Naruto Shippuuden Fic escrita por John Asimov Palma


Capítulo 16
Episódio 146 – O jutso proibido


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora novamente.
Estive doente por esses dias, e não tinha nenhuma inspiração pra escrever nem pra mexer com nada no PC.
Enfim, boa leitura.



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A corrente de água puxava Ansatsu cada vez mais para baixo. Numa puxada, ele começou a nadar contra a corrente para chegar à superfície.
Ele estava chegando, a estafa do nado forçado condoendo seu corpo. Estendeu o braço para sair.
-Suiton! Suigoku! - Elemento Água! Jutso Prisão de água! - disse Kisame tocando a superfície da água, cobrindo-a inteiramente com chakra.
Dentro d'água, Ansatsu olhou incrédulo. Ele estava preso e logo seu ar iria acabar. Ele forçava para sair, mas havia se formado uma capa sobre a água, que não o deixava sair.
Seu ar foi se esgotando. E com isso, seu pensamento se transportou para uma época distante.

O sol estava se pondo e com isso, um ar gélido e molhado se aproximava. A névoa comum de todas as noites começada a dar sinais de existência. Do lado de fora de uma grande casa imperial, um garoto estava sentado, olhando sua imagem refletida em uma pequena espada em suas mãos.
Um outro jovem de cabelos brancos apareceu dentre a névoa que se tornara mais densa rapidamente e se juntou a ele.
-Você vai mesmo embora, Ansatsu? - perguntou ele.
Ansatsu abaixou a espada e olhou para o chão.
-Vou Ichiku. - respondeu Ansatsu ainda olhando para baixo. -Meu lugar também não é aqui.
-Mas você foi convidado para se juntar à nós, na nossa sociedade. - disse Ichiku sorrindo.
-Eu agradeço o convite, mas não posso ficar. Preciso preencher logo este vazio.
-E pra onde você vai?
-Eu ouvi alguns boatos. Vou investigar e depois quem sabe. Eu preciso cumprir meu destino...

O ar estava acabando. Ansatsu com um olhar quase fechado, lembrou-se de suas palavas. Destino...
-Hum, foi fácil demais! - disse Kisame rindo. Mas sua risada logo acabou.
De dentro d'água, inúmeras serpentes começaram a pular em direção à ele. Kisame estendeu a mão, ordenando que sua espada viesse, e ela assim o fez. Com a Samehada, ele se defendia das serpentes, mas elas eram em maior número.
A quantidade de cobras foi aumentando até que Kisame não conseguisse mais se defender. Uma a uma elas se enrolaram no corpo dele, paralisando seus movimentos. Logo seu corpo estava todo coberto. De dentro da água, Ansatsu fez um sinal de mãos.
Bum!
As serpentes explodiram juntamente com o corpo de Kisame. Com o jutso da prisão de água desfeito, Ansatsu conseguiu finalmente sair.
-Podemos parar de brincar agora, Kisame? - disse Ansatsu recuperando o fôlego.
O corpo de Kisame ressurgiu saindo da água, tal como antes da luta: sem nenhum arranhão, vestido e com sua espada presa nas costas.
-Você quer continuar mesmo estando nestas condições? - perguntou ele ironicamente.
-Você me subestima muito Kisame. - disse Ansatsu estendendo a mão e agarrando sua espada que vinha voando em sua direção. -Venha homem peixe!
Eles recomeçaram o combate com espadas, usando muita força e velocidade. Ansatsu usava o elemento vento como apoio para os golpes assim como Kisame usava o elemento água.
Num golpe rápido, Ansatsu passou a espada à milimetros de distancia do rosto de Kisame, que contra-atacou enfiando sua Samehada no corpo do adversário. Logo o clone de água de Ansatsu desapareceu.
-Vamos brincar de esconde-esconde agora?
-Eu gostei de brincar com você, Kisame. Mas não tenho tempo para ouvir suas idiotices. - disse Ansatsu numa considerável distância de Kisame. -Essa luta vai terminar agora.
-Hum, eu não posso deixar você Ansatsu, sua compania é tão agradável...

-Você vai deixar saudades grande amigo. - disse Ichiku sorrindo. -Já sabe quando vai partir?
-Você vai embora, garoto prodígio? - disse Kisame debochando. -Não vá, sua presença é tão confortante!
-Ah, Cale a boca Kisame. - disse Ichiku com um olhar repreensivo.
-Tudo bem Ichigo. Este projeto de ninja não me atinge com seus comentários baratos.
-Cuidado com o que diz, um dia posso retribuir seus gestos carinhosos. - desdenhou Kisame.
Ansatsu se levantou e olhou bem fundo nos olhos de Kisame.
-Guarde bem essas palavras, Kisame Hoshigaki. Você está em meu destino, e não é um destino bom. Ainda nos veremos de novo, mas será a última vez...

-Hoje se cumprirá o que o destino nos reservou. - começou Ansatsu recolocando a espada de volta nas costas. -Um deve cair pela mão do outro. Hoje.
-Você acha que entende o destino? - indagou Kisame rindo. -Isso é mais patético do que pensei.
Ansatsu enfiou a mão dentro da capa e retirou uma kunai. Fez um corte no braço, deixando o sangue escorrer e cair na água.
-Ninpo! Suichibunshin no jutso! Arte ninja! Jutso clones de água e sangue.
Dez Ansatsus surgiram em volta da cratera que agora parecia um lago. Todos ao mesmo tempo enfiaram a mão nas vestes e tiraram um pergaminho branco, envolto em uma fita vermelha.
-Eu apresentaria este jutso à você, mas acredito que você já o conheça. - disse Ansatsu segurando seu pergaminho. Num movimento sincronizado, todos os clones e o verdadeiro colocaram o pergaminho na frete do resto, prendendo-o com chakra. Com as mãos livres, cada um abriu os braços ao máximo, formando um círculo em volta de Kisame.
Com as mãos separadas, ele faziam os selos repetidamente. Cachorro, cavalo, serpente, tigre, coelho, pássaro, bode.
-Hã? Essa sequência de selos... será possível? - disse Kisame baixo.
-Kuchiyouse no Kinjutso! Juuma Suian! - Técnica de Invocação Proibida! Chamado dos Dez Demônios!
-Há! Não pode ser possível! - disse Kisame incrédulo. -O jutso proibido do Primeiro Mizukage.
O primeiro Ansatsu do lado direito do verdadeiro abriu seu pergaminho.
-Ichima!
Com uma explosão, a área toda ficou tomada com uma fumaça branca.
Então, da escuridão do fundo do lago formado, dois olhos roxos e brilhantes encararam Kisame. Ele se preparou para o ataque mais foi lento demais. Um tentáculo gigante irrompeu da água e o agarrou pela cintura. Kisame se firmou no chão, fazendo uma força contrária para não ser levantado do chão.
O segundo Ansatsu abriu seu pergaminho.
-Nibima!
Outra explosão. Agora mais dois tentáculos surgiram da água e agarraram Kisame, puxando-o com mais força para dentro do lago.
-Droga, não posso deixar ele invocar todos ou estarei morto. - disse Kisame preocupado, tentando cortar um dos tentáculos com a espada.
O terceiro Ansatsu agiu.
-Sanma!
A cena foi horrível. Uma boca enorme e cheia de dentes saiu da água, fazendo um barulho ensurdecedor. Com um único movimento, ele cuspiu sua língua enorme que se enrolou no corpo de Kisame e o puxou pra dentro do lago. Agora seria uma questão de tempo até o próximo demônio vir.
O quarto Ansatsu ativou seu pergaminho e uma explosão dentro d'agua quase fez todos caírem. Com todos aqueles demônios aparecendo, o espaço logo ficaria pequeno, e as chances de escapar vivo ia diminuindo.
Então tudo aconteceu rapidamente. A água parou de se mexer e ficou quieta. E de repente, inúmeros espinhos gigantes, parecendo ossos de tão brancos, surgiram de dentro da água, aumentando de tamanho e se dividindo inúmeras vezes.
Ansatsu largou o pergaminho e começou a correr quando os espinhos cresceram para o lado onde ele estava. Parecia que quanto mais ele tocava os pés na água, maior a força e a velocidade dos espinhos. Mais alguns metros e ele seria perfurado por eles.
Logo a frente ele avistou um pequeno monte. Lançou sua espada e saltou. Segundos depois ele estava segurando no cabo agora preso na rocha sólida. Os espinhos abaixo dele pararam de crescer. Era isso. Eles reagiam às vibrações da água.
Quando ele olhou em volta, toda a área fora tomada por uma floresta de espinhos brancos. E ele sabia o que aquilo significava.



** Próximo episódio: 147 - Luta contra a fortaleza de espinhos


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