The Dark Side Of My Life escrita por TheFrerardKid


Capítulo 7
Capítulo 7




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POV FRANK (decidi fazer dos dois)

Estava jogado no sofá. Algumas horas atrás Melody havia me ligado e avisado que logo o Gee voltava.

Fiquei mudando de canal e olhando de dois em dois minutos do celular, até que eu recebi uma mensagem da Melody:

“F, axu q tem 1 koisa errada aki. Pg o meu car e run p/ k. Bjks M.”

Assustei com a mensagem e avisei para a minha mãe que eu ia visitar o Gee. Passei na casa da Melody e peguei o carro dela, fui até o hospital e vi a seguinte cena:

Melody confrontando uma mulher com uma arma, um carro com o Gee amarrado e amordaçado e consegui identificar quem era: a mulher que estava toda hora no noticiário.

Corri para o carro e desamarrei o Gee.

-Cara! A Melody é louca! Como ela pode fazer isso!? Isso é uma arma!- Disse Gee já tentando correr.

-Cara, para quieto, ela sabe o que fazer.

-Não quando se tem uma arma apontada para a cabeça!- Disse ele gesticulando para a mulher que cada vez se aproximava mais e mais de Melody.

Fiquei olhando aquela cena e segurando o Gee.

-ENTÃO MENININHA?! ONDE ESTÁ TODA A SUA CORAGEM AGORA!?- A mulher gritou com a arma já na testa da Melody.

Melody de repente parou. Ajoelhou, me viu, sorriu, fez o mesmo com Gerard e moveu os lábios em um “Cuidado, o que eu vou fazer é louco, fujam se algo de errado!”.

Melody com cuidado e devagar puxou a perna da mulher, a arma disparou duas vezes, na terceira ela ficou sem balas.

A mulher caiu no chão, uma das balas foi para cima, e a outra pegou de raspão no braço da Melody.

A bala que foi para cima voltou e quicou no chão, na nossa frente.

A mulher recarregou a arma, apontou para a própria cabeça e falou para a Melody (pelo que eu entendi de leitura labial):

-Você vai se sentir culpada pela minha morte a vida inteira.- Em seguida ela atirou na própria cabeça, essa foi uma das cenas mais estranhas da minha vida.

-MELODY!- Gritou Gerard ao notar que ela havia caído no chão com a mão no braço.

Ele saiu correndo, eu fui atrás, quando cheguei, vi que a manga da blusa de Melody estava TOTALMENTE vermelha de sangue, havia um corte no braço dela, mais ou menos um centímetro.

-Cara, temos que leva-la para dentro! Aproveitando que já estamos na porta de um hospital.

-Verdade.

Pegamos Melody no colo, ela se segurava para não gritar, tanto que seus lábio começaram a  sangrar de tanto ela morde-los.

-O que houve!?- Perguntou a recepcionista assustada.

-Ela acabou de levar um tiro.- Respondeu Gerard atraindo todos os olhares.

Sim, ele ainda estava com aquela roupinha de hospital, com uma aberturinha atrás. Tive que me segurar para não rir, mas por sorte ele estava de cueca.

-Venham por aqui.- A mulher nos guiou até uma sala, e só agora Gee se deu conta do óbvio.

-Fran, fica com ela ai, eu vou..... colocar uma roupa- Gerard saiu correndo pelas escadas e pouco tempo depois voltou ainda tentando vestir a calça e com uma camiseta pendurada no ombro, mostrando os pequenos buracos dos cacos de vidro, com uma careta de dor e já falando:

-Cara, primeiro: correr dói!- Disse ele pondo a mão nos buraquinhos- Segundo: eu fui assediado por velhinhas! E terceiro: me lembre de nunca mais me meter em problemas. Agora, como é que está a Melody?

-Cara, assediado por velhinhas?! Isso ai vai com certeza para o Youtube! A menina chamou um médico, ele não me deixou entrar, ela já deu uns dois gritos.

-Fran, porque a Melody sempre é tão protetora comigo? Olha só, agora ela foi ao extremo! Levou um tiro!- Disse Gerard começando a ficar com os olhos cheios de lágrimas.

Nada respondi, apenas fiquei consolando ele em silêncio, olhando para a porta da salinha que a Melody se encontrava.

Nunca tinha reparado nessas repentinas mudanças de humor do Gerard, em um momento ele estava todo alegre, rindo do “Assedio das velinhas”, no outro falando da dor dos machucados, e um segundo depois chorando. Tenho que admitir, ele pode se mostrar forte e talz, mas quem conhece acaba descobrindo que ele é tão frágil quanto papel molhado, num piscar de olhos se desmancha, isso me faz ver o quanto a Melody é importante para ele, o quanto os amigos são importantes para ele, o quanto ele, é importante para ele. Tenho que admitir, isso é assustador.

-Senhor.......... Frank Iero! Por favor, venha aqui- Me chamou a enfermeira.

Chamei Gerard que veio logo atrás de mim.

-Bom, a...... amiga de vocês está bem, ela é muito sortuda tenho que admitir. Só tivemos que enfaixar o braço dela, ela não corre risco.

Gerard pulou no pescoço do médico, mas logo depois se sentou de novo por causa da dor.

-Bom........- disse o médico- Acho que preciso falar com um responsável por ela, mãe, pai, guardião legal...

-Bom... sobre isso...- Começou Gerard- Minha mãe é que está cuidando dela.

-Ótimo! Ela está aqui? Se estiver poderia chama-la?

-Claro!- Gerard pulou do banco, fez uma careta e sussurrou para mim:

-Cuida dela!

Ele saiu correndo, dessa vez pelo elevador, deve ter algo a ver com o “Assédio das velinhas”.

-Pode entrar agora!- Disse o médico.

Ele mal terminou a frase eu já estava correndo porta a dentro, e encontrei Melody sentada, na maca(N/A:GENTE! Acabei de reparar que MACA é CAMA ao contrário!), com uma tala no braço, ela sorriu e disse:

-Oi Frankie.

-E ai, ta doendo muito?

-Não mais. Sabe, essa foi uma das piores coisas que eu já aprontei, minha mãe vai me matar, depois vai me desmembrar, dissecar, depois vai me queimar e espalhar minhas cinzas pelo Iraque- CARAMBA!! Que mãe louca ela tem!

-Nossa!

-Como está o Gee?- Perguntou ela voltando ao normal dela.

-Bem, sabe, correndo,  ganhando uma legião de fãs velhas. Os machucados nem doem tanto, pelo que ele me disse. Posso te pergunta uma coisa?

-Claro!

-Bom, o Gee sempre tem essas mudanças de humor repentinas?

-Sempre! E essa é uma das razões de ele ser sempre tão forte quanto é.

-Nossa! Ele me assustou lá fora, uma mudança tão repentina.

-Quanto? Tele transporte ou leitura de mentes?

-Tele transporte.

-Nossa! Uma das bravas ein? Logo você se acostuma. Eu já vi piores!

-Nem imagino- Rimos e escutamos gritos.

-GERARD VOLTA AQUI!!

-NÃO! MÃE COMO VOCÊ PODE?! ACHEI QUE ESPERARIA MAIS UM TEMPO!! Melody, Frank, vamos embora.

Gerard olhou para nós de um modo assassino. Logo, pulamos de lá. A mãe dele é a adulta, ela que pague o hospital!

Melody pegou uma mala que o médico lhe deu e foi nos seguindo.

Logo em seguida Gerard tomou as chaves do carro de Melody, entrou, nós o seguimos, ele fechou tudo e antes de ligar o carro esmurrou o volante e chorou.

-Gee, o que foi?- Perguntou Melody.

Ela estava sentada no banco do carona, ele a olhou, esmurrou o volante de novo e dirigiu.

Melody pulou para o banco de trás e sussurrou:

-A última vez que ele não quis falar nem comigo, ele quase pois fogo na casa! É melhor ficarmos na nossa, quietos e quando ele estiver pronto ele vai falar, é sempre assim.

Assenti.

-Melody, como vai cuidar do braço?

-Ah! Tenho que trocar a tala a cada 12 horas, não posso dirigir. Nada de mais.

-AH!

Quando demos conta já estávamos na porta da casa do Gerard.

Ele abriu a porta do carro abruptamente e a fechou igual, nós o seguimos, em silêncio.

-Olha! Se não é o meu irmão beesha! Como estão os furinhos? Acho que preferiria que fossem no do Taylor Lautner.

Gerard, que sempre foi calmo, olhou para o irmão de um jeito assassino, literalmente voou para cima dele e pressionou o braço no pescoço.

-Se falar só mais uma palavra Stivenson eu juro que quebro o seu pescoço, você me entendeu?

Gerard soltou o irmão e subiu as escadas e fomos atrás, Melody estava quase chorando e quando entramos nos surpreendemos: Gerard estava sentado na cama, a Gillette na mão direita e o pulso esquerdo estendido.

-Gerard, pense no peso da sua decisão.- Disse Melody assustada olhando para Gerard que estava cada vez chorando mais e mais. 

-Eu preciso Melody, eu não agüento mais! É sempre a mesmo droga de vida! Nada diferente! Nada de novo! Sempre as mesmas desilusões, sempre os mesmos desapontamentos! Não agüento mais

-Gerard, lembre-se que essa decisão não irá apenas te afetar, irá afetar a mim, a sua família, a sua avó.

Sim, Melody usou a arma secreta, a avó.

Gerard idolatra a avó, é como se ela fosse uma deusa ou coisa parecida, e sempre que o nome dela era citado na conversa, já sabíamos quem venceria.

-Vovó?

-Sim, ela irá ficar muito triste se você se for.

Melody sinalizou para que eu fechasse a porta do quarto.

-Ela vai?

-Sim Gerard, ela vai.

Aos poucos ele foi abaixando a Gillette e a jogou de volta para o banheiro.

-Não posso fazer nada para magoá-la, deixa-la doente ou coisa parecida.

-Gerard, me diga, porque você estava daquele jeito?

-Quando eu cheguei na porta do quarto eu vi......... minha mãe........aos pegas........ com o médico- Disse ele com repulsa na voz e no rosto.

Melody me chamou, cheguei mais perto e comecei a alisar os cabelos escuros e lindo do Gerard.

-Mas ela e o seu pai já não se separaram?

-Ainda não, e é por isso que eu estou assim, ela não podia, não ali, não com ele!- Disse ele chutando o tênis que foi parar na penteadeira, que caiu por causa da força (N/A: O FORÇA DO CARALHO!).

-Sabe de uma coisa? Estão chegando as férias de primavera, poderíamos ir ver a sua avó!

-Isso é uma boa idéia! Tirar minha mente e o meu corpo desse lugar tão ruim, tão.......... mal amado.

-Então, vamos ligar para ela agora mesmo!-Melody pulou da cama, sacou o celular, dicou o número e esperou.

-Alô? Dona Helena? É a Melody! Tudo bem com a senhora?........................................ È....... aqui está tudo ótimo! ........................... Se vamos? È por isso que liguei!........................ Sério? Estaremos ai ainda essa semana! Acho que vamos levar um amigo novo junto............. Claro! Estaremos ai! Obrigada, tchau.- Ela desligou o telefone, se virou para nós e disse- Pessoal, arrumem as coisas, vamos visitar a Helena!  


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Notas finais do capítulo

Reviews?
As coisas estão esquentando!