e eu.

-E agora? O que fazemos? – perguntou Harry.

-Não sei você, mas eu vou aprontar o quarto do Alvo.

-Então eu vou junto – falou, decidido.

Fomos, nós três, para o andar de cima e entramos no quarto em frente ao de James. O coloquei no chão e fiquei observando o lugar.

-Eu quero que seja verde – falei.

-O quê você quer que seja verde?

-As paredes. As de James são azuis, as de Alvo serão verdes. Pronto para por a mão-na-obra?

Ele sorriu.

-Desde que seja com você, sempre estarei pronto.

-Meloso – ri, beijando-o. – Eu te amo.

-É, eu também.

-Vamos, o quarto não ficará pronto sozinho.

-Nós iremos pintar à mão ou com varinha?

Olhei-o com um olhar de "está óbvio" e murmurei:

-Varinha. Você acha que eu conseguiria pintar à mão com essa barriga aqui? – apontei, sorrindo.

-Certo, vou buscar as tintas.

Depois de algum tempo, ele voltou e depositou as tintas no chão. Com um aceno de varinha, a tinta dos potes voou para as paredes.

-Você é muito desengonçada fazendo isso – ele riu. – Deixe-me mostrar.

Acenou com a varinha para a tinta. No último momento, eu percebi o que ele faria, cobri o rosto com as mãos e braços enquanto Harry jogava tinta verde em mim.

-Viu? Bem bonito – não era preciso olhar para saber que ele estava se cagando de rir.

-Ah, é? Você acha? E assim? – perguntei, fazendo o mesmo que ele, atirando em seu rosto.

Harry rapidamente ficou verde. Os óculos sujos de tinta e o sorriso apagado. Ah, essa foi a minha vez de rir, e de James também. Harry limpou os óculos com os dedos e depois, rindo, falou:

-Acho que precisamos de mais tinta.

Olhei para os potes de tinta. Estavam quase vazios e só uma parede (de quatro) foi pintada. Ri também, concordando com a cabeça.

Depois que ele voltou com mais tinta e terminamos de pintar o quarto, fui tomar banho e dar um em James Sirius (que Harry jogou tinta também e eu ralhei com ele).

Já eram umas quatro horas da tarde e decidimos passear por algum parque, com o pequeno. É claro que James se divertiu muito tentando andar no parque, mas o pirralho fez uma bagunça danada com o nosso piquenique (jogou o meu pão para os patos). Harry achou engraçado, mas depois desanimou quando James jogou o pão dele para os patos.


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Notas finais do capítulo

N/A: Oooi!

hasuhasuhas, eu sei que eu não acabei o capítulo direito, mas não tinha mais nada para colocar...

Hum, o próximo capítulo é... Não vou falaaar, não vou falaaar (8)

SAUASHUSAHUASU

Tá, mas vocês já imaginam, suponho. (Suponhei certo, não é? :P #fail)

Ok, ok.

Reviews?

Beeeijos!

P.S: Eu gostaria de agradecer (de novo) para a minha ßeta maravilhosa que eu amo muuuuuuuuuuuito! A Lys Weasley! Te ADORO, flor! You are SO FLUFFY! huashuashsauhasuhusah *-* Love you so much.

Fui!



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