Make You Mine escrita por becky


Capítulo 1
You're so stupid boy


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bom, primeiramente eu queria dizer que essa não é minha primeira fic, mas eu a escolhi e finalmente tive coragem de publicar >XD ahn... whatever. Eu queria começar com um flashback mas não será necessário agora. Mais adiante eu o farei. Espero que gostem da história e que me deixem reviews, se você tiver um crítica, ela será muito bem vinda!

Obrigada e boa leitura ^^!



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Newark, NJ – 06h00min

 Mais um maldito dia de aula, eu sei que estou atrasada, mas... Quem se importa?

- Vicky, tá na hora de levantar não acha? - Ah tá! Minha mãe se importa, pequeno detalhe.

O sinal da escola tocava às 07h00min, totalmente inadmissível, pelo menos onde eu estudava tocava mais tarde e eu tinha mais alguns minutos de sono. Fui transferida esse ano, passei a estudar em uma nova escola e consequentemente eu era novata, não fazia muita diferença já que no outro colégio me sentia como uma novata também, ninguém me ouvia, ninguém me entendia.

 - Ta mãe, já vou tomar banho, me arrumar, tomar café... Deixe-me ver... Quer me ensinar a ir à escola? – eu acordava sempre de mau humor o que deixava minha mãe mais estressada ainda, ela fez uma cara chateada e foi pra cozinha.

 O percurso seria diferente hoje, eu gostei da idéia de andar em outra linha de ônibus, passava por lugares diferentes daqueles que eu estava acostumada a ver todo dia, melhor ainda era andar em um ônibus vazio dessa vez. Pronto, lá estava eu no meio de tanta gente, faltavam três minutos pro sinal tocar e o meu olhar estava perdido no meio de toda aquela escola que aparentemente era imensa, até que eu estava gostando da idéia de mudar de colégio.

 Percebi logo que estava enganada: quando cheguei na minha sala vi muitas pessoas em pé esperando o professor, altos berros... Silêncio. “Por que o silêncio?” me perguntava, os olhares agora se voltavam para mim, “com tantas pessoas para olhar por que logo eu?”, creio que eu não seja uma bela atração, de fato, estavam todos concentrados em mim. Entrei. Usava um casaco preto de capuz, pois estava uma manhã fria, mochila nas costas, tênis desamarrados (a preguiça não deixava eu os amarrar), cabelos um tanto despenteados e meu lápis preto nos olhos, era básico para mim.

 Procurei me sentar e, ao contrário do que pensam, me sentei na primeira carteira do canto, aquelas na qual você costuma ter uma visão diagonal do professor, e qualquer coisa incline seu braço para a esquerda e... POW! atire nele. (não, eu nunca matei nem pretendo matar algum dia, isso é uma filosofia de vida pra ser mais exata), eu gostava de sentar ali não sei o porquê, acho que de certa forma eu gostava de prestar atenção na aula, principalmente nas de Literatura, e não é nada ruim ter um boletim repleto de notas boas, na minha opinião.

 Passaram-se três aulas, nenhum ser veio falar comigo, isso me angustiava, precisava falar com alguém, mas não tinha coragem de puxar conversa (timidez idiota essa minha!). Estava eu a caminhar pelo colégio, já era intervalo, me lembrei da outra escola. Medo. Sim, era o que eu sentia, não gostava de me lembrar desses ‘tempos’, eu me sentia totalmente inútil e acabada me lembrando daquele meu passado remoto. Ainda bem que eu dei uma bela de uma desculpa à mamãe e ela concordou em me transferir de colégio.

 Milkshake é realmente muito bom, mas, naquela manhã, estava com ‘sede de coca’, comprei um copo médio e só tomei aquilo. Coca-Cola sem algo para acompanhar não é fácil de ser digerida, bem, eu estava tomando, até que, naquele aglomerado de alunos, um completo infeliz acha de se esbarrar em mim.

- Tá maluco garoto?! – gritei furiosa, o refrigerante tinha molhado meu uniforme, e eu fiquei encharcada... E puta da vida também!

 - Err...Me desculpa, me desculpa... Me desculpa, por favor! Me desculpa...-ele disse um pouco confuso e desajeitado, tentando se recompor e me ajudar. Seu tom de voz diminuía, talvez tentando se acalmar.

 -O-okay... Sem problemas – percebi que tinha sido um pouco grossa logo de início, afinal, ele não devia ter feito aquilo de propósito, esperava eu.

 -Frank Iero, prazer – estendeu a mão para me cumprimentar como se fosse a coisa mais normal do mundo, eu nem o conhecia, que cara estranho!

- Victoria, e o prazer é meu – não falei meu nome completo, mas que tolice, falar o nome completo pra quem não conhece.

Retribui o cumprimento e olhei em seus olhos, percebendo assim, o quanto eram belos.

 - Vem, vou te ajudar com essa melecada que fiz! – ele me conduziu, apertando minha mão e eu o segui, o problema agora era conseguir um outro uniforme...

Capítulo 1 - FIM


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