Escorpio estava na biblioteca, era o lugar que mais ficava na sua casa fora o seu quarto, passava horas lá dentro o lugar o fazia pensar em Rose, como ela estaria? Sentia muita vontade de mandar cartas para ela, mais não podia, sua mãe andava muito desconfiada, qualquer deslize de sua parte ela poderia descobrir a verdade.

Sua família estava muito ocupada, pois colocaram o plano de anos em pratica, com uma tática que seu avô Lucio fez eles e os ‘seguidores’ conseguiram tomar o ministério, em outras palavras só trabalhavam lá quem era de confiança e acima de tudo, o principal requisito odiar sangues-ruins e traidores de sangue.

 O mundo dos bruxos do E.U.A estava com medo, existia muitas famílias mistas e muitos nascidos- trouxas no meio disso tudo.Todos estavam aterrorizados com a possibilidade de perde entes queridos, pois se não fosse comprovada parentesco direto com algum bruxo eles seriam direto para Azalank, a prisão bruxa dos E.U.A. Famílias estavam fugindo para outros países, mais para isso precisavam de chave-de-portal, que o ministério não estava liberando ou teria que ir de modo trouxa, mais precisaria de dinheiro trouxa que também o ministério não estava trocando, ou seja, quem estivesse lá estava encurralado não poderia fugir somente se esconder. Era um pesadelo.

Escorpio estava revoltado com a atitude dos pais, seu pai e seu avô falaram para ele ir para o ministério onde ele e Erick iriam ajudar nas investigações de antecedentes bruxos, ou em outras palavras investigar se o que a pessoa fala é verdade ou não. Escorpio tentou convencer o pai de não ir, foi inútil ele ficava das 9:00 da manhã as 15:00 da tarde interrogando bruxos de todas as idades, em uma sala com feitiços das trevas para deixá-los mais nervosos e confusos, Erick adorava aquilo as vezes chegava a torturar alguns,  Escorpio odiava e fazia o possível para ajudar as pessoas que ali se encontravam.

 Foram suas piores férias da vida, a única coisa que se alegrava era pensar em sua Rose e que daqui a dois anos eles ficariam juntos para sempre, faltava agora uma semana para começar suas aulas, no mesmo dia de Hogwarts, sentia-se feliz por voltar a escola, mesmo não tendo Rose ao seu lado, mais poderia pelo menos escrever-lhe e ela para ele. Sabia que antes seria difícil os dois ficarem juntos agora seria bem pior, as famílias Weasley e Potter para os Malfoy era o inimigo numero um, pois foram os primeiros a atacar as táticas do seu avô e relembrando a todas que os Malfoys eram comensais da morte, e que esta atitude de tomar o ministério só relembrava o lado mal da família, eles tinham prestigio no mundo bruxo e ainda falou que eles iriam fazê-los pagar pelo o que eles estavam fazendo com os nascidos- trouxas, tudo isso Escorpio leu em uma reportagem do Profeta Diário, ou seja a guerra estava declarada publicamente.

E ele e Rose estavam em lados opostos, separados por um mar de brigas e diferenças postas por suas famílias que nada tinha a haver com eles, a única coisa que queriam era permanecerem juntos unidos para sempre.

Rosa estava em seu quarto, tinha passado a pior férias de suas vidas seu pai não falava com ela, sua família a tratava com diferença, não que não a deixasse de amá-la mais não aceitarão muito bem que ela estivesse grávida de alguém que eles não conhecessem e ainda sendo um sonserino, em meio a uma guerra seu pai e seu tio faziam de tudo para descobrirem traidores dentro do ministério para não acontecer a mesma coisa que aconteceu na América.

Sua maior alegria e também preocupação era voltar para Hogwarts, alegria, pois estaria entre amigos e poderia corresponder com Escorpio sem medo, e angustia, pois sabia que muitos iriam falar dela, se sua própria família não aceitou imagina as outras pessoas.

Suas primas a visitavam durante as férias e sempre traziam roupas para o bebê, mesmo não sabendo o sexo, sua avó tricotava luvinhas, sapatinhos e toquinhas de varias cores, ela ficou muito feliz, era o primeiro bisneto Weasley e defendia Rose de todos principalmente de seus tios e do seu pai que era o pior. Não que ele chegou a bater nela ou coisa assim, mais a tratava com indiferença e referia-se ao bebê como este ai, como se o seu filho fosse um objeto ou algo que não fosse digno de amor. Toda às vezes Rose chorava muito com atitude do pai e dos tios, mais sua mãe, suas avós juntamente com seus primos e tias a ajudavam a superar esta tristeza.

Agora faltava menos de uma semana para voltar seria difícil sim, mais o importante que não estaria sozinha tinha o amor de muitos ainda e o principal: tinha seu filho que era o fruto do seu amor com a pessoa mais importante da sua vida e isso a dava força para superar qualquer barreira.

 n/b: oiiinnnnnnn