POV Gerard (O da fic)

Bom, tudo resolvido, os MCRs saíram da cidade, e tudo vai voltar ao normal, sim, voltar ao normal, já que vamos ficar na minha casa por uns dias, eu queria ficar na casa da Melody, na verdade todo queríamos, mas a vovó disse que era melhor não, e bom, meu pontos estão doendo de novo, e isso preocupou muito todo mundo, até os MCRs, por isso eu estou numa cama de hospital, sem camisa (N/A: *¬*), esperando o beesha do médio vir com o resultado da porra do exame.

—Senhor Way- Todos na sala se levantaram, mas o único SENHOR way ali era eu- Os resultados disseram que não é nada, é que os pontos já vão cair, mas é só isso. Se quiser já pode ir pra casa- Pulei da cama e corri para pegar a minha camiseta, e já estava querendo ir pra casa.

—Espera ai senhor apressadinho, precisamos conversar- Disse o médico.

Aprendam meus amigos, se um médico disser que quer conversar, coisa boa é que não é.

—Tudo bem doutor.

Coloquei a camiseta e pedi para a Melody pegar o resto das minhas coisas, e fui falar com o médico.

—Bom, não pude deixar de notar que você está bem mais animadinho que da última vez senhor way e eu acho isso bom...

—Olha, não pensa que eu já esqueci o que você fez com a minha mãe, não pensa que eu já esqueci as merdas que você quase me fez fazer, continue.

—Bom, o exame apontou que a segunda razão para a dor nos pontos, seria uma possível “bebedeira”, tem feito algo assim Gerard?

—Uma vez, eu fui numa boate e... um vídeo vale mais que mil palavras.

 —É algo com que eu e sua mãe devamos nos preocupar?

—VOCÊ NÃO É NADA MEU!- Gritei- NÃO TE ENTERESSA O QUE EU FASSO OU NÃO! VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!- Me levantei com tudo jogando a cadeira longe- E mais uma coisa- Disse já na porta- Não ligo que fique com a minha mãe, só quero que você saiba- Olhei com um rosto sério pra ele- Eu não te considero ou considerarei você como um pai, na verdade, nem como um primo distante, amigo da família, e você sabe porque? Porque você não merece- Simplesmente bati a porta e dei de cara com a Melody com aquela cara de “Quer conversar?”.

—Em casa.

—Tudo bem, vamos, todo mundo ta te esperando no carro.

Por um impulso abracei a Melody.

—Porque isso?

—Sabe que eu te amo né?- perguntei.

—Eu também te amo Gerard- Ela disse me abraçando.

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—Vovó, eu vou ali no meu quarto pegar algumas coisas, Melody, vem comigo?- Disse já em casa.

—Claro!

Subimos as escadas em silêncio. Ao chegarmos no meu quarto vi que estava exatamente como eu havia deixado.

—Sua mãe volta amanhã- Disse.

—Eu sei- Disse ela se jogando na minha cama.

—E eu não estou nem um pouco Feliz com isso. Não quero que saia daqui- Disse.

—Gerard, eu não moro aqui- Disse ela.

—Mas vai, a sua mãe não merece a filha que tem, você sabe como eu sou chato e impulsivo, sem você aqui acha que eu vou viver?

—Não seja dramático Gerard, você viveu sem mim aqui, porque não pode mais?- perguntou ela me puxando para o lado dela.

—Porque eu não tinha tantos problemas quanto eu tenho agora- Disse- E você sabe o quanto eu sou fraco não sabe?

—Gerard... falando assim parece que eu sou uma droga e você é um dependente- Disse ela.

—Bela comparação, é praticamente isso- Disse sorrindo torto.

—Bobo.

—Bom, lembra o que eu disse na boate?- Perguntei mudando de assunto.

Melody ficou branca (N/A: e eu achando isso impossível) e isso me assustou.

 —Você le-lembra?- Gaguejou ela.

—Como não? Você disse sim, ou só disse aquilo porque eu estava bêbado?- Disse mordendo o lábio inferior logo em seguida.

—Não, não disse aquilo só porque você estava bêbado, mas é que eu achava que você não ia lembrar- Ela disse.

Sorri para ela.

—Quer dizer que...- Disse.

—É- Disse ela como se fosse algo “Wow!”.

—Nossa- Sorri- Bom...- A puxei e beijei.

Mantive nossos lábios colados, apenas como um selinho longo e duradouro. Sorri e ela também, mas como nem tudo na vida é bom, o celular dela toca.

Gemi.

—Pera ai- Disse ela olhando o número e logo o sorriso dela sumiu- Minha mãe.

Ela atendeu o telefone com nenhuma alegria. (N/A: quando tiver um monte de .......................................... é que o outro lado da linha tá falando)

—O que você quer?........................ Como assim?............ VOCÊ DISSE SÓ UM MÊS!................ VAI SE FUDER SUA PUTA!!- E ela desligou o telefone na cara da mãe dela.

—Isso foi...

—Aquela vadia da mulher que me pois no mundo decidiu ficar mais dois meses com as putas na casa da tia Luisa.

—Ela não tinha parado com isso?- perguntei fitando-a com carinho e compreensão.

Se tem alguém que sabe como ela se sente, sou eu.

—Até parece que não conhece a minha mãe, ela adora ganhar dinheiro fácil- Disse ela se jogando na minha cama- Eu odeio isso sabia Gee? Ela, eles, tudo! Porque eu não posso ter uma vida normal? Ser uma líder de torcida ou algo assim? Uma americana normal?

—Porque assim, a vida seria com de rosa, e você sabe que não é assim, nós sabemos melhor que ninguém- Disse.

—Vamos descer? Seu quarto me da medo- Disse ela.

—Tudo bem...- Disse.

Meu quarto não dá medo, ele só tem um monte de pôster de filmes de terror e coisas assim, sabe, muito sangue, dor, matança, sadismo, masoquismo, tudo o que um adolescente pode querer.

Assim que chegamos no pé da escada, demos de cara com a seguinte cena:

Frank e Anny sentados no sofá se pegando, minha avó e minha mãe discutindo sobre qual tempero era melhor, Mikey jogando vídeo game cheio de sangue e Stivie, pode acreditar, limpando a casa.

—Acho que...- Comecei

—Erramos de universo...- Ela falou

—E enlouquecemos- terminei.

—NÃO DESÇAM DA ESCADA!- Gritou Stivie- Tem um bolo de poeira ai.

Eu e Melody nos olhamos assustados, subimos CINCO degraus(N/A: o Word que disse que é DegaUs, e não degraIs) na escada e ficamos estáticos ali.

—Pronto, podem descer- Disse Stivie sorrindo pra gente.

—Gerard, sua família me assusta e muito sabia?- Disse Melody apontando com a cabeça para o cômodo da casa.

—Ela me assusta também, as vezes queria que fosse adotado sabia? Até hoje rezo para que isso seja verdade.

Fomos para a cozinha pegar algo para comer e demos de cara com minha mãe e minha avó brigando para saber de quem era o melhor tempero.

—Posso falar?- perguntou Melody- Bom, acho que se as duas misturarem os temperos, vai dar algo MUITO gostoso, experimentem.

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Estava deitado na minha cama, olhando para o teto, e pensando em como seria se o Wolverine tivesse a casa do Batman, quando me virei para o criado mudo e vi um caderninho em capa preta, sim, o meu primeiro caderno de desenhos.

Assim que abri notei que haviam algumas páginas em branco, e como estava curioso, decidi tentar escrever um poema, cheio de poesia(N/A: Minha queria professora de Língua Portuguesa, Elaine, carinhosamente apelidada de Dercy, disse que poesia é o sentimento, e por isso eu escrevi isso).

Peguei os sentimentos mais pesados em mim no momento e comecei a escrever:

Well it rains and it pours         
When you're out on your own
If I crash on the couch can I sleep in my clothes?
'Cause I've spent the night dancing
I'm drunk, I suppose
If it looks like I'm laughing I'm really just asking to leave

Olhei as palavras que acabara de escrever: problemáticas.

This alone, you're in time for the show
You're the one that I need
I'm the one that you loathe
You can watch me corrode like a beast in repose
'Cause I love all the poison
Away with the boys in the band.

Lembrei da banda que a vovó disse que ia montar com a gente.

I've really been
On a bender and it shows
So why don't you blow me a kiss before she goes?

Nunca fui bom em escrever poemas, mas hoje, é como se eu fizesse isso a muito tempo.

Give me a shot to remember
And you can take all the pain away from me
A kiss and I will surrender
The sharpest lives are the deadliest to lead
A light to burn all the empires
So bright the sun is ashamed to rise and be
In love with all of these vampires
So you can leave like the sane abandoned me

Vampiros, é só o que se fala hoje em dia não é? É Saga Crepúsculo, é Diários do Vampiro, até os clássicos como Entrevista com Vampiro estão voltando, e isso é meio revoltante, é como se a minha geração não tivesse imaginação, outra prova disso são as roupas coloridas, isso é de décadas passadas, que geração sem imaginação que eu vivo!! É tudo na base de coisas já definidas! Isso me faz mal, as vezes eu queria desligar o mundo, só por uns minutos, dar um tiro em cada um e dizer: “E agora?”.

There's a place in the dark where the animals go
You can take off your skin in the cannibal glow
Juliet loves a beat and the lust it commands
Drop the dagger and lather the blood on your hands
Romeo

Romeo e Julieta, adorei esse livro, devo dizer. O amor, a morte, tudo é perfeito, TUDO! É uma prova de como são as coisas de verdade, afinal, nem tudo termina com um “Felizes para sempre”, e é isso que eu AMO nesse livro.

I've really been on a bender and it shows,
So why don't you blow me a kiss before she goes?

Give me a shot to remember
And you can take all the pain away from me
A kiss and I will surrender
The sharpest lives are the deadliest to lead
A light to burn all the empires
So bright the sun is ashamed to rise and be
In love with all of these vampires
So you can leave like the sane abandoned me 

Tudo isso que eu escrevi pode só fazer sentido para mim, ou não! Afinal, quem tem os olhares verdadeiros consegue ver o que há por trás desse poema.

Um título, é tudo o que eu preciso.

Reli tudo e vi uma pequena “passagem”, então, no topo da folha escrevi com letras bem desenhadas:  The sharpest lives.

Me virei e coloquei o caderninho no criado mudo, e assim que fechei os olhos, adormeci.

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—Gerard, sua mãe disse que o café já ta pronto- Disse Frank me acordando.

—Que horas são?- Disse meio dormindo.

—Nove da manhã- Disse ele- A Melody já acordou.

Na hora pulei da cama e me dei conta que dormi com as minhas roupas.

—Nossa! Se troca super rápido ein Gerard?- Disse Frank fazendo piadinha.

—Haha, sem graça... porque dormiu aqui?

—Bom, bom dia pra você também! Meu pais levaram as chaves.

—Ah! Vamos- Disse já saindo.

—Vai descer com essa cara?- Perguntou ele.

Fui para o meu banhei e não estava tão ruim assim, apenas lavei o rosto, passei lápis (N/A: Ele me assusta gente) baguncei arrumadamente meu cabelo e desci.

Em volta da mesa estava toda a família reunida:

Nas pontas se encontravam minha mãe e meu pai, no lado esquerdo da mesa (canto do papai), estavam a vovó e a Melody, uma de frente para a outra. No meio estava o Mikey com uma cadeira vazia em frente dele, e do lado, estavam Frank de frente para Anny.

—Bom dia cambada- Disse saudando minha família- Cadê o Stivie?- Perguntei me sentando e dando um selinho na Melody, ato que assustou a todos, mas nem ligamos.

—Ele saiu, disse que iria trazer um amigo da faculdade pra gente conhecer hoje- Disse minha mãe, assim que saiu do choque.

Tomamos café e conversamos com calma, com uma família normal e sem problemas.

Estávamos todos na sala vendo TV, quando Stivie entra e diz:

—Pessoal, cheguei- Atrás dele vinha um garoto alto, pele clara, olhos azuis piscina, cabelos pretos com mechas azuis, uma tatoo no braço esquerdo, uma caveira com asas, fã do A7x, com certeza- Esse aqui é o Cedrico, o meu... amigo da faculdade- Disse Stivie.

Impressão minha ou ele engasgou no “amigo”?

—Oi- Disse o garoto meio tímido.

Eles se sentaram conosco e nos apresentamos, depois voltamos a ver TV, e depois de um tempo, Stivie se propôs para fazer pipoca, e Cedrico foi junto para trazer os refrigerantes.

Depois de um tempo os dois voltam juntos e se entre olham.

—Pessoal, preciso dizer uma coisa- Disse Stivie.

—Pode dizer querido- Disse minha mãe.

—É algo meio... delicado- Disse Cedrico.

—Assim estão me preocupando meninos- Disse minha mãe sorrindo amavelmente.

—Mãe, nós...